Albanisa Souza

Albanisa Souza
Resumo: Estima-se que, em 2020 a população idosa chegará a 25 milhões de pessoas numa população de 219,1 milhões. No Brasil, embora existam muitos problemas na área de saúde vinculados a pobreza, ao analfabetismo e a má distribuição de renda, o investimento em vacinas ao longo dos anos e o auxilio da tecnologia propiciou um aumento da expectativa de vida do idoso brasileiro, alterando as demandas da sociedade nos setores da saúde e na previdência social. O presente artigo tem o objetivo de avaliar a qualidade do uso de medicamentos por idosos residentes no conjunto Vera Cruz II, em Goiânia ? GO. Utilizamos como método a aplicação de um instrumento de coleta de dados padronizado com perguntas fechadas, em reuniões realizadas com idosos na Unidade do Conjunto Vera Cruz II. Verificamos as principais alterações fisiológicas e patológicas que ocorrem nesses grupos e detectamos os medicamentos e dosagens utilizadas no domicilio. Ao traçarmos o perfil de medicamentos utilizados, observamos a existência de polifarmácia e automedicação e as reações adversas dessas medicações. Na amostra de trinta idosos, constatamos que, 60% dos entrevistados fazem o uso de um ou mais medicamentos, sendo os principais, anti-hipertensivos, hipoglicemiantes e diuréticos, orientados por um profissional médico e 40% se automedicam. De acordo com esse estudo e comparando nossos dados com a literatura, percebemos que existe, de fato, a polifarmácia e automedicação decorrente do grande número de doenças e do aspecto cultural. Palavras-Chave: Idosos, Medicamentos, Polifarmácia, Automedicação
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Membro desde março de 2009