A MOTIVAÇÃO E A INTERAÇÃO NO PROCESSO DE REABILITAÇÃO DE DEPENDENTES QUÍMICOS

 

Daniela Deise Enrique Spirlandeli [1]

Josiane Cristina Prado Vilela 1

Maria Concebida Rodrigues de Sousa 1

Prescila de Fátima Vieira Venâncio 1

Wilson Roberto Lima 1

Prof.ª Dr.ª Ana Paula Barbosa[2]

 

RESUMO: O uso de drogas está cada vez mais causando malefícios aos adolescentes e adultos, sendo um problema bastante complexo que necessita de vários tipos de intervenções, trazendo vários problemas, não só para o indivíduo que usa, mas para a sociedade e a família de um modo geral, se tornando um problema de saúde pública. Nesse sentido, a motivação e a interação mostra-se um fator de relevância em relação à adesão ao tratamento considerando elementos biológicos, psicológicos e sociais. Este artigo teve como objetivo realizar uma pesquisa bibliográfica para fins acadêmicos por meios de livros, artigos e publicações sobre o tema. Sendo assim, concluímos o quanto é importante a pesquisa bibliográfica para coletar dados de motivação e interação para os dependentes químicos, melhorando a auto-estima, a confiança para uma saudável recuperação.  

Palavras-chaves: drogas, motivação, dependente químico, auto-estima.

ABSTRACT: Drug use is increasingly causing harm to adolescents and adults, being a very complex problem that requires various types of interventions, cause various problems, not only for the individual who uses, but for society and family in a way Overall, it is becoming a public health problem. In this sense, motivation and interaction shows a relevant factor in relation to treatment adherence considering biological, psychological and social. This article aims to perform a literature search for academic purposes by means of books, articles and publications on the subject. Thus, we conclude how important bibliographical research to collect data motivation and interaction for drug addicts, improving self-esteem, confidence for a healthy recovery.

Key-words: drugs, motivation, chemically dependent, self-esteem.

 

[1] Alunos do 5º semestre A do Curso de Psicologia da Universidade de Franca.

[2] Prof.ª Doutora e Orientadora do Projeto, Psicóloga, Especialista em Didática, Mestre em Educação pela Universidade Federal de São Carlos, Doutora em Serviço Social pela UNESP de Franca.

 

  1. INTRODUÇÃO

O uso de drogas tem causado cada vez mais malefícios à sociedade e seu consumo cresce rapidamente. A dependência química está sendo vista como um elemento gerador de muita destruição e sofrimento em todos os aspectos, seja familiar, social, emocional, etc; sendo motivo de grande preocupação constante, pelo seu aumento desenfreado do uso. O sujeito é visto pela sociedade com um olhar de discriminação e preconceito, onde este precisa ser respeitado e atendido, pois precisa de ajuda e apoio para derrotar este mal que destrói tanto a psique quanto a vida do adicto e muitas vezes levando até a morte.

A falta de motivação para o tratamento, irá acarreta frequentes recaídas. Segundo Marlatt e Donovan (2009, p. 15), “o principal objetivo da prevenção da recaída é tratar o problema da recaída e gerar técnicas para prevenir sua ocorrência.” Portanto, a motivação se torna determinante adesão ao tratamento. 

Segundo Marlatt e Donovan (2009, p. 24), “a motivação pode se relacionar ao processo de recaída de duas maneiras distintas: a motivação para a mudança de comportamento positiva e a motivação ao envolvimento em comportamento-problema.”

Para o dependente químico, a família, amigos e pessoas próximas iram motivá-lo a ir além da busca de ajuda, mesmo quando a vontade de desistir persiste, pois são o ponto de equilíbrio e sustentação para um retorno saudável no convívio social. A motivação e a interação para o processo de superação do vício, são essenciais para que o dependente químico se sinta acolhido e protegido, pois é necessário paciência, tolerância e companheirismo, sendo um processo doloroso para o usuário, este se sente descrente de tudo e de todos, sempre abatido e desmotivado na luta contra o vício.

Para Lopes (1996, p.78) “a família tem um papel de destaque no processo de recuperação do dependente, buscando impedir que o problema avance e auxiliando no tratamento mais adequado para a situação. Em alguns casos, isto torna-se particularmente difícil pela fragilidade com que todos os seus membros chegam a este ponto.”

Mas, é de total responsabilidade de toda a sociedade na prevenção e no combate às drogas, por isso a informação é o melhor instrumento de conhecimento sobre o quanto são prejudiciais.

Nosso artigo visa contemplar a importância da motivação e a interação no processo de reabilitação de dependentes químicos, através de pesquisa bibliográfica, conhecimento e aprendizagem para fins acadêmicos. As drogas infelizmente é uma epidemia, faz parte do dia-a-dia de milhares de pessoas e não discrimina raça ou classe social, ricos ou pobres, jovens ou adultos, todos estão sujeitos, causando a desestruturação de muitos ambientes familiares, destruindo uma vida digna de muitos usuários. A família é um dos primeiros passos para se erguer psicologicamente e através de informações e prevenção ajudar o adicto a enfrentar essa nova realidade que assola a todos.

  1. REFERENCIAL TEÓRICO

A motivação, a auto-estima é uma alavanca, um fenômeno que envolve a emoção, o lado biológico e social, responsável por um processo de iniciar e direcionar as pessoas ao cumprimento de um objetivo.

Conforme Branden, (1995, p. 15),

“por auto-estima entendemos a avaliação que a pessoa faz de si mesma e que costumeiramente alimenta a seu respeito. Essa avaliação expressa aprovação ou desaprovação e indica o quanto ela se acredita capaz, significativa, bem sucedida e merecedora. Em resumo, auto-estima é um julgamento pessoal de valor que se expressa nas atitudes que a pessoa mantém em relação a si mesma.”

Enquanto que a interação é o envolvimento de várias pessoas, isto é a interação de um membro da família em compreender melhor a dinâmica da dependência e empenhadas a trabalhar juntas, sendo que a ação de uma provoca a reação na outra.

Assim como a sociedade brasileira e em muitos outros países, a questão das drogas, se torna um problema de grande proporção de encontrar uma resolução para esta questão, uma relação que abrange em geral o social, o cultural e o filosófico, um problema bastante amplo e muito complexo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (2004, p. 38),

“A dependência química é uma doença crônica e um problema social. Ela é caracterizada como um estado mental e geralmente físico, oriundo do contato do organismo vivo e uma droga, no qual a falta da substância provoca um aumento da ansiedade além de um desconforto, o que conduz a uma busca compulsiva pela substância.”

Para esta organização, o uso de drogas constitui um problema de saúde pública, que vêm ultrapassando todas as fronteiras sociais, emocionais, políticas e nacionais, preocupando toda a sociedade e principalmente a família.

“Todo dependente pode ser motivado para a mudança, já que se entende a motivação como um estado de prontidão para a mudança, flutuante ao longo do tempo e passível de ser influenciado por outrem.” (MILLER & ROLLNICK, 2001, p. 89).

“A teoria sistêmica sugere que o comportamento do dependente seja integrado a um sistema social mais amplo. Com isso, para um tratamento eficaz, é necessária uma intervenção sobre a família e os outros grupos em que o dependente se insere.” (DIEHL, 2011. p. 46).

O (Oxford English Dictionary 2002 apud Marlatt e Donovan, 2009, p.24), “define motivação como o estímulo consciente ou inconsciente para ação rumo a um objetivo desejado, proporcionado por fatores psicológicos ou sociais; o que dá propósito ou direção ao comportamento.”

Segundo Olievenstein (1982, p. 06) “não existe ciência sem consciência, e não se pode lutar contra a droga quando se tem uma visão mecanicista do problema e quando a gente não interroga a respeito das motivações dos que se tornam usuários.”

É por isso, que a motivação vem de dentro, com uma força interior, que leva a pessoa à tomar iniciativa positiva de querer mudar a situação que se encontra, fazendo a agir de uma certa forma para melhorar até em seu comportamento.

Este conceito revela-se de grande importância na área das dependências, pois o abandono dessas substâncias está ligado a vários comportamentos no qual a motivação está vinculada. A motivação está definida de que o interno se envolve, avance e adquire estratégias de mudanças de comportamentos e atitudes.

“Para podermos fazer justiça às pessoas com quem trabalhamos, precisamos ajudá-las a desenvolver aquela noção de valor próprio numa plena vivência de sua auto-estima.” (BRANDEN, 1995, p. 27).

Segundo Bucher (1988, p. 78),

“quando os drogados se decidiram por procurar uma ajuda terapêutica, pode-se presumir que a sua motivação contenha um desejo de mudança e de libertação das drogas”, pois sabemos que não é um processo fácil, como nos apresenta Papalia (2010, p. 397), “alguns jovens têm dificuldade em lidar com tantas mudanças de uma vez e talvez precisem de ajuda para vencer os perigos ao longo do caminho.”

Muitos quando chegam à clínica apresentam um certo receio e timidez ou outros por estarem ali e se sentirem sozinhos, procuram essa motivação para motivar a continuar a caminhada de sua recuperação. As atividades lúdicas nesse momento pode ser algo que irão lhe proporcionar o preenchimento do vazio que possa ter ali em algum momento na clínica.

Todo esse processo de motivação, interação, as atividades lúdicas, como jogos, a participação da família, os grupos na convivência ajudam muito para que o interno recupera a confiança em si e venha a ter uma recuperação saudável para o seu melhor convívio na sociedade e apoio de carinho entre os familiares.

“As teorias comportamentais compreendem a dependência como um comportamento estruturado a partir da presença de estímulos de reforço específico: reforços positivos e reforços negativos.” (DIEHL, 2011, p.46).

A dependência química na humanidade se torna um dos problemas preocupantes de ordem biopsicossocial, sendo que os dependentes se envolve nas drogas para se afastar de problemas e situações avassaladores decorrentes do dia-a-dia e sem perceber se encontra envolvido com mais um problema pior do que se encontravam. A sociedade, a família, amigos, tem que se interagir de forma unida para ajudar esses dependentes a se erguer de volta para a vida com auto-estima, amor próprio, perspectivas e objetivos de uma vida melhor para si.

Assim como (Cury, 2000, p. 119),  relata em seu livro, “ninguém deveria se sentir inferior a qualquer tipo de pessoa. Resgatar a auto-estima e o valor real da vida nos vacinar não apenas contra o uso de drogas, mas também contra uma série de transtornos psíquicos.”

E finaliza dizendo que,

“a discriminação racial, cultural ou de qualquer espécie é um câncer da sociedade. A dor que ela provoca é indescritível. Os que se sentem discriminados podem ter uma motivação a mais para recorrer aos efeitos das drogas como fator de compensação psíquica.” (CURY, 2000, p. 118).

A auto-estima é um valor contínuo de grande importância e sobrevivência para o ser humano, ajuda a contribuir e muito para o processo de um desenvolvimento saudável e normal, na falta da auto-estima, que é um grande potencial e influenciador para o ser humano, o crescimento psicológico fica vetado, atrapalhando o ser a dar passos de uma nova vida.

  • METODOLOGIA

A metodologia veio para firmar os conhecimentos da ciência, ter comprovar cientificamente o que está sendo estudado e pesquisado,  através de uma verdade absoluta o que acontece na realidade.

Para Barros e Lehfeld, (2007, p. 1-2),

“Partindo da definição etimológica do termo, temos que a palavra ‘metodologia’ vem do grego: meta, que significa ‘ao largo’: odos, ‘caminho’; logos, ‘discurso’, ‘estudo’. A metodologia é entendida como uma disciplina que se relaciona com a epistemologia. Consiste em estudar e avaliar os vários métodos disponíveis, identificando suas limitações ou não no que diz respeito às implicações de suas utilizações. A metodologia, quando aplicada, examina e avalia os métodos e as técnicas de pesquisa, bem como a geração ou verificação de novos métodos que conduzam à captação e ao processamento de informações com vistas à resolução de problemas de investigação.” 

Para Fonseca (2002, p.52), “a metodologia é a explicação detalhada de toda ação a desenvolver durante o trabalho de pesquisa.”

“Assim, o método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo – conhecimentos válidos e verdadeiros – traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista.” (LAKATOS & MARCONI, 2010, p. 65).

O método que será utilizado é o dedutivo, aplicando as técnicas de observação, onde o bem-estar do interno é um fator importante estando de bem consigo mesmo, trazendo a autoconfiança para um melhor desempenho na própria recuperação.

“A dedução consiste em um recurso metodológico em que a racionalização ou a combinação de idéias em sentido interpretativo vale mais que a experimentação de caso por caso. Em termos mais simples, pode-se dizer que é o raciocínio que caminha do geral para o particular.” (BARROS & LEHFELD, 2007, p. 77).

Segundo Gil (2010, p. 1), “pode-se definir pesquisa como o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos.” 

“A pesquisa bibliográfica é elaborada com base em material já publicado. Tradicionalmente, esta modalidade de pesquisa inclui material impresso, como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos. Todavia, em virtude da disseminação de novos formatos de informação, estas pesquisas passaram a incluir outros tipos de fontes, como disco, fitas magnéticas, CDs, bem como o material disponibilizado pela Internet.” (GIL, 2010, p. 29).

É através da pesquisa que há obtenção de conhecimentos e de descobrir uma resposta para um problema e mesmo encontrar soluções do que está sendo pesquisado, consiste em várias etapas num trabalho científico, um embasamento teórico do trabalho, um procedimento metodológico, propondo ao pesquisador busca de soluções para o problema da pesquisa, formas de construção dentro da metodologia e uma melhor escolha nos procedimentos e análise de todos os dados obtidos.

Para Fonseca (2002, p. 32),

“A pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem, porém, pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta.”

“Sem pesquisa não há progresso. A pesquisa é um processo reflexivo, sistemático, controlado e crítico que nos conduz à descoberta de novos fatos e das relações entre as leis que regem o aparecimento ou a ausência deles.” (BARROS & LEHFELD, 2007, p. 6).

Cervo e Bervian (1996, p. 48) afirmam que:

“a pesquisa bibliográfica é meio de formação por excelência. Como trabalho científico original, constitui a pesquisa propriamente dita na área das Ciências Humanas. Como resumo de assunto, constitui geralmente o primeiro passo de qualquer pesquisa científica.”

Para Barros e Lehfeld (2007, p. 74),

“Observar é aplicar atentamente os sentidos a um objeto para dele adquirir um conhecimento claro e preciso. É um procedimento investigativo de suma importância na ciência, pois é por meio dele que se inicia todo estudo dos problemas. Portanto, a observação deve ser exata, completa, sucessiva e metódica.”

A observação é muito importante na metodologia científica, ajuda o observador a identificar a importância dos fatos a serem levantados e obter provas do que está sendo observado, tendo um contato mais direto com a realidade dos fatos.

“Observar é aplicar a atenção a um fenômeno ou problema, captá-lo, retratá-lo tal como se manifesta. Situa-se a observação particularmente na fase inicial da pesquisa, mas perdura durante todo o processo, alternando-se com a experimentação, pois é necessário observar os resultados das manipulações das variáveis após os experimentos.” (JOÃO ÁLVARO RUIZ, 1996, p. 53).

“É dela que depende o valor de todos os outros processos. Sem a observação, o estudo da realidade e de suas leis seria reduzido à simples conjectura e adivinhação.” (CERVO, BERVIAN & DA SILVA, 2007, p. 31).

  1. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este artigo busca mostrar a importância da motivação e a interação no processo de recuperação dos dependentes químicos e refletir sobre a mudança em busca de uma nova vida, pessoal e social. À partir da pesquisa bibliográfica conclui-se que o uso abusivo de drogas é um problema de saúde pública, que não possui apenas causas orgânicas, pois estão presentes os fatores sociais, familiares e da área psíquica emocional. A motivação e a interação, além de fazer com que o usuário abandone o uso de drogas, o efeito positivo do tratamento, leva a pessoa de volta às funções normais da família, do trabalho e para a sociedade. A motivação irá favorecer para esse primeiro passo, superar o problema e enfrentar as adversidades que a vida traz, para isso a família é primordial nessa ajuda, pois o carinho, o amor e o respeito, será favorável para o dependente dar inicio em um novo caminho. O acolhimento irá propiciar ao adicto confiança de se auto ajudar, de se recuperar de forma saudável, pois sua dor não é mais fraca, ela é intensa, pois equipes multiprofissional adequada, campos de prevenção e a dedicação dos familiares irá propiciar uma recuperação saudável.

  1. REFERÊNCIAS

BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 3ª ed., 2007.

BRANDEN, Nathaniel. O poder da auto-estima. São Paulo: Saraiva, 3ª ed., 1995.

BUCHER, R.  As drogas e a vida. Uma abordagem biopsicossocial. São Paulo: EPV, 1988.

CERVO, Amando Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. São Paulo: Makron Books, 1996.

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, da Silva. Metodologia científica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 6ª ed., 2007.

CURY, Augusto Jorge. A pior prisão do mundo. Academia de Inteligência. 1ª ed. São Paulo, 2000.

DIEHL, Alessandra. Dependência Química: prevenção tratamento e políticas públicas. Porto Alegre: Artmed, 2011.

FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, Apostila, 2002.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Mariana de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

_________. Fundamentos da Metodologia Científica. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.

LOPES, Caho. Cara a cara com as drogas. Porto Alegre: Sulina, 1996.

MARLATT, G. Alan; DONOVAN, M. Denis. Prevenção de Recaída: estratégias de manutenção no tratamento de comportamentos adictivos. 2. ed., São Paulo: Artmed, 2009.

MILLER, W R.; ROLLNICK, S. Entrevista Motivacional: preparando as pessoas para a mudança de comportamentos adictivos. Porto Alegre: Artmed, 2001.

OLIEVENSTEIN, Claude. Drogas e Drogados: O indivíduo, a família, a sociedade. São Paulo: EPU, 1982.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2004.         

OXFORD ENGLISH DICTIONARY, 2002 apud MARLATT, G. Alan; DONOVAN, M. Denis. Prevenção de Recaída: estratégias de manutenção no tratamento de comportamentos adictivos. 2. ed. São Paulo: Artmed, 2009.

PAPALIA, D. E; OLDS, S. W.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano. 10. ed. Tradução de Carla Filomena Marques Pinto Vercesi. Porto Alegre: AMGH. Título original: Human Development, 2010.

RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 4. ed., São Paulo: Atlas, 1996.