DROGAS VERSUS ADOLESCÊNCIA: UM ESTUDO SOBRE O QUE PENSAM OS ALUNOS DAS TURMAS DE 9º ANO DA E. E. F. DONA ARZILA DA SILVEIRA MOTA

Francisco Charles Ribeiro de Aguiar1
Hildo Félix de Oliveira Neto1
Zita Maria Pereira de Araujo1
Fernando Magalhães Angelim 2

O presente artigo tem como objetivo compreender o que pensam os alunos das turmas de 9º ano da E. E. F. Dona Arzila da Silveira Mota sobre drogas. Para tanto foram realizadas pesquisa de campo, fazendo uso de questionários aplicados junto às turmas de 9º ano da escola supracitada. 

INTRODUÇÃO

O presente estudo tem por finalidade descrever pensamento dos alunos das turmas de 9º ano da E. E. F. Dona Arzila da Silveira Mota sobre o tema drogas, já que a escola está situada geograficamente em uma área propícia ao uso dessas substâncias, bem como desenvolver um estudo crítico reflexivo a respeito do conhecimento dos alunos em relação às drogas, analisando as práticas pedagógicas aplicadas ao processo de conscientização dos alunos em relação às drogas em geral.
O primeiro capítulo versa sobre a vulnerabilidade da fase adolescência como fator propício ao contato com as drogas, já que muitos adolescentes buscam se refugiar das complicações da fase (busca por afirmação da identidade) no mundo das drogas. Em seguida, o estudo discorre sobre o papel da escola na prevenção das drogas, no qual a participação dessa instituição tem forte influencia educacional quando se fala em drogas. Nesse capítulo expomos a ideias de vários autores que pautam sobre a temática do capítulo. O ultimo tópico discute a ação da família e das entidades públicas no enfrentamento as drogas, apresentando o que versa a Constituição Brasileira e o Estatuto da Criança e do Adolescente sobre os deveres de ambos na garantia e defesa de direitos, onde família e estado devem garantir com absoluta prioridade que crianças e adolescentes não sejam alvos das drogas.
Por fim, é feita uma analise da tabulação dos dados obtidos a partir dos questionários aplicados, cujos resultados foram dispostos em gráficos e analisados em sequencia. Os resultados obtidos apontam para uma defasagem familiar na orientação dos filhos sobre as drogas, bem como uma falha educacional pelo fato do assunto não ser abordado em sala de aula.