Trabalho de Conclusão de Curso

Trabalho de Revisão Científica de Enfermagem

Processo de

Cuidar

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO USO DE MEDICAMENTOS POR IDOSOS RESIDENTES NO CONJUNTO VERA CRUZ II - GOIÂNIA – GO

EVALUATION OF QUALITY OF THE USE OF DRUGS FOR ELDERLY RESIDENTS IN CONJUNTO VERA CRUZ II - GOIANIA - GO

Albanisa Souza Oliveira*; Gleice Timóteo Vieira Diniz*; Renato Martins Moreira e Silva Fallone*; Douglas Jose Nogueira **; Luciana Caetano Fernandes ***.

* Discentes do Curso de Enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira.

** Enfermeiro, Mestre em Biologia, Especialista em Saúde Publica, Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira.

*** Mestre em Imunológia e Genética Aplicada pela Universidade de Brasília, Atuação em Genética Humana e Médica, Professora da Universidade Estadual de Goiás e Universidade Salgado de Oliveira, Brasil.


Resumo: Estima-se que, em 2020 a população idosa chegará a 25 milhões de pessoas numa população de 219,1 milhões. No Brasil, embora existam muitos problemas na área de saúde vinculados a pobreza, ao analfabetismo e a má distribuição de renda, o investimento em vacinas ao longo dos anos e o auxilio da tecnologia propiciou um aumento da expectativa de vida do idoso brasileiro, alterando as demandas da sociedade nos setores da saúde e na previdência social. O presente artigo tem o objetivo de avaliar a qualidade do uso de medicamentos por idosos residentes no conjunto Vera Cruz II, em Goiânia – GO. Utilizamos como método a aplicação de um instrumento de coleta de dados padronizado com perguntas fechadas, em reuniões realizadas com idosos na Unidade do Conjunto Vera Cruz II. Verificamos as principais alterações fisiológicas e patológicas que ocorrem nesses grupos e detectamos os medicamentos e dosagens utilizadas no domicilio. Ao traçarmos o perfil de medicamentos utilizados, observamos a existência de polifarmácia e automedicação e as reações adversas dessas medicações. Na amostra de trinta idosos, constatamos que, 60% dos entrevistados fazem o uso de um ou mais medicamentos, sendo os principais, anti-hipertensivos, hipoglicemiantes e diuréticos, orientados por um profissional médico e 40% se automedicam. De acordo com esse estudo e comparando nossos dados com a literatura, percebemos que existe, de fato, a polifarmácia e automedicação decorrente do grande número de doenças e do aspecto cultural.

Palavras-Chave: Idosos, Medicamentos, Polifarmácia, Automedicação.

Abstract:It is estimated that in 2020 the elderly population will reach 25 million people in a population of 219.1 million. In Brazil, although there are many problems in the health linked to poverty, illiteracy and poor distribution of income, investment in vaccines over the years and the help of technology provided an increase in life expectation among the elderly Brazilian, changing demands of society in the sectors of health and welfare. This paper aims to assess the quality of use of drugs by elderly residents in the unit of Conjunto Vera Cruz II in Goiania - GO. Used as a method to implement an instrument to collection of data with standardized questions closed in meetings with elderly people in Conjunto Vera Cruz Unit of Group II. We note the main physiological and pathological changes that occur in these groups and found the drugs and dosages used at home. By drawing a profile of drugs used, we observed the existence of polypharmacy and self prescription and the adverse reactions of these medications. In the sample of thirty elderly, we found that 60% of interviewed use one or more drugs, being the main, anti-hypertensive, hypoglycemic and diuretics, oriented by a professional doctor and 40% self prescription. According to this study and comparing our data with the literature, we realize that there is, in fact, the polypharmacy and self prescription from the large number of diseases and the cultural aspect

Keywords: Elderly, Drugs, Polifarmácia, Self prescription


I – Introdução

Segundo Garrido (2002) e outros pesquisadores, o fenômeno do envelhecimento da população mundial não é assunto novo. Nessa faixa etária as doenças crônicas e degenerativas são comuns e freqüentemente, se utiliza muitos medicamentos (ROMANO-LIEBER; TEIXEIRA; FARHAT, et al., 2002).

Em 2020, os idosos chegarão a 25 milhões de pessoas numa população de 219,1 milhões. Eles representarão 11,4% da população, devido às sucessivas quedas das taxas de fecundidade e a diminuição gradativa das taxas de mortalidade registradas nas últimas décadas de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE, 2008).

No Brasil, embora existam muitos problemas na área de saúde, vinculados à pobreza, ao analfabetismo e à má distribuição de renda, o investimento em vacinas ao longo dos anos e o auxilio da tecnologia propiciaram um aumento da expectativa de vida do brasileiro, alterando as demandas da sociedade nos setores de saúde e na previdência social (CARBONI; REPPETTO, 2007). Segundo esses mesmos autores, o aumento na longevidade implica no aparecimento e aumento de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes tipo II, obesidade, neoplasias, infecção do trato urinário, doenças cardíacas, pneumopatias, dentre tantas outras.

De acordo com Lima, et al., (2007), em acréscimo à prevalência das doenças crônicas, a população idosa também é caracterizada pela alta utilização de medicamentos. A maioria dos estudos de utilização de medicamentos relata o uso de um número médio de quatro medicamentos por idoso. O perfil de utilização de medicamentos por idosos acarreta em gasto elevado com a aquisição dos mesmos em comparação ao observado nas demais faixas etárias.

A literatura médica reconhece que o envelhecimento predispõe a um consumo aumentado de medicamento prescrito e não prescrito podendo alterar em muito a farmacodinâmica de diversos fármacos, fazendo com que indivíduos idosos estejam suscetíveis, com maior freqüência, a efeitos adversos ou terapêuticos intensos (NÓBREGA; KARNIKOWSKI, 2005).

Segundo Katzung (2002 apud RIBEIRO, et al., 2005), essa maior susceptibilidade do idoso ocorre principalmente devido às alterações fisiológicas e patológicas relacionadas ao envelhecimento, tais como o comprometimento da função renal para a depuração de fármacos que são primariamente excretados pelos rins; a redução do fluxo sanguíneo e do processo de biotransformação hepática. Além disso, alterações da sensibilidade de receptores e as modificações da resposta dos sistemas fisiológicos comprometidos por doenças podem alterar a ação dos fármacos. Permeando todos estes fatores, destaca-se a influência da qualidade da prescrição e do uso de medicamentos neste grupo. Nesta perspectiva, a partir de meados da década de 1990, nos países desenvolvidos, a preocupação com os efeitos prejudiciais do uso de medicamentos por idosos, impulsionou prescritores, farmacêuticos e pesquisadores a desenvolverem e aplicarem diversos métodos e instrumento para identificar padrões inadequados de prescrição e problemas farmacoterapêuticos envolvendo este grupo populacional (ROZENFELD, 2003).

O rápido processo de envelhecimento observado nos países em desenvolvimento, como o Brasil, ainda não tem sido suficientemente estudado para fornecer os elementos necessários ao desenvolvimento de políticas adequadas para essa parcela da população (GARRIDO; MENEZES, 2002). Essa carência de informações caracteriza uma das dificuldades para a implementação de uma política de melhoria da qualidade da atenção à saúde do idoso no País (LEITE; VIEIRA; VEBER, 2008).

O Estado envolvido com doenças transmissíveis e mortalidade infantil, não foi capaz de aplicar estratégias para a efetiva prevenção e tratamento das doenças crônico-degenerativas e suas complicações. Na prática, ainda se observa o idoso excluído dos planos de ação governamentais. Os idosos não encontram amparo adequado no serviço público, acabam acumulando seqüelas de suas doenças e ficam com incapacidades, perdendo qualidade de vida. Mediante essas considerações faz-se importante refletir sobre assistência à saúde do idoso no Brasil, por parte do Estado, dos profissionais de saúde e de toda a sociedade (CARBONI; REPPETTO, 2007).

Neste contexto, avaliar a qualidade de uso de medicamentos por idosos pode trazer benefício para essa parcela da população, bem como para a saúde pública de nosso país.

II – Metodologia

A amostra consistiu de 30 pessoas com idade acima de 60 anos, voluntários, do sexo feminino e masculino, que freqüentam a Unidade Básica de Saúde do Conjunto Vera Cruz II de Goiânia – GO. Todos assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Aos participantes foi aplicado um questionário padronizado, com perguntas sobre variáveis correspondentes à: medicamentos, bebidas alcoólicas, fumo, enfermidades. Em relação aos medicamentos foi questionado se houve uso de algum medicamento nos últimos 15 dias, e se foi prescrito. Através da bula foi levantado: nome comercial do medicamento, os princípios ativos e as suas respectivas concentrações, forma farmacêutica, modo de utilização e a indicação. Foram excluídos os medicamentos homeopáticos, os florais de Bach, chás e tinturas.

Os dados coletados foram reunidos codificados em bancos de dados, e os medicamentos foram classificados de acordo com suas propriedades químicas, terapêuticas e farmacológicas. Para a avaliação da automedicação, classificamos os questionários de acordo com medicamentos prescritos e não prescritos, e para a classificação de polifarmácia, foram considerados os indivíduos nos quais estavam utilizando concomitantemente três ou mais fármacos nos últimos quinze dias.

Também foi realizada uma busca por trabalhos referentes ao critério de definição do uso inadequado de medicamentos por idosos, na base de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Scientifyc Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS), Biblioteca Regional de Medicina (BIREME).

III – Resultados e Discussão

3.1. Perfil dos idosos estudados

Participaram do estudo 30 pacientes geriátricos, sendo 17 mulheres (57%) e 13 homens (43%), observado no gráfico 01. A faixa etária dos idosos em estudos variou dos 60 anos aos 86 anos de idade, 11 (36,6%) dos participantes possuem idade de 60 até 62 anos, 19 (63,3%) possui a idade entre 63-86 anos.


Gráfico 1- Distribuição em relação ao sexo pesquisado entre os idosos atendidos na Unidade do Conjunto Vera Cruz II – Goiânia, no período de setembro à novembro de 2008.

A maioria destes idosos realiza atividade física 19 (63,3%), sendo que 11 idosos (36,6%) relatam não praticar nenhum exercício físico. Em relação ao consumo de bebida alcoólica, somente um idoso de 63 anos relata beber. Esses dados também foram observados nos estudos de Sá e Barros (2007).

Em relação ao fumo, a maioria dos anciões (76,6%) relata não fumar, sendo que um dado interessante é que esses nunca fumaram. Nenhuma das idosas fumava. Esse fato contribui para a saúde dos mesmos. Os próprios idosos mostraram conhecer os malefícios que o cigarro faz em sua saúde, principalmente na terceira idade. Mesmos entre os idosos fumantes, muitos relatam o desejo de parar de fumar e o medo das complicações que o cigarro pode trazer. Couto et al (2007) também observam em seu trabalho que entre os idosos fumantes, eram alguns homens que fumavam, enquanto, que nenhuma das idosas fumava.

3.2. A hipertensão é a principal enfermidade que acomete os idosos

Dentre os problemas de saúde, a maioria apresentava hipertensão (90%) e ia aos postos de saúde para buscar medicamentos e também receber orientações sobre HAS. Vários trabalhos também verificaram a HAS (hipertensão arterial sistêmica) entre os idosos. Isso mostra que essa doença crônica silenciosa, vem a manifestar seus sintomas a partir de 40 anos e que condições como sedentarismo, obesidade, uso de fumo e álcool contribui para sua manifestação. A HAS é uma doença multifatorial, que predomina entre os idosos. (Couto et al, 2007; Sá e Barros, 2007; Carboni e Repetto, 2007; Flores e Mengue, 2005...).

Além da HAS, foi também detectada a diabetes (23%) e problemas cardiovasculares (16,6%). A depressão também foi observada em (6,6%) dos idosos. Alguns autores mostram que entre os idosos asilados a principal doença que os acomete é a depressão e depois a HAS. Isso permite uma reflexão, onde podemos inferir que o problema que o idoso não asilado enfrenta é bem diferente do idoso que vive em casas de repouso, pois estes sentem solidão, e muitos são de fato abandonados pelos familiares. Alguns autores também relatam a preocupação com o preparo dos profissionais da área de saúde e da capacitação destes em ministrar e orientar os idosos no uso de medicamentos. (Correa, 1997).

Alguns idosos sofriam com: reumatismo 01 (3,3%), 01 (3,3%) tinha asma, 02 (6,6%) osteoporose, 01 (3,3%) mal de Parkinson, 01 (3,3%) úlcera, 01 (3,3%) gota.

No gráfico 2, está demonstrando as principais doenças encontradas nos idosos pesquisados que foram, HAS 27 (90%), Diabetes 07 (23,3%), Cardiovasculares 05 (16,6%), Hipotireoídismo 02 (6,6%), Depressão 02 (6,6%), Outros 07 (23,3%).

Gráfico 2 - Distribuição das principais doenças observadas entre os idosos atendidos na Unidade do Conjunto Vera Cruz II – Goiânia, no período de setembro à novembro de 2008.

Em relação à automedicação observou-se que entre os idosos pesquisados, apenas 12 (40%) utilizam somente medicamentos prescritos e 18 (60%) além do fármaco prescrito também se automedicam. Esse resultado está de acordo com vários outros achados verificados em pesquisas realizadas por diferentes pesquisadores. (Couto et al, 2007; Coelho Filho et al, 2004 ; Flores et al, 2005).


Gráfico 3 – Perfil de automedicação entre os idosos atendidos na Unidade do Conjunto Vera Cruz II – Goiânia, no período de setembro a novembro de 2008.

Em relação aos principais medicamentos utilizados pelos idosos, as principais classes terapêuticas utilizadas foram anti-hipertensivo (38), AINES (09), Diuréticos (13), Ansiolítico (04), Hipoglicemiantes (06). Outros idosos relatam utilizar remédios para Asma, reumatismo, e outros (06).


Gráfico 4 - Principais classes terapêuticas utilizadas pelos os idosos atendidos na Unidade do Conjunto Vera Cruz II – Goiânia, no período de setembro a novembro de 2008.

Para Couto (2007), a elevada prevalência de polimedicação está associada ao grande número de diagnósticos presentes. Quanto maior o número de problema de saúde identificado, maior a lista de prescrições. O uso indiscriminado e excessivo de medicamento pode expor pacientes, principalmente idosos a efeitos colaterais desnecessários e interações medicamentosas potencialmente perigosas. Os idosos consomem mais medicamentos que pessoas de outras faixas etárias; eles costumam ser particularmente mais vulneráveis aos efeitos colaterais, isso se deve as doenças crônicas que os acometem, e muitas vezes não comunicam ao médico o uso de outro medicamento, tornando assim um risco potencial à saúde. Isso reflete a realidade vivenciada em nossas pesquisas. Comparando nossos dados com a literatura, percebemos que existe de fato, a polifarmácia e automedicação decorrente do grande número de patologias e do aspecto cultural.

A partir dos 60 anos de idade, a polifarmácia e o uso de medicamentos inadequados tornam-se problemas comuns, que se agravam nas idades mais avançadas e quanto piores forem às condições de saúde (Rozenfeld, 2003). Portanto, o aumento do consumo de medicamentos acompanha a tendência do envelhecimento populacional, constituindo a polifarmácia nos idosos uma situação de normalidade na clínica médica. (MOSEGUI et al, 1999; RIBEIRO, 2005).

Nos últimos anos, ganha destaque à discussão sobre a ocorrência de Problemas Relacionados com Medicamentos (PRM), como a polifarmácia e as interações medicamentosas e seus efeitos colaterais. Esses problemas podem ter origem em uma medicação não orientada ou até mesmo devido à necessidade que o idoso portador de múltiplas enfermidades possui em usar diferentes tipos de fármacos. É comum encontrar em prescrições para os idosos: dosagens e indicações inadequadas, interações medicamentosas, associações e redundância – uso de fármacos pertencentes a uma mesma classe terapêutica – e medicamentos sem valor terapêutico (Nóbrega e Karnikowski, 2005). Tais fatores podem gerar reações adversas aos medicamentos, algumas delas graves e fatais. Portanto, esses PRM são considerados um fator de risco que podem gerar morbidade e mortalidade entre idosos (Fernández- Llimós, 2003, Hanlon et al, 2000).Alguns poucos estudos mostram que no Brasil o uso de medicamentos entre idosos não é racional, sendo a polifarmácia e também a automedicação presente nesta classe da população. (VILLARINNO, JF. 1997; VASCONCELOS et al, 2005; PAULO, LG & ZANINI, AC, 1998; LOYOLA-FILHO et al, 2006)

É de fundamental importância o desempenho do profissional de saúde frente ao idoso para que não haja indicações de medicamento de alto risco.

IV – Conclusão

Constatamos um índice elevado de uso de medicamento na faixa etária igual ou superior a 60 anos que freqüentam a Unidade Básica de Saúde do Conjunto Vera Cruz II de Goiânia, com pequenas variações conforme as condições de saúde e características sociodemográficas.

O envelhecimento da população abre um leque de questões sobre o tema, sendo comum encontrar nas prescrições de medicamentos, dosagens e indicações inadequadas, interações medicamentosas, associação no uso de fármacos pertencentes a uma mesma classe terapêutica e medicamento sem valor terapêutico especifico para a doença de base do paciente. Portanto esperamos que este estudo possa fornecer informações aos profissionais de saúde em especial aos enfermeiros, no que diz respeito ao uso de medicamento numa classe tão necessitada de cuidados.

V – Agradecimento

Queremos agradecer a Deus, que tão generosamente distribuiu a dádiva dos talentos entre nós.

Aos nossos Pais, filhos, marido, namorada, que junto a nós, se empenharam nessa batalha, e nos dedicaram carinho, compreensão e amor.

Aos Mestres, que tanto se dedicaram ao nosso aprendizado. E com especial carinho, a nossa Mestra Luciana Caetano, que nos acompanhou durante toda essa trajetória. E aqueles que, encontramos em nosso caminho, e conosco constituíram um sonho.

Referências

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