DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM NA ESCRITA-DISLEXIA

Reis, Kamila de Almeida[1]

Maciel, Elizania Regina [2]

Hermínia Francisca de Deus Silva [3]

Zatta, Vandressa[4]

Santos, Vera Lúcia Viana dos[5]

[1] Docente do Cemeis Vilmar Garcia – Educação Infantil, Distrito de Primavera, Sorriso-MT.

[2] Docente da Faculdade de Sorriso, UNIC/Sorriso do curso de Pedagogia.

[3] Docente da Escola Municipal Leonel Moura Brizola, Sorriso-MT.

[4] Docente do Cemeis Vilmar Garcia – Educação Infantil, Distrito de Primavera, Sorriso-MT.

[5] Docente do Cemeis Vilmar Garcia – Educação Infantil, Distrito de Primavera, Sorriso-MT.

RESUMO

Esta pesquisa tem como objetivo oferecer noções essenciais sobre distúrbios de aprendizagem Dislexia. Foram abordados temas como identificação e diagnóstico, bases dos distúrbios, como afetam o aprendizado, o rendimento escolar, o trabalho do professor, como diagnosticar um aluno disléxico, identificar o tratamento adequado para cada situação e como lidar com uma criança disléxica, apresenta-se uma análise introdutória do conceito de Dislexia, desde seus primórdios até os dias de hoje. A dislexia não é considerada uma doença na verdade se apresenta como um funcionamento peculiar do cérebro para os processamentos lingüísticos. O disléxico tem dificuldade para associar o símbolo gráfico, as letras, com o som que elas representam, e organizá-los mentalmente, numa seqüência temporal.

Palavras-chave: Dificuldade de aprendizagem- dislexia- aluno- família- professor

INTRODUÇÃO

Dificuldade para discernir letras, sílabas, palavras e seus respectivos sons, porém com um QI (quociente de inteligência) bastante acima da média. Estas são as principais características das pessoas afetadas pela dislexia, um distúrbio de aprendizagem que atinge de 5% a 17% da população mundial, segundo a ABD (Associação Brasileira de Dislexia).

A Dislexia é uma síndrome caracterizada por problemas na leitura: ao ler a pessoa não entende bem os códigos da escrita, podendo inclusive não reconhecer as palavras mais familiares. Por não ter uma causa evidente, é inesperada. Os disléxicos têm inteligência normal e condições adequadas em seu meio e em sua aprendizagem, não apresentando doenças neurológicas ou psíquicas e ou alterações significativas auditivas e visuais.

Não é considerada uma doença, na verdade se apresenta como um funcionamento peculiar do cérebro para os processamentos lingüísticos. O disléxico tem dificuldade para associar o símbolo gráfico, as letras, com o som que elas representam, e organizá-los, mentalmente, numa seqüência temporal.

A síndrome pode ser identificada desde cedo - já que nasce com o indivíduo - principalmente na alfabetização, quando a leitura e escrita são formalmente apresentadas à criança. Os profissionais que realizam o seu diagnóstico são fonoaudiólogos, que trabalham junto a pedagogos, psicopedagogos e psicólogos especializados no assunto. Os adultos que tiverem feito um tratamento adequado desde a infância, terão desenvolvido estratégias que compensarão estas dificuldades, facilitando-lhes o desenvolvimento cognitivo e psicomotor.

Diante das dificuldades de leitura, escrita, falta de compreensão, cujos fatores que prejudicam o estudante, mas quando diagnosticado a tempo, verifica-se que os mesmos, apresentam habilidades incomparáveis com as de outras crianças ditas “normais”.

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