A INSEÇÃO DE JOGOS E BRINCADEIRAS COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA NA SALA DE AULA.
Publicado em 16 de julho de 2011 por maria alzinea da silva
PROJETO DIDÁTICO: A INSERÇÃO DE JOGOS E BRINCADEIRAS COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA NA SALA DE AULA.
PERÍODO: Durante o ano letivo.
OBJETIVO GERAL: Desenvolver o senso de companheirismo e sociabilidade, possibilitando assim uma aprendizagem prazerosa e significativa.
PÚBLICO ALVO: Turmas de 1° e 2° períodos (alunos de 4 e 5 anos).
EXECUTORAS DO PROJETO:
Conceição Melo Matos;
Gemima Aguiar da Silva;
Maria Alzinéa da Silva;
Maria da Conceição Feitosa de Araújo;
Silene Benayon da Silva.
INTRODUÇÃO:
Atualmente temos à disposição excelentes materiais pedagógicos significantes e construtivos para trabalharmos na sala de aula, esses materiais são amplamente utilizados e explorados nos cursos de formação de professores, no entanto, muitos desses profissionais na sua prática diária de sala de aula, não se apropriam dos mesmos para tornarem suas aulas mais construtivas e atrativas, caem na velha forma de educar onde o professor é um mero transmissor de informações.
A escola necessita ampliar seu olhar diante de seus educandos, precisa oferecer aos mesmos, opções inovadoras e convidativas para vencer os grandes inimigos (ensino inadequado, práticas pedagógicas ultrapassadas, falta de compromisso e etc...), que impedem que a mesma caminhe a passos largos.
O ambiente escolar deve ter como objetivo maior o atendimento às necessidades do aprendiz, até porque, trata-se de seres humanos, que é um ser único e singular, e por isso, precisa estabelecer relações uns com os outros para poder construir seu próprio conhecimento, possibilitando assim uma compreensão e transformação da realidade. Para tanto, se torna necessário que a escola seja um espaço agradável, afetivo, impulsionador, interativo, humano e acolhedor, mas para alcançar essas metas, a mesma precisa romper com as velhas práticas pedagógicas que tolhem e impedem que o aluno desperte sua curiosidade e vontade de aprender mais e mais, e um dos recursos metodológicos que aparece como viabilizador desse processo é a utilização de jogos e brincadeiras como prática pedagógica não só no horário do recreio, mas principalmente na sala de aula.
Toda criança adora brincar, e a escola tem o dever de inserir a brincadeira como um recurso de ensino e aprendizagem no seu ambiente escolar, agindo assim, a mesma estará compreendendo que a criança necessita do brincar para se relacionar com o outro e com o mundo que a rodeia, pensar assim, nos conduz a mudanças significativas para o contexto educacional na perspectiva de uma prática integradora e dinâmica onde a criança priorizando o despertar não apenas do desenvolvimento cognitivo do aprendiz, mas sim abranger todas as dimensões que constituem a plenitude do mesmo, possibilitando uma aprendizagem prazerosa e significativa.
JUSTIFICATIVA:
O projeto didático nasceu da observação em salas de aulas de educação infantil da rede municipal de ensino, onde se notou que algumas crianças sentiam dificuldades em acompanhar os conteúdos trabalhados em sala de aula onde os mesmos eram centrados na maioria das vezes apenas com o recurso do lápis e papel, pois as atividades lúdicas, mais precisamente os jogos e brincadeiras eram realizados somente no momento do recreio, e com o intuito de desmistificar essas práticas pedagógicas, centralizadas em atividades que envolvem somente lápis e papel, é que o presente projeto vem apresentar propostas inovadoras para se tornarem um atrativo significativo onde as salas de aulas sejam mais prazerosas, os conteúdos sejam trabalhados de forma construtiva, significativa e alegre, envolvendo musicalidade, brincadeiras, jogos, contos, dramatizações, ou seja, o objetivo maior desta proposta é oferecer às crianças uma sala onde a magia e a fantasia caminhem juntas aos conteúdos e jamais desvinculadas.
Acerca disso, Maluf (2004, p.13) afirma que as brincadeiras são admiráveis instrumentos de realização para o ser humano, especialmente para as crianças; reúnem potencialidades, desenvolvem iniciativas, exercitam capacidades de concentrar a atenção, descobrir, criar e, especialmente, de permanecer em atividade.
É de conhecimento de todos que a criança adora brincar, então porque não unir o útil ao agradável, favorecendo assim que a mesma através da fantasia que o brincar permite, viva situações afetivas, de desafios, de construção e desconstrução do seu eu, ou seja, ela vive e revive sua experiência de relação com o mundo exterior e com ela mesma.
PROBLEMÁTICA:
Dificuldades enfrentadas por algumas crianças na sala de aula em acompanharem e compreenderem o conteúdo trabalhado umas por serem tímidas demais e outras por não se adequarem aos métodos com que os mesmos eram abordados.
DESENVOLVIMENTO:
A proposta visa a inserção de jogos e brincadeiras como prática pedagógica em sala de aula, pois através de atividades lúdicas que trabalhem mais o corpo e a sociabilidade tornando as aulas mais atrativas e significativas, as crianças terão mais prazer em aprenderem e em estarem em sala de aula.
Cada professor trabalhará os conteúdos em suas salas através de jogos e brincadeiras, onde as mesmas serão organizadas em ambientes estimuladores: cantinho do conto, da dramatização, da matemática e das artes, além dos cantinhos, será trabalhado a musicalidade com bastante movimentos e dinâmicas associando sempre os conteúdos às atividades lúdicas onde as crianças estejam sempre envolvidas.
"Ensina-me e eu esquecerei,
Conta-me e eu recordarei,
Envolva-me e eu aprenderei."
Escola da Ponte
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
Músicas: A linda rosa juvenil; o cravo e a rosa; ursinho carinhoso, o peixinho, trem de carinho; ilibum; a cobrinha; a tartaruguinha; amigo novo; a arca de Noé; os dias da semana; andar devagarinho; indiozinhos; as vogais; o alfabeto; palavrinhas mágicas e etc...
Jogos: Boliche; encaixe; memória; dominó; bingo de letras e numerais; tiro ao alvo; amarelinha; dado; pular corda e etc...
Brincadeiras: Dança da cadeira; dramatização de músicas e historinhas; miau miau quem sou eu?; toca do coelho; macaquinho na roda; brincadeiras de rodas; o que é, o que é?; chapéu ao alto; irmão encontra irmão; acorda gatinho!; corrida do barbante; o presente; cuide do seu ninho; anel no palito e etc...
POSSIVEIS SOLUÇÕES:
Sabemos que as crianças precisam ter acesso direto aos materiais pedagógicos da sala de aula, manuseando e explorando os mesmos, agindo assim, desenvolverão melhor suas habilidades e atitudes. Por isso a necessidade de um ambiente escolar adequado às necessidades das crianças.
O ambiente escolar da sala de aula deve favorecer a iniciativa das crianças, promovendo atividades coletivas, socializadoras que promovam a exploração e descoberta. Por isso, a necessidade de uma sala de aula dividida em espaços facilitadores e orientadores do trabalho infantil.
De acordo com Noronha (2007, p.7) "A criança precisa ter espaço para brincar, sonhar, criar, intuir, duvidar, acreditar e reivindicar seus direitos."
Esses espaços favorecem as múltiplas inteligências, além de tornarem as aulas mais atraentes e participativas, até porque, o professor terá várias opções para enriquecer suas aulas, além de trabalhar em seus alunos atitudes e habilidades necessárias para a formação integral das crianças na educação infantil.
RECURSOS MATERIAIS:
Jogos didáticos;
Fantasias diversas;
Jornais e revistas;
Som, tv, cds e dvds;
Livros de historinhas;
Fantoches;
Papel, tintas, lápis diversos e todo material existente na sala de aula.
AVALIAÇÃO:
Através de observações contínuas com intervenções quando necessário a fim de superar seus anseios e/ou dificuldades
REFERÊNCIAS:
MALUF, Angêla Cristina Munhoz. Brincadeiras para sala de aula. Petrópolis, Rj: Vozes, 2004.
NORONHA, Evelyn Lauria. Psicopedagogia: um exercício de respeito pelo sujeito pensante. Manaus: FSDB, 2007.
PERÍODO: Durante o ano letivo.
OBJETIVO GERAL: Desenvolver o senso de companheirismo e sociabilidade, possibilitando assim uma aprendizagem prazerosa e significativa.
PÚBLICO ALVO: Turmas de 1° e 2° períodos (alunos de 4 e 5 anos).
EXECUTORAS DO PROJETO:
Conceição Melo Matos;
Gemima Aguiar da Silva;
Maria Alzinéa da Silva;
Maria da Conceição Feitosa de Araújo;
Silene Benayon da Silva.
INTRODUÇÃO:
Atualmente temos à disposição excelentes materiais pedagógicos significantes e construtivos para trabalharmos na sala de aula, esses materiais são amplamente utilizados e explorados nos cursos de formação de professores, no entanto, muitos desses profissionais na sua prática diária de sala de aula, não se apropriam dos mesmos para tornarem suas aulas mais construtivas e atrativas, caem na velha forma de educar onde o professor é um mero transmissor de informações.
A escola necessita ampliar seu olhar diante de seus educandos, precisa oferecer aos mesmos, opções inovadoras e convidativas para vencer os grandes inimigos (ensino inadequado, práticas pedagógicas ultrapassadas, falta de compromisso e etc...), que impedem que a mesma caminhe a passos largos.
O ambiente escolar deve ter como objetivo maior o atendimento às necessidades do aprendiz, até porque, trata-se de seres humanos, que é um ser único e singular, e por isso, precisa estabelecer relações uns com os outros para poder construir seu próprio conhecimento, possibilitando assim uma compreensão e transformação da realidade. Para tanto, se torna necessário que a escola seja um espaço agradável, afetivo, impulsionador, interativo, humano e acolhedor, mas para alcançar essas metas, a mesma precisa romper com as velhas práticas pedagógicas que tolhem e impedem que o aluno desperte sua curiosidade e vontade de aprender mais e mais, e um dos recursos metodológicos que aparece como viabilizador desse processo é a utilização de jogos e brincadeiras como prática pedagógica não só no horário do recreio, mas principalmente na sala de aula.
Toda criança adora brincar, e a escola tem o dever de inserir a brincadeira como um recurso de ensino e aprendizagem no seu ambiente escolar, agindo assim, a mesma estará compreendendo que a criança necessita do brincar para se relacionar com o outro e com o mundo que a rodeia, pensar assim, nos conduz a mudanças significativas para o contexto educacional na perspectiva de uma prática integradora e dinâmica onde a criança priorizando o despertar não apenas do desenvolvimento cognitivo do aprendiz, mas sim abranger todas as dimensões que constituem a plenitude do mesmo, possibilitando uma aprendizagem prazerosa e significativa.
JUSTIFICATIVA:
O projeto didático nasceu da observação em salas de aulas de educação infantil da rede municipal de ensino, onde se notou que algumas crianças sentiam dificuldades em acompanhar os conteúdos trabalhados em sala de aula onde os mesmos eram centrados na maioria das vezes apenas com o recurso do lápis e papel, pois as atividades lúdicas, mais precisamente os jogos e brincadeiras eram realizados somente no momento do recreio, e com o intuito de desmistificar essas práticas pedagógicas, centralizadas em atividades que envolvem somente lápis e papel, é que o presente projeto vem apresentar propostas inovadoras para se tornarem um atrativo significativo onde as salas de aulas sejam mais prazerosas, os conteúdos sejam trabalhados de forma construtiva, significativa e alegre, envolvendo musicalidade, brincadeiras, jogos, contos, dramatizações, ou seja, o objetivo maior desta proposta é oferecer às crianças uma sala onde a magia e a fantasia caminhem juntas aos conteúdos e jamais desvinculadas.
Acerca disso, Maluf (2004, p.13) afirma que as brincadeiras são admiráveis instrumentos de realização para o ser humano, especialmente para as crianças; reúnem potencialidades, desenvolvem iniciativas, exercitam capacidades de concentrar a atenção, descobrir, criar e, especialmente, de permanecer em atividade.
É de conhecimento de todos que a criança adora brincar, então porque não unir o útil ao agradável, favorecendo assim que a mesma através da fantasia que o brincar permite, viva situações afetivas, de desafios, de construção e desconstrução do seu eu, ou seja, ela vive e revive sua experiência de relação com o mundo exterior e com ela mesma.
PROBLEMÁTICA:
Dificuldades enfrentadas por algumas crianças na sala de aula em acompanharem e compreenderem o conteúdo trabalhado umas por serem tímidas demais e outras por não se adequarem aos métodos com que os mesmos eram abordados.
DESENVOLVIMENTO:
A proposta visa a inserção de jogos e brincadeiras como prática pedagógica em sala de aula, pois através de atividades lúdicas que trabalhem mais o corpo e a sociabilidade tornando as aulas mais atrativas e significativas, as crianças terão mais prazer em aprenderem e em estarem em sala de aula.
Cada professor trabalhará os conteúdos em suas salas através de jogos e brincadeiras, onde as mesmas serão organizadas em ambientes estimuladores: cantinho do conto, da dramatização, da matemática e das artes, além dos cantinhos, será trabalhado a musicalidade com bastante movimentos e dinâmicas associando sempre os conteúdos às atividades lúdicas onde as crianças estejam sempre envolvidas.
"Ensina-me e eu esquecerei,
Conta-me e eu recordarei,
Envolva-me e eu aprenderei."
Escola da Ponte
SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
Músicas: A linda rosa juvenil; o cravo e a rosa; ursinho carinhoso, o peixinho, trem de carinho; ilibum; a cobrinha; a tartaruguinha; amigo novo; a arca de Noé; os dias da semana; andar devagarinho; indiozinhos; as vogais; o alfabeto; palavrinhas mágicas e etc...
Jogos: Boliche; encaixe; memória; dominó; bingo de letras e numerais; tiro ao alvo; amarelinha; dado; pular corda e etc...
Brincadeiras: Dança da cadeira; dramatização de músicas e historinhas; miau miau quem sou eu?; toca do coelho; macaquinho na roda; brincadeiras de rodas; o que é, o que é?; chapéu ao alto; irmão encontra irmão; acorda gatinho!; corrida do barbante; o presente; cuide do seu ninho; anel no palito e etc...
POSSIVEIS SOLUÇÕES:
Sabemos que as crianças precisam ter acesso direto aos materiais pedagógicos da sala de aula, manuseando e explorando os mesmos, agindo assim, desenvolverão melhor suas habilidades e atitudes. Por isso a necessidade de um ambiente escolar adequado às necessidades das crianças.
O ambiente escolar da sala de aula deve favorecer a iniciativa das crianças, promovendo atividades coletivas, socializadoras que promovam a exploração e descoberta. Por isso, a necessidade de uma sala de aula dividida em espaços facilitadores e orientadores do trabalho infantil.
De acordo com Noronha (2007, p.7) "A criança precisa ter espaço para brincar, sonhar, criar, intuir, duvidar, acreditar e reivindicar seus direitos."
Esses espaços favorecem as múltiplas inteligências, além de tornarem as aulas mais atraentes e participativas, até porque, o professor terá várias opções para enriquecer suas aulas, além de trabalhar em seus alunos atitudes e habilidades necessárias para a formação integral das crianças na educação infantil.
RECURSOS MATERIAIS:
Jogos didáticos;
Fantasias diversas;
Jornais e revistas;
Som, tv, cds e dvds;
Livros de historinhas;
Fantoches;
Papel, tintas, lápis diversos e todo material existente na sala de aula.
AVALIAÇÃO:
Através de observações contínuas com intervenções quando necessário a fim de superar seus anseios e/ou dificuldades
REFERÊNCIAS:
MALUF, Angêla Cristina Munhoz. Brincadeiras para sala de aula. Petrópolis, Rj: Vozes, 2004.
NORONHA, Evelyn Lauria. Psicopedagogia: um exercício de respeito pelo sujeito pensante. Manaus: FSDB, 2007.