Aprendizagem: Mitologia ou Filosofia? Terminamos no Brasil o período da realização da Copa do Mundo de futebol 2014 e estamos adentrando o período político/eleitoral. Durante a realização da Copa do Mundo, a mídia brasileira e as lideranças políticas do Brasil, de modo geral, divulgaram a “Ilha de Fantasia” dos estádios de futebol utilizados para a realização dos jogos, bem como seus entornos. Não podemos nos omitir, como educadores, a refletir sobre tal evento realizado e confrontá-lo com os dias que hão de vir. Nesta reflexão não é justo e verdadeiro, fazer “terra arrasada”, mas sim, a partir dos aspectos negativos, reordenar nossas ações e a partir dos aspectos positivos, focar e buscar êxito em novos programas. É necessário passar o pais a limpo, repactuando o mesmo para ser verdadeiramente Estadista, sem deixar a insegurança dragar os jovens para o crime, o trafico... cientes de que este processo levará e se concretizara em etapas. Nelas, a escola, principalmente da Educação Básica, sem quadra, sem piscina, sem jogos de mesa, sem biblioteca.... deverá se transformar num centro articulador do bairro, difusor e integrador de segurança. Escola/laboratório inovador, para agregar valor às atividades. Escola a refletir e revisar “necessidades consumistas” e as confrontar com a sustentabilidade planetária. Escola que questione a tecnologia, muitas vezes formadora do individualismo, agregando à mesma a criatividade construída por relações interpessoais e institucionais, a fortalecer grupos, bairros, associativismos.... longe da costumeira alienação. Escolas que lembrem da seleção de futebol da Alemanha, durante a copa, a ensinar que o grupo, o coletivo, é bem mais importante do que o estrelismo individual, mito salvador. Este encadeamento auto-sustentável, solidário, plural, justo, democrático, ecumênico... passa pela superação da visão de mito, realizado pelo debate, pela socialização, pelo enfrentamento, pelo afeto... e filosofar. Filosofe aprendizagem.