Durante muito tempo, o papel da mulher/rapariga não era visto, aliás a mulher/rapariga não era vista como quem contribuísse para o desenvolvimento, apenas era visto o seu papel reprodutivo.

O acesso ­à educação constitui um dos indicadores primordiais para a promoção do desenvolvimento. As diferenças nos níveis e índices de escolarização entre rapazes e raparigas tem explicação em vários factores, donde pode-se destacar: a oferta limitada de lugares no sistena de educação e a maneira como era encarada a educação da rapariga no nosso país.

Muitas das vezes as raparigas têm de prestar alguns serviços domésticos, incluindo cuidar dos irmãos mais novos, aprovisionar água para o consumo e trabalhos na machamba trazendo desta forma uma sub carga horária dificultando-lhes por vezes de ir à escola.

Para o desenvolvimento desta temática, tomou-se como base a revis­ao da literatura, palestra ministrada por Sua Excelência Ex-Primeira Ministra Drª. Luisa Diogo no segundo semestre do ano lectivo 2007 na Cadeira de Filosofia de Educação leccionada pelo Prof. Dr. Brazão Mazula. Teve-se também como base um artigo retirado da internet[1] para além de conhecimentos adquiridos durante as aulas.