1 – INTRODUÇÃO

O presente projeto de pesquisa tem como tema: A prática do Serviço Social e o seu Cotidiano na Maternidade e Hospital  Santa Isabel (HSI)

Objetiva realizar um estudo acerca da  capacitação profissional do  Assistente Social dentro da unidade de saúde. Especificamente identificar o perfil do assistente social, investigando a história  do Serviço Social  na evolução e crescimento da Maternidade e Hospital Santa Isabel, conhecendo os motivos pelos quais  esses profissionais enfrentam demandas, pleitos, e exigências imediatas.

A escolha do tema surgiu após ter realizado um trabalho de pesquisa de campo  dentro da  instituição supra citada, na qual foi possível presenciar o empenho  profissional, ou seja, a forma que o assistente social enfrenta os problemas cotidianos, sem perder de vista que, nesta realidade social, ainda que seja necessário, enfrentar e dar respostas às questões imediatas,   num país em que é potência industrial, mas que carrega níveis de pobreza extrema expressos na dramática desigualdade econômica e social

Sabe-se que o Serviço Social justifica-se  somente,  por não contarmos  com estudos em profundidade nessa direção, mas, sobretudo, por ser  o assistente social na saúde  um dos principais articuladores de equipes multiprofissionais, o que poderá propiciar uma visão do conjunto dessas práticas.

O projeto profissional hegemônico no Serviço Social, que traduz o compromisso com os trabalhos, está expresso, fundamentalmente, no Código de ética Profissional de 1993(fruto da revisão do Código de Ética Profissional de 1986), na Lei 86662/93 que regulamenta a profissão de Serviço Social, nas

pesquisas que suportam o projeto de Formação Profissional da ABEPSS, no processo de discussão e formulação da Lei Orgânica da Assistência Social, nas várias produções, independentes ou articuladas a alguma instituição, individuais ou coletivas, anteriores e posteriores à realização e aprovação, principalmente da Constituição Federal de 1998, com raízes fundadas no  Movimento de Reconceituação, que se inicia no final da década de 1960 no Brasil. Movimento e ações que contaram  com  participação efetiva dos segmentos organizados da categoria dos assistentes sociais, os componentes do debate teórico hegemônico no Serviço Social.