Segundo Wallon  , o organismo é a primeira condição para o pensamento. A final, a função psíquica supõe um equipamento orgânico, sendo que este não é suficiente, já que para que esta função seja exercida, precisamos da ação do meio ambiente externo, ou seja, o homem é determinado fisiologicamente e socialmente.

A proposta deste é um estudo integrado pelo desenvolvimento, ou seja, uma integração entre: afetividade ,motricidade e inteligência.

Para que possamos compreender o desenvolvimento humano, não basta que se esteja atento aos ados fornecidos pela psicologia genética, mas é preciso recorrer à dados da Neurologia, Psicopatologia, Antropologia e Psicologia animal.

O desenvolvimento humano,   é uma construção progressiva em que se alternam fases com predominância afetiva e cognitiva, sendo este muitas vezes  adiado por estas alterações. Como na “ espiral de crescimento” de Pichon – Rivière  onde as projeções e introjeções se alternam para que cada vez que o meio nos forneça informações possamos aceitá-las, elaborá – las e assimilá-las.

Tudo isso demanda um tempo interno para o indivíduo e consequentes “ paradas” para que possamos continuar em frente.

Nosso processo de aprendizagem no âmbito geral necessita, digamos assim, de recuos para que todas as informações se interliguem a uma ancoragem anterior e possamos desenvolver nossos próprios conceitos ligados a visão de mundo em geral. Moral ,ética, aprendizagem formal e informal.

Estamos em constante modificação, já que somos seres dinâmicos e constantemente afetados por todos os acontecimentos que nos circundam.

Se fizermos então uma reflexão nesse sentido, como podemos atuar  no aprendizado  das pessoas que estão ao nosso lado?

Em nosso próprio?

Que conceitos os foram ensinados moralmente e que ética possuímos em nossa atuação enquanto seres sociais?

Como poderíamos analisar a aprendizagem das crianças, adolescentes e adultos que observamos em nossa sociedade em constante “ crise de valores”?

Tendo uma pequena noção da constituição do ser humano apresentada neste texto acima, o que poderíamos concluir em relação Às transformações  sociais ?

Aonde estaremos falhando?

Como poderíamos melhorar esta situação aflitiva e consequentemente triste de degradação do ser humano?

Pensemos enquanto educadores que somos e, ativos, em todas as relações e transformações ocorridas no outro. Seja este, quem for no dia a dia.