CURSO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS PARA EDUCADORES DE ESCOLAS PÚBLICAS

CMEB-Pe.Sebastião Teixeira De Carvalho

Número do INEP: 51024373

Endereço completo da Escola: Rua C. vila Maria

TÔ FORA: DROGA É UMA DROGA

Marcos Antônio Coelho Ribeiro Da Silva –[email protected]

Tutor: Rosa Maria Jacinto Volpato

Barra do Garças 14/07/2015

  1. 1.                  Contextualização

 

 

O Centro Municipal de Ensino Fundamental “Padre Sebastião Teixeira de Carvalho” localizado a Rua E nº 779 nasceu da necessidade de dar assistência educacional ao bairro de Vila Maria Gomes dos Santos recém-criado, no qual distante do centro da cidade 13 km do centro da cidade.

Alei 1077/88 cria a Escola Municipal de Ensino Fundamental de 1º grau Padre Sebastião Teixeira de Carvalho, porém a lei 2194 de 3 de Novembro de 1999, muda parte do nome da escola para Centro Municipal de Ensino Fundamental, Padre Sebastião Teixeira de Carvalho.

A unidade escolar foi fundada no ano de 1988, onde o prefeito era Ilustríssimo Sr. Dr. Carolino Gomes dos Santos a escola contava com apenas duas salas de aula e funcionava em quatro turno com um total de 312 alunos e 7 professores. Com o crescimento do bairro, a escola foi ampliada, para 13 salas de aula, coordenação, secretaria, biblioteca, refeitório para (100 alunos) laboratório de informática, vestiário e sanitário masculino e feminino.

A nossa comunidade escolar e caracterizada em sua maioria por família da classe média baixa, DPQ (dependente químico, álcool, maconha e craque), a renda familiar oscila de 1 a 3 salários, temos uma boa demanda de alunos oriundos da zona rural e bairros adjacentes.

A faixa etária da escola e de 6 a 11 anos mais propriamente do 1º ao 5º ano. Os alunos, alguns mostram dificuldade para reconhecer algumas situações pertencentes a sua faixa etária cronológico, como em contexto, linguístico matemático onde e necessário o uso do raciocino lógico, pois a maioria são provenientes de famílias com problemas de relacionamento, em que os pais são separados ou DPQ (dependente químico, álcool, maconha e craque), e a alguns vivem apenas com avós e tios.

Dessa forma o seu aprendizado na idade certa acaba ficando abaixo do desejado, para a sua faixa etária predominante correta. Com esse nosso projeto pretendemos contribuir com essas crianças a compreender e resolver problemas relativos ao uso e suas consequências de drogas, abordando conhecimentos psicopedagógico relativo ao tema. Acreditamos contribuir ainda a uma possível internação em clinica de recuperação de alunos dependentes aqui na cidade. Com isso poderemos ajudar essas crianças e pais a se tornar um cidadão de fato e de direito. O aspecto mais importante que nos queremos mais frisar, com medida de reforço aspecto psicossocial e cognitivo do sujeito que atendemos e que o nosso Centro Municipal de ensino fundamental, nasceu da necessidade, de dar assistência educacional a um bairro, recém-criado e praticamente carente em todos os aspectos, principalmente educacional, psicológico e psicopedagógico destinada às famílias com problemas de relacionamento e com grandes necessidades sendo a mais relevante a DPQ (álcool, cocaína e crack) e por serem de pais separados e na sua maioria criados por familiares, que também são pobres.

Diante dos levantamentos realizados queremos mostrar que o nosso alvo e a boa aprendizagem do aluno, pois a nossa escola funciona em tempo integral, com o programa mais educação e fazendo com que o aluno fique o dia inteiro na escola, pois assim ele aprendera mais, dando foco que tem grande relevância a expressão corporal, contribuindo para que os alunos não fiquem tão expostos a atividades que possam contribuir para o contato com traficantes para serem aliciados. Para que isso ocorra na escola temos que contar com recursos pedagógicos, e os recursos disponíveis como o programa Mais Educação, com atividades de capoeira, artes, bordado pintura, taikondo e aulas de reforço. Sendo essa ultima contribui para o aprendizado dos alunos na abordagem aos alunos com dificuldades de aprendizado. Embora as atividades de expressão corporal como a capoeira e o taikondo se destacam no gosto dos alunos, outra situação relevante e o fato de atendermos alunos oriundos da zona rural dificultando uma aproximação da realidade familiar desses alunos, onde a grande maioria das famílias dos alunos é de baixa renda prevalecendo de 1 a 2 salários para sustentar toda sua família.

Mesmo diante de todas as adversidades o desempenho dos alunos vem melhorando cada vez mais, graças ao apoio de cada um na escola. Hoje temos um bom relacionamento entre os alunos a comunidade funcionários e professores, Sabendo que pra lograr êxito a relação professor x aluno tem que ser eficaz e de confiança, disponde de recursos como CAT (teste de percepção temática), TAT (teste de percepção infantil), EFES (entrevista exploratória familiar) e a EOCA (Entrevista operacional centrada no atendimento criança e adolescente).

 

Durante o desenvolvimento do nosso trabalho na escola campo (Pe. Sebastião Teixeira de Carvalho) percebemos que alguns fenômenos sociais sempre têm um significado específico de acordo com o contexto no qual os adolescente estão inseridos (família, grupos de amigos). Precisamos pensar, cada vez mais, qual o papel e o lugar que a escola precisa ocupar, na buscar de soluções, alternativas que venham permitir a ampliação da discussão sobre este problema que não só atinge Barra do Garças mais o Brasil, que é o uso de drogas em nossa sociedade. 

Percebemos que a adolescência é a transformação que a criança passa na fase intermediaria entre continuar sendo criança e ir para o mundo dos adultos, e isso como tudo que é novo nos causa medo, dúvidas, essa transformação também vém cheia de medo incertezas, como é o caso do aluno LDE 13anos onde o pai era DPQ e ele foi detido com outros jovens fazendo o papel de aviãozinho, e largou a escola para servi o tráfico. Os casos de HIV que fiquei sabendo que tem na comunidade vila Maria, cerca de 20% são do compartilhamento de seringa e sexo entre os drogaditos.

Falamos aqui em ciclo vital, pois são mudanças que afetam, não apenas ao adolescente, mas a todos que estão ao seu redor. Em meio a essa crise de identidade, o jovem vai partir em busca de novas identificações, novos padrões de comportamento, sempre que possíveis bem diferentes daqueles que seus pais representam. Há uma enorme necessidade de pertencer a um grupo, fato que ajuda o indivíduo a encontrar a própria identidade nos contextos sociais. Pois acreditamos que ser adolescente que traz medo e incerteza, por isso é um tema polêmico que está inserido dentro da maior das mais complexas teorias da transformação ocorrida na formação psico-intelectual humana sobre o próprio desenvolvimento humano. Acreditamos que existem vários aspectos do desenvolvimento biológico que referem as variações culturais e marcam mudanças significativas no crescimento físico, psicossocial do adolescente em especial à maturação sexual, tratando-se do desenvolvimento do fenômeno da puberdade, que constitui a referência da entrada na adolescência.

Acreditamos que o professor é um elo importante na ligação do jovem com o meio em que ele vive, e com isso devemos lembrar que os professores representam modelos de autoridade alternativos aos da família e o processo de transformação vivido pelo adolescente na sua relação com as figuras parentais estará sendo transferido, ou ampliado para suas relações com os educadores. Estes passam a exercer uma influência muito importante enquanto modelos alternativos de identificação, permitindo que o jovem reconstrua suas próprias referências e relações com as figuras de autoridade. Aos educadores cabe, pois, além das tarefas pedagógicas em si, a função de oferecer a continência de que o jovem necessita neste seu momento de incertezas, angústias, instabilidade e necessidade de afirmação. Na medida em que os professores representam um prolongamento de suas relações com a autoridade, a postura do jovem face aos mesmos tenderá a ser, igualmente, permeada de conflitos e ambivalências. Se, por um lado, estão buscando segurança e proteção, precisam também confrontá-los, questioná-los.

Hoje em dia vendo os meios de comunicação, e até mesmo nas ruas de nossa cidade, quando saímos na noite percebemos que existe uma forte e grande tendência não só em Barra do Garças mais no Brasil inteiro, substâncias psicoativas, incluindo o álcool, basta você ir nos posto de gasolinas de Barra do Garças onde você verá que uso de álcool entre os adolescentes também ocorre de forma cada vez mais pesada. No Brasil, existe um estudo realizado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicoativas (CEBRID) o qual aponta que o uso indevido de drogas por estudantes do ensino médio em 10 capitais brasileiras (Galduróz & cols., 1997) revelou percentual altíssimo de adolescentes que já haviam feito uso de álcool na vida: 74,1%. Quanto a uso frequente, e o percentual foi de 14,7%. Também ficou constatado que 19,5% dos estudantes faltaram à escola, após beber, e que 11,5% brigaram. É preciso considerar que o uso de álcool e do tabaco não condiciona o uso de outras drogas como maconha, cocaína e crack.

 Durante o desenvolvimento do nosso trabalho lá na escola campo e pela experiência que tivemos nas introduções das atividades percebemos que os fatores de risco para o uso de drogas são características ou atributos de um sujeito, grupo ou ambiente de convívio social que contribuem, em maior ou menor grau, para aumentar a probabilidade deste uso. Não existe um fator único e determinante do uso. Assim, para cada compartimento da vida (denominado de domínios da vida) há fatores de risco ou não, além de fatores protetores do uso. Entendem-se como domínios da vida: o individual, grupo de pares, familiar, o comunitário, o domínio escolar.

 

 

2 Referencial teórico

Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética, que introduzida no organismo modifica suas funções (SILVA, 2009). As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais e envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis (ROTMAN, 1985).

Quando se propõe discutir o tema "uso de drogas", comumente a primeira reação é o medo e a insegurança, geralmente misturada a diferentes posturas, conceitos e preconceitos como: informar, proibir, reprimir, tratar. Não é para menos: as drogas e os muitos males associados constituem um dos maiores problemas da saúde em todo o mundo neste novo século (Bresser ,2009). Os governos e as sociedades de diversos países estão enfrentando um novo desafio: como se preparar para responder ao surgimento de substâncias psicoativas cada vez mais diversificadas e com efeitos cada vez mais potentes? Essas mudanças fazem com que o debate em torno das políticas sobre drogas fique ainda mais complexo.

Muito se tem feito nos últimos tempos para que as pessoas se previnam contra o uso de drogas. Mas também muito se tem feito, legal ou ilegalmente, para que elas sejam usadas. O resultado final é que as pessoas estão consumindo cada vez mais drogas (TIBA, 2007).

A construção de uma sociedade totalmente sem drogas é impossível, historicamente as sociedades sempre conviveram e fizeram uso de algum tipo de droga. Para vivermos e convivermos em uma sociedade totalmente sem drogas teríamos que eliminar totalmente o álcool e o café, por exemplo. Se considerarmos somente essas substâncias, a sua eliminação já seria impraticável (ARRUDA [et al], 2009).

Numa sociedade como são as várias periferias do Brasil e também da comunidade onde a escola campo está inserida (vila Maria) torna-se difícil, para não dizer impossível, controlar hábitos de consumo de escolhas individuais (ARRUDA [et al], 2009). Esses argumentos mostram que é mais eficiente e ético, trabalhar no campo da prevenção e uma forma eficaz de se fazer isso é a informação, fornecendo dados de modo imparcial e científico. A partir das informações, as pessoas poderão tomar decisões conscientes e bem fundamentadas sobre as drogas.

No Brasil, existe um estudo realizado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicoativas (CEBRID) o qual aponta que o uso indevido de drogas por estudantes do ensino médio em 10 capitais brasileiras (Galduróz & cols., 1997) revelou percentual altíssimo de adolescentes que já haviam feito uso de álcool na vida: 74,1%. Quanto a uso frequente, e o percentual foi de 14,7%. Também ficou constatado que 19,5% dos estudantes faltaram à escola, após beber, e que 11,5% se envolviam em brigas.

Cabe a escola, família, as autoridades governamentais (prefeituras e governos estaduais e federal) e toda sociedade contribuírem para que o jovem possa encontrar os tópicos acima mencionados. A escola pode oferecer e favorecer a prática de projetos de vida, tornando-se um espaço de participação, realização, conscientização e criação para a comunidade que ela atende, fazendo surgir cidadãos conscientes e plenamente desenvolvidos para a vida em sociedade.

A melhor arma contra o uso de drogas por parte dos adolescentes é a prevenção e a conscientização dos mesmos. Para que isso ocorra de forma mais natural possível, é necessário que a família, os amigos, a escola, a sociedade em geral, possa dar apoio, quando necessário ao usuário de qualquer droga e sem discriminação à pessoa que faz uso de tal substância. E, quando em uma situação em que indivíduo utiliza drogas, que se busquem formas de ajudá-lo a deixar de lado tal hábito.  No desenvolvimento do nosso trabalho lá na escola campo percebemos que pode ser possível criar condições para que esta se torne um espaço de participação, realização e criação, e não de fracasso ou exclusão. É função da escola oferecer situações instigantes como parte de seu processo educativo e que correspondam às necessidades e motivações do adolescente (ALBERTANI, 2008).

A prevenção deve ser feita no dia-a-dia da escola de forma integrada ao currículo escolar, pois a promoção da saúde abrange diferentes dimensões humanas. Assim, se torna importante de incluir o tema das drogas em atividades de natureza interdisciplinar, tais como feiras, exposições, gincanas, dramatizações, discussões, palestras e atividades que estimulem a reflexão dos alunos sobre seu comportamento. Desenvolvendo o senso crítico sobre a própria realidade e vivência, considerando as influências que sofrem e exercem na sociedade em que está inserido, relativas ao uso de drogas (ALBERTANI & AZEVEDO, 2008).

§ Segundo Becker (1994), a etimologia da palavra adolescente vem do latim ad, que significa para e olescere, que quer dizer crescer; ou seja, "crescer para". Na verdade, inúmeras palavras são associadas a este momento do ciclo vital da família: crise, ruptura, crescimento, descobertas, oportunidades, iniciação, incertezas, esperanças e formação da personalidade.

Falamos aqui em ciclo vital pois são mudanças que afetam, não apenas ao adolescente, mas a todos que estão ao seu redor. Em meio a essa crise de identidade, o jovem vai partir em busca de novas identificações, novos padrões de comportamento, sempre que possível bem diferentes daqueles que seus pais representam. Há uma enorme necessidade de pertencer a um grupo, fato que ajuda o indivíduo a encontrar a própria identidade nos contextos sociais. Pois acreditamos que ser adolescente que traz medo e incerteza, por isso é um tema polêmico que está inserido dentro da maior das mais complexas teorias da transformação ocorrida na formação psico intelectual humana sobre o próprio desenvolvimento humano. Acreditamos que existem vários aspectos do desenvolvimento biológico que referem as variações culturais e marcam mudanças significativas no crescimento físico, psicossocial do adolescente em especial à maturação sexual, tratando-se do desenvolvimento do fenômeno da puberdade, que constitui a referência da entrada na adolescência. Todas as mudanças nos leva as seguintes perguntas:

*O Que leva um jovem a usar drogas? Quais os ricos que ele corre?”. Nas ultimas década, propriamente dita dos anos 80 e 90 vimos uma grande transformação na vida social do sujeito com a introdução de substancias psicoativas que muda a sua visão de comportamentos é o uso indevido de substâncias alucinógenas (drogas) as quais tomarão proporções de grave problema de saúde pública no país e esta constatação também se reflete nos demais segmentos da sociedade pela relação comprovada de tal uso com os agravos sociais dele decorrentes (Ministério da Saúde, 2001).Assim, para cada compartimento da vida (denominado de domínios da vida) há fatores de risco ou não, além de fatores protetores do uso. No entanto, até hoje na literatura não se conhece nem um fator que, isoladamente, seja o determinante ou causador do uso, abuso ou dependência de drogas.

§ Herbert et alli, dentre eles, (...) foram detectados a influência do grupo de iguais, a aprovação social, tais como ansiedade, a depressão, a disfunção familiar e o comportamento anterior de assumir riscos.

§ Freitas: Que as respostas hoje disponíveis resultam de estudos epidemiológicos, ou seja, da relação de diversos fatores de risco e de proteção associados ao uso de drogas.

Com relação especificadamente aos fatores de risco e de proteção associados ao uso de drogas por adolescentes, existe um significativo número de estudos que os identifica e aponta como costumam interagir e se manifestar.

§ Freitas   (..) de que os achados da literatura científica não têm causado surpresa àqueles que sobre ela se debruçam, pois se vê evidenciado o que é conhecido como "bom senso como relacionados ao indivíduo, à família, à escola, aos pares e à comunidade.

§ Bordin confirma que (...) o comportamento antissocial da criança e do adolescente tem sido atribuído a fatores individuais, familiares e sociais, destacando que o transtorno de conduta (caracterizado pelo comportamento antissocial persistente, com violação de normas sociais ou direitos individuais) está frequentemente associado a baixo rendimento escolar e a problemas de relacionamento com colegas, trazendo limitações acadêmicas e sociais ao indivíduo.

Durante o desenvolvimento do nosso trabalho na escola campo (Pe. Sebastião Teixeira de Carvalho) situada na rua c no bairro vila Maria Gomes Dos Santos percebemos que alguns fenômenos sociais sempre têm um significado específico de acordo com o contexto no qual os adolescente estão inseridos (família, grupos de amigos). Precisamos pensar, cada vez mais, qual o papel e o lugar que a escola precisa ocupar, na buscar de soluções, alternativas que venham permitir a ampliação da discussão sobre este problema que não só atinge Barra do Garças mais o Brasil, que é o uso de drogas em nossa sociedade. E vamos além de Barra do Garças pois durante a nossa pesquisa percebemos que as drogas são problemas que integram praticamente todas as sociedades contemporâneas, onde o resultado negativo decorrente a isso é de ordem social e econômica. Social, pois desestrutura a família e econômico por gerar diversos custos para o governo que na maioria das vezes mantém o tratamento que são caros e mal utilizados pelos próprios dpq que acabam abandonando o tratamento pela metade.
No Brasil, as drogas também financiam a violência e o crime. Grande parte dos usuários é jovem, e muitos começam a usar geralmente na escola e em idade cada vez mais prematura.

Nesse sentido, a base para o não ingresso dos jovens nesse mundo quase sempre sem volta está na família e na escola. A primeira deve dialogar, conhecer as amizades, esclarecer sobre o perigo das drogas, e ensinar valores humanos e valorização da saúde e da vida. A segunda pode promover palestras, depoimentos, visitas de policiais, médicos entre outros profissionais que estão diretamente envolvidos no processo de prevenção das drogas e tratamentos.

 No entanto, quem mais tem contato com o aluno são os professores, desse modo cabe a ele sempre que possível abrir momentos para discussões acerca do assunto, o tema não é de incumbência somente de determinadas disciplinas, mais sim de todas. O professor desenvolve um grande poder de influência, além de ser um formador de opinião, e é justamente diante desse fator que  o educador pode implantar atividades vinculadas ao tema, muitos professores e também grande parte das direções pensam ou indagam sobre o conteúdo programático e o tempo gasto para concluí-los e que as pausas para as discussões sobre o tema podem prejudicar, esquecem que a palavra “educação” é bem mais abrangente, trata-se da formação do indivíduo como um todo de maneira que possa integrar a sociedade pronto para a vida. Se a função da escola é educar, por que não ensinar as nossas crianças, adolescentes e jovens sobre o risco que correm no uso de drogas?
Em suma, o problema é bastante complexo e requer a participação efetiva dos pais e dos professores com respaldo dos donos de escola, no caso particular, e do poder público nas instituições públicas, uma coisa é certa, a base para o problema está na educação.

3 Objetivo Geral

Trabalhar e sensibilizar a comunidade em geral sobre a importância do conhecimento e do combate as drogas dando a eles conhecimentos que os auxiliem na formação de um cidadão crítico e pensante que o uso de drogas tem consequências grave para o seu organismo e para os seus amigos verdadeiros.

3.1 Objetivos específicos

Trabalhar e sensibilizar a comunidade em geral sobre os danos que o uso de droga trás para a sua saúde utilizando: 

*Trabalhar a conscientização dos fatores de risco relacionados ao uso de drogas através de desenhos e arte realizadas pelos alunos em sala de aula e no programa mais educação.

*Utilizar a capoeira, dança, taekwondo como exemplo de vida saudável sem drogas

*Palestras com médico e enfermeira do Psf (Programa saúde da família) e Ronda escolar, na conscientização dos alunos.

*Realizar capacitação com os professores sobre prevenção do uso de drogas.

4 SUJEITOS DA INTERVENÇÃO

O nosso projeto será dirigido para os pais e os alunos da escola Padre Sebastião Teixeira de Carvalho da comunidade do bairro VILA MARIA GOMES DOS SANTOS

5 METODOLOGIA

*A Divulgação dos fatores de risco relacionados ao consumo de drogas e o envolvimento com a criminalidade, será realizado através de desenhos e artes dentro da sala de aula e no projeto mais educação (capoeira, taekwondo e danças) e realização de palestras (CAPS AD, Psf, Ronda escolar).

*O incentivo aos professores para trabalhar drogas nas disciplinas, será realizado através de capacitação continuada.

*O concurso de cartazes será realizado através da formação de equipes de alunos, tendo como prazo para elaboração de 1 semana. Os prêmios para a equipe vencedora será um jogo de tabuleiro e livros

 

 

Recursos Humanos:

a) Especialista na área de saúde

b) Autoridades religiosas, policial e jurídica.

c) CAPS ad

d) Conselho tutelar

e) Conselho escolar

f) Alunos multiplicadores

Recurso físico:

a) Quadra poli - esportiva

b) Biblioteca

c) Salas de aula

Recurso material

a) Data show

b) Som/microfone e caixa amplificada

REFERÊNCIAS

Apostilas do curso ante drogas para educadores

Silveira e Moreira (2006)

Araújo (1998)

Becker (1994)

KNAPP, Paulo. Drogas: classificação, utilização, efeitos e abstinência. In: Outeiral, J.et allii. Clínica psicanalítica de crianças e adolescentes. Rio de Janeiro: Editora Revinter,1998.

VASCONCELOS, E. M. Educação popular e a atenção à saúde da família. Rio de Janeiro: Hucitec, 1999.

BEJARANO, J. El consumo de drogas como problema de saúde pública: desafios para la investigación y la formulación de políticas. In: BRICEÑO-LEÓN, R.; MINAYO, M.C.S.; COIMBRA Jr., C.E.A. (Org.). Salud y equidad: una mirada desde las ciências sociales. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000.

ROTMAN, F. Salvar o Filho Drogado, 2ª ed. Ed. Record. Rio de Janeiro, 1985.

Anexos: Gráfico da rede externa

Comunidade

Proteção/assistência/segurança

Saúde

Família

(  X ) Associação de bairro

( X ) Profissionais parceiros

(X ) Igreja/trabalhos religiosos

( X ) ONGs/projetos sociais e culturais

(X ) Estabelecimentos

comerciais

(X ) Empresários

(X ) Ex-alunos

(  ) Outros__________

(X) Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente

(X) Promotores/juízes

(X) Polícia Comunitária

(X) Batalhão escolar

(X) Conselho Tutelar

(X) Ministério Público

(X) Assistência social

(X) Vara da Infância e  da Juventude

(  ) Outros__________

(X )  Famílias de alunos

(X )  Famílias de professores

(X )  Famílias de funcionários

(X )  Pais

(X )  Mães

(X )  Irmãos

(X )  Avós

(  )  Outros________

(X )  Postos ou centros de saúde

Programa Saúde na Escola( PSE/SPE)

(X ) Estratégia Saúde da Família (ESF)

(X )  CAPS ad

(X )  Hospitais

(X ) Profissionais de equipes de saúde

(X )  Outros________

                                                                                                       

Anexo 3: Gráfico da rede interna da escola

Projeto de prevenção do uso de drogas na escola

Grêmio

APM

Direção

Alunos

Educadores

Conselho Escolar

Outros

Funcionários

 

Anexo 4: Quadro de fatores de proteção e fatores de risco

Fatores de proteção: favorecem o crescimento pessoal, amparam e fortalecem o sujeito em desenvolvimento.

Fatores de risco: condições que podem causar prejuízo à saúde, ao bem-estar e ao desempenho social.

Fatores de proteção:
pontos fortes da minha escola

Fatores de risco:  
pontos frágeis da minha escola

1. em nossa escola há relações de respeito entre os colegas e toda a rede interna de colaboradores da escola.

1. verbalização de expectativas negativa com relação ao desenvolvimento e desempenho dos alunos (ex: não dá conta de fazer nada)

2. Relação amistosa cooperação entre família e escola.

2.As crianças chegarem cedo demais para as aulas e não deixar elas entrarem e deixar elas do lado de fora só

3. coerência, congruência entre professores, diretores e servidores na aplicação de normas e regras escolares

3. o não comprometimento das famílias nas tarefas e exercícios que a escola manda para casa

4.Definição de comunicação e negociação de normas, regras e limites.

4.a falta de afetividade, confiança no ambiente escolar entre alguns alunos.

5. Relações abertas, honestas, sem atitude negativa, e preconceituosa excludente.

5.O bairro tem muita boca de fumo

6 presença de afetividade e confiança no ambiente escolar.  

6.Uma fiscalização rígida próximo aos estabelecimentos próximo a escola.

Anexos 5-Atvidades: realizadas na escola na ação todos contra as drogas

O professor de capoeira mostrando a todos que estavam presente que a capoeira é um exemplo de vida saudável, para os alunos do 1º ao 5º ano matutino e vespertino.

   

                                                                       A professora Josiane no projeto a horta pode vencer as drogas, mostrando para os alunos do Pré e do 4º ano que crianças bem alimentadas resistem melhor às drogas.       Aqui a dança como um meio de vida saudável.

A professora Ana Paula e o psicopedagogo clinico Marcos Antonio trabalhando em sala o combate as drogas: