Theyson Viana Santana[1] 

RESUMO 

A prática regular de atividades físicas sistematizadas pode contribuir à aptidão física relacionada à saúde das crianças em idade escolar e em especial a flexibilidade. O presente estudo teve como objetivo mensurar e avaliar o nível de flexibilidade de crianças na escola, mais precisamente no Colégio Monteiro Lobato, pois é escassa a literatura que apresenta a amplitude de movimentos articulares de crianças. A amostra foi constituída de 35 alunos, sendo 19 meninas e 16 meninos compreendendo a idade de 9 a 11 anos e pertencentes a 3ª série do ensino fundamental da escola citada. Para a coleta de dados foi utilizado o teste de sentar e alcançar de Wells e Dillon (1952) modificado, e como instrumento um flexômetro, que consta de um banco de madeira graduado em forma de cubo.  Os resultados dos testes de flexibilidade apresentaram resultados semelhantes nas idades de 9 e 11 anos, mas com um decréscimo estatisticamente significativo (p < 0.05) entre as idades de 9 e 11 anos. Estes resultados estão de acordo com o sugerido pela AAHPERD (1984), quando cita que os escores da flexibilidade diminuem gradualmente a partir dos 5 anos de idade, alcançando o mais baixo ponto dos 10 aos 14 anos. Conclui-se que é de fundamental importância a prática da educação física na infância, pois melhora a flexibilidade e aumenta a amplitude articular. Conclui-se que os escolares do presente estudo, de um modo geral, com base nos desempenhos dos testes físicos de flexibilidade, apresentaram bom nível de aptidão física relacionado à saúde, quando comparados com as tabelas de AAHPERD em 1984, e com outros autores, apesar das limitações quanto à época e ao local de origem da fonte de comparação.