EDUCAÇÃO POPULAR E MOVIMENTOS SOCIAIS NO ENSINO DA GEOGRAFIA
Maria Cláudia Meira Santos Barros1

"A cidade é o único lugar em que se pode contemplar o mundo com a esperança de produzir um futuro".
(Milton Santos)
RESUMO

Ao mesmo tempo em que vislumbramos um extraordinário avanço do conhecimento e da ciência em geral tornando a realidade mais complexa e contraditória, emergem debates que suscitam a questão da cultura popular, da medicina popular, da religiosidade, do teatro e, sobretudo da educação popular. Neste contexto político, social e econômico que implica em avanços tecnos-científicos é maior apropriação da natureza pelo homem, bem como maior disputa de poder e acirramento entre classes, vêem-se na educação popular e sua estreita relação com os movimentos sociais, o renascer de e uma esperança na efetivação de melhorias da qualidade de vida do povo. Considerando, desta forma, o papel do ensino de geografia é de fundamental importância para a mudança de paradigmas. O presente artigo buscou compreender de que forma o ensino da geografia pode interferir na mudança de postura do cidadão para que ele se torne o co-autor de sua história de vida buscando através da educação uma melhoria da qualidade de vida.

Palavras Chave: Educação, Cidadania e Ensino da Geografia.

ABSTRACT

At the same time where we in general glimpse an extraordinary advance of the knowledge and the science becoming the contradictory reality most complex and, debates that excite the question of the popular culture, the popular medicine, the religiosidade, the theater and, of the popular education emerge over all. In this context politician, social and economic who implies in tecnos-scientific advances is bigger appropriation of the nature for the man, as well as bigger dispute of being able and acirramento between classrooms, the popular education and its narrow relation with the social movements, renascer of and a hope in the efetivação of improvements of the quality of life of the people are seen in. Considering, in such a way, the paper of the geography education is of basic importance for the change of paradigms. The present article searched to understand of that it forms the education of geography can intervene with the change of position of the citizen so that it if becomes the co-author of its history of life searching through the education an improvement of the quality of life.

Words Key: Education, Citizenship and Education of Geography.

INTRODUÇÃO

O mundo contemporâneo cobra do educador, assim como do educando, uma formação e uma atualização profissional permanente, que possa alcançar quase todos os aspectos produtivos, dentro de um mercado de trabalho complexo, mutável, flexível e imprevisível, junto a um ritmo de transformações aceleradas que obriga a todos aprender sempre coisas novas. Essas necessidades de aprendizagem direcionam o ser humano a uma dedicação coerente, para adquirir conhecimentos culturalmente relevantes para sua inserção social, relacionando-as ao âmbito de nosso crescimento e sociabilidade profissional. Neste sentido, surge a cada dia a necessidade de vencer e construir novos desafios, a fim de compreender e estabelecer alternativas para crise civilizatória global, dentro de um contexto de construção e inovação de paradigmas nas sociedades, na ciência, na educação, na ética, entre outros âmbitos. Ou seja, estamos direcionados ao desafio de encontrar novos caminhos para a apropriação e produção dos conhecimentos no ensino da geografia para que esta possa realizar fidedignamente o seu papel.
Desde então nota-se a importância, mais do que nunca da Geografia, para auxiliar educadores e educandos numa interpretação crítica deste novo mundo, destes novos desafios, reorganizando sua forma de percepção e análise, dentro de uma geografia global coerente. Unindo a educação à vida, procurando estreitar sua relação com a sociedade e com o ambiente, que constitui a realidade.
Portanto, o papel da geografia como da história é de incentivar alunos e professores a pensar melhor, sobretudo o que ocorre em seu cotidiano, sendo em seu país ou no mundo. Este direcionamento do novo pensamento geográfico vai de encontro aos professores que, necessitam preparar aulas contendo assuntos interativos e diversificados.
Então se faz importante o professor captar e fornecer ao aluno, as informações básicas e elementares para um acesso amplo ao conhecimento geográfico, para que de forma mais fiel e precisa, o aluno possa interpretar a realidade que o cerca. Todo enfoque geográfico para temas relevantes como: socioeconômicos, políticos e ambientais, tendo a globalização como um fio condutor, para que possamos despertar mais conhecimento e maturidade, além de adquirirmos experiência para analisarmos assuntos complexos como a própria globalização.

1. Contexto histórico do surgimento da educação popular

Inicialmente faz-se importante destacar a situação econômico-política no Brasil de 60 a 70 para compreender indiretamente os aspectos educacionais. O desenvolvimentismo ? que se prolonga no governo de Jucelino Kubitschek- permitiu a emergência de um expressivo movimento popular vinculado as mais diversas iniciativas de cunho educativo. Caracteriza-se como um momento em que se deu o processo mais acelerado de substituição de importações, através da entrada e proteção dos capitais estrangeiros e do necessário acordo entre parte do empresariado nacional e o internacional. A população passa a consumir bens duráveis, tais com automóveis e eletrodomésticos. E este fato passa a reorientar tanto a produção como o consumo interno e externo do país.
É uma época conturbada de tentativa de expansão econômica por uma política planificada, que prometia um futuro melhor a todos, com mais empregos e melhores salários. No entanto o que se tornou claro foi que a fase monopolista do capitalismo internacional tinha outra racionalidade. A evolução da crise determinou a transferência das tensões para o plano político, que se mostrava impotente para reverter tal processo onde era intenso as organizações sociais de massa.
EM 1963, sob o governo de Jango, foram efetivadas manobras para canalizar as forças dos movimentos populares e o governo empunha as bandeiras das reformas de base (reforma agrária, educacional, política, bancaria
Do ponto de vista educacional, a situação no Brasil de 61 a 64 retrata a centralização do poder pela criação do Conselho Federal de Educação que garantia a soberania do sistema, ao adotar medidas de integração nacional e centralizar as decisões relativas à educação em geral, pela adoção de uma planificação educacional respaldada pela Carta de Punta Del Este e por decisões de nível mundial. A Conferência de Santiago do Chile e a Comissão Econômica para a América Latina influenciaram a educação no Brasil no sentido de estendê-la e melhorá-la em todos os graus, níveis e aspectos para atingir o Planejamento Econômico e Social no preparo do aluno para ser produtor, consumidor e portador de mão-de-obra qualificada para a indústria.
A situação educacional no Brasil de 64 a 69 coloca-nos à frente de um período de desenvolvimento econômico em que prevaleciam hábitos de consumo das classes alta e média, portanto uma modernização transformada em mecanismo de dominação, ao invés de desenvolvimento.
Pode-se dizer que é neste contexto que emerge no Brasil e na América Latina a Educação Popular como uma experiência de ruptura e distanciamento dos modelos formais de educação, pois tem caráter político de denunciar e ampliar a visão de mundo das classes populares na medida em que potencializa a capacidade dos grupos populares reconhecerem-se como sujeitos de seu processo educativo, sujeitos históricos, capazes de utilizarem o conhecimento como instrumento a serviço de sua libertação. Em meio à essa efervescência político-cultural dos primeiros anos 60, registra-se a significativa contribuição dos Movimentos de Cultura Popular tais como:
- em Recife ? MCP (Movimento de Cultura Popular); SEC (Serviço de Extensão Cultural da Universidade do Recife, onde uma equipe interdisciplinar trabalha a fundamentação do "sistema de alfabetização" proposto por Paulo freire; a União Estadual dos Estudantes de Pernambuco e Diretório Central dos estudantes da Universidade do Recife (financiados pelo Mec);
- em Natal (RN) ? Campanha "De pé no chão também se aprende a ler"(financiada pela Prefeitura de Natal);
- em João pessoa e, depois em todo estado, a CEPLAR (Campanha de educação Popular da Paraíba);
- em Angincos ? O governo do rio grande do norte (financiada pela Aliança para o Progresso, através do convênio USAID/SUDENE; Em Osasco, (SP);
-EM Brasília, através do Plano Nacional de Alfabetização (PNA-MEC) e o9s Projeto Nordeste e Projeto Sul (Sergipe e Rio de janeiro), financiados pelo PNA-MEC. (1987:369)
Toda a efervescência vivenciada no Brasil através da mobilização social criava um clima de esperança, pois promoviam através da dialogicidade a educação como prática da liberdade como preconizava Freire, pois não há prática social neutra, mas sempre carregada de um sentido político e ideológico.
Foi nessa conjuntura, onde de um lado havia um grupo que tinha bastante claro seus interesses na busca pelo apoio das camadas populares na tentativa de manter a hegemonia social e política e outro grupo, com uma proposta de transformação social, mas sem um projeto definido, mas bastante fortalecido e que se espalhava pelo país através dos grupos populares e dos movimentos de educação de base aliados ao populismo do governo de Goulart, que assustaram a elite dominante do país advindo daí o golpe militar de 1964.

1.1 Educação Popular e o Mestre Paulo Freire

Ao mencionarmos sobre a "educação popular" no Brasil, nos reportamos imediatamente à Paulo Freire e sua perspectiva dialógica e conscientizadora, para efetivar a cidadania dos alunos pertencentes às classes populares. A contribuição freiriana, historicamente emerge das múltiplas práticas realizadas com grupos populares que propunham uma educação alternativa e intencionalmente contra-hegemônica.
Educação popular aqui entendida como sendo um processo coletivo voltado para as lutas do povo, com um conjunto de elementos teóricos que fundamentam ações educativas, relacionadas entre si e ordenadas segundo princípios e experiências que, por sua vez, formam um todo ou uma unidade, em busca da melhoria da qualidade de vida da população oprimida.
Paulo Reglus Neves Freire nasceu em Recife em 19/09/1921, e sempre defendeu uma proposta de educação ativa em sintonia com a realidade do educando, adequada ao desenvolvimento nacional e à democracia liberal.
Suas idéias influenciaram decisivamente os movimentos sociais populares/educacionais de 1960 a partir de seus dois primeiros e fundamentais livros: Educação como prática da liberdade (Paz e Terra, 1967) e Pedagogia do oprimido (Paz e Terra, 1970).
É importante entender Paulo Freire como o educador que, naqueles anos, melhor sintetizou e sistematizou o essencial das propostas educativas de então, no primeiro momento, como um sistema de educação de adultos, experimentado na sua primeira fase de alfabetização, da qual Educação como prática da liberdade é o fundamento e o relato.
A (re)leitura das obras mostra como Freire foi ampliando a primeira noção, ainda abstrata, de pessoa humana para ao conceito de oprimido, situando-o e datando-o, como exigência das próprias experiências feitas, e progressivamente incorporando a categoria de classe social.
O motor da explicitação dos fundamentos da obra de Paulo Freire é a prática por ele desenvolvida e por ele refletida (ou reflexionada, como prefere dizer). Trata-se da categoria práxis, ou seja, o movimento ação/reflexão/ação. É significativo que, desde as primeiras experiências como educador, ainda no SESI de Pernambuco, Paulo Freire pense a educação de jovens e adultos a partir dos problemas vividos por esses jovens e adultos e oriente sua prática no sentido de assumir esses problemas como "situações de aprendizagem". Ou seja: compreender e fazer compreender as raízes desses problemas, na exploração de uma sociedade injusta e de um sistema econômico-social excludente. Daí a valorização do "saber de experiência feita" para, refletindo sobre ele, criticando-o, ampliando-o, entender a realidade para transformá-la. "Talvez esta seja a maior contribuição de Freire à educação, pois como ele mesmo dizia":
Compreensão do mundo que, condicionada pela realidade concreta que em parte a explica, pode começar a mudar através da mudança do concreto. Mais ainda, compreensão do mundo que pode começar a mudar no momento em que o desvelamento da realidade concreta vai deixando expostas as razões de ser da própria compreensão tida até então. (1992, p 28).

No entanto complementaria Freire (1992, p. 32):
Alcançar a compreensão mais crítica da situação de opressão não liberta ainda os oprimidos. Ao desvelá-la, contudo, dão um passo para superá-la desde que engajem na luta política pela transformação das condições concretas em que se dá a opressão no domínio das estruturas sócio-econômicas, a percepção crítica da trama, apesar de indispensável, não basta para mudar os dados do problema. (FREIRE, 1992, p 32)

Daí a importância do engajamento em grupos e movimentos sociais como alternativa para "minar", driblar o perverso sistema capitalista que com a globalização excludente vem a cada instante aumentando o número de marginalizados e excluídos em nosso país.
A crença no "poder da educação" para a transformação da sociedade foi uma das marcas dos movimentos de cultura e educação popular que se despontavam nos anos 60. O paradigma da educação popular promoveu uma sucessão de rupturas, caracterizando-se como uma educação para as classes populares, onde o trabalho pedagógico assume o sentido de um movimento emergente que questiona a educação institucionalizada, faz denúncias dos usos políticos da educação opressora e cuja prática converte o trabalho pedagógico do educador em favor do trabalho político dos oprimidos, vinculados aos movimentos populares e às práticas de classe.
Segundo Brandão (1995) os movimentos de trabalho pedagógicos, para a Educação Popular, são ritos que se configuram como aula ou reunião e dá a dimensão corriqueira do trabalho escolar o direito do vôo do saber ao criar.

1.2 O papel do ensino da Geografia na formação da cidadania

"O ensino da Geografia contribui para a formação da cidadania através da prática de construção e reconstrução de conhecimentos, habilidades, valores que ampliam a capacidade de crianças e jovens compreenderem o mundo em que vivem e atuam, numa escola organizada como em um espaço aberto e vivo de culturas" (CAVALCANTI,2005, p 47). Fazer com que os educandos compreendam criticamente o espaço vivido, percebendo-se como agente histórico talvez seja o mais importante papel da Geografia.
Desta maneira, a Geografia enquanto ciência social deve nesses tempos de intensa globalização e acirramento das idéias neoliberais, promover mais e mais a cidadania em sala de aula, tornando-o um espaço dialógico e de valorização do cotidiano das crianças e jovens, contribuindo para o entendimento do mundo atual e a apropriação dos lugares realizado pelos homens. Pois é através da organização do espaço que os homens dão sentido aos arranjos econômicos e aos valores sociais e culturais construídos historicamente.
Segundo Cavalcanti (2005) o objetivo da Geografia é formar uma consciência espacial, que é muito mais que conhecer e localizar; é analisar, sentir, é compreender a espacialidade das práticas sociais para poder intervir nelas a partir de convicções, elevando a prática cotidiana, acima das ações particulares, ao nível do ser humano genéricos.
O processo de ensino-aprendizagem de Geografia deve possibilitar que as crianças e jovens construam não apenas conceitos e categorias já elaborados socialmente, mas que os (re)signifiquem como instrumentos necessários a melhor compreensão do local onde vivem, seu contexto sócio-histórico. Daí a necessária conscientização do trabalho do professor em promover discussões e análise para construção/compreensão dos conceitos e categorias elementares a ciência geográfica, para que o educando possa a partir da construção/discussão desses conceitos possa melhor entender e intervir no mundo.
Mais do que nunca, o ensino de Geografia tem que ter por meta analisar, textualizar o locacional, as vivências as diferenças, os conflitos e ansiedades dos educandos. Devem-se priorizar as experiências vividas, os espaços históricos e contraditórios associando-os ao movimento entre o vivido/percebido e o conceitual/teórico e para cumprir esse papel faz-se necessário que o professor considere o que as crianças e os jovens pensam, conhecem, desejam, ou seja valorize a sua cultura e seus saberes. Segundo Cavalcanti (2005) , considerar as representações sociais dos alunos, tem se mostrado uma boa "aposta" metodológica no ensino para a formação de conceitos.
Desta forma espera-se que a Geografia contribua para maior compreensão de mundo, mas sem deixar de se resguardar teórica e metodologicamente, pois nenhuma ciência se sustenta sem aprofundamento epistemológico, sem recorrer a suas origens. Faz-se necessário também, abrir a possibilidade de integração metodológica entre as demais áreas do conhecimento, ou seja, promover a interdisciplinaridade na busca da compreensão de totalidade em que estão inseridos como seres históricos capazes de intervir e transformar a realidade vivida.


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