AVALIAÇÃO NA APRENDIZAGEM COMO ELO DO SABER

 Segundo GAFFINEY e ANDERSON (2000, p. 57), as últimas três décadas assistiram a mudanças de paradigmas teóricos no campo da alfabetização que podem ser assim resumidas: um paradigma behaviorista, dominante nos anos de 1960 e 1970, é substituído, nos anos de 1980, por um paradigma cognitivista, que avança, nos anos de 1990.

  Atualmente em plena era da tecnologia, acesso rápido aos conhecimentos e ainda assim temos alunos não alfabetizados concluindo o Ensino Médio, o que nos leva a pensar o quanto ainda teremos que refletir sobre as ações que envolvem o procedimento da avaliação, pois a mesma requer uma visão holística das competências e habilidades desenvolvidas pelos educandos desde o primeiro contato social com a turma, as aprendizagens, os progressos, avanços e necessidades de aprendizagens.

 Assim sendo, devemos elaborar as avaliações de forma a levar os alunos á emancipação aos inúmeros letramentos, e, por conseguinte, adquirir a autoconfiança primordial para compreender a sua importância social e global em seu local social, comunidade, e o mundo; pois essa representa uma fantástica porta aberta ás oportunidades produzindo cidadãos autônomos em toda sorte e de aprendizagens nos diversos contextos sociais entre o dueto: professor e alunos.

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