A sua origem deu-se nos Estados Unidos em 1929.  Entretanto, o nome “fanzine” foi usado pela primeira vez em 1941 por Russell Chauvenet, para designar as publicações alternativas que surgiram então nos Estados Unidos, com textos de ficção científica e curiosidades. Tinham pequena tiragem, eram distribuídos pelo correio e circulavam de mão em mão.

No Brasil o primeiro “fanzine” publicado foi o  “Cobra”, manifesto do órgão interno da Primeira Convenção Brasileira de Ficção Científica, que teve palco em São Paulo, de12 a18 de setembro de 1965. Tal fato deve-se ao pioneirismo do piracicabano Edson Rontani que tratou do tema das histórias em quadrinhos foi o  “Ficção”, Boletim do Intercâmbio Ciência-Ficção Alex Raymond. E também foi muito utilizado como ferramenta de comunicação devido à luta por ideais dos adeptos dos anarquistas e do movimento punk.

Seu uso foi marcante na Europa, especialmente na França, durante os movimentos de contracultura, ao longo das revoltas de 1968. Quando ocorreu, uma mobilização e contestação social que pregava a utilização de novos meios de comunicação em massa.