Debater assuntos relacionados a educação acaba sendo polêmico e não demora muito para aparecer situações de fragilidade. A necessidade de se pensar a educação no Brasil e de se desenvolver políticas públicas para a área é iminente. Recentemente entre na discussão surgiu a questão de mudanças para o ensino médio e horas referentes ao ensino no período integral. Se for observar a crise não se restringe somente a economia brasileira onde se expande para a saúde e segurança.

Fazendo um levantamento por dados do IBGE temos por volta de 13 milhões de analfabetos no Brasil, isso dados registrado em 2013 cujos do presente ano ainda não foram atualizados. Situação que precisa ser repensada e solucionada com um plano eficaz de investimentos tanto na formação social do indivíduo quanto na qualificação do professor que trabalha sem qualquer apoio, e em situação de descaso sem falar no abandono, tendo que se desdobrar em jornadas longas de aulas e em salas lotadas de alunos.

O problema é que, quem deveria tomar decisões e medidas para o progresso da educação nunca passou por uma sala de, desconhece o dia a dia do professor e vive de teorias que foge a realidade, pensa se, segundo palavras do próprio ministro que para que os investimentos voltem a progredir deve acabar com as regalias de professores.

Me pergunto que regalias são estas pois o profissional não receber o piso devido por lei, salários defasados, não tem direito a uma qualificação adequada e nem preparo físico e mental devido à sobrecarga. Isso contribui para que as licenças por questões de saúde venham à tona.

Thales Rogério M. dos Santos é filósofo, professor e Master em Gestão de Pessoas