A QUALIDADE DE VIDA DO EDUCADOR NO LOCAL DE TRABALHO
Publicado em 08 de novembro de 2010 por Gilsania Ferreira da Matta
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESPÍRITO SANTO ? UNESC
GILSÂNIA FERREIRA DA MATTA
A QUALIDADE DE VIDA DO EDUCADOR NO LOCAL DE TRABALHO UM ESTUDO DE CASO.
SERRA
2007
GILSÂNIA FERREIRA DA MATTA
A QUALIDADE DE VIDA DO EDUCADOR NO LOCAL DE TRABALHO E AS SUAS INTERFERÊNCIAS NA SAÚDE - UM ESTUDO DE CASO.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário do Espírito Santo ? UNESC, sob a orientação do Professor Jair Pissinati Junior como requisito parcial para a obtenção do grau de bacharel em Administração.
SERRA
2007
GILSÂNIA FERREIRA DA MATTA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário do Espírito Santo ? UNESC, sob a orientação do Professor Jair Pissinati Junior como requisito parcial para a obtenção do grau de bacharel em Administração.
ORIENTADOR
_______________________________ ___________
Jair Pissinati Junior, professor do UNESC Nota
AVALIADOR
_______________________________ ___________
Nota
Serra, ____ de _____________ de 2007
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4
1 OBJETIVOS DA PESQUISA ........................................................................ 7
1.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................... 7
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................... 7
2 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................ 8
2.1 QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO ..................................................... 8
2.1.1 A origem e a evolução ........................................................................... 9
2.1.2 Os modelos de qualidade de vida no trabalho .................................... 10
2.2 O QUE É STRESS ....................................................................................... 12
2.2.1 Origem da palavra stress ...................................................................... 14
2.2.2 As causas do stress relacionadas ao ambiente de trabalho ............. 14
2.2. 3 Características do stress ...................................................................... 16
2.3 O MUNDO DA EXCELÊNCIA ..................................................................... 17
2.3.1 Ideologia do sucesso ............................................................................. 19
3 METODOLOGIA ............................................................................................. 21
4 ESTUDO DE CASO ....................................................................................... 22
4.1 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS ............................................ 22
CONCLUSÃO .................................................................................................... 29
REFERÊNCIAS ................................................................................................. 30
RESUMO
O presente trabalho traz aspectos relevantes sobre as dificuldades encontradas pelos profissionais da educação quer seja professores; psicopedagogos tendo o ponto de vistas destes profissionais diversas situações podem afetar a sua saúde física e mental; sendo os mesmos muitas vezes esquecidos como se fosse somente um fenômeno passageiro mais o contexto da realidade vivida muitas vezes são definidas com evidências claras e observadas pela qualidade de vida no ambiente de trabalho onde sentimentos de amor a profissão o prazer e a satisfação e a frustração são indicadores de um conceito onde a saúde mental; está afetada onde o estresse tem tomado conta do seu cotidiano.
INTRODUÇÃO
Diante das diversidades e situações na vida do trabalhador, a saúde mental tem sido vulnerável pela carga física e mental, não sendo possível ser quantificada esta vivência, mas em sim observada pela qualidade no ambiente, entre o prazer, a satisfação e frustração. A psicologia tem manifestado nos últimos anos, outros agregados indicadores a este conceito de saúde mental, pos sofrimento psicológico significa saúde mental, a doença mental é a incapacidade de sentir amor por si próprio e trabalhar, perdendo o sentido que o trabalho humaniza o homem e a sua identidade; o trabalho que enobrece o homem também o adoece.
Há resistência às mudanças inesperadas e outros fatores têm sido vivenciados no cotidiano das organizações provocando um desajuste interno no organismo e levando ao stress, devido as pressões internas deixando o organismo fadigado sendo este fenômeno um aviso do corpo que o indivíduo esta estressado diante das circunstâncias, deixando o organismo em uma busca constante do equilíbrio e satisfação com um desajuste físico e mental.
O conceito abordado sobre stress são aspectos relevantes ao seu funcionamento e como apresenta no organismo, entre riscos e benefícios possíveis e sintomas que podem deixar o organismo em "estado de alerta" resultante de pressões internas ou algum desajuste e conflitos, refletindo no mundo externo. Lembrando que uma boa saúde é resultado de uma convivência eficaz com o stress, isto é, uma vida equilibrada como sucesso e as pressões nos surpreendem ao longo da vida e diminui esta tendência de uma vida condicionada pelo lado externo, sendo inúmeros fatores na vida atual ou no trabalho que nos leva um excesso de ação que pode ser imperceptíveis mais ajudam a destruir uma boa saúde.
O problema de pesquisa que se apresenta para este trabalho é: quais são os principais agentes que provocam ações estressantes nos professores de uma escola da rede pública de ensino do município da Serra-ES?
O excesso de trabalho e uma carga horária extensa, a falta de recursos necessários com a evolução tecnológica, atividades impulsivas na sala de aula, a violência que muitas vezes são cometidas dentro das escolas são alguns dos agentes que contribuem para o stress levando muitas vezes a hipertrofia no trabalho.
Acredita-se que a carga horária extensa devida os baixos salários dos professores, ambientes muitas vezes inadequados, a falta de valorização destes profissionais que muitas vezes são demonstradas pelas autoridades competentes, que deveria olhar com outros olhos está classe que merece todo prestigio.
Os fatores sociais com tanta desigualdade social, que refletem nos alunos com um comportamento hostil na sala de aula, podem comprometer a saúde mental destes profissionais por ter que resolver situações muitas vezes imprevisíveis.
A falta de conhecimento do que é stress e quais os seus sintomas tem contribuído para a perda da qualidade de vida no mundo atual, é preciso levado em consideração o ambiente de trabalho e como está à relação homem-trabalho, pois o organismo comprometido pelo cansaço físico e mental compromete todo estado emocional do individuo, pois viver em um ambiente onde existem aglomerações humanas exige uma diversidade de adaptações seja no trabalho ou na sociedade, mas se mantemos um estilo de vida saudável e praticando hábitos positivos para a saúde, contribui para reduzirmos.
As pressões do dia-a-dia vivendo uma vida naturalmente, pois saúde também é qualidade de vida no trabalho onde passamos o maior tempo de nossas vidas, muito mais tempo do que dento da nossa própria casa.
Diante de um mundo tão competitivo com ambientes sociais que muitas vezes contribuem para o stress, com uma infinidade de pressões onde muitas vezes comprometem a qualidade de vida. A busca contínua do prestigio social e status podem ser hábitos nocivos à saúde mental, pois a máquina humana pode falhar é preciso adequar a percepções estressantes descontraindo incertezas, o medo da derrota e as inseguranças que ávida oferece; como desafios e nunca enfrentar como obstáculos e problemas.
Diante da falta de conhecimento dos problemas que podem surgir provocados pelo estado emocional e pelo stress do individuo trazendo cada dia um desafio a ser ultrapassado com uma infinidade de pressões que somos submetidos e atraídos pela eficácia ou a ineficiência que precisa ser superada e esquecemos que a manutenção de uma vida saudável está relacionada ao stress cotidiano, pois saúde é a qualidade de vida que vivemos no local de trabalho, que também proporciona o bem-estar do dia-a-dia, a preocupação quantitativa em fazer o máximo possível em um ritimo rápido em todas as situações, constrói hábitos nocivos à saúde; como uma carga horária extensa entre os professores e atividades impulsivas na sala de aula, são fatores imperceptíveis mais produz pressões com estimulo com potência capaz de deixar estressado podendo ao longo da vida dificultar seu trabalho causado por fatores imperceptíveis mais ajudam a destruir uma boa saúde com comportamentos que contribui para manter o organismo desequilibrado.
1 OBJETIVOS DA PESQUISA
1.1 OBJETIVO GERAL
Analisar os principais agentes que provocam ações estressantes nos professores de uma escola da rede pública de ensino do município da Serra-ES.
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mapear as principais linhas teóricas sobre qualidade de vida no trabalho e estresse;
Descrever as situações por que passam os professores da escola pesquisada no tocante às questões de qualidade de vida no trabalho (QVT) e estresse;
Comparar a descrição realizada com o mapeamento teórico elaborado.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
Qualidade de vida está relacionada com a maneira de como o individuo venha interagir com sua individualidade e subjetividade tendo grande influencia na sua vida partícula e profissional, sendo a percepção de bem estar no ambiente social.
A palavra "qualidade" está se referindo os vários atributos com características relacionadas ao termo "vida", portanto só pode ser entendido quando bem estudado em um contexto que envolve o individuo por completo desde familiar chegando até o profissional.
O lema produtividade e competitividade é a marca final do século e isto está associado às pessoas no desenvolvimento da organização,surgindo a partir deste contexto a preocupação com a importância das pessoas dentro das organizações pois, o método da força sobre pressão nos trabalhadores reduz a satisfação com um impacto mental que pode gerar transtornos.
Destas definições veio a preocupação da medicina influenciando bons indicadores da saúde preservando, portanto a vida, com um lema que passou avaliar os impactos na vida cotidiana do trabalhador, bem como os índices de mortalidade no local de trabalho que pode indicar qual areal situação das condições física e estrutural no local de trabalho.
A psicologia nos últimos anos tem adicionado vários fatores como de qualidade de vida devido stress, e os riscos à vida, mas os fatores sociais são inevitáveis em um País em desenvolvimento que é um grande indicador de qualidade de vida, pois apolítica e ideologia tem o domínio social e econômico e não proporciona o bem estar da população, levando as pessoas ter uma baixa qualidade de vida fora do trabalho e no local de trabalho.
É difícil definir qualidade de vida, pois é uma satisfação ligada diretamente por uma relação de equilíbrio de forças internas e externas, são dados não quantitativos e visíveis, a educação, saúde, mordia quantificados e dado como um grande indicador de qualidade de vida no local de trabalho e fora dele são determinantes para se considerar como uma grande grande organização.
A emergência do movimento QVT que é destinada para valorizar pessoas busca programas que visam qualificar seus profissionais com um intuito de estar passando "qualidade de vida", embora tudo seja um meio de melhorar o bem estar profissional e a imagem da organização. É muito difícil de ser quantificada devido às emoções, pois é o centro de prazer da vida humana, cada um internaliza critérios diferentes apropriados às suas necessidades e satisfação sendo importante distinguir "qualidade de vida" e padrão de vida.
Padrão de vida: pode ser medida como bens matérias, movimentação social, consumo de produtos, bens e serviços envolvendo todo processo psíquico, em relação com a historia de vida pessoal de cada pessoa, interpessoais, sociocultural e espiritual o seu peso maior se difere em quanto mais satisfeita mais alegre e feliz com suas expectativas atendidas mais "qualidade de vida" este indivíduo tem sendo um processo com aspectos interno e externos.
2.1.1 A origem e a evolução
A origem do tema QVT teve origem na escola de relações Humanas, devido a preocupação com os aspectos sociais e psíquicos no local de trabalho tendo Elton Mayo como o grande per cursor e iniciador da Escola de Relações Humanas que veio a descobrir a importância da relação social no ambiente de trabalho, pois todo fato ocorrido vem interferir no desempenho do individuo no local de trabalho. (RODRIGUES, 1991).
Segundo Rodrigues (1991), mesmo com todos os esforços e estudos convincentes com a situação e a expressão QVT só foi divulgada na década de 50 na Inglaterra por Eric Trist e seus colaboradores que estudavam um estilo de gestão para entender o individuo-trabalho-organização. Após estes estudos surgiu a abordagem sócio-técnica da organização do trabalho, que visa satisfazer o trabalhador no seu local de trabalho com suas tarefas desempenhadas.
Acredita-se que a emergência do movimento QVT que é destinada para valorizar pessoas buscou programas que viria qualificar seus profissionais, com intuito de QVT uma nova tendência dentro das organizações que vem sendo aplicada paralelamente à situação de trabalho, por um lado a visão de trabalhadores satisfeitos, maior produtividade e qualidade no resultados, sendo visto hoje como um conceito global com métodos buscando a satisfação condicionada a inúmeros fatores com filosofias manipuladas a fim de garantir a sobrevivência da organização.
2.1.2 Os modelos de qualidade de vida no trabalho
Chiavenato (1999) apresenta um modelo de QVT desenvolvido por Hackman e Oldhan. Segundo esses autores, são sete dimensões do cargo que conduzem a estados críticos e influencia nos resultados pessoais e no local de trabalho:
Variedades de habilidades: pois cargo deve requerer varias habilidades ao mesmo tempo com conhecimentos baseando assim na competência do individuo.
Identidade da tarefa: o trabalho deve ser começado e terminado pela mesma pessoa para que a mesma possa ver o quanto produziu podendo assim se alto avaliar através dos resultados.
Significado da tarefa: o individuo deve ter uma boa percepção de como suas atividades desenvolvidas traz impactos positivos ou negativos sobre o trabalho outrem.
Autonomia: É um termo que está ligado à responsabilidade pessoal de cada individuo tanto nas decisões quanto na execução das tarefas desenvolvidas.
Retroação do próprio trabalho: a tarefa deve executada deve ser claro e explicito nas informações de retorno proporcionado mecanismo para o individuo se alto avaliar vendo qual seu grau de desempenho.
Retroação extrínseca: o seu trabalho deve ser avaliado pelos seus superiores ou a equipe de avaliadores ou clientes da organização analisando a qualidade dos serviços prestados e o grau de satisfação dos clientes que pode sofre influencias pela qualidade de vida do trabalhador.
Inter-relacionamento: as relações interpessoais podem ser um grande indicador de QVT, pois o convívio com o grupo o contato pessoal e a integração com outras pessoas tem grande relevância no contexto social e também é um fator determinante de melhoria no ambiente de trabalho.
Muitos problemas podem ser solucionados a partir de um modelo de QVT desde o absenteísmo, o grau de rotatividade, sabotagem no trabalho, o fortalecimento dos grupos informais, militâncias sindicais etc. Todo contexto abordado deve ser avaliado de acordo com cada organização aplicada com dimensões baseadas em cada cargo com um único intuito de promover melhoria no ambiente de trabalho desde as condições físicas e psicológicas.
Segundo Walton (CHIAVENATO, 1999) existem oito fatores que afetam a QVT:
Compensação justa e adequada
Condições de segurança e saúde no trabalho
Utilização e desenvolvimento de capacidades
Oportunidades de crescimento e segurança
Integração social na organização
Constitucionalismo
Trabalho e espaço total de vida
Relevância social da vida no trabalho
Acredita-se que dentro do contexto de hoje todas as mudanças organizacionais ocorrem muito rápido deixando os trabalhadores na expectativa dentro de todos os itens cita dos pelo o autor estão presente no dia-a-dia dos trabalhadores, a constante busca pela maximização dos lucros pode colocar em desequilíbrio a remuneração justa, e juntamente com isto vem a falta de segurança os constantes acidentes de trabalho muitas vezes por jornadas excessivas. Deixando cair no esquecimento a retroação pelo bom desempenho do trabalhador deixando desmotivado por não ter reconhecimento do seu bom desempenho.
A integração social promove QVT mais para isto é preciso existir um bom relacionamento hierárquico entre a chefia mesmo que haja integração mais as barreiras não é eliminada tudo será inútil.
A maior parte do tempo das pessoas é absorvida pelo seu trabalho, muitas vezes o lazer com a família é colocado em segundo plano podendo causar conflitos que mais tarde pode comprometer seu bom desempenho, o trabalhador deve ter a sua auto-estima em relação à organização perante a sociedade e da sua carreira profissional na organização caso contrario tudo se torna fatigante ao passar maior parte do seu tempo no trabalho. (ZANELLI; BORGES-ANDRADE; BASTOS, 2004).
Os mesmo autores revelam que quem pensar em trabalho deve levar em conta três trabalhos dentro só seu trabalho, pois o trabalho mão é uma ação feita sobre o mundo e transforma o mundo, pois quando se trabalha, imprime uma outra forma de ser; sendo o segundo, o contato com outras pessoas ocorrendo uma transformação em si mesma por ela não modificando com a ação e da mesma forma ocorre com seu produto, modifica os outros à minha imagem e modifica a si mesmo. Sendo o terceiro trabalho a modificação provocada por cada gesto de trabalho, sendo ocorrido pelo contato que temos com o mundo, o trabalho nos transforma em um sujeito diferente do que era antes afirmado por uma frase muito conhecida "se quiser saber como eu sou tenho que pensar no que faço", concluem os referidos autores.
O referido autor (1998, p. 55) destaca ainda que
Nós vivemos em uma cultura de um povo muitas vezes complexa, e com regras políticas que geram insatisfação, e um sistema econômico com recurso de pouca disponibilidade. Gerando tensões e complexos de inferioridade, onde a ética do lucro cega para nada fazer para atenuar o contexto social, a ética da exploração do ser humano pelo ser humano desdenha qualquer vinculo afetivo, deixando a sociedade dividida entre si mesma, numa espécie de guerra interna deixando estressada.
2.2 O QUE É STRESS
Rio (1998, p. 08) destaca que:
O stress é constituído por um conjunto de respostas especificas e/ou generalizadas do nosso organismo, diante de estímulos externos ou internos, concretos ou imaginários, que são percebidos como pressões...."
O mesmo autor argumenta que o sinal de alerta é um aviso do corpo que nosso organismo não esta bem manifestando pressões internas e turbulências dos conflitos, sendo preciso reconhecer o seu estado estressado, pois o primeiro passo é dar controle da sua vida emocional pois o corpo humano é projetado a reagir fisicamente e não mentalmente às situações que o deixa estressado respondendo cada situação que pode ser prejudicial ao organismo em situações de desafios.
Desde a pré-história o homem convive com a tensão do stress, mais no mundo de hoje existe um grau mais elevado de situações desgastante, intelectual é amais presente na vida moderna de hoje, onde o tempo é mais precioso do que a pró pia vida, pois onde ávida social no mundo de hoje só tem valor na lógica do ter poder, deixando uma reação aguda no interior do individuo.
Rio (1998) aponta que exitem alguns sintomas do stress como a Síndrome de Burnout que sgnifica "combustão completa" e descreve o estado de um desgaste profundo profissional, pois são trabalhadores muito dedicados e exigentes com uma busca continua do alvo da perfeição. Outros sintomas segundo Rio:
1. Baixa auto-estima
2. Perda de motivação
3. Sentimento de fracasso
4. Alterações e comportamentos
5. Queda de rendimentos
6. Comportamento agressivo ou paranóico
7. Aumento de consumo de álcool, café e remédios etc.
Tendo em vista o exposto, acredita-se que o trabalho deve ser prazeroso, pois é a única forma como o homem constrói a si próprio, se o trabalho se torna um sofrimento no lugar de ser prazeroso tudo demonstra que algo está errado, e todo sofrimento tem uma causa e deve ser combatido.
Segundo Carrol e Smill (2001) o stress é um estado desagradável ocorrendo uma sensação de desgaste que nosso organismo experimenta o stress è um mecanismo normal na vida do ser humano. De acordo com os mesmos autores, não existe método para viver sem ele podendo ser benéfico ou maléfico ao organismo, títulos que chamamos de pressões físicas que causam o stress, podem ser oriunda do estilo de vida ou vivencia emocional: no organismo em forma de reposta que algo não está bem, dois elementos interligados um influenciando o outro a todo instante obrigando sempre estar em interação consigo mesmo e no ambiente onde está inserido.
2.2.1 Origem da palavra stress
Segundo Carrol e Smill (2001) a origem da palavra stress se deu no começo do século XIX pelos engenheiros anglo-saxões que passaram usar este termo para definir e indicar qual a tensão e o resultado de uma força que era aplicada ao corpo, para ver seu ponto de ruptura testando a sua resistência e a partir então a palavra começou a ser usada pela medicina. De acordo com os mesmo autores o biólogo canadense Itans Seyle utilizou o termo para explicar o desequilíbrio que ocorre no corpo humano mediante vários estímulos ou agressividades.
2.2.2 As causas do stress relacionadas ao ambiente de trabalho
Através das condições de trabalho desfavoráveis gera uma insatisfação no trabalho e as transformações sociais, que podem ser associadas ao trabalho e modificar o caráter com o objetivo de conseguir melhores condições de vida. Uma remuneração justa por um trabalho executado a honestidade e a adequação da recompensa recebida são subsídios para construir critérios para uma careira de sucesso.
A difusão do tema torna saúde mental e trabalho relacionado ao stress cotidiano e tanto para o bem quanto para o mal, podemos usar como exemplo sobre a influencia positiva do stress nos atletas e artistas que tem o stress como ajuda para dar o melhor de si na sua vida profissional, eles tem o stress como um colorido à vida e estimulante para alcançar seus objetivos. Cada problema que a vida lhe surpreender deve ser encarado como desafios, motivação no intuito de superar todos os desafios que a vida lhe surpreender.
Para Rio (1998) o stress é uma síndrome específica, pois todas as alterações que são produzidas no ambiente onde se está inserido, desde a necessidade de adaptação ou ajustamento do organismo às pressões sendo no ambiente de trabalho ou não; como as situações estressantes muitas vezes podem nascer dento de cada pessoas isto muito interfere na saúde mental e trabalho, sendo que interferem de maneira diferente em cada caso, sendo o sofrimento psíquico identificado por meio de sintomas comportamentais e características persecutórias.
O mesmo autor argumenta que o fator alienação è um dos fatores que pode deixar o individuo estressado, pois uma série de serviços com estímulos repetitivos com desequilíbrio diante de adversas de situações pode ser prejudicial à saúde, acompanhar o mundo atual de hoje è um fato estressante, pois a velocidade como as informações corem e as mudanças acontecem pode deixar o individuo frustrado por não conseguir acompanhar essas informações e transformações.
Ainda de acordo com Rio (1998) dentro de todo este contexto existe seu oculto que são os transtornos psicológicos e mentais, pois o seu limite está esgotado, a cada situação prejudicial à saúde o organismo não está protegido contra pressões e com situações de desafios, sendo toas estas pressões estímulos capazes de produzir o stress em nós, e cada um de nós estão sujeitas a infinidade de estímulos vindos do nosso próprio organismo reflexos de um mundo externo e interno que são dados de várias situações, concentrações que compõem o nosso corpo como: glicose no sangue, emoções e pensamentos podendo ser alterações climáticas no ambiente onde está inserido.
A realidade vivenciada a respeito do stress pode ter pontos negativos por natureza pró pia, porque tem alto potencial estressante e agressivo para saúde e quando isto ocorre no trabalho é muito mais desastroso, pois a maior parte da nossa vida é passamos no ambiente de trabalho que deve ser um local com ambiente agradável. A ansiedade causada por alguma ameaça ou deficiência no local de trabalho é um fator que contribui para o stress os fenômenos funcionam como agentes estressantes no ambiente de trabalho quando não ocorre desajustamento o organismo não sofre pressões e dificuldades para se ajustar mais a insatisfação em relações com o trabalho é um dos fatores mais propícios para desencadear o stress.
"A ética do lucro" é o foco principal o funcionário sendo porem educados para ser produtivo e dar lucro à instituição onde o tempo é dinheiro um símbolo da moeda em papel, sendo um fator quantitativo; a ética de ser produtivo para dar lucro é maquiavélica, pois não importa os caminhos a serem percorridos o importante atingir os objetivos finais concretizados com tanta evolução infelizmente este mecanismo ainda á usado, deixando marcas que não podem ser formatadas, pois com uma pressão constante exarceba todas as relações do ser humano mediante as informações a serem capitadas e o acompanhamento das rápidas mudanças. (RIO, 1998).
Para o referido autor, os seguintes fatores mais vivenciados no local de trabalho são responsáveis pelo stress em no nosso dia-a-dia:
1. Ganhar sempre e nunca perder
2. Cobranças exageradas
3. Metas a serem cumpridas
4. Treinamento não suficiente
5. Prioridades não são bem definidas
6. Ri timo de trabalho acelerado
7. Trabalhos repetitivos e monótonos
8. Falta de autonomia no trabalho
9. Excesso de competitividade
10. Comunicação não bem esclarecida
11. Salário insatisfatório.
2.2. 3 Características do stress
Para Rio (1998) o stress é um conjunto de fatores psicológicos ou físicos que somando tudo provoca um desequilíbrio emocional e físico, vários fatores demonstram as características do stress em nós:
1. A ansiedade
2. Preocupação
3. Sentimento de culpa
4. Dor de cabeça e tontura
5. Dor na nuca
6. Lombagia
7. Dores musculares em geral
8. Irritação da pele
9. Azia, prisão de ventre e diarréia;
10. Sensações de falta de ar
11. Palpitações cardíacas
12. Raiva, medo ansiedade e outras emoções acontecem com freqüência etc.
Segundo o referido autor as características principais do stress é prejudicial à saúde em nós a porta de entrada das doenças provocadas por alterações e desajustes no equilíbrio do organismo da seguinte forma:
O coração bate mais depressa aumentando a velocidade de circulação de sangue no organismo.
A pressão se torna mais rápida para aumentar a capacitação de oxigênio
Aumentando a glicose no sangue liberada pelo fígado A glicose e oxigênio são duas fontes principais para a produção de energia rápida;
As pupilas dilatam;
diminuindo a percepção da dor devido à liberação de endorfina no sangue;
Aumentando o fornecimento de sangue para sistemas orgânicos que não são de emergências ex: sistema digestivo.
Todos estes sintomas já são características de um stress crônico aquele que persiste por mais tempo, sem encontrar outros meios que desacelera o ri timo estressante estamos perdendo qualidade de vida. Quando as pessoas sentem quaisquer das manifestações citadas causa sofrimentos e interferem na QVT a saúde é o bem estar físico psíquico e social, a boa saúde é o resultado de uma boa convivência eficaz com o stress e de uma vida equilibrada.
2.3 O MUNDO DA EXCELÊNCIA
Rio (1998 p. 68) destaca que:
A excelência produzida pela segunda revolução industrial abre caminhos fascinantes para a vida humana no planeta, ao mesmo tempo em que gera problemas gravíssimos, com potencial suficiente para desestabilizar muitas sociedades e, e trazer conseqüências catastróficas.
Em busca da excelência, uma lógica vigente nos dias atuais deixando o trabalhador numa busca constante, o trabalho se torna um veículo para alcançar a técnica mais sofisticada como esforço para sua alto-estima e o método mais criativo de expressar a energia humana.
Depois da "era da informática" o mundo do trabalho tem sido radicalmente transformado pela busca da eficiência e eficácia buscando o máximo de resultados com velocidades que muitas vezes o homem não consegue acompanhar todas essas informações e transformações, sendo citado por Rio (1998) "como a segunda revolução industrial," a excelência da produção e automação libertando o homem de uma série de serviços e alienação do ser humano, mas por outro lado existem aqueles marginalizados na evolução cultural e econômica vivem estagnados destas capacidades gerando em problema do próprio mundo da excelência, gerando conflitos sociais com efeitos negativos à saúde. Dentro do contexto existe uma preocupação quantitativa em fazer o máximo possível em um menor tempo, tendo um ri timo rápido em todas as coisas sendo a pressa a característica central para gerar uma irritabilidade em qualquer situação contrária e onde o individuo vive na ilusão de que o tempo pra ele é dinheiro, mas o verdadeiro sentido é: que o tempo è um torturador neste sentido, pois a ansiedade se manifesta sob uma máscara de pressa.
As organizações de um modo geral têm sido duramente cobradas numa visão global pela excelência, com um processo continuo e acelerado em uma atualização em diversos setores. Em busca de encontrar o melhor perfil na excelência do profissional onde funciona com fortes pressões, transmitindo um clima de stress, para os funcionários de um modo geral, causando um fardo histórico um legado causando stress.
Rio (1998, p. 86) destaca que:
A impetuosidade è um impulso a excitação psicomotora freqüente, acompanhada de gesticulações com diferentes sinais, e o comportamento impaciente a preocupação com a alta da produtividade e uma preocupação com o "ter" nem sempre produz bons resultados.
A carreira tornou um elemento central da relação entre o individuo e a organização, fazendo inversões de valores direcionando suas energias para o trabalho por necessidades que precisam ser supridas, e ajudando a conter suas angustias do não-reconhecimento e o medo do fracasso contribuindo para canalizar os desejos para os sonhos de um individuo que está sempre em busca de uma excelência num grau maior, fazendo da sua carreira um valor que se ofusca com todas as pressões que organismo sofre ficando desgastado e desequilibrado emocionalmente.
Ter trabalhadores hiperprodutivos é o interesse de todas as organizações que buscam uma posição mundial, por isso têm ocorrido mudanças na qualidade de vida proposta pelas empresas propondo um objetivo mais nobre com uma frase muito conhecida "vencer para ser o melhor". E com isto os trabalhadores internalizam valores e condicionamentos da organização passando a defendê-los como algo de valor precioso, e muitas vezes submetendo a carga horária de trabalho excessiva, muitos pelos baixos salários sofre desgastes que obstrui os relacionamentos familiares e afetivos, roubando seu tempo de lazer em uma busca vital por recompensas materiais e subjetivas.
Segundo Rio (1998) em busca do brilho e do sucesso o individuo se torna o centro da lógica da eficácia e do desempenho, e o sucesso que deveria ser conseqüência natural de uma vida equilibrada, é um prazer associado ao stress positivo.
Tudo isto pode se tornar cruel a partir do momento que neste encontro ocorre desequilíbrio diante do stress generalizado e comportamental, começando um esgotamento e o desajuste pode criar pressões internas e externas e efeitos desastrosos, trazendo uma indignação e insatisfação promiscua e de vazio, tédio que dominam uma imensidade de pessoas que não se dão conta que estão que o stress é a porta de entrada para o desenvolvimento de várias doenças físicas e psicológicas.
Nenhum ser humano está imune dos estímulos que chamamos de pressões que podem ser no seu local de trabalho e compromissos para cumprir e dentro de vários fatores o organismo precisa de um equilíbrio mental e manter dentro de um comportamento que não coloca em risco sua saúde, pois o trabalho que enobrece o homem também pode matá-lo.
2.3.1 Ideologia do sucesso
Rio (1998, p. 44) destaca que:
O sucesso encontra-se no centro da auto-afirmação das pessoas, reproduzindo a máquina de prazer e angústia através de processos que espalham por toda estrutura social desde as instituições educacionais a força da mídia, trabalham para consolidação destes processos.
Vive-se em uma época de grandes e rápidas mudanças, com um valor agregado ao conhecimento, tornando cada dia uma preocupação com a competência onde a vida de sucesso só é alcançada com muita dedicação tendo o stress como seu aliado. Segundo a OMS qualidade de vida não é somente ausência de doenças está ligada diretamente à qualidade de vida do individuo, que se referem os certos atributos e condições em que está imposto ou submetido; que só pode realmente ser entendido mediante um diagnostico ou como o individuo sobrevive incluindo saúde, relações familiares satisfatória, condições financeiras estabilizadas e outros aspectos relevantes no seu cotidiano.
A busca pelo "espaço pessoal" tem sido uma alternativa freqüente no mundo atual e muitas vezes a frustração torna-se uma busca do individualismo que chegam a evitar o convívio social e esquece a excelência da vida está no bem estar que está dentro de cada individuo. Precisamos aprender a lidar com os altos e baixos da vida que muitas vezes nos surpreende, podemos observar que se tornar um individuo percebido socialmente é um sucesso, um status mais muitas vezes o medo do fracasso leva o individuo ao stress.
As relações interpessoais estão sempre presentes exigindo que mecanismo de ajuste ajude a manter este equilíbrio psicofísico que são integrados naturalmente, devido ao estilo de vida, grande parte destes estímulos no nosso organismo são capazes de desestruturar o nosso equilíbrio trazendo conseqüências elevadas que podem funcionar como uma descarga elétrica que acelera o stress no individuo.
3 METODOLOGIA
A metodologia adequada para obtenção dos objetivos propostos é a pesquisa bibliográfica e estudo de caso, que buscam evidências qualitativas para se obter uma descrição minuciosa e detalhada da situação encontrada. Segundo Gil (1995, p.73), o estudo de caso:
Trata-se de um estudo empírico que investiga um fenômeno atual dentro do seu contexto de realidade, quando as fronteiras entre fenômeno e o contexto não são claramente definidas e no qual são utilizadas várias fontes de evidência.
Quanto aos fins, trata-se de uma pesquisa descritiva. Segundo Vergara (1998, p. 45), a pesquisa descritiva "é aquela que não tem o compromisso de explicar o fenômeno que descreve, embora sirva de base para explicar o fenômeno que descreve".
O objeto de estudo desta pesquisa foi uma escola pública da rede estadual de ensino (fundamental e médio), situada na Serra-ES. Segundo a Coordenadora e Diretora responsável pela escola, esta tem 16 professores no período diurno, vespertino e noturno e cerca de 1200 alunos.
Para a coleta dos dados utilizou-se de entrevista estruturada com os professores da escola. Foram entrevistados 10 professores (06 dos professores têm idade acima de 45 anos e não tem o ensino superior. 04 professores têm o ensino superior completo, ou estão cursando, e idade entre 18 a 45 anos). Os 10 professores entrevistados foram escolhidos pela coordenadora da escola. A entrevista foi realizada no dia 20/09/07.
Após a coleta de dados, os mesmos foram agrupados de acordo com a similaridade dos conteúdos de modo a representar a opinião dominante dos empregados. Como destaca Deslandes et. al. (1994, p.68), "a análise e interpretação dos dados consistem em "olhar atentamente para os dados da pesquisa".
Minayo apud Deslandes et. al. (1994, p.69), diz que a análise de dados possui três finalidades:
Estabelecer uma compreensão dos dados coletados, confirmar ou não os pressupostos da pesquisa e/ou responder às questões formuladas, e ampliar o conhecimento sobre o assunto pesquisado, articulando-o ao contexto cultural da qual faz parte.
4 ESTUDO DE CASO
4.1 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
Questionário
1- Assinale quais elementos são causadores do stress na sua atividade profissional?
Carga horária extensa ( 03 )
Falta de recursos materiais (01)
Elevado número de alunos na sala de aula (06 )
Indisciplina dos alunos ( 09 )
Outros:
2- O que precisa ser mudado para melhorar as condições de trabalho do educador nas escolas publica?
Extinção do quadro de giz ( )
Equipamentos tecnológicos (02 )
A deficiência na estrutura de material didático (02 )
Outros?......................................................................................................................
3- Você considera a violência como um fator gerador de stress e tensão no ambiente de trabalho e no convívio social?
Sim ( 10 ) Não ( )
Medo de trabalhar ( 2 )
Influência no comportamento dos alunos ( 5 )
4- O que você considera essencial para que os professores da rede pública possam ter uma boa qualidade de vida?
Remuneração justa ( 9 )
Uma carga horária reduzida ( 2 )
Mais investimentos no ambiente de trabalho ( 5 )
5- Você se preocupa com a sua saúde mental? O que isto significa para você educador? Por quê?
Sim ( 8 ) Não (2 )
Somente quem disse que não se preocupa com a saúde mental se manifestou dizendo que tem uma disciplina para manter seu corpo em equilíbrio com o seu dia a dia.
6- Considera-se motivada na profissão? Caso seja afirmativa assinale qual (is).
Sim ( 2 ) Não (8 )
Remuneração justa ( )
Reconhecimento da profissão ( )
Falta políticas de incentivos por parte do governo ( 2 )
Deficiência de algumas áreas para trabalhar corretamente (1 )
Somente quem disse "sim" se manifestou por amor à profissão a falta de políticas de incentivo do governo e deficiências de algumas áreas para trabalhar.
7- Durante seu tempo de magistério você já ficou "afastado" devido a fatores de stress ou outros problemas de saúde? Caso a resposta seja afirmativa qual (is) foram os motivos.
Sim ( 9 ) Não ( 1 )
Cansaço físico ( 3 )
Cansaço mental ( 3 )
Pós ? cirurgia ( 2 )
Problemas com a voz ( 2 )
Outros........................................................................................................................
Observação: os dos divulgados são referentes às respostas de 10 professores com opiniões distintas ou iguais aos demais.
Os dados obtidos estão relacionados com:
1- Baixos salários
2- Uma carga horária extensa
3- Falta de recursos materiais
4- Elevado números de alunos na sala de aula
5- Falta de equipamentos tecnológicos
6- A violência
7- A falta de participação dos "pais" na vida escolar dos filhos
8- Pouco investimento do governo em relação à quantidade de demanda e oferta.
9- A falta de interesse dos próprios alunos em estudar.
Dentro do contexto analisado está categoria é a que mais tem que conviver e lidar diariamente com alunos violentos, indisciplinadas, pressões, baixos salários e jornadas extensas para suprir todas as suas necessidades à "educação é a base para formar cidadãos importantes, que no futuro venham ser bem sucedidos".
Lidar com mais de 40 alunos (crianças) ou adolescentes diariamente não é fácil, imagine como deve ser a educar a todos, tendo em vista a indisciplina dos alunos, somando-se todos os fatores com uma tripla jornada de trabalho, pouco reconhecimento na profissão ou nenhum reconhecimento; está é a rotina de vida de um professor que na maioria das vezes trabalham por amor a profissão.
A indisciplina dos alunos e a falta de interesse dos mesmos, a falta de participação dos pais na vida escolar dos filhos deixa o professor em um conflito interno causando um desajuste emocional.
SAÚDE MENTAL: O cansaço físico e mental é algo comum entre os profissionais da educação, pois tem seu emocional frágil e englobam problemas relacionados não somente ao aspecto físico e emocional.
SAÚDE FÍSICA: São profissionais que sofrem de tendinite (doença que atinge os tendões provocando dores nas articulações) bursite (inflamação nos ombros, cotovelos e joelhos) tudo isto devido ao uso do quadro de giz e uma extensa jornada de trabalho; junto à alergia e disfonia (problemas com a voz) devido ao excesso de uso das cordas vocais.
A violência dentro e fora da escola é outro elemento que torna o trabalho do professor ainda mais desgastante, levado o professor a uma situação de limite e esgotamento. "É um tipo de esgotamento do mundo moderno o adoecimento social, esse mal que atinge nossos mestres tem nome: Síndrome de Burnout."
O que mais me chamou atenção é o desabafo de um professor "o salário do educador não dá nem pra ele ter uma alimentação saudável, imagine se ficar doente e precisar de vários medicamentos, sabendo que nem a medicação básica ele não pode comprar com uma remuneração precária e defasada que temos" como pode se manter na faculdade sem o incentivo dos governantes.
MOTIVAÇÃO: considera-se desmotivado (a) na profissão sendo a causa fundamental os baixos salários e a falta de reconhecimento dos nossos governantes com o professor (a) este descaso.
As faltas de interesse sufocam ainda mais o seu dia-a-dia se ainda estão educando é porque superam todos os obstáculos já citados, e continua na atividade por amor a profissão buscando métodos alternativos de ensinar para beneficiar os alunos.
A violência foi considerada como fator gerador de stress tensão no ambiente de trabalho muitas vezes não tem noção do que é conviver com traficantes dentro da sala de aula, é preciso muitas vezes fingir que algo não está acontecendo.
A violência tem forte influencia nos comportamentos dos alunos e quando ela chega no ambiente social ela já está infiltrada no convívio familiar, pois é onde acriança aprende a internalizar principio e valores da ética no meu ponto de vista a família e a escola precisa de tratamento pois, a família tem grande influencia nos problemas encontrados no convívio social dento da sociedade.
A carga horária extensa devida os baixos salários dos professores (a), ambientes muitas vezes inadequados, a falta de valorização destes profissionais que muitas vezes são demonstradas pelas autoridades competentes, que deveria olhar com outros olhos está classe que merece todo prestigio; pode causar sofrimento psicológico devido a sua extensa jornada de trabalho e a sua dedicação sem honras e remuneração justa.
Os fatores sociais com tanta desigualdade social, que refletem nos alunos com um comportamento hostil na sala de aula, podem comprometer a saúde mental destes profissionais por ter que resolver situações muitas vezes imprevisíveis e junto com vários fatores a violência que muitas vezes começa dentro do convívio familiar. São fatores imperceptíveis mais produz pressões com estimulo com potência capaz de deixar estressado podendo ao longo da vida dificultar seu trabalho causado por fatores imperceptíveis mais ajudam a destruir uma boa saúde com comportamentos que contribui para manter o organismo desequilibrado com seu emocional fragilizado.
CONCLUSÃO
No mundo de hoje vive-se na "Era Organizacional" quer seja privada, educativa, religiosa, filantrópicas ou terceiro setor; e nelas o individuo precisa dar parte do seu tempo como também dela é extraído o seu sustento financeiro, sendo preciso ter domínio da vida social para que possa sobreviver adequadamente e conviver no ambiente de trabalho e familiar.
A vida obriga a viver e conviver em grupos, desde o centro familiar até as empresas, quer seja para uma boa produtividade no trabalho ou pelo convívio em grupo no local de trabalho, outros profissionais só podem exercer suas atividade de trabalho em grupo (educadores) Mais a busca do seu sucesso é individual podendo gerar uma competitividade destrutiva no individuo que influenciando a baixa qualidade de vida.
A realidade desta competição é que as mudanças ocorrem muito rápidas e profundas nos valores de competição individual no mercado de trabalho, pois o progresso da sociedade é tão rápido que pode ser maior do que todos os esforços para alcançar o sucesso, é tão complexo e requer do individuo uma organização definida, com métodos a ser seguidos afim de viver uma vida sem grandes frustrações.
Os professores são tomados por uma carga de estímulos que acelera o stress deixando desgastado fisicamente e mentalmente, já tendo inúmeros fatores na vida atual que contribuem para uma ação e esforços provocando um desgaste emocional e mental sendo associados ao local de trabalho pode ter uma influência sobrecarregada no seu dia-a-dia, pois o organismo do ser humano não é um "motor humano" sofre pressões endógenas e exógenas.
È preciso deixar de viver uma vida condicionada pelo lado externo, ser alienado a um estilo de vida proposto pelo mundo globalizado vivendo em um equilíbrio sem desajuste e conflitos internos, convivendo com as pressões internas que nos surpreende encarando-as como desafios e não como problema aprendendo a administra o nosso tempo.
REFERÊNCIAS
CARROL, Stephen; SMILL, Jhony; Guia de vida Saudável. 2001.
CHIAVENATO, Idalberto; Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 13 ed.. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
DESLANDES, Suely Ferreira. et. al. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1995.
RIO, Rodrigo Pires do; O fascino do stress: vencendo desafios num mundo em transformação; 3. ed. Rio de Janeiro: Dunya, 1998.
RODRIGUES, M. V. C. Qualidade de Vida no Trabalho: Evolução e Análise no Nível Gerencial. UNIFOR, Fortaleza, (1991)
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em Administração. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
ZANELLI, José Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo; BASTOS, Antonio Virgílio Bittencourt. (Orgs.). Psicologia: organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artemed, 2004.
GILSÂNIA FERREIRA DA MATTA
A QUALIDADE DE VIDA DO EDUCADOR NO LOCAL DE TRABALHO UM ESTUDO DE CASO.
SERRA
2007
GILSÂNIA FERREIRA DA MATTA
A QUALIDADE DE VIDA DO EDUCADOR NO LOCAL DE TRABALHO E AS SUAS INTERFERÊNCIAS NA SAÚDE - UM ESTUDO DE CASO.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário do Espírito Santo ? UNESC, sob a orientação do Professor Jair Pissinati Junior como requisito parcial para a obtenção do grau de bacharel em Administração.
SERRA
2007
GILSÂNIA FERREIRA DA MATTA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário do Espírito Santo ? UNESC, sob a orientação do Professor Jair Pissinati Junior como requisito parcial para a obtenção do grau de bacharel em Administração.
ORIENTADOR
_______________________________ ___________
Jair Pissinati Junior, professor do UNESC Nota
AVALIADOR
_______________________________ ___________
Nota
Serra, ____ de _____________ de 2007
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 4
1 OBJETIVOS DA PESQUISA ........................................................................ 7
1.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................... 7
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ...................................................................... 7
2 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................ 8
2.1 QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO ..................................................... 8
2.1.1 A origem e a evolução ........................................................................... 9
2.1.2 Os modelos de qualidade de vida no trabalho .................................... 10
2.2 O QUE É STRESS ....................................................................................... 12
2.2.1 Origem da palavra stress ...................................................................... 14
2.2.2 As causas do stress relacionadas ao ambiente de trabalho ............. 14
2.2. 3 Características do stress ...................................................................... 16
2.3 O MUNDO DA EXCELÊNCIA ..................................................................... 17
2.3.1 Ideologia do sucesso ............................................................................. 19
3 METODOLOGIA ............................................................................................. 21
4 ESTUDO DE CASO ....................................................................................... 22
4.1 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS ............................................ 22
CONCLUSÃO .................................................................................................... 29
REFERÊNCIAS ................................................................................................. 30
RESUMO
O presente trabalho traz aspectos relevantes sobre as dificuldades encontradas pelos profissionais da educação quer seja professores; psicopedagogos tendo o ponto de vistas destes profissionais diversas situações podem afetar a sua saúde física e mental; sendo os mesmos muitas vezes esquecidos como se fosse somente um fenômeno passageiro mais o contexto da realidade vivida muitas vezes são definidas com evidências claras e observadas pela qualidade de vida no ambiente de trabalho onde sentimentos de amor a profissão o prazer e a satisfação e a frustração são indicadores de um conceito onde a saúde mental; está afetada onde o estresse tem tomado conta do seu cotidiano.
INTRODUÇÃO
Diante das diversidades e situações na vida do trabalhador, a saúde mental tem sido vulnerável pela carga física e mental, não sendo possível ser quantificada esta vivência, mas em sim observada pela qualidade no ambiente, entre o prazer, a satisfação e frustração. A psicologia tem manifestado nos últimos anos, outros agregados indicadores a este conceito de saúde mental, pos sofrimento psicológico significa saúde mental, a doença mental é a incapacidade de sentir amor por si próprio e trabalhar, perdendo o sentido que o trabalho humaniza o homem e a sua identidade; o trabalho que enobrece o homem também o adoece.
Há resistência às mudanças inesperadas e outros fatores têm sido vivenciados no cotidiano das organizações provocando um desajuste interno no organismo e levando ao stress, devido as pressões internas deixando o organismo fadigado sendo este fenômeno um aviso do corpo que o indivíduo esta estressado diante das circunstâncias, deixando o organismo em uma busca constante do equilíbrio e satisfação com um desajuste físico e mental.
O conceito abordado sobre stress são aspectos relevantes ao seu funcionamento e como apresenta no organismo, entre riscos e benefícios possíveis e sintomas que podem deixar o organismo em "estado de alerta" resultante de pressões internas ou algum desajuste e conflitos, refletindo no mundo externo. Lembrando que uma boa saúde é resultado de uma convivência eficaz com o stress, isto é, uma vida equilibrada como sucesso e as pressões nos surpreendem ao longo da vida e diminui esta tendência de uma vida condicionada pelo lado externo, sendo inúmeros fatores na vida atual ou no trabalho que nos leva um excesso de ação que pode ser imperceptíveis mais ajudam a destruir uma boa saúde.
O problema de pesquisa que se apresenta para este trabalho é: quais são os principais agentes que provocam ações estressantes nos professores de uma escola da rede pública de ensino do município da Serra-ES?
O excesso de trabalho e uma carga horária extensa, a falta de recursos necessários com a evolução tecnológica, atividades impulsivas na sala de aula, a violência que muitas vezes são cometidas dentro das escolas são alguns dos agentes que contribuem para o stress levando muitas vezes a hipertrofia no trabalho.
Acredita-se que a carga horária extensa devida os baixos salários dos professores, ambientes muitas vezes inadequados, a falta de valorização destes profissionais que muitas vezes são demonstradas pelas autoridades competentes, que deveria olhar com outros olhos está classe que merece todo prestigio.
Os fatores sociais com tanta desigualdade social, que refletem nos alunos com um comportamento hostil na sala de aula, podem comprometer a saúde mental destes profissionais por ter que resolver situações muitas vezes imprevisíveis.
A falta de conhecimento do que é stress e quais os seus sintomas tem contribuído para a perda da qualidade de vida no mundo atual, é preciso levado em consideração o ambiente de trabalho e como está à relação homem-trabalho, pois o organismo comprometido pelo cansaço físico e mental compromete todo estado emocional do individuo, pois viver em um ambiente onde existem aglomerações humanas exige uma diversidade de adaptações seja no trabalho ou na sociedade, mas se mantemos um estilo de vida saudável e praticando hábitos positivos para a saúde, contribui para reduzirmos.
As pressões do dia-a-dia vivendo uma vida naturalmente, pois saúde também é qualidade de vida no trabalho onde passamos o maior tempo de nossas vidas, muito mais tempo do que dento da nossa própria casa.
Diante de um mundo tão competitivo com ambientes sociais que muitas vezes contribuem para o stress, com uma infinidade de pressões onde muitas vezes comprometem a qualidade de vida. A busca contínua do prestigio social e status podem ser hábitos nocivos à saúde mental, pois a máquina humana pode falhar é preciso adequar a percepções estressantes descontraindo incertezas, o medo da derrota e as inseguranças que ávida oferece; como desafios e nunca enfrentar como obstáculos e problemas.
Diante da falta de conhecimento dos problemas que podem surgir provocados pelo estado emocional e pelo stress do individuo trazendo cada dia um desafio a ser ultrapassado com uma infinidade de pressões que somos submetidos e atraídos pela eficácia ou a ineficiência que precisa ser superada e esquecemos que a manutenção de uma vida saudável está relacionada ao stress cotidiano, pois saúde é a qualidade de vida que vivemos no local de trabalho, que também proporciona o bem-estar do dia-a-dia, a preocupação quantitativa em fazer o máximo possível em um ritimo rápido em todas as situações, constrói hábitos nocivos à saúde; como uma carga horária extensa entre os professores e atividades impulsivas na sala de aula, são fatores imperceptíveis mais produz pressões com estimulo com potência capaz de deixar estressado podendo ao longo da vida dificultar seu trabalho causado por fatores imperceptíveis mais ajudam a destruir uma boa saúde com comportamentos que contribui para manter o organismo desequilibrado.
1 OBJETIVOS DA PESQUISA
1.1 OBJETIVO GERAL
Analisar os principais agentes que provocam ações estressantes nos professores de uma escola da rede pública de ensino do município da Serra-ES.
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mapear as principais linhas teóricas sobre qualidade de vida no trabalho e estresse;
Descrever as situações por que passam os professores da escola pesquisada no tocante às questões de qualidade de vida no trabalho (QVT) e estresse;
Comparar a descrição realizada com o mapeamento teórico elaborado.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
Qualidade de vida está relacionada com a maneira de como o individuo venha interagir com sua individualidade e subjetividade tendo grande influencia na sua vida partícula e profissional, sendo a percepção de bem estar no ambiente social.
A palavra "qualidade" está se referindo os vários atributos com características relacionadas ao termo "vida", portanto só pode ser entendido quando bem estudado em um contexto que envolve o individuo por completo desde familiar chegando até o profissional.
O lema produtividade e competitividade é a marca final do século e isto está associado às pessoas no desenvolvimento da organização,surgindo a partir deste contexto a preocupação com a importância das pessoas dentro das organizações pois, o método da força sobre pressão nos trabalhadores reduz a satisfação com um impacto mental que pode gerar transtornos.
Destas definições veio a preocupação da medicina influenciando bons indicadores da saúde preservando, portanto a vida, com um lema que passou avaliar os impactos na vida cotidiana do trabalhador, bem como os índices de mortalidade no local de trabalho que pode indicar qual areal situação das condições física e estrutural no local de trabalho.
A psicologia nos últimos anos tem adicionado vários fatores como de qualidade de vida devido stress, e os riscos à vida, mas os fatores sociais são inevitáveis em um País em desenvolvimento que é um grande indicador de qualidade de vida, pois apolítica e ideologia tem o domínio social e econômico e não proporciona o bem estar da população, levando as pessoas ter uma baixa qualidade de vida fora do trabalho e no local de trabalho.
É difícil definir qualidade de vida, pois é uma satisfação ligada diretamente por uma relação de equilíbrio de forças internas e externas, são dados não quantitativos e visíveis, a educação, saúde, mordia quantificados e dado como um grande indicador de qualidade de vida no local de trabalho e fora dele são determinantes para se considerar como uma grande grande organização.
A emergência do movimento QVT que é destinada para valorizar pessoas busca programas que visam qualificar seus profissionais com um intuito de estar passando "qualidade de vida", embora tudo seja um meio de melhorar o bem estar profissional e a imagem da organização. É muito difícil de ser quantificada devido às emoções, pois é o centro de prazer da vida humana, cada um internaliza critérios diferentes apropriados às suas necessidades e satisfação sendo importante distinguir "qualidade de vida" e padrão de vida.
Padrão de vida: pode ser medida como bens matérias, movimentação social, consumo de produtos, bens e serviços envolvendo todo processo psíquico, em relação com a historia de vida pessoal de cada pessoa, interpessoais, sociocultural e espiritual o seu peso maior se difere em quanto mais satisfeita mais alegre e feliz com suas expectativas atendidas mais "qualidade de vida" este indivíduo tem sendo um processo com aspectos interno e externos.
2.1.1 A origem e a evolução
A origem do tema QVT teve origem na escola de relações Humanas, devido a preocupação com os aspectos sociais e psíquicos no local de trabalho tendo Elton Mayo como o grande per cursor e iniciador da Escola de Relações Humanas que veio a descobrir a importância da relação social no ambiente de trabalho, pois todo fato ocorrido vem interferir no desempenho do individuo no local de trabalho. (RODRIGUES, 1991).
Segundo Rodrigues (1991), mesmo com todos os esforços e estudos convincentes com a situação e a expressão QVT só foi divulgada na década de 50 na Inglaterra por Eric Trist e seus colaboradores que estudavam um estilo de gestão para entender o individuo-trabalho-organização. Após estes estudos surgiu a abordagem sócio-técnica da organização do trabalho, que visa satisfazer o trabalhador no seu local de trabalho com suas tarefas desempenhadas.
Acredita-se que a emergência do movimento QVT que é destinada para valorizar pessoas buscou programas que viria qualificar seus profissionais, com intuito de QVT uma nova tendência dentro das organizações que vem sendo aplicada paralelamente à situação de trabalho, por um lado a visão de trabalhadores satisfeitos, maior produtividade e qualidade no resultados, sendo visto hoje como um conceito global com métodos buscando a satisfação condicionada a inúmeros fatores com filosofias manipuladas a fim de garantir a sobrevivência da organização.
2.1.2 Os modelos de qualidade de vida no trabalho
Chiavenato (1999) apresenta um modelo de QVT desenvolvido por Hackman e Oldhan. Segundo esses autores, são sete dimensões do cargo que conduzem a estados críticos e influencia nos resultados pessoais e no local de trabalho:
Variedades de habilidades: pois cargo deve requerer varias habilidades ao mesmo tempo com conhecimentos baseando assim na competência do individuo.
Identidade da tarefa: o trabalho deve ser começado e terminado pela mesma pessoa para que a mesma possa ver o quanto produziu podendo assim se alto avaliar através dos resultados.
Significado da tarefa: o individuo deve ter uma boa percepção de como suas atividades desenvolvidas traz impactos positivos ou negativos sobre o trabalho outrem.
Autonomia: É um termo que está ligado à responsabilidade pessoal de cada individuo tanto nas decisões quanto na execução das tarefas desenvolvidas.
Retroação do próprio trabalho: a tarefa deve executada deve ser claro e explicito nas informações de retorno proporcionado mecanismo para o individuo se alto avaliar vendo qual seu grau de desempenho.
Retroação extrínseca: o seu trabalho deve ser avaliado pelos seus superiores ou a equipe de avaliadores ou clientes da organização analisando a qualidade dos serviços prestados e o grau de satisfação dos clientes que pode sofre influencias pela qualidade de vida do trabalhador.
Inter-relacionamento: as relações interpessoais podem ser um grande indicador de QVT, pois o convívio com o grupo o contato pessoal e a integração com outras pessoas tem grande relevância no contexto social e também é um fator determinante de melhoria no ambiente de trabalho.
Muitos problemas podem ser solucionados a partir de um modelo de QVT desde o absenteísmo, o grau de rotatividade, sabotagem no trabalho, o fortalecimento dos grupos informais, militâncias sindicais etc. Todo contexto abordado deve ser avaliado de acordo com cada organização aplicada com dimensões baseadas em cada cargo com um único intuito de promover melhoria no ambiente de trabalho desde as condições físicas e psicológicas.
Segundo Walton (CHIAVENATO, 1999) existem oito fatores que afetam a QVT:
Compensação justa e adequada
Condições de segurança e saúde no trabalho
Utilização e desenvolvimento de capacidades
Oportunidades de crescimento e segurança
Integração social na organização
Constitucionalismo
Trabalho e espaço total de vida
Relevância social da vida no trabalho
Acredita-se que dentro do contexto de hoje todas as mudanças organizacionais ocorrem muito rápido deixando os trabalhadores na expectativa dentro de todos os itens cita dos pelo o autor estão presente no dia-a-dia dos trabalhadores, a constante busca pela maximização dos lucros pode colocar em desequilíbrio a remuneração justa, e juntamente com isto vem a falta de segurança os constantes acidentes de trabalho muitas vezes por jornadas excessivas. Deixando cair no esquecimento a retroação pelo bom desempenho do trabalhador deixando desmotivado por não ter reconhecimento do seu bom desempenho.
A integração social promove QVT mais para isto é preciso existir um bom relacionamento hierárquico entre a chefia mesmo que haja integração mais as barreiras não é eliminada tudo será inútil.
A maior parte do tempo das pessoas é absorvida pelo seu trabalho, muitas vezes o lazer com a família é colocado em segundo plano podendo causar conflitos que mais tarde pode comprometer seu bom desempenho, o trabalhador deve ter a sua auto-estima em relação à organização perante a sociedade e da sua carreira profissional na organização caso contrario tudo se torna fatigante ao passar maior parte do seu tempo no trabalho. (ZANELLI; BORGES-ANDRADE; BASTOS, 2004).
Os mesmo autores revelam que quem pensar em trabalho deve levar em conta três trabalhos dentro só seu trabalho, pois o trabalho mão é uma ação feita sobre o mundo e transforma o mundo, pois quando se trabalha, imprime uma outra forma de ser; sendo o segundo, o contato com outras pessoas ocorrendo uma transformação em si mesma por ela não modificando com a ação e da mesma forma ocorre com seu produto, modifica os outros à minha imagem e modifica a si mesmo. Sendo o terceiro trabalho a modificação provocada por cada gesto de trabalho, sendo ocorrido pelo contato que temos com o mundo, o trabalho nos transforma em um sujeito diferente do que era antes afirmado por uma frase muito conhecida "se quiser saber como eu sou tenho que pensar no que faço", concluem os referidos autores.
O referido autor (1998, p. 55) destaca ainda que
Nós vivemos em uma cultura de um povo muitas vezes complexa, e com regras políticas que geram insatisfação, e um sistema econômico com recurso de pouca disponibilidade. Gerando tensões e complexos de inferioridade, onde a ética do lucro cega para nada fazer para atenuar o contexto social, a ética da exploração do ser humano pelo ser humano desdenha qualquer vinculo afetivo, deixando a sociedade dividida entre si mesma, numa espécie de guerra interna deixando estressada.
2.2 O QUE É STRESS
Rio (1998, p. 08) destaca que:
O stress é constituído por um conjunto de respostas especificas e/ou generalizadas do nosso organismo, diante de estímulos externos ou internos, concretos ou imaginários, que são percebidos como pressões...."
O mesmo autor argumenta que o sinal de alerta é um aviso do corpo que nosso organismo não esta bem manifestando pressões internas e turbulências dos conflitos, sendo preciso reconhecer o seu estado estressado, pois o primeiro passo é dar controle da sua vida emocional pois o corpo humano é projetado a reagir fisicamente e não mentalmente às situações que o deixa estressado respondendo cada situação que pode ser prejudicial ao organismo em situações de desafios.
Desde a pré-história o homem convive com a tensão do stress, mais no mundo de hoje existe um grau mais elevado de situações desgastante, intelectual é amais presente na vida moderna de hoje, onde o tempo é mais precioso do que a pró pia vida, pois onde ávida social no mundo de hoje só tem valor na lógica do ter poder, deixando uma reação aguda no interior do individuo.
Rio (1998) aponta que exitem alguns sintomas do stress como a Síndrome de Burnout que sgnifica "combustão completa" e descreve o estado de um desgaste profundo profissional, pois são trabalhadores muito dedicados e exigentes com uma busca continua do alvo da perfeição. Outros sintomas segundo Rio:
1. Baixa auto-estima
2. Perda de motivação
3. Sentimento de fracasso
4. Alterações e comportamentos
5. Queda de rendimentos
6. Comportamento agressivo ou paranóico
7. Aumento de consumo de álcool, café e remédios etc.
Tendo em vista o exposto, acredita-se que o trabalho deve ser prazeroso, pois é a única forma como o homem constrói a si próprio, se o trabalho se torna um sofrimento no lugar de ser prazeroso tudo demonstra que algo está errado, e todo sofrimento tem uma causa e deve ser combatido.
Segundo Carrol e Smill (2001) o stress é um estado desagradável ocorrendo uma sensação de desgaste que nosso organismo experimenta o stress è um mecanismo normal na vida do ser humano. De acordo com os mesmos autores, não existe método para viver sem ele podendo ser benéfico ou maléfico ao organismo, títulos que chamamos de pressões físicas que causam o stress, podem ser oriunda do estilo de vida ou vivencia emocional: no organismo em forma de reposta que algo não está bem, dois elementos interligados um influenciando o outro a todo instante obrigando sempre estar em interação consigo mesmo e no ambiente onde está inserido.
2.2.1 Origem da palavra stress
Segundo Carrol e Smill (2001) a origem da palavra stress se deu no começo do século XIX pelos engenheiros anglo-saxões que passaram usar este termo para definir e indicar qual a tensão e o resultado de uma força que era aplicada ao corpo, para ver seu ponto de ruptura testando a sua resistência e a partir então a palavra começou a ser usada pela medicina. De acordo com os mesmo autores o biólogo canadense Itans Seyle utilizou o termo para explicar o desequilíbrio que ocorre no corpo humano mediante vários estímulos ou agressividades.
2.2.2 As causas do stress relacionadas ao ambiente de trabalho
Através das condições de trabalho desfavoráveis gera uma insatisfação no trabalho e as transformações sociais, que podem ser associadas ao trabalho e modificar o caráter com o objetivo de conseguir melhores condições de vida. Uma remuneração justa por um trabalho executado a honestidade e a adequação da recompensa recebida são subsídios para construir critérios para uma careira de sucesso.
A difusão do tema torna saúde mental e trabalho relacionado ao stress cotidiano e tanto para o bem quanto para o mal, podemos usar como exemplo sobre a influencia positiva do stress nos atletas e artistas que tem o stress como ajuda para dar o melhor de si na sua vida profissional, eles tem o stress como um colorido à vida e estimulante para alcançar seus objetivos. Cada problema que a vida lhe surpreender deve ser encarado como desafios, motivação no intuito de superar todos os desafios que a vida lhe surpreender.
Para Rio (1998) o stress é uma síndrome específica, pois todas as alterações que são produzidas no ambiente onde se está inserido, desde a necessidade de adaptação ou ajustamento do organismo às pressões sendo no ambiente de trabalho ou não; como as situações estressantes muitas vezes podem nascer dento de cada pessoas isto muito interfere na saúde mental e trabalho, sendo que interferem de maneira diferente em cada caso, sendo o sofrimento psíquico identificado por meio de sintomas comportamentais e características persecutórias.
O mesmo autor argumenta que o fator alienação è um dos fatores que pode deixar o individuo estressado, pois uma série de serviços com estímulos repetitivos com desequilíbrio diante de adversas de situações pode ser prejudicial à saúde, acompanhar o mundo atual de hoje è um fato estressante, pois a velocidade como as informações corem e as mudanças acontecem pode deixar o individuo frustrado por não conseguir acompanhar essas informações e transformações.
Ainda de acordo com Rio (1998) dentro de todo este contexto existe seu oculto que são os transtornos psicológicos e mentais, pois o seu limite está esgotado, a cada situação prejudicial à saúde o organismo não está protegido contra pressões e com situações de desafios, sendo toas estas pressões estímulos capazes de produzir o stress em nós, e cada um de nós estão sujeitas a infinidade de estímulos vindos do nosso próprio organismo reflexos de um mundo externo e interno que são dados de várias situações, concentrações que compõem o nosso corpo como: glicose no sangue, emoções e pensamentos podendo ser alterações climáticas no ambiente onde está inserido.
A realidade vivenciada a respeito do stress pode ter pontos negativos por natureza pró pia, porque tem alto potencial estressante e agressivo para saúde e quando isto ocorre no trabalho é muito mais desastroso, pois a maior parte da nossa vida é passamos no ambiente de trabalho que deve ser um local com ambiente agradável. A ansiedade causada por alguma ameaça ou deficiência no local de trabalho é um fator que contribui para o stress os fenômenos funcionam como agentes estressantes no ambiente de trabalho quando não ocorre desajustamento o organismo não sofre pressões e dificuldades para se ajustar mais a insatisfação em relações com o trabalho é um dos fatores mais propícios para desencadear o stress.
"A ética do lucro" é o foco principal o funcionário sendo porem educados para ser produtivo e dar lucro à instituição onde o tempo é dinheiro um símbolo da moeda em papel, sendo um fator quantitativo; a ética de ser produtivo para dar lucro é maquiavélica, pois não importa os caminhos a serem percorridos o importante atingir os objetivos finais concretizados com tanta evolução infelizmente este mecanismo ainda á usado, deixando marcas que não podem ser formatadas, pois com uma pressão constante exarceba todas as relações do ser humano mediante as informações a serem capitadas e o acompanhamento das rápidas mudanças. (RIO, 1998).
Para o referido autor, os seguintes fatores mais vivenciados no local de trabalho são responsáveis pelo stress em no nosso dia-a-dia:
1. Ganhar sempre e nunca perder
2. Cobranças exageradas
3. Metas a serem cumpridas
4. Treinamento não suficiente
5. Prioridades não são bem definidas
6. Ri timo de trabalho acelerado
7. Trabalhos repetitivos e monótonos
8. Falta de autonomia no trabalho
9. Excesso de competitividade
10. Comunicação não bem esclarecida
11. Salário insatisfatório.
2.2. 3 Características do stress
Para Rio (1998) o stress é um conjunto de fatores psicológicos ou físicos que somando tudo provoca um desequilíbrio emocional e físico, vários fatores demonstram as características do stress em nós:
1. A ansiedade
2. Preocupação
3. Sentimento de culpa
4. Dor de cabeça e tontura
5. Dor na nuca
6. Lombagia
7. Dores musculares em geral
8. Irritação da pele
9. Azia, prisão de ventre e diarréia;
10. Sensações de falta de ar
11. Palpitações cardíacas
12. Raiva, medo ansiedade e outras emoções acontecem com freqüência etc.
Segundo o referido autor as características principais do stress é prejudicial à saúde em nós a porta de entrada das doenças provocadas por alterações e desajustes no equilíbrio do organismo da seguinte forma:
O coração bate mais depressa aumentando a velocidade de circulação de sangue no organismo.
A pressão se torna mais rápida para aumentar a capacitação de oxigênio
Aumentando a glicose no sangue liberada pelo fígado A glicose e oxigênio são duas fontes principais para a produção de energia rápida;
As pupilas dilatam;
diminuindo a percepção da dor devido à liberação de endorfina no sangue;
Aumentando o fornecimento de sangue para sistemas orgânicos que não são de emergências ex: sistema digestivo.
Todos estes sintomas já são características de um stress crônico aquele que persiste por mais tempo, sem encontrar outros meios que desacelera o ri timo estressante estamos perdendo qualidade de vida. Quando as pessoas sentem quaisquer das manifestações citadas causa sofrimentos e interferem na QVT a saúde é o bem estar físico psíquico e social, a boa saúde é o resultado de uma boa convivência eficaz com o stress e de uma vida equilibrada.
2.3 O MUNDO DA EXCELÊNCIA
Rio (1998 p. 68) destaca que:
A excelência produzida pela segunda revolução industrial abre caminhos fascinantes para a vida humana no planeta, ao mesmo tempo em que gera problemas gravíssimos, com potencial suficiente para desestabilizar muitas sociedades e, e trazer conseqüências catastróficas.
Em busca da excelência, uma lógica vigente nos dias atuais deixando o trabalhador numa busca constante, o trabalho se torna um veículo para alcançar a técnica mais sofisticada como esforço para sua alto-estima e o método mais criativo de expressar a energia humana.
Depois da "era da informática" o mundo do trabalho tem sido radicalmente transformado pela busca da eficiência e eficácia buscando o máximo de resultados com velocidades que muitas vezes o homem não consegue acompanhar todas essas informações e transformações, sendo citado por Rio (1998) "como a segunda revolução industrial," a excelência da produção e automação libertando o homem de uma série de serviços e alienação do ser humano, mas por outro lado existem aqueles marginalizados na evolução cultural e econômica vivem estagnados destas capacidades gerando em problema do próprio mundo da excelência, gerando conflitos sociais com efeitos negativos à saúde. Dentro do contexto existe uma preocupação quantitativa em fazer o máximo possível em um menor tempo, tendo um ri timo rápido em todas as coisas sendo a pressa a característica central para gerar uma irritabilidade em qualquer situação contrária e onde o individuo vive na ilusão de que o tempo pra ele é dinheiro, mas o verdadeiro sentido é: que o tempo è um torturador neste sentido, pois a ansiedade se manifesta sob uma máscara de pressa.
As organizações de um modo geral têm sido duramente cobradas numa visão global pela excelência, com um processo continuo e acelerado em uma atualização em diversos setores. Em busca de encontrar o melhor perfil na excelência do profissional onde funciona com fortes pressões, transmitindo um clima de stress, para os funcionários de um modo geral, causando um fardo histórico um legado causando stress.
Rio (1998, p. 86) destaca que:
A impetuosidade è um impulso a excitação psicomotora freqüente, acompanhada de gesticulações com diferentes sinais, e o comportamento impaciente a preocupação com a alta da produtividade e uma preocupação com o "ter" nem sempre produz bons resultados.
A carreira tornou um elemento central da relação entre o individuo e a organização, fazendo inversões de valores direcionando suas energias para o trabalho por necessidades que precisam ser supridas, e ajudando a conter suas angustias do não-reconhecimento e o medo do fracasso contribuindo para canalizar os desejos para os sonhos de um individuo que está sempre em busca de uma excelência num grau maior, fazendo da sua carreira um valor que se ofusca com todas as pressões que organismo sofre ficando desgastado e desequilibrado emocionalmente.
Ter trabalhadores hiperprodutivos é o interesse de todas as organizações que buscam uma posição mundial, por isso têm ocorrido mudanças na qualidade de vida proposta pelas empresas propondo um objetivo mais nobre com uma frase muito conhecida "vencer para ser o melhor". E com isto os trabalhadores internalizam valores e condicionamentos da organização passando a defendê-los como algo de valor precioso, e muitas vezes submetendo a carga horária de trabalho excessiva, muitos pelos baixos salários sofre desgastes que obstrui os relacionamentos familiares e afetivos, roubando seu tempo de lazer em uma busca vital por recompensas materiais e subjetivas.
Segundo Rio (1998) em busca do brilho e do sucesso o individuo se torna o centro da lógica da eficácia e do desempenho, e o sucesso que deveria ser conseqüência natural de uma vida equilibrada, é um prazer associado ao stress positivo.
Tudo isto pode se tornar cruel a partir do momento que neste encontro ocorre desequilíbrio diante do stress generalizado e comportamental, começando um esgotamento e o desajuste pode criar pressões internas e externas e efeitos desastrosos, trazendo uma indignação e insatisfação promiscua e de vazio, tédio que dominam uma imensidade de pessoas que não se dão conta que estão que o stress é a porta de entrada para o desenvolvimento de várias doenças físicas e psicológicas.
Nenhum ser humano está imune dos estímulos que chamamos de pressões que podem ser no seu local de trabalho e compromissos para cumprir e dentro de vários fatores o organismo precisa de um equilíbrio mental e manter dentro de um comportamento que não coloca em risco sua saúde, pois o trabalho que enobrece o homem também pode matá-lo.
2.3.1 Ideologia do sucesso
Rio (1998, p. 44) destaca que:
O sucesso encontra-se no centro da auto-afirmação das pessoas, reproduzindo a máquina de prazer e angústia através de processos que espalham por toda estrutura social desde as instituições educacionais a força da mídia, trabalham para consolidação destes processos.
Vive-se em uma época de grandes e rápidas mudanças, com um valor agregado ao conhecimento, tornando cada dia uma preocupação com a competência onde a vida de sucesso só é alcançada com muita dedicação tendo o stress como seu aliado. Segundo a OMS qualidade de vida não é somente ausência de doenças está ligada diretamente à qualidade de vida do individuo, que se referem os certos atributos e condições em que está imposto ou submetido; que só pode realmente ser entendido mediante um diagnostico ou como o individuo sobrevive incluindo saúde, relações familiares satisfatória, condições financeiras estabilizadas e outros aspectos relevantes no seu cotidiano.
A busca pelo "espaço pessoal" tem sido uma alternativa freqüente no mundo atual e muitas vezes a frustração torna-se uma busca do individualismo que chegam a evitar o convívio social e esquece a excelência da vida está no bem estar que está dentro de cada individuo. Precisamos aprender a lidar com os altos e baixos da vida que muitas vezes nos surpreende, podemos observar que se tornar um individuo percebido socialmente é um sucesso, um status mais muitas vezes o medo do fracasso leva o individuo ao stress.
As relações interpessoais estão sempre presentes exigindo que mecanismo de ajuste ajude a manter este equilíbrio psicofísico que são integrados naturalmente, devido ao estilo de vida, grande parte destes estímulos no nosso organismo são capazes de desestruturar o nosso equilíbrio trazendo conseqüências elevadas que podem funcionar como uma descarga elétrica que acelera o stress no individuo.
3 METODOLOGIA
A metodologia adequada para obtenção dos objetivos propostos é a pesquisa bibliográfica e estudo de caso, que buscam evidências qualitativas para se obter uma descrição minuciosa e detalhada da situação encontrada. Segundo Gil (1995, p.73), o estudo de caso:
Trata-se de um estudo empírico que investiga um fenômeno atual dentro do seu contexto de realidade, quando as fronteiras entre fenômeno e o contexto não são claramente definidas e no qual são utilizadas várias fontes de evidência.
Quanto aos fins, trata-se de uma pesquisa descritiva. Segundo Vergara (1998, p. 45), a pesquisa descritiva "é aquela que não tem o compromisso de explicar o fenômeno que descreve, embora sirva de base para explicar o fenômeno que descreve".
O objeto de estudo desta pesquisa foi uma escola pública da rede estadual de ensino (fundamental e médio), situada na Serra-ES. Segundo a Coordenadora e Diretora responsável pela escola, esta tem 16 professores no período diurno, vespertino e noturno e cerca de 1200 alunos.
Para a coleta dos dados utilizou-se de entrevista estruturada com os professores da escola. Foram entrevistados 10 professores (06 dos professores têm idade acima de 45 anos e não tem o ensino superior. 04 professores têm o ensino superior completo, ou estão cursando, e idade entre 18 a 45 anos). Os 10 professores entrevistados foram escolhidos pela coordenadora da escola. A entrevista foi realizada no dia 20/09/07.
Após a coleta de dados, os mesmos foram agrupados de acordo com a similaridade dos conteúdos de modo a representar a opinião dominante dos empregados. Como destaca Deslandes et. al. (1994, p.68), "a análise e interpretação dos dados consistem em "olhar atentamente para os dados da pesquisa".
Minayo apud Deslandes et. al. (1994, p.69), diz que a análise de dados possui três finalidades:
Estabelecer uma compreensão dos dados coletados, confirmar ou não os pressupostos da pesquisa e/ou responder às questões formuladas, e ampliar o conhecimento sobre o assunto pesquisado, articulando-o ao contexto cultural da qual faz parte.
4 ESTUDO DE CASO
4.1 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
Questionário
1- Assinale quais elementos são causadores do stress na sua atividade profissional?
Carga horária extensa ( 03 )
Falta de recursos materiais (01)
Elevado número de alunos na sala de aula (06 )
Indisciplina dos alunos ( 09 )
Outros:
2- O que precisa ser mudado para melhorar as condições de trabalho do educador nas escolas publica?
Extinção do quadro de giz ( )
Equipamentos tecnológicos (02 )
A deficiência na estrutura de material didático (02 )
Outros?......................................................................................................................
3- Você considera a violência como um fator gerador de stress e tensão no ambiente de trabalho e no convívio social?
Sim ( 10 ) Não ( )
Medo de trabalhar ( 2 )
Influência no comportamento dos alunos ( 5 )
4- O que você considera essencial para que os professores da rede pública possam ter uma boa qualidade de vida?
Remuneração justa ( 9 )
Uma carga horária reduzida ( 2 )
Mais investimentos no ambiente de trabalho ( 5 )
5- Você se preocupa com a sua saúde mental? O que isto significa para você educador? Por quê?
Sim ( 8 ) Não (2 )
Somente quem disse que não se preocupa com a saúde mental se manifestou dizendo que tem uma disciplina para manter seu corpo em equilíbrio com o seu dia a dia.
6- Considera-se motivada na profissão? Caso seja afirmativa assinale qual (is).
Sim ( 2 ) Não (8 )
Remuneração justa ( )
Reconhecimento da profissão ( )
Falta políticas de incentivos por parte do governo ( 2 )
Deficiência de algumas áreas para trabalhar corretamente (1 )
Somente quem disse "sim" se manifestou por amor à profissão a falta de políticas de incentivo do governo e deficiências de algumas áreas para trabalhar.
7- Durante seu tempo de magistério você já ficou "afastado" devido a fatores de stress ou outros problemas de saúde? Caso a resposta seja afirmativa qual (is) foram os motivos.
Sim ( 9 ) Não ( 1 )
Cansaço físico ( 3 )
Cansaço mental ( 3 )
Pós ? cirurgia ( 2 )
Problemas com a voz ( 2 )
Outros........................................................................................................................
Observação: os dos divulgados são referentes às respostas de 10 professores com opiniões distintas ou iguais aos demais.
Os dados obtidos estão relacionados com:
1- Baixos salários
2- Uma carga horária extensa
3- Falta de recursos materiais
4- Elevado números de alunos na sala de aula
5- Falta de equipamentos tecnológicos
6- A violência
7- A falta de participação dos "pais" na vida escolar dos filhos
8- Pouco investimento do governo em relação à quantidade de demanda e oferta.
9- A falta de interesse dos próprios alunos em estudar.
Dentro do contexto analisado está categoria é a que mais tem que conviver e lidar diariamente com alunos violentos, indisciplinadas, pressões, baixos salários e jornadas extensas para suprir todas as suas necessidades à "educação é a base para formar cidadãos importantes, que no futuro venham ser bem sucedidos".
Lidar com mais de 40 alunos (crianças) ou adolescentes diariamente não é fácil, imagine como deve ser a educar a todos, tendo em vista a indisciplina dos alunos, somando-se todos os fatores com uma tripla jornada de trabalho, pouco reconhecimento na profissão ou nenhum reconhecimento; está é a rotina de vida de um professor que na maioria das vezes trabalham por amor a profissão.
A indisciplina dos alunos e a falta de interesse dos mesmos, a falta de participação dos pais na vida escolar dos filhos deixa o professor em um conflito interno causando um desajuste emocional.
SAÚDE MENTAL: O cansaço físico e mental é algo comum entre os profissionais da educação, pois tem seu emocional frágil e englobam problemas relacionados não somente ao aspecto físico e emocional.
SAÚDE FÍSICA: São profissionais que sofrem de tendinite (doença que atinge os tendões provocando dores nas articulações) bursite (inflamação nos ombros, cotovelos e joelhos) tudo isto devido ao uso do quadro de giz e uma extensa jornada de trabalho; junto à alergia e disfonia (problemas com a voz) devido ao excesso de uso das cordas vocais.
A violência dentro e fora da escola é outro elemento que torna o trabalho do professor ainda mais desgastante, levado o professor a uma situação de limite e esgotamento. "É um tipo de esgotamento do mundo moderno o adoecimento social, esse mal que atinge nossos mestres tem nome: Síndrome de Burnout."
O que mais me chamou atenção é o desabafo de um professor "o salário do educador não dá nem pra ele ter uma alimentação saudável, imagine se ficar doente e precisar de vários medicamentos, sabendo que nem a medicação básica ele não pode comprar com uma remuneração precária e defasada que temos" como pode se manter na faculdade sem o incentivo dos governantes.
MOTIVAÇÃO: considera-se desmotivado (a) na profissão sendo a causa fundamental os baixos salários e a falta de reconhecimento dos nossos governantes com o professor (a) este descaso.
As faltas de interesse sufocam ainda mais o seu dia-a-dia se ainda estão educando é porque superam todos os obstáculos já citados, e continua na atividade por amor a profissão buscando métodos alternativos de ensinar para beneficiar os alunos.
A violência foi considerada como fator gerador de stress tensão no ambiente de trabalho muitas vezes não tem noção do que é conviver com traficantes dentro da sala de aula, é preciso muitas vezes fingir que algo não está acontecendo.
A violência tem forte influencia nos comportamentos dos alunos e quando ela chega no ambiente social ela já está infiltrada no convívio familiar, pois é onde acriança aprende a internalizar principio e valores da ética no meu ponto de vista a família e a escola precisa de tratamento pois, a família tem grande influencia nos problemas encontrados no convívio social dento da sociedade.
A carga horária extensa devida os baixos salários dos professores (a), ambientes muitas vezes inadequados, a falta de valorização destes profissionais que muitas vezes são demonstradas pelas autoridades competentes, que deveria olhar com outros olhos está classe que merece todo prestigio; pode causar sofrimento psicológico devido a sua extensa jornada de trabalho e a sua dedicação sem honras e remuneração justa.
Os fatores sociais com tanta desigualdade social, que refletem nos alunos com um comportamento hostil na sala de aula, podem comprometer a saúde mental destes profissionais por ter que resolver situações muitas vezes imprevisíveis e junto com vários fatores a violência que muitas vezes começa dentro do convívio familiar. São fatores imperceptíveis mais produz pressões com estimulo com potência capaz de deixar estressado podendo ao longo da vida dificultar seu trabalho causado por fatores imperceptíveis mais ajudam a destruir uma boa saúde com comportamentos que contribui para manter o organismo desequilibrado com seu emocional fragilizado.
CONCLUSÃO
No mundo de hoje vive-se na "Era Organizacional" quer seja privada, educativa, religiosa, filantrópicas ou terceiro setor; e nelas o individuo precisa dar parte do seu tempo como também dela é extraído o seu sustento financeiro, sendo preciso ter domínio da vida social para que possa sobreviver adequadamente e conviver no ambiente de trabalho e familiar.
A vida obriga a viver e conviver em grupos, desde o centro familiar até as empresas, quer seja para uma boa produtividade no trabalho ou pelo convívio em grupo no local de trabalho, outros profissionais só podem exercer suas atividade de trabalho em grupo (educadores) Mais a busca do seu sucesso é individual podendo gerar uma competitividade destrutiva no individuo que influenciando a baixa qualidade de vida.
A realidade desta competição é que as mudanças ocorrem muito rápidas e profundas nos valores de competição individual no mercado de trabalho, pois o progresso da sociedade é tão rápido que pode ser maior do que todos os esforços para alcançar o sucesso, é tão complexo e requer do individuo uma organização definida, com métodos a ser seguidos afim de viver uma vida sem grandes frustrações.
Os professores são tomados por uma carga de estímulos que acelera o stress deixando desgastado fisicamente e mentalmente, já tendo inúmeros fatores na vida atual que contribuem para uma ação e esforços provocando um desgaste emocional e mental sendo associados ao local de trabalho pode ter uma influência sobrecarregada no seu dia-a-dia, pois o organismo do ser humano não é um "motor humano" sofre pressões endógenas e exógenas.
È preciso deixar de viver uma vida condicionada pelo lado externo, ser alienado a um estilo de vida proposto pelo mundo globalizado vivendo em um equilíbrio sem desajuste e conflitos internos, convivendo com as pressões internas que nos surpreende encarando-as como desafios e não como problema aprendendo a administra o nosso tempo.
REFERÊNCIAS
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DESLANDES, Suely Ferreira. et. al. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1995.
RIO, Rodrigo Pires do; O fascino do stress: vencendo desafios num mundo em transformação; 3. ed. Rio de Janeiro: Dunya, 1998.
RODRIGUES, M. V. C. Qualidade de Vida no Trabalho: Evolução e Análise no Nível Gerencial. UNIFOR, Fortaleza, (1991)
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em Administração. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
ZANELLI, José Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo; BASTOS, Antonio Virgílio Bittencourt. (Orgs.). Psicologia: organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artemed, 2004.