A relação professor X aluno
Publicado em 31 de julho de 2010 por Alyne Luysa Rodrigues Duarte Oliveir
A RELAÇÃO PROFESSOR X ALUNO
Elaborado por: Alyne Luysa / orientadora educacional
Março-2010.
Sabemos que o papel da escola na sociedade é criar, produzir ou reproduzir um saber específico que provém da confrontação entre os conhecimentos sistematizados e os saberes menos elaborados característicos da cultura geral, os quais identificamos por conhecimentos prévios dos alunos.Na relação entre estes dois saberes, o sistematizado e o cultural, o professor faz a mediação para a produção deste "saber escolar", entretanto, nessa mediação as finalidades educacionais e as metodologias pedagógicas são elementos constituintes da ação profissional docente.
No exercício de sua profissão, as relações de ensino e aprendizagens entre professor e aluno é que determinam a representação social/profissional/pessoal do professor. Essa representação compreende-se, numa abordagem psicológica, enquanto "sistema de preconcepções, imagens e valores que têm significado cultural", ou seja, é o aspecto da identificação profissional com a realidade.
Deste modo, entendemos que a representação social do professor tem a ver com sua ação profissional e se estende à vivência profissional. Esta vivência profissional é estabelecida no contexto atual que é marcado por uma situação de crise ética. Na sociedade atual há uma dificuldade de se estabelecer a hierarquia por causa da falsa democratização (todos iguais) e dos falsos psicologismos (satisfação total). Nesse contexto, o professor se acha colega do aluno e no direito de não enfrentar o aluno mal educado por causa do constrangimento e assim permite que outras corrupções vão acontecendo: professores não educam, aluno não aprendem, pastores não evangelizam e a sociedade e a família vão perdendo seus referenciais...
Estes acontecimentos referem-se à situação do posicionamento profissional docente, ou seja são conseqüentes ao nosso "fazer" profissional, são o reflexo de como nós temos "atuado profissional e eticamente". Não podemos escapar da realidade, temos que mergulhar e encarar a realidade. Qual tem sido a imagem, a representação profissional que você tem demonstrado ao seu aluno? O que você tem feito para avançar e mudar as relações de interesse individual para o plano coletivo?
Essas considerações são apresentadas em proposta de reflexão, para concentrar nossa atenção em tentar entender o que significa um "grupo" ou "coletivo", onde avançar significa também preocupar-se com o outro. É uma proposta de retomarmos a prática de valores essenciais como o respeito, o companheirismo, a bondade e tantos outros valores que nos asseguram a concepção de que ser educado não é apenas preocuparem-se com a formação educacional do aluno mas com a formação social/humana do homem.
A discussão dessas considerações parece-nos oportuna já que as dimensões das relações no espaço escolar não têm apenas fins ilustrativos mas, principalmente, a finalidade da formação psicocognitivo e social do aluno.
Elaborado por: Alyne Luysa / orientadora educacional
Março-2010.
Sabemos que o papel da escola na sociedade é criar, produzir ou reproduzir um saber específico que provém da confrontação entre os conhecimentos sistematizados e os saberes menos elaborados característicos da cultura geral, os quais identificamos por conhecimentos prévios dos alunos.Na relação entre estes dois saberes, o sistematizado e o cultural, o professor faz a mediação para a produção deste "saber escolar", entretanto, nessa mediação as finalidades educacionais e as metodologias pedagógicas são elementos constituintes da ação profissional docente.
No exercício de sua profissão, as relações de ensino e aprendizagens entre professor e aluno é que determinam a representação social/profissional/pessoal do professor. Essa representação compreende-se, numa abordagem psicológica, enquanto "sistema de preconcepções, imagens e valores que têm significado cultural", ou seja, é o aspecto da identificação profissional com a realidade.
Deste modo, entendemos que a representação social do professor tem a ver com sua ação profissional e se estende à vivência profissional. Esta vivência profissional é estabelecida no contexto atual que é marcado por uma situação de crise ética. Na sociedade atual há uma dificuldade de se estabelecer a hierarquia por causa da falsa democratização (todos iguais) e dos falsos psicologismos (satisfação total). Nesse contexto, o professor se acha colega do aluno e no direito de não enfrentar o aluno mal educado por causa do constrangimento e assim permite que outras corrupções vão acontecendo: professores não educam, aluno não aprendem, pastores não evangelizam e a sociedade e a família vão perdendo seus referenciais...
Estes acontecimentos referem-se à situação do posicionamento profissional docente, ou seja são conseqüentes ao nosso "fazer" profissional, são o reflexo de como nós temos "atuado profissional e eticamente". Não podemos escapar da realidade, temos que mergulhar e encarar a realidade. Qual tem sido a imagem, a representação profissional que você tem demonstrado ao seu aluno? O que você tem feito para avançar e mudar as relações de interesse individual para o plano coletivo?
Essas considerações são apresentadas em proposta de reflexão, para concentrar nossa atenção em tentar entender o que significa um "grupo" ou "coletivo", onde avançar significa também preocupar-se com o outro. É uma proposta de retomarmos a prática de valores essenciais como o respeito, o companheirismo, a bondade e tantos outros valores que nos asseguram a concepção de que ser educado não é apenas preocuparem-se com a formação educacional do aluno mas com a formação social/humana do homem.
A discussão dessas considerações parece-nos oportuna já que as dimensões das relações no espaço escolar não têm apenas fins ilustrativos mas, principalmente, a finalidade da formação psicocognitivo e social do aluno.