A PSICOMITRICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

ALMEIDA, Léia Mazuchini.

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RESUMO

Este trabalho de pesquisa tem como tema, a psicomotricidade na educação infantil, cujo objetivo é verificar a importância das atividades do brincar e jogar que envolve as crianças. O referencial teórico está fundamentado em: pesquisa bibliográfica, fundamentando na reflexão de leituras de textos, de diversos autores. Com objetivos da pesquisa consistiram em, verificar em que aspecto a psicomotricidade favorece a aprendizagem e interação aluno x professor. Dos estudos bibliográficos percebemos que as brincadeiras e os jogos realmente são suporte que contribuem com a aprendizagem de forma significativa, embora muitos professores os tenham como passatempo. É na infância que a brincadeira se torna uma oportunidade de afirmação de identidade. Sendo, portanto, um período de aprendizagem necessária para que a criança se torne um adulto mais completo e maduro. Procurando evidenciar como estes instrumentos de atividades são importantes para auxiliar a prática educativa no processo de ensino aprendizagem. Fazendo uma reflexão sobre a realidade da escola. Nessa perspectiva as crianças constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem.

Palavra chave: Educação, psicomotricidade jogo, criança, aprendizagem.

1. INTRODUÇÃO

 

Embora as crianças desenvolvam suas capacidades de maneira heterogênea, a educação tem por função criar condições para o desenvolvimento integrais de todas as crianças. Para que isso ocorra, faz-se necessário uma atuação que propicie o desenvolvimento das capacidades envolvendo aquelas de ordem física, efetiva, cognitiva, ética, estética, de relação interpessoal e inserção social.

Objetivo dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento da aprendizagem na Educação Infantil, como esses recursos devem ser aplicados adequadamente, Investigando a importância num estudo sobre jogos e brincadeiras, no desenvolvimento integral da criança na educação infantil.

No processo ensino aprendizagem e quando professor utiliza o jogo em sala de aula, o papel do aluno centra nas atividades de relacionamento, comparação e organização; ao professor cabe apenas a tarefa de orientar a busca de soluções. A importância dos jogos e brincadeiras está ligada também, ao desenvolvimento de atitudes de convívio social, pois o aluno, ao atuar em equipe, supera pelo menos seu egocentrismo, facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, comunicação e construção de conhecimento.

Por meio de brincadeira e jogos a criança aprende a agir, tem sua curiosidade estimulada e exercita sua autonomia, e esta dupla natureza nos leva a considerar o brincar e jogar parte integrante da atividade educativa. 

Um dos motivos da realização desse estudo é comprovar que com a utilização de brincadeiras e os jogos em sala de aula, há uma contribuição à formação de atitudes sociais como, respeito mútuo, cooperação, relação social e interação, auxiliando na construção do conhecimento.

Esse estudo é muito importante tanto para alunos, professores e acadêmicos, pois com a troca de experiências, teorias e práticas, todos terão crescimento.

 

 

 

 

 

¹ Aluna do Curso de Pós-graduação da IMP – Institucional MT  de Pós – Graduação. Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso, ( 4º semestre – 2014).

Este trabalho propõe mostrar como são desenvolvidos os jogos e as brincadeiras e sua infância no desenvolvimento da aprendizagem e o conhecimento da criança. E fazer uma reflexão, tendo em vista o desenvolvimento nos alunos a construção do conhecimento, raciocínio lógico, pensamento reflexivo, a criatividade, sociabilidade, pois devendo estar alterando constantemente as metodologias de ensino, em busca de melhores resultados na aprendizagem da criança.

 

2.  A PSICOMITRICIDADE EM SALA DE AULA

 

Discutindo a importância da psicomitricidade na sala de aula, partindo do pressuposto de que as exigências cognitivas do mundo contemporâneo da escola são cada vez mais precoces. Isso dá importância a que os educadores procurem identificar, nas crianças, aspectos que colaborem para que elas possam, apresentar mais harmonia no seu conjunto de desenvolvimento, tornando mais fáceis os seus momentos de aprendizagem, convívio social, enfim interação.

A psicomotricidade apresenta ações que disciplinam a prática dos movimentos do corpo em seus aspectos biológicos, psicológicos cognitivos e sociais, promovendo a capacidade de o sujeito ser a agir num contexto geral.

As atividades que podem ser aplicadas na sala de aula, colaboram para o prazer do aprender, do brincar, do jogar, enfim do ser plenamente em uma boa relação consigo mesmo e com o outro, como também contribuem para o desenvolvimento da inteligência e da capacidade de pensar o mundo como, por exemplo: Corre-corre com pega de esconder para esconder-se e ser descoberto. Juntar peças para construir. Desmontar jogos para destruir e reconstruir, processando as atividades de juntar, separar, abrir, fechar, encher, esvaziar. Compreender os processos sociais da relação entre colegas. Saber desculpar por um erro, saber chegar ao outro, saber manifestar-se sinceramente perante o outro. (CARVALHO, 2010.p.28).

A psicomitricidade está relacionada à afetividade e à personalidade, porque a criança usa o seu corpo para manifestar o que está sentindo. Por isso, ela contribui para a formação e a estruturação do esquema corporal. O seu objetivo primordial é praticar o movimento em todas as etapas da vida da criança. Assim por meio de atividades, as crianças divertem-se, criando, interpretando, jogando, brincando e recriando as relações, simbolizando, pela fantasia, a realidade das dificuldades e desafios do mundo em que vivem.

 

 

2.1 A CRIANÇA E AS SITUAÇÕES NA APRENDIZAGEN

 

Atualmente, pais e professores sentem necessidade de conhecer a psicologia da criança, para poder compreender seu comportamento, prevê-lo e, em alguns casos, modificá-lo. Educar uma criança ensiná-la, evitando perturbações em seu comportamento, exige do adulto, além de amor e dedicação, o conhecimento das características infantis em cada fase do desenvolvimento: seus interesses, necessidades, motivações e possibilidades. Para ensinar uma atividade a uma criança, precisa-se saber como a criança está madura para aquela atividade, como poderá motivada, quais os melhores meios de ensiná-la e de tornar duradoura a aprendizagem. (BARROS, 2008.p.10).

A criança constrói os seus conhecimentos interagindo com o mundo em que vive e que seu pensamento cresce partindo de ações e não de palavras. O conhecimento não pode ser dado às crianças. Ele tem de ser descoberto e reconstruído através das suas atividades. As crianças aprendem melhor partindo de experiências concretas.

 Aprendizagem, em sentido amplo, pode ser definida como a aquisição de habilidades, hábitos, preferências, ou seja, a aquisição de padrões de desempenhos em reposta aos desafios ambientais. Na sua trajetória de vida, ao enfrentar esses desafios, cada pessoa, à sua maneira e no seu tempo, dá sentido à sua vida e cria sua própria história. Essa história, por sua vez, torna-se geradora de valores, normas, padrões de comportamento que só tem sentido se considerarmos o contexto cultural do indivíduo. (CÓRIA-SABINI, 2004. p13).

O processo que permite a construção de aprendizagens significativas pelas crianças requer uma intensa atividade interna por parte delas. Nessa atividade, as crianças podem estabelecer relações entre novos conteúdos e os conhecimentos que já possuem, usando para isso recursos de que dispõem. Esse processo possibilitará a elas modificarem prévias, matizá-los ou diferenciá-los em função de novas informações, capacitando-as a realizar novas aprendizagens tornando-as significativas.

De acordo com o art.227 da Constituição Federal do Brasil: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao Lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar comunitária”. (RAU, 2011.p.22).

A família e a escola são instituições para que se desenvolvam conhecimentos que auxiliem no futuro dessas crianças possibilitando a construção da aprendizagem significativa. Para que seja significativa devem estar presente no currículo escolar, brincadeiras, jogos e atividades que as crianças gostem e que participem de forma interativa.

A importância do brincar sob a perspectiva de Lima (2005) está relacionada ao professor que deve apropriar-se de subsídios teóricos que consigam convencer e sensibilizar a si próprios sobre a importância dessa atividade para a aprendizagem e para o desenvolvimento da criança.

O educador, ao utilizar o jogo com fins educativos, deve desenvolver atividades que sejam interessantes e que a criança sinta motivada em participar. Dessa forma, ele deve valorizar a criatividade, demonstrar interesse por elas e encorajá-las diante da prática do jogo.

O professor tem que partir da realidade dos alunos, ver suas necessidades buscar alternativas de interação. Ocorre que, na fase de mudança, está tomada de consciência é importante, até que venha a se incorporar com um novo hábito. (VASCONCELLOS, 1995, p.74).

O professor deve intervir nas ações da criança para que ela possa relacionar adquirir conceitos, aprender as diferentes linguagens, nas quais ela se expressa e comunica através dos sentimentos e ideias, experimentarem, refletir, questionar e construir objetos e brinquedos, pois a criança deve ser valorizada na sua individualidade, portanto é função do professor considerar, como ponto de partida para sua ação educativa, os conhecimentos que as crianças possuem, advindos das mais variadas experiências sociais, afetivas e cognitivas a que estão expostas, e ainda seus hábitos, costumes, aceitando suas diferenças de conhecimento adquiridos no convívio familiar e social.

O papel do professor é de suma importância, pois ele que vai trabalhar estes momentos, transformando-os em situações de aprendizagem, ou seja: A escola precisa perceber a criança como um ser em desenvolvimento e em constante movimento, dotada de um corpo. O ato educativo não é somente mental, ao contrário, vincula-se diretamente ao corpo, em sua totalidade. (CORDIOLLI, 2011.p.182).

Observação acurada das crianças é um instrumento essencial nesse processo. Os gestos, movimentos corporais, sons produzidos, expressões faciais, as brincadeiras e toda forma de expressão, representação e comunicação devem se consideradas como fonte de conhecimento para o professor sobre o que a criança já sabe.

Segundo Piletti e Rossato (2012, p.79). A compreensão acerca da construção desse conhecimento na sala de aula sugere que deve ser construído de modo gradativo e não mediante a transmissão pura e simples pelo professor. Assim, a sala de aula passa a ser um laboratório de experimentação e cooperação. A construção do conhecimento (daí a expressão “construvismo”), portanto, predispõe a criança à percepção, à observação e à experimentação através da manipulação dos objetos, levando em consideração seu estágio de desenvolvimento.

Estar em contato direto com o objeto de estudo, envolvendo em atividades físicas, pensamentos, sentimentos, possibilita uma aprendizagem significativa, desenvolvendo atitudes e valores, transformando-os em pessoas capazes de transformar, preservar o meio em que vivem e interagir com o outro.

 

CULTURA INFANTIL

 

Sabemos que existem muitos povos e costumes diferentes e que todos devem ser respeitados da forma que vive e cultivam suas culturas. A cultura é um bem que todos têm, mas são poucos que cultivam suas tradições e seus costumes, mas que ela é a grande influência na diversidade cultural do nosso povo.

Segundo Lev Semionovitch Vigotski(1896 -19340 citado por Piletti e Rossato (2012, p.81).  “No processo de educação também cabe ao mestre um papel ativo: o de cortar, talhar e esculpir os elementos do meio, combiná-los pelos mais variados modos para que eles realizem a tarefa de que ele, o mestre, necessita. Desse modo, o processo educativo já se torna trilateralmente ativo: é ativo o aluno, é ativo o mestre, é ativo o meio entre eles.”

A escola tem por oferecer um ensino que respeite a cultura da comunidade escolar, para motivar os alunos, a desenvolver uma aprendizagem significativa numa perspectiva social: escola, professor, aluno, pais, comunidade.

Para Vygotsky( 1989), citado por Kriegar, Silva, Maia, Justo (2012,p.144), constituímo-nos de fora para dentro, ou seja, por meios dos sistemas simbólicos, culturais, A base de nossa construção é a linguagem, sendo sua apropriação feita através de atividade social, das interações interpessoais, destacando a concepção de desenvolvimento de Vygotsky tem uma base dialética, associada às relações entre o pessoal e o social, das qualidades dos processos de mediação existentes no cotidiano dos sujeitos, ou seja, de interação social. “O discurso da criança não é a atividade pessoal da criança [...] Somente considerando o discurso individual como parte do diálogo, da cooperação e da interação social é possível encontrar a chave para entender suas mudanças.”

Através da escola a criança tem a oportunidade de adquirir conhecimentos e vivências, contribuindo na identificação cultural dos seus alunos com isto desenvolve um papel na sociedade perante a diversidade existente.

Na sala de aula há alunos de diversas culturas, o que requer do professor um olhar diferenciado para seu planejamento, bem como para o currículo escolar, através de adaptações aos conteúdos e atividades desenvolvidas em sala de aula.

Sabemos que existem muitos povos e costumes diferentes e que todos devem ser respeitados da forma que vive e cultivam suas culturas. A cultura é um bem que todos têm, mas são poucos que cultivam suas tradições e seus costumes, mas que ela é a grande influência na diversidade cultural do nosso povo.

O principal aspecto da construção da identidade do ser humano é o respeito á individualidade, as diferenças, as crendices bem como os limites de cada um. Seria trabalhar a diversidade cultural explorando e valorizando a identidade cultural do educando e mostrando a ele outros tipos de cultura para enriquecer seus conhecimentos e para que ele aprenda a dar valor para todos os tipos de cultura e não somente na dele

Ela como pertencente ao sistema social, tem juntamente com outros componentes desse mesmo sistema, a tarefa de desconstruir essa hegemonia cultural que nos é imposta desde que o Brasil fora “descoberto”, dando oportunidade às demais de serem conhecidas e reconhecidas, também como construtoras da identidade cultural do nosso país.

Quando se trata educação e cultura pode dizer que estão relacionados e ligados organicamente, pois se partir do pressuposto de que educar é formar e socializar o indivíduo, ou se ver a educação como maneira de dominação escolar, sempre essa educação será de alguém para alguém, que para acontecer necessita da comunicação, transmissão e aquisição do conteúdo da educação (crenças, valores, conhecimentos, hábitos, e muitos outros.

Na sala de aula há alunos de diversas culturas, o que requer do professor um olhar diferenciado para seu planejamento, bem como para o currículo escolar, através de adaptações aos conteúdos e atividades desenvolvidas em sala de aula.

 

2.2 OS JOGOS E A CRIANÇA

 

Sabendo que os jogos são instrumentos lúdicos e podem ser praticados em todas as disciplinas, de diversas maneiras, facilitando a aprendizagem e que o professor que se utiliza dos jogos torna-se mais seguro, desenvolvendo também a sua criatividade, inovando suas aulas e criando outros jogos. A interação entre o desenvolvimento físico, mental e social são fatores importantes na aprendizagem em todas as áreas do conhecimento.

Para Freire, (2009.p.48). Quando brinca, a criança coloca em jogo os recursos que adquiriu, bem quando vai à busca de outras aquisições de maior nível.

A criança constrói sua cultura lúdica, através das atividades físicas, dos jogos, brinquedos e através da interação com outras crianças e adultos, diversificando conforme o meio social da criança.

A criança é capaz de imaginar bem menos do que um adulto, mas ela confia mais nos produtos de sua imaginação e os controla menos. (VIGOTSKI, 2009.p.46)

A brincadeira simbólica leva à construção pela criança de um mundo ilusório, de situações imaginárias onde objetos são usados como substitutos de outros, conforme a criança emprega com gestos e falas adequadas. Nessa situação a criança examina as regras colocadas nos atos sociais, às variações culturais que fazem que a mãe seja quem fica em casa enquanto que o pai sai para o trabalho em certos grupos sociais. Isso ocorre conforme a criança experimenta vários papéis no brincar e pode verificar as conseqüências por agir de um de outro modo. Com isso eterniza as regras de conduta, desenvolvendo o sistema de valores que irá orientar seu comportamento.

O jogo simbólico e a imitação são as principais atividades do pré-operatório e devem ser estimuladas. A criança está se apropriando lentamente de sua realidade, basicamente a partir das atividades nesse período. (STOLTZ, 2011.p.33)

No jogo infantil, não é diferente da vida cotidiana, uns sempre procuram dominar outros. O professor deve estar atento aos comportamentos que vão surgindo no ato de jogar.

No ambiente escolar, ocorrem relações sociais substantivas, portanto é na Educação Infantil que o professor deve iniciar a trabalhar o respeito aos limites, as normas e regras de convivência social. Essas intervenções são fundamentais para a criança ir inculcando valores, para que cresça sadia e de boa convivência.

 

 

 

2.3 A CRIANÇA E O DESENVOLVIMENTO MOTOR

 

A criança aprende enquanto brinca e brinca enquanto aprende. Todo e qualquer programa de recreação e jogos diários deve ser diversificado e oferecer às crianças possibilidades de desenvolvimento psicomotor, mental, afetivo e social.

De acordo com Lobo (2008.p.26). A conduta motora é um marco nas crianças da Educação Infantil e deve ser utilizada em todas as situações da sua rotina na escola, desde as mais amplas, como correr, até as que envolvem menos movimentação, como se alimentar sozinha. As ações, por mais simples que possam parecer, servem de estímulo e de base para a construção das diferentes funções psicomotoras. Uma vez e com o meio que a cerca, sendo capaz de se adaptar cada vez mais às diferentes situações do seu cotidiano.

O crescimento físico se relaciona diretamente com o desenvolvimento motor, pois é através do crescimento e da maturação biológica que se determinará em que nível se encontra a criança, com relação ao seu desenvolvimento psicomotor.

Segundo FREIRE:

 

 

Esquema motor: “chamaremos esquemas de ações o que, numa ação, é assim transponível, generalizável de uma situação à seguinte, ou seja, o que há de comum nas diversas repetições ou aplicações da mesma ação”. (FREIRE, 2009.p.19).

 

 

 

Um dos principais resultados desse período é a criança tomar consciência de si mesma e dos objetos que a cercam.

 

Segundo Santos:

Os exercícios são caracterizados pela ação, seja ela inconsciente ou consciente, não se constituindo sistemas lúdicos independentes, como é o caso do jogo que tem sempre um componente simbólico. Piaget denomina de sensório-motor, dizendo que sua motivação característica é o simples prazer funcional. (Santos, 2008.p.19).

 

 

Qualquer processo de ensino para ser eficiente deve levar em conta o nível de desenvolvimento real da criança e o seu nível de desenvolvimento potencial adequado a sua faixa etária, conhecimentos e habilidades que já possui.

 

 

3. METODOLOGIA

 

Pesquisa científica é a realização concreta de uma investigação planejada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas da metodologia consagrada pela ciência. (RUIZ, 1991, p.48).

Essa pesquisa tem como objetivos metodológicos de estudos bibliográficos científicos, fundamentando a diversos autores, cujo objetivo é verificar a importância da psicomotricidade e em que aspecto os favorece as brincadeiras e os jogos com as crianças na aprendizagem e interação aluno x professor.Pois cremos que as instituições escolares têm em suas mãos as possibilidades do engrandecimento humano. É na infância que a brincadeira e os jogos se tornam uma oportunidade de afirmação de identidade. Sendo, portanto, um período de aprendizagem necessária para que a criança se torne um adulto mais completo e maduro. Nessa perspectiva as crianças constroem o conhecimento a partir das interações que estabelecem com as outras pessoas e com o meio em que vivem.

Para (DEMO, 1995, p.239).

Acredita-se que a prática é maneira de conhecer, nem sempre sofisticada como teoria formal, mas por vezes mais adequada ao dia a dia da sociedade, que não pode apresentar para todo momento uma teoria do momento. Entretanto, não se subordina a teoria à prática e vice versa. Uma não substitui a outra. Equivale também a dizer que saber popular não substitui o conhecimento científico.

Na realidade, apesar de receber a mesma denominação de métodos científicos estamos nos referindo a coisas não diferentes, mas sim situadas numa escala diferente. Estabelecendo uma relação entre o diálogo e o método científico, analisando à etapa de uma pesquisa que melhor se justifica.

 

 

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Concluindo que, toda a atividade é emergente e prazerosa e importante para a criança. Podendo dizer que se constrói uma cultura lúdica desde os primeiros anos de vida, sendo fundamental uma boa relação afetiva com as pessoas ao redor.

A escola tem importância na formação dos alunos porque esta fazendo uma educação complementar à da família. É uma espécie de estágio de vida intermediário entre família e sociedade. Ao valorizar as atividades, estamos dando oportunidades de crescimentos muito importantes para a criança facilitando o processo ensino aprendizagem onde o educador ocupa um lugar importantíssimo, pois é ele quem vai transformar estes momentos em aprendizagens, onde a criança interage prazerosamente.

A escola desempenhando bem seu papel, na medida em que tenha como ponto de partida aquilo que a criança já conhece, a partir de então ampliar a construção de novos conhecimentos, visto que quando se trata de jogos e brincadeiras a criança abandona seu mundo de necessidades e constrangimentos e se desenvolve, criando a adaptando uma nova realidade a sua personalidade.

Entendo que o educador é um organizador do tempo, do espaço, das atividades, dos limites, das certezas, do dia a dia da criança em seu processo de construção do conhecimento. Sem dúvida, a utilização de brincadeiras e os jogos na educação escolar mostrando fortes aliados do professor ajudando na tarefa de tornar o processo ensino aprendizagem agradáveis e acima de tudo mais freqüente.

Além disso, devendo estar alterando constantemente as metodologias de ensino, em busca de melhores resultados na aprendizagem da criança, podendo começar pelas brincadeiras que fazem parte do mundo da criança. Com este conhecimento o educador devendo utilizar brincadeiras e jogos de forma que favoreça a aprendizagem, oportunizando as crianças que são seres pensantes, dotados de emoções e sentimentos interagindo todo o tempo com o social.

E finalmente, não há como o trabalho do educador não estar inserido dialeticamente na prática e na teoria, na busca constante de reformulação e construção de seu próprio pensar e fazer.

 

5. REFERÊNCIAS

 

CARVALHO, Audrey. O lúdico no desenvolvimento da criança. 1ªed. São Paulo:Rideel, 2010.

BARROS, Célia Silva Guimarães. Pontos de psicologia do desenvolvimento. 12ªed. 9ª impressão. Editora Ática: 2008.

CÓRIA-SABINI, Maria Aparecida; Lucena, Regina Ferreira de. Jogos e Brincadeiras na Educação Infantil. 5ª Ed. Campinas, SP: Papirus, 2004, - (Coleção Papirus Educação).

CORDIOLLI, Marcos. Sitemas de ensino e políticas educacionais no Brasil. 1ª edição. Curitiba: IBPEX, 2011. (Série Fundamentos da Educação).

FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. – 5ª ed. – São Paulo: Scipione, 2009. (Coleção Pensamento e ação na sala de aula.

 

DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências Sociais. 3ª Ed. rev. e ampl.editora São Paulo Atlas S.A.- 1995.

Krieger, Maria da Graça Taffarel. Silva, Katia Cilene da. Maia, Christiane Martinatti.Justo, Jutta Cornelia Reunwsaat.Psicodinâmica da aprendizagem. 1ª ed. Curitiba: InterSaberes,2012. – ( Série Pedagogia Contemporânea).

LOBO. Adelina Soares, Vega.Eunice Helena Tamiosso, Educação Motora Infantil: orientações a partir das teorias construtivista, psicomotricista e desenvolvimento motora – zero a seis anos. Editora - Caxias do Sul, RS: Educs,2008.

 

Piletti, Nelson. Rossato,Solange Marques. Psicologia da aprendizagem; da teoria do condicionamento ao construtivismo.1.ed. – São Paulo: Contexto,2012.

 

RAU, Maria Cristina Trois Dornelis. Educação Infantil: práticas pedagógicas de ensino e aprendizagem. 1ª edição. Curitiba: IBPEX, 2011.

RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos.3 ed. São Paulo: Atlas, 1991.

SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca a criança, o adulto e o lúdico. 6ªed. Petrópolis, RJ: Vozes,2008.

SEBER, M. G. Psicologia da Pré-escola: uma visão construtivista. São Paulo:

Moderna, 1995.

STOLTZ, Tania. As perspectivas construtivistas e histórico-culturais na educação escolar.  3ª Ed. Ver. Ampl. – Curitiba, 2011.  – (Série Fundamentos da Educação).

VASCONCELLOS, Celso do S. Para onde vai o Professor? Resgate do professor

como sujeito de transformações. São Paulo: Libertad, 1998.

VIGOTSKI. Lev, S, Imaginação e criação na infância: ensaio psicológico: Livro para professores: apresentação e comentários Ana Luiza Smolka: Trdução Zoia Prestes. 3ª ed.  São Paulo: Ática,2009.