Desafios da escola em tempos de...

Tenho acompanhado ultimamente as mais deversas ponderações sobre o papel, a função, a tarefa que cabe à escola, aos educadores.  Gosto deste entrevero. Como é bacana a participação, a opinião...

Mas, multiplicam-se teorias de pseudo doutores, teóricos que descançam em gabinetes climatizados, sonorizados por Mozart, Rieu, Beethoven... Lhes faltam o barulho da gurizada, as encrencas dos intervalos, a vizibilidade do bulling aos gorduchos, o susto da “rinha”  competitiva, a sensação da busca pela posse do “ponto”, o chiar da luta pelo poder. Falta ver  “a alma” dos olhos que se veem sem futuro, sem casa, sem mãe, sem afeto. Ver e sentir o “coração” dos que vivem neste mundo que não lhes pertence. Falta conviver com uma estrutura impotente para dar ou tentar dar “respostas”. Falta “enfrentar” o adolescente “vitimado” pelo desejo do consumismo. Falta, falta e falta.

Volto a afirmar. As manifestações sobre o tema são salutares. Vivemos  por alguns séculos sem problematizar sobre o assunto. Com o envolvimento sempre maior, principalmente dos que convivem com o mesmo no dia a dia, sendo ele na escola, na rua ou nas ações dos rolezinhos, agregaremos vizibilidade e com os politicos compromentidos viabilizaremos soluções concretas.