COMUNIDADE RURAL: Uma Experiência na Escola Municipal do Ensino Fundamental Antônio Miguel Leitão


MARIA DAS NEVES MEDEIROS SILVA*
INALMIR BRUNO ANDRADE DA SILVA**


Resumo
Os educando são unânimes em reconhecer o impacto das atuais transformações econômicas, políticas, sociais e culturais na educação e no ensino, levando a uma reavaliação do papel da escola e dos professores. Nessa perspectiva podemos observar as dificuldades que os educando têm na aprendizagem no processo da leitura e da escrita é um dos problemas mais gritantes em sala de aula. Nas escolas do campo são definidas pela sua vinculação as questões inerentes a sua realidade. Sabemos que o problema verificou-se diante de salas multeseriada. Mas hoje essas salas ganharam alternativas de qualidade em alguns estados brasileiros, através do programa escola ativa. Isso significa tratar a educação escolar como instrumento pedagógico para construir um projeto de desenvolvimento que garanta á igualdade de direitos, a justiça social e a solidariedade entre os sujeitos do campo. De acordo aos parâmetros curriculares nacionais, podemos pensar no lugar como local onde vivemos, onde podemos ver muitas coisas e realizar muitas atividades.
Mesmo em condições ótimas de recursos, dificuldades e limitações sempre estarão presentes, pois na escola se manifestam os conflitos existentes no seu meio, onde os alunos precisam de ajuda para obter uma aprendizagem.

Palavras-chave: Educação; Educando; Aprendizagem; Escola; Zona Rural.





*Universidade Estadual da Paraíba. Graduando em Licenciatura em Computação. Universidade Estadual da Paraíba. E-mail: [email protected]

**Faculdade Intregadas de Patos ? fip. Curso de Especialização em Psicopedagogia. Faculdade Intregadas de Patos ? fip.
Introdução
Este trabalho é um documento que constitui todas as atividades desenvolvidas em uma pesquisa realizada com os alunos do ensino fundamental da escola rural, Antônio Miguel Leitão no município de São José do Sabugi-pb.
O objetivo desse trabalho é colocar em prática a teoria dos conhecimentos adquiridos e fornecer a base que fundamentará e motivará nossa prática pedagógica e, conseqüentemente, discutir e compreender os problemas de aprendizagem que enfrentam os alunos das escolas rurais.
Ao analisarmos a situação dos educando e educadores das escolas rurais, podemos observar muitos problemas relacionados à aprendizagem no que diz respeito às classes multi seriadas na qual o educador, deve ser "artista, herói" e assim assegurar algumas providências que garantam a cada grupo de alunos diferentes, avançar conforme suas possibilidades e, ao mesmo tempo, assegura que a classe como um todo, desenvolva um trabalho com exato e organizado.
De acordo com Brum "(1999, p. 555):" Desenvolvimento, produtividade, eficiência, competitividade, no mundo de hoje não basta, se consegue com o povo desesperado. O povo brasileiro tem enorme capacidade de aprender, uma vez criadas os estímulos e as condições [...] "Portanto a escola deve está alerta às mudanças, os estímulos para oferecer a seus educando, um ensino de qualidade.
Que busca formar cidadãos capazes de interferir criticamente na realidade para transformá-la, deve contemplar o desenvolvimento de capacidade que possibilitem adaptações às complexas condições e alternativas de trabalho que temos hoje e a lidar com rapidez na produção e na circulação de novos conhecimentos e informações, que tem sido avassaladores e crescentes.




1 A escola nas comunidades Rurais
"Uma idéia pode transforma-se em pó ou em magia, depende do talento que nela tocar". (Boechat)

De acordo ao censo escolar de 2006 indica a existência de 7,4 milhões de matriculas nas escolas do campo em sua rede de 92.172 estabelecimentos para a educação básica. Do total da matricula (74,5%) diz respeito do ensino fundamental, 933, 444(12,5%) á educação infantil é 219, 332(2,9%) ao ensino médio. Dentre os educando do ensino fundamental, 71,5% estão matriculados nos anos iniciais (1ª a 4ª séries) onde se concentram as classes multiseriadas. No que se refere à escolaridade da população de 15 anos ou mais apresenta uma escolaridade média de 7,3 anos, na zona rural esta média corresponde a 4 anos. O fluxo escolar dos educando matriculados nas escolas rurais também representa problemas de distorção mais acentuados do que das escolas urbanas. Nos primeiros anos do ensino fundamental, a taxa de distorção idade-série para os educando das escolas do campo é o dobro apresentadas nas escolas das áreas urbanas.
Para Freire, (1991, p. 27):
"O homem pode refletir sobre si mesmo e colocar-se num determinado momento numa certa realidade: é um ser na busca constante de ser mais e, como pode fazer esta auto-reflexão pode descobrir-se como um ser inacabado, que está em constante busca eis aqui a raiz da educação".

A experiência mesmo pequena a sua vivencia explorada pelo professor vai ajudá-lo a ver, a sentir a diferença entre campo e cidade se penetram se completam pelo trabalho e é assim que devem ser atendidos pelos alunos. É fundamental que os mesmos compreendam como se distribuem as atividades em cada um destes espaços.
A cidade não vive sem o campo, já que neste se produzem às matérias-primas para as fabricas e os alimentos necessário à sobrevivência de todos. Por sua vez, na cidade estão os consumidores para os produtores do campo e nelas se fabricam as maquinas e os equipamentos necessários ao desenvolvimento das atividades rurais, além dos defensivos, adubos químicos e muitos outros insumos agrícolas.
Para Caldart (2002) a associação da educação do campo com lutas por políticas publica e por reforma agrária é o fundamento educativo desse novo projeto político de desenvolvimento. Não se educa verdadeiramente o sujeito do campo sem transformar as condições de desumanização. A conquista da humanização se da na própria luta contra a desumanização. Caldart compreende que o desafio para as escolas rurais é a formação para recuperar as condições humanas dos povos do campo. Por isso é tão central a definição do tipo de escola que se quer e do projeto educativo que ali se desenvolve. Para tanto se resgata a experiência histórica da educação popular e as práticas educativas que supriam o histórico vazio deixando pelo poder público nas regiões rurais.
Para Leontiev (1978, p. 44):
"Os seres humanos não se adaptam simplesmente à natureza, modificam-na de forma cada vez mais elaborada, buscando superar novas e crescentes dificuldades, cria objetos que satisfazem as suas necessidades e os meios para a produção desses objetos".

A discussão sobre as diferenças entre cidade e campo, sobre a maior ou menor importância de cada uma destas formas de organização espacial, sobre a interdependência entre elas, são complexas e intermináveis e dão-se no âmbito da historia, da economia, da sociologia, da geografia, entre outras áreas do conhecimento.

2 O espaço da sala de aula
Quando falamos em educação escolar nos remetemos a todo o processo formativo, mas pensamos fundamentalmente na sala de aula, onde acontece de forma mais imediata o processo educativo. Por sala de aula estamos compreendendo qualquer espaço físico onde haja interação direta entre professor-aluno (seja a sala em si, a quadra, a oficina, o laboratório, o ateliê). Entendemos que nossa atenção deve estar em torno da sala de aula, onde todo dia o tem sua prática, selecionar conteúdos, passar posições políticas, ideológicas, transmitir e receber afetos e valores. A sala de aula é o centro do acontecimento de educação escolar, pois a formação básica da educação se dá neste espaço de interação entre sujeitos, mediados pela realidade. No educar, nas quatro paredes e no contato com os alunos é que o professor sente, por um lado, o volume de problemas concretos.
Para Canivez, (1991, p.33):
A escola, de fato, institui a cidadania. É ela o lugar onde as crianças deixam de pertencer exclusivamente a família para integrarem-se numa comunidade mais ampla em que os indivíduos estão reunidos não por vínculos de parentesco ou de afinidade, mas pela obrigação de viver em comum. A escola institui em outras palavras, coabitação de seres diferentes sob a autoridade de uma mesma regra.

Sendo assim podemos observar que a escola tanto urbana como rural é uma instituição da sociedade na qual a criança atua efetivamente com sujeito individual e social. É um espaço concreto fundamental para a formação de significados e para o exercício da cidadania: na medida em que possibilita a aprendizagem de participação critica e criativa, contribui para a formação de cidadãos que atuam na articulação entre o estado e a sociedade civil.
Afirma Hunt (1992 p. 25)
Todas as práticas, sejam econômicas ou culturais, dependem das representações utilizadas pelos indivíduos para darem sentido ao se mundo.

Poderíamos dizer que o trabalho de sala de aula é um sistemático e internacional processo de interação com a realidade, através do relacionamento humano baseado no trabalho como conhecimento e na organização de coletividade. O saber deixar de ser considerada como propriedade "especialista" passando-se a valorizar a construção, a participação, o diálogo, o poder coletivo local, a formação de consciência criticada a partir da reflexão sobre a prática de mudanças.
Quando imaginamos uma sala de aula em processo interativo, estamos acreditando que todos terão possibilidade de falar, levantar suas hipóteses e, nas negociações, chegar a conclusão que ajudem o aluno a se perceber parte de um processo dinâmico de construção.

3 Classe multiseriadas
A precariedade da educação oferecida às populações do campo se apresenta de forma mais visível nas escolas com turma multi seriadas, uma vez que estas constituem a maioria das escolas do campo. Muito comum no meio rural, as escolas multisseriadas reúnem-se em grupo, numa mesma sala de aula estudantes de 1ª ao 5ª ano do ensino fundamental, sob a orientação de um único professor, desenvolvem seus estudos de acordo com planos semanais.
Conforme Schnetzler (1994 p. 55-89):
"A concepção do processo de ensino e aprendizagem denominada de mudança conceitual parece ser compatível com o ensinar a aprender. O ensino seria um processo de promover a mudança conceitual, o que obviamente requer competências do pensar".

Essa recordação não é mais que um deslocamento das estratégias do ensinar a aprender que culmina como ensinar o pensar criticamente. O que se agrega aqui, em termos de um pensar crítico, é a capacidade de problematizar, ou seja, de conhecimento a partir de um entoque totalizante da realidade.
O professor planejará, com os alunos dos diferentes adiantamentos, momento para trocar idéias, quando as crianças vão conversar uma com as outras, independentes do escolar, sobre os assuntos em pauta.
A metodologia desenvolvida pelo fundo de fortalecimento da escola caracteriza-se como uma nova maneira de conduzir o ensino aprendizagem em ares rurais. Essa metodologia também no combate à reprovação e ao abandono.
Para Sánchez e Romeu (1996, p. 69):
"O professor requer uma série de estratégias organizativas e metodológicas em sala de aula. Estratégias capazes de guiar sua intervenção deste processo reflexivo, que facilitem a construção de uma escola onde se favoreça a aprendizagem dos alunos como uma reinterpretação do conhecimento e na como uma mera transmissão da cultura".

Resumidamente trata-se de uma abordagem crítica-social do processo de ensino e aprendizagem dos educandos da zona rural, uma vez, que as salas multisseriadas são grandes causadores dos problemas de aprendizagem. Mas, com a implantação da escola ativas as multisseriadas ganham atividades interesses que levam o aluno a refletir. Eles têm mais autonomia, cuidam da escola e praticam seus direitos e deveres. Por isso é fundamental que o município tenha condições de coordenar a escola ativa por que assim poderá expandi-lo para todas as classes multisseriadas, já que a atuação do FUNDESCOLA é restrita a algumas microrregiões.
Segundo dados da SECAD/MEC. O propósito da CGEC/SECAD/MEC é possibilitar o acesso deste programa, com seus recursos de natureza pedagógica, para um universo maior de escola a seguir no aprimoramento da tecnologia do trabalho educativo destinado a auxiliar o trabalho de educadores que atum com classes multisseriadas.

4 Problemas na aprendizagem
Educador ensina a pensar, e enquanto ensina sistematizar e apropria-se do seu pensar. Pensar é eixo de aprendizagem. (Madalena Freire).

A problemática educacional do Brasil é assunto cotidiano. As estatísticas mostram que grande parte dos brasileiros não conclui o primeiro grau e poucos chegam à universidade. O índice de retenção na 1ª série, no Brasil, tem ficado em torno de 50% nos últimos vinte anos, segundo o IBGE. A maior dificuldade apresentada pelos alunos que permanecem na escola relativa à leitura e à escrita.
A leitura e a escrita aparecem como objetos prioritários da educação fundamental. Espera-se que, no final dessa etapa, os alunos passam a ler textos adequados para a sua idade de forma autônoma e a utilizar recursos ao seu alcance para refletir as dificuldades dessa área. Um objetivo importante nesse período de escolaridade é que crianças aprendam progressivamente a utilizar leitura com fins de informação e aprendizagem.
Para Terzi (1995 p. 8):
"A aparentemente a criança, a partir da interação com adultos e colegas, define o próximo passo no seu desenvolvimento de leitura e começa a fazer experimentações, o que se concretiza no surgimento de indícios em leitura de uma redefinição do objeto".

Para Emilia ferreira, a aprendizagem da língua escrita é a construção de um sistema de representação. A aprendizagem, nesse enfoque, converte-se na apropriação de um novo objeto de conhecimento, ou seja, em uma aprendizagem conceitual. Para ela "alfabetizar é construir conhecimento".
Na década de 80, vários estados e municípios reestruturam o ensino aqui fundamental a partir das séries iniciais. Esse processo de reorganização, que tinham como objetivo político minimizar o problema da repetência e da evasão escolar, adotou como principio norteador a flexibilização da seriação, o que abriria a possibilidade de currículo ser trabalho ao longo de um período de tempo maior e permitia respeitar os diferentes ritmos de aprendizagem que os alunos apresentam.
Os parâmetros Curriculares Nacionais adotam a proposta de estruturação por ciclos, pelo reconhecimento de que tal proposta permite compensar a pressão do tempo que é inerente à instituição escolar, tornando possível distribuir os conteúdos mais adequados à natureza do processo de aprendizagem.
Outras vezes, o que se interpreta como "lentidão" é a expressão de dificuldade relacionada a um sentimento incapacidade para a aprendizagem que chega a causar bloqueios nesse processo. São fundamentais que se considerem esses aspectos e é necessário que o professor possa intervir para alterar as situações para que possa progredir nas aprendizagens.

5 Promoção, repetência e evasão
Os números impressionam: o Brasil em cerca de 74,5% matriculados no ensino fundamental, conforme censo escolar 2006. A diferença é formada por jovens acima de 15 anos que estudam em série não compatíveis com a sua idade. A distância entre á idade e a serie não preocupa educadores, embora venha caindo nos últimos (veja o gráfico e tabela com os índices do município de são Jose do sabugi, em anexo).

As providências tomadas em relação à aprendizagem dos alunos da zona rural ainda são suficientes em alguns estados brasileiros para garantir o pleno desenvolvimento das crianças e assegurar que eles desenvolvam um trabalho coerente e organizado.
Os recursos matérias oferecidos ás crianças não são suficientes para tornarem a metodologia aplicada atraente e prazerosa.
As atividades dos alunos limitam-se nos livros didáticos onde o alunado não tem acesso a descobrir lugares, espaços e paisagens do lugar em que vive.
A principal causa dessa situação é a repetência. Alem de causar sérios problemas ameaça dela é ainda o principal causa de evasão. A entrada tardia na escola hoje já não é o principal motivo de preocupação, pois com a criação do fundo de manutenção e desenvolvimento da educação e de valorização dos profissionais (FUNDEB), visando um relativo apoio às políticas universalistas, criação da secretaria de educação especial, (SEESP). Volta-se para assegurar o atendimento das necessidades educacionais especiais dos alunos com deficiências. Seu programa chefe é a "Educação inclusiva: direito à diversidade", que visa a formar gestores e educadores capazes de entenderem as exigências legais de inclusão desse segmento social.
Para Marques (1997, p. 196):
O trabalho de recuperação não deve ser centrado de forma exclusiva ou predominante sobre a aprendizagem é bloqueada não se deve insistir nela. É necessário facilitar novos elementos para que a criança os integre e consiga chegar á solução por outro caminho.

Depois de apropria criança, a família e a consideração social terem sido apontadas como culpadas pela reprovação, descubriu-se que o nó estava na escola e na incapacidade dos sistemas de atender a diferente necessidade de aprendizagem. A lei de diretrizes e Base de Educação Nacional (LDB). De 1996, rompe com a cultura de repetência, abrindo a possibilidade de haver avanço para etapas seguintes. Surgiram ferramentas como a progressão continuada e as classes de aceleração.
Esta ultima é a mais adotada por estados e municípios, pela rapidez dos resultados. Consiste em reunir em uma mesma turma, durante um ano, estudantes em defasagem e aplicar um programa para os alunos reconquistarem a confiança em sua capacidade de aprender.
A principal crítica a essa iniciativa vem de educadores que não compactam com uma pedagogia centrada somente na inquisição de habilidades e no resgate da auto-estima. Alegam esses críticos que os programas de aceleração deixam os conteúdos empobrecidos, não oferecendo base para o jovem continuar a aprender. "Não adianta mudar as estatísticas se não forem construídas condições para tornar-se ele próprio um produtor de conhecimento", afirma Francisca Guimarães Nogueira, da universidade Estadual do Paraná.
Os estudantes devem caminhar em sua própria velocidade no processo de aprendizagem, pois alguns programas interrompidos, porque uma parcela considerável dos "acelerados" abandonou os estudos no ensino médio, por não conseguir acompanhar.
Para Gilberto Dimenstein (1994, p. 144-145):
A indicação mais fiel da desigualdade social está nos índices de repetência e evasão. Quando a criança deixa a escola, fonte primaria de cidadania, ela vai para as ruas e só pode se transformar mão-de-obra despreparada. De cada cem crianças que entram na primeira série do primeiro grau, a penas vinte chega à oitava série. Há uma relação entre a evasão e condições de vida dos pais. Os mais pobres exigem que o filho gere renda.

Nessa respectiva, é possível afirmar que há também uma relação com repetência. O garoto não consegue aprender como deveria. Vai repetindo o ano, até que, desmotivado, procura outro caminho na vida. A mais alta taxa de repetência ocorre logo na primeira série.
Segundo o ministério da educação, de três alunos matriculados em qualquer série apenas um não é repetente.
Em média, os alunos vão embora antes de completar a quarta série. Isso significa que não aprendam o mínimo necessário para que, na prática, não sejam analfabetos. Com menos de quatro anos de escolaridade, há uma tendência de esquecer como se escreve ou se lê.

Considerações finais
A qualidade da atuação da escola não pode depender somente da vontade do educador. É preciso a participação conjunta dos profissionais (supervisor, diretores, psicólogo e professores), já que a educação é um processo complexo e requer que a escola seja um espaço de formação e informação em que a aprendizagem de conteúdos deve necessariamente favorecer a inserção do aluno no dia-a-dia das questões sociais marcantes e em um universo cultural maior.
Sendo assim é necessário um programa que propicie a melhoria na qualidade de ensino nas escolas, especificamente nas escolas rurais, uma vez que, as classes multisseriadas no Brasil, são vistas como sinônimos de ensino ruim.
Considerando que as comunidades rurais vivem da terra, mas apesar de tantas terras, dois em cada três brasileiros passam fome, não pode ser bem-sucedida na escola é muito difícil, principalmente pelo fato que a escola não está organizada para atender a tal criança.
Na área rural, a quantidade de alunos aumentou nos últimos anos com as campanhas sobre a importância da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola de um modo ou de muitos, todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: para aprender, para ensinar, para aprender e ensinar. Portanto é necessário que à escola seja um espaço de democratização e de inclusão social.






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