CRIANÇAS AUTISTAS Laura Rezende de Lima Um dos maiores problemas atuais da sociedade é o tratamento do autismo, onde sabemos que muitas vezes o encaminhamento é tardio. Ter uma orientação Especializada pode ajudar a melhorar a vida de todos ao redor. Mas isso na maioria das vezes acaba não acontecendo, devido a falta de profissionais habilitados para orientar. E o tratamento adequado só é procurado quando a criança já está na faixa etária escolar. Isso acaba se tornando uma preocupação comum às famílias. Como diz Laznik ( 2004, p.30) “ quando o tratamento é feito precocemente, antes do três anos de idade, o circuito pulsional poderá se(r) estabelecer.” As manifestações mais graves do autismo exigem tantos cuidados, que família nenhuma está preparada, onde em muitos casos os pais acabam tendo que mudar de vida por causa dos filhos. A Lei 12.764 “ reconhece a pessoa com autismo como pessoa com deficiência.” O desenvolvimento de crianças autistas dependem em primeiro lugar da dedicação da família, onde muitas delas acabam se tornando autistas também, por viverem em razão dos comportamentos dos filhos. No Brasil o acesso aos melhores tratamentos depende do poder aquisitivo das famílias. Para compreender e educar uma criança autista é preciso esforço e compreender suas capacidades. Crianças autistas podem desenvolver aspectos fortes em algumas áreas de conhecimento. Um dos métodos de ensino eficaz e usado no Brasil é o TEACCH, que tem como objetivo capacitar os autistas para quando chegarem a vida adulta sejam independentes o possível, incluindo-os no meio social, através das habilidades de comunicação e favorecer a interação com as outras pessoas. Muitos professores estão aperfeiçoando seus métodos de ensino, bem como tendo mais didática para trabalhar com autistas. Em muitos casos as crianças autistas se sentem rejeitadas, sendo alvos de maldades na escola. Para Walter (2000) “ ao se definir as estratégias educacionais e de tratamento é preciso estar atento às metas e considerar os comportamentos que são de fato funcionais.” As escolas precisam se adaptar com programas que atendam crianças autistas, sendo que as mesmas possuem diferentes estilos e potencialidades. O autismo pode levar o indivíduo a se relacionar de forma diferente com o mundo, principalmente no que diz respeito a comunicação e interação com outras pessoas. No mundo atual é preciso que as escolas estejam preparadas para se adaptar a cada particularidade, não só de autistas como também de todos que a freqüentam, e assim promover a inclusão escolar, valorizando as potencialidades de cada um.