PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais

Curso de Ciências Contábeis

4º Período Manhã

Contabilidade Avançada

Direito Tributário

Fundamentos de Marketing

Introdução á Ciência Atuarial

Planejamento e Gestão Governamental

Teoria Básica da Contabilidade

Sistemas Contábeis I

 

Camila Gonçalves Wlinger

Camila Passig Martins

Luara Sales Resende

Priscila Fernanda Barbosa Gonçalves

Walerson Bonifácio

A IMPORTÂNCIA DOS DIVERSOS SABERES Á FORMAÇÃO ACADÊMICO-PROFISSIONAL DE CONTADORES, ECONOMISTAS E ADMINISTRADORES

 
Belo Horizonte

06 maio 2013

Camila Gonçalves Wlinger

Camila Passig Martins

Luara Sales Resende

Priscila Fernanda Barbosa Gonçalves

Walerson Bonifácio

                                                                                                         

                                                                                         

A IMPORTÂNCIA DOS DIVERSOS SABERES Á FORMAÇÃO ACADÊMICO-PROFISSIONAL DE CONTADORES, ECONOMISTAS E ADMINISTRADORES

Artigo Científico apresentado às disciplinas Contabilidade Avançada, Direito Tributário, Fundamentos de Marketing, Introdução á Ciência Atuarial, Planejamento e Gestão Governamental, Teoria Básica da Contabilidade e Sistemas Contábeis I do 4º Período do Curso de Ciências Contábeis Manhã do Instituto de Ciências Econômicas e Gerenciais da PUC Minas BH.

Professores: Amaro da Silva Júnior

                     Alex Magno Diamante

                     Carlos Calic

                     Fátima Maria Penido Drumond

                     Marcelo Soares

                     Sabino Joaquim de Paula Freitas

                     Sérgio Ribeiro da Silva

Belo Horizonte

06 maio 2013

SUMÁRIO

 

1   INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 03

2  RESENHA CRÍTICA DO LIVRO “OS SETE SABERES NECESSARIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO …............................................................................................. 04

 

3  ANÁLISE E SÍNTESE DOS QUESTIONÁRIOS APLICADOS AOS PROFISSIONAIS DE DIVERSAS ÁREAS DE CONHECIMENTO SOBRE A IMPORTÂNCIA DOS DIVERSOS SABERES À SUA FORMAÇÃO ACADÊMICA E SUA ATUAÇÃO PROFISSIONAL .................................................................................... 13

 

4   RESULTADO DAS DISCUSSÕES INTERGRUPAIS SOBRE A IMPORTÂNCIA DOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS E DOS SABERES PERTINENTES DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DAS DIVERSAS DISCIPLINAS CURSADAS NO PERÍODO DO 1º SEMESTRE DE 2013 ............................................................................ 16

 

5  CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 17

 

6   REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 19

 

7 APÊNDICE A – MODELO DO QUESTIONÁRIO APLICADO ................................. 20

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


1  INTRODUÇÃO

 

A educação é fundamental como fator de desenvolvimento do ser humano e da sociedade. Segundo Freire (2006, p. 69), “a educação é comunicação, é diálogo, na medida em que não é a transferência de saber, mas um encontro de sujeitos interlocutores que buscam a significação dos significados”. Em vista disso, torna-se essencial a integração de todas as ciências para o aprimoramento e enriquecimento da formação acadêmica de um profissional.

Por isso, este artigo tem por objeto de estudo, “A importância dos diversos saberes á formação acadêmico-profissional de Contadores, Economistas e Administradores”, apresentando por meio da resenha crítica do livro “Os sete saberes necessários á educação do futuro” - aborda sete deficiências da educação que são ignorados, subestimados ou esquecidos nos programas educativos, de Edgar Morin; da Pesquisa Acadêmica e Reflexões Intergrupal sobre a influência que as demais ciências exercem na formação do profissional contábil.

O tema em questão justifica-se, a partir do momento em que o contador passou a exercer um papel de extrema importância dentro das organizações: a de gestores, sendo incumbidos pelas tomadas de decisões. Portanto, o contador contemporâneo necessita de uma visão ampla do cenário econômico mundial, sendo isto possível, através da busca do conhecimento em outras ciências, alheia á sua formação e de estar preparado para enfrentar desafios de uma profissão na qual a competição e a exigência crescem progressivamente.


2  RESENHA CRÍTICA DO LIVRO “OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO”

O Conhecimento

O primeiro aspecto é o Conhecimento - é o ato ou a atividade de conhecer por meio da razão e/ou experiência. Evidentemente, o ensino fornece conhecimento, mas não o que vem a ser realmente o conhecimento. Ao se transmitir qualquer tipo de informação existe o risco do erro. Um processo educativo eficiente oferece mecanismos para que se possa identificar a origem dos erros e ilusões, evitando as cegueiras.

Mas, como evitar o erro? O que afinal nos leva ao erro e as ilusões? O autor aborda a questão da afetividade, as emoções presentes no ser humano que pode nos cegar momentaneamente. Sentimentos de raiva, amor e ódio, levam-nos a enxergar determinadas situações de forma diferente.

Contudo, como o ser humano pode desligar suas emoções? A resposta para essa questão é simples, não se deve desligar a afetividade, afinal a emoção por um lado pode nos cegar, mas por outro pode nos levar a estabelecer comportamentos racionais. Todos estão sujeitos a erros, como os mentais, pois podemos confundir o imaginário com o real e vice-versa. Constantemente somos enganados pela nossa própria memória, visto que é seletiva e tem a tendência de selecionar somente lembranças agradáveis, procurando descartar as memórias desagradáveis.

O conhecimento não é um espelho fiel do mundo, pois toda e qualquer percepção são traduções, seguidas por uma reconstrução baseada no que se sente, por isso a ocorrência dos erros.

Erros intelectuais são identificáveis à medida que ideias definidas, doutrinas e ideologias são tidas como imunes ao erro, mas não o são. O máximo que conseguem é proteger o erro que está implícito em seus contextos.

A racionalidade por sua vez, é um meio eficaz de combater os erros e as ilusões, todavia, deve-se ter em mente que racionalidade é diferente de racionalização. A racionalidade dialoga constantemente com a realidade, ou seja, uma teoria baseada na racionalidade é elaborada de forma coerente com caráter lógico, além de se manter aberta para ser contestada, de modo que uma teoria ou uma doutrina não a feche. Ao se fechar, a teoria, a doutrina ou ideia se torna uma racionalização, portanto sujeita ao erro. Então, a racionalização, é fechada e não aceita críticas e nem que seja contestada, logo ela constitui uma das fontes mais fortes de erros e ilusões.

Enfim, explorar as possibilidades que levam ao erro permite identificar e ter condições de ver a realidade e lutar contra as ilusões, de acordo com Morin (2000, p. 32):

As possibilidades de erro e ilusão são múltiplas e permanentes: aquelas oriundas do exterior cultural e social inibem a autonomia da mente e impedem a busca da verdade; aquelas vindas do interior, encerradas, às vezes, no seio de nossos melhores meios de conhecimento, fazem com que as mentes se equivoquem de si próprias e sobre si mesmas.

 

Sendo assim, a educação tem o dever de possibilitar ao indivíduo o senso critico, com o objetivo de “abrir os olhos” quanto á lucidez, identificando ilusões e não se deixando levar pelo erro e sim explorar as possibilidades, com fim de evitá-los.

O Conhecimento Pertinente

                        A segunda deficiência denomina-se por Conhecimento Pertinente. O processo educativo é fragmentado por disciplinas e a ligação entre elas é invisível, não se percebe as conexões que ligam essas disciplinas, logo é preciso conhecer a realidade como um todo, para desenvolver a capacidade de enxergar um conjunto. Portanto, o conhecimento deve ser coerente, de forma que haja integração e participação de todas as disciplinas/ciências.

Visualizar as disciplinas de forma isolada impossibilita a visão do conjunto, da aplicação do conhecimento dentro de um contexto e contextualizar todas as informações necessárias, auxilia na tomada de decisões coerentes. Enquanto cada disciplina for analisada como uma só, sem interligação com as demais, é impossível enxergar a contextualização.

O indivíduo, por sua vez, é bombardeado diariamente por informações, mas como articulá-las e organizá-las é um problema complexo. Morin então, evidencia o problema da educação versus realidade, confrontando de um lado, os saberes, o ensino, totalmente desarticulado e sem ligação, e do outro, os problemas, a realidade cada vez mais multidisciplinar e global.

Conseguir organizar um saber disperso auxilia no desenvolvimento mental e evita-se uma inteligência parcelada. O mundo não é fragmentado, ver o mundo em fragmentos desenvolve uma inteligência que nos cega inconsciente. O objetivo então, não é fragmentar e sim unir, evitando a cegueira e buscando a racionalidade. Quanto ao preparo do indivíduo para enxergar o todo, Morin afirma que (2000, p. 46):

Trata-se de entender o pensamento que separa e que reduz, no lugar do pensamento que distingue e une. Não se trata de abandonar o conhecimento das partes pelo conhecimento das totalidades, nem da análise pela síntese; é preciso conjuga-las. Existem desafios da complexidade com os quais os desenvolvimentos próprios de nossa era planetária nos confrontam inelutavelmente.

            Conseguir organizar um saber disperso auxilia no desenvolvimento mental, evita-se uma inteligência parcelada, o mundo deve ser visto como um todo, global. O mundo não é fragmentado, ver o mundo em fragmentos desenvolve uma inteligência que nos cega, inconsciente. O objetivo não é fragmentar e sim unir evitando a cegueira e buscando a racionalidade.

 

A Condição Planetária

            O terceiro aspecto refere-se à Condição Planetária. Na era da globalização, onde tudo está conectado, há um bombardeio crescente de informações que não conseguimos processar e organizar. Por isso, surge a necessidade de se refletir sobre a condição planetária.

Para Morin (2000, p. 64), “o problema planetário é um todo que se nutre de ingredientes múltiplos, conflitivos, nascidos de crises; ele os engloba, ultrapassando-os e nutre-os de volta.”.

Devemos pensar amplamente, expandindo o olhar para a aceleração histórica e para o fato de que a complexidade dos fatores econômicos, ideológicos e sociais dificulta a compreensão dos problemas do planeta. Mesmo diante, da expansão dos meios de comunicação, persistem a incompreensão, a falta de solidariedade intelectual e moral da humanidade.

A conscientização planetária torna-se tão necessária quanto urgente frente à expansão de ameaças, tanto nucleares quanto ecológicas e demográficas; de escassez de alimentos; da degradação da vida planetária; dentre outras. Tais ameaças resultam em um destino comum para a humanidade, seja de vida ou morte. Entretanto, estas não podem ser reduzidas a um único problema, mas sim compreendidas amplamente.

Tudo acontece tão rápido que às vezes torna-se necessário um distanciamento do acontecimento presente para compreendê-lo, afinal, quanto mais somos envolvidos pelo mundo, mais distantes estamos de seu entendimento.

Segundo Morin (2000, p. 67), a tecnologia vem contribuindo para que o mundo torne-se cada vez mais um todo, onde cada parte do mundo faz, cada vez mais, parte do mundo e o mundo, como um todo, torna-se cada vez mais presente em cada uma de suas partes.

O planeta encolhe à medida que as distâncias vão sendo vencidas pelo desenvolvimento tecnológico, que vem sendo capaz de encurtar distâncias de um ponto a outro do planeta seja pela televisão, telefone, fax, internet ou através dos meios de transporte cada dia mais velozes e eficientes. A partir de então, um mínimo de bem-estar é assegurado aos habitantes, assim como ,as piores condições de morte e destruição. Em vista disso, Morin (2000, p. 74) descreve: “o desenvolvimento das biotecnologias são igualmente prodigiosas para o melhor e para o pior.”.

Diante de um mundo encolhido e interdependente, a união planetária torna-se uma exigência racional mínima, que depende da consciência e do sentimento de pertencimento mútuo que una os homens ao planeta Terra.

Ainda que distante, é possível vislumbrar a existência de uma cidadania terrestre preocupada com os problemas planetários, dado o fato de a educação ser responsável por transmitir o antigo e abrir a mente para receber o novo, e o ser humano possuir em si uma fonte inesgotável de recursos criativos. Para tanto, é necessário aprender a ser, viver, dividir e comunicar como humanos do planeta Terra, não somente pertencentes a uma cultura, mas como seres terrenos.

 

A Identidade Humana

O quarto elemento trata-se da Identidade Humana. A identidade humana está diretamente ligada à natureza e a cultura. Desde que nascemos sofremos imposição culturais, regras sociais que nos permite construir nossa identidade.

As relações biológicas são importantes para a construção de laços sociais, por conseguinte, a construção de uma identidade humana, conforme Lévi-Strauss (1982, p.41) quando diz: “o homem é um ser biológico e ao mesmo tempo social”.

O ser humano se diferencia das outras espécies pelas suas características de socialização, de formas de pensamentos racionais e ações instrumentais. Segundo Morin (2000, p. 59), “somos seres infantis, neuróticos, delirantes e também racionais. Tudo isso constitui o estofo propriamente humano.” A condição humana vem se transformando desde a pré-história, o aparecimento da linguagem, da cultura fez o individuo se reconhecer como é tão singular a natureza humana, somos todos surgidos da natureza (entendida aqui como algo inato) mais completamente modificados utilizando racionalidade técnica e instrumental.

As nossas ações são medidas em função de escolhas, tendo em vista alcançar os fins desejados. O sentimento de pertencimento a sociedade faz com que o individuo se identifique como parte de um sistema ao qual permite grandes realizações dentre uma dada relação humana.

A complexidade humana é muito grande. Sabe-se que o homem é um ser consumista, racional e do trabalho, mas também é da dança, do delírio, da entrega à ritos e magias, possui raízes antropológicas que o remete a isso. Existem dualidades na personalidade humana, mas que ao estudarmos as condições do individuo se faz necessário entender, para conduzir de forma a conservar essa individualidade de cada cultura, de cada consciência e considerar a diversidade como forma de evolução humana e de identidade.

A Incerteza

A quinta deficiência, diz respeito à Incerteza - fenômeno decorrente da falta de conhecimento anterior ao resultado de uma ação.  Em virtude disso, Morin infere que o ser humano deve ser preparado para enfrentar as incertezas e o surgimento do inesperado, através do conhecimento, uma vez que é considerado como uma “navegação em um oceano de incertezas, entre arquipélagos de certezas” (MORIN, 2000, p. 86), ou seja, ele traduz, mas não reflete a realidade, o que comporta o risco de erro e ilusão, tornando-o a maior fonte de incertezas e contestações.

Nesse caso, o conhecimento é alicerçado em certezas doutrinárias, mas é imerso em incertezas que precisam ser indagadas, questionadas e ensinadas no processo da educação do futuro. Sendo assim, não basta apoiar-se unicamente nas teorias científicas dadas como verdadeiras, mas treinar o ser humano para o surgimento do imprevisível:

 

Apesar de, nas escolas, ensinar-se somente as certezas, como a gravitação de Newton e o eletromagnetismo, atualmente a ciência tem abandonado determinados elementos mecânicos para assimilar o jogo entre certeza e incerteza, da micro-física às ciências humanas. É necessário mostrar em todos os domínios, sobretudo na história, o surgimento do inesperado. Eurípides dizia no fim de três de suas tragédias que: “os deuses nos causam grandes surpresas, não é o esperado que chega e sim o inesperado que nos acontece. (MORIN, 2009, p. 9).

Diante disso, surge o processo da ecologia da ação, que consiste num processo no qual é dado soluções para uma ação que é provocada e foge do controle, ou seja, do que era pretendido. Portanto, ao tomar decisões, deve-se analisar qual será o impacto causado, reconhecer as possibilidades de erros e estabelecer estratégias eficazes que possam examinar as certezas e incertezas da situação, as probabilidades e improbabilidades.

Então, as incertezas se originam da coragem de enfrentar os possíveis riscos que virão a partir de determinadas escolhas e decisões tomadas.

Logo, faz-se necessário o estudo das Incertezas na educação, visto que se inicia um processo de reflexão quanto ao Senso comum - conjunto de opiniões e modos de viver, pensar e agir, geralmente aceitos de modo acrítico como verdades e comportamentos próprios da natureza, das pessoas, ou seja, elas começam a repensar e indagar sobre o que é imposto como verdade, formando assim, uma opinião crítica em relação ao conhecimento. Além disso, encoraja-os e os preparam para enfrentar e lidar com situações imprevisíveis que surgem no dia a dia, que não podem ser conjeturados, mas estudados e avaliados antecipadamente, como se fosse uma reserva de contingência que a organização tem em seu Patrimônio Líquido para possíveis perdas futuras.  

A Compreensão Humana

O sexto aspecto é a Compreensão Humana. Não é possível ensinar sobre como compreender uns aos outros como se ensina as matérias, é uma condição, é garantir a solidariedade intelectual e humanística. Essa questão se tornou crucial para a nossa sociedade, uma vez que a globalização e os novos meios de comunicação trazem por si uma compreensão diferente.

O problema da compreensão engloba dois pólos, um planetário e outro interpessoal. O planetário é a falta de compreensão entre as pessoas de diferentes culturas e etnias. O outro pólo é a de relações pessoais entre próximos, uma vez que quanto mais próximo está do outro, menos o compreende, já que a proximidade estimula o ciúme, o mal-entendido, agressividade, mesmo nos meios considerados mais intelectuais.

A palavra compreender vem do latim, compreendere, que significa colocar junto todos os elementos de explicação, ou seja, os elementos diversos. Mas a compreensão humana vai além da explicação objetiva. Na realidade, vai de compreender a compaixão pelo sentimento do outro, isto é a verdadeira comunicação humana, o significado subjetivo da palavra.

Existem grandes obstáculos na educação da compreensão, e de acordo com Morin (2000, p. 96):

Os obstáculos intrínsecos às duas compreensões são enormes; são não somente a indiferença, mas também o egocentrismo, o etnocentrismo, o sociocentrismo, que têm como traço comum se situarem no centro do mundo e considerar como secundário, insignificante ou hostil tudo o que é estranho ou distante.

O egocentrismo cultiva o que se chama de self-deception, isto é, mentir para si mesmo. A pessoa justifica tudo que faz, glorifica a si próprio e joga sobre os outros as causas de todos os males. É um fato que, quando o ser não entende a si mesmo, a incompreensão de outro será mais difícil.

O etnocentrismo e sociocentrismo alimentam racismos e xenofobias, o que leva a atos desumanos, por isso, a luta contra o racismo é focada na raiz do problema (ego-socio-cientricas). A incapacidade de se autocriticar, a arrogância, a autojustificação frenética, entre outros fatos, são culpados pelas causas e consequências das piores incompreensões, proveniente do egocentrismo e do etnocentrismo.

A ética da compreensão pede que antes de condenar alguém, deve-se compreender a ação do ser. A ética pede para argumentar ao invés de excomungar e anatematizar, compreender a incompreensão. De acordo com Morin (2000, p. 100):

A compreensão não desculpa nem acusa: pede que se evite a condenação peremptória, irremediável, como se nós mesmos nunca tivéssemos conhecido a fraqueza nem cometido erros. Se soubermos compreender antes de condenar, estaremos no caminho da humanização das relações humanas.

Assim como existem obstáculos para a compreensão, existem também fatores que favorecem a compreensão, como o bem pensar e a introspecção. O bem pensar, que é o compreender e entender em conjunto o texto e o contexto as condições do comportamento humano. Compreender igualmente as condições objetivas e subjetivas. A introspecção é uma prática mental de auto-exame. É compreender nossas próprias fraquezas, é descobrir que todos somos frágeis e precisamos de mútua compreensão.

A compreensão do outro requer necessidades de pensamentos mais complexos. A consciência de que não se deve julgar ninguém por um ato que fez sem ao menos ver seu passado, a compaixão pelo sofrimento dos humilhados e a verdadeira compreensão são as reais lições de vida.

Estar aberto a novas relações com pessoas menos próximas e simpatizar com elas assim como simpatizamos por aqueles que vemos em romances e vemos em filmes. É se sensibilizar por algo mais próximo, superando a indiferença.

A interiorização da tolerância é o fato de aceitar a opinião do outro, compreendendo o ponto de vista por mais que ele seja controverso ao do outro. É respeitar o direito do outro, a pensamentos antagônicos ao próprio, os diversos pensamentos e a idéias que provem de ideologias de fé de mitos e ate mesmo ideais.

As culturas devem aprender umas com as outras. É importante que deva compreender a si para que possa compreender ao próximo e que com preconceito e racismo não será capaz o entendimento interpessoal. A necessidade do auto-exame e da análise da autojustificação ajuda a melhorar a incompreensão que esta cada vez mais precário no mundo de hoje, sendo uma grande falha n no relacionamento entre humanos.

 

 

A Antropo-ética

            O sétimo e último aspecto, é a Antropo-ética. Ela está relacionada a três aspectos: indivíduo, sociedade e espécie, ou seja, está vinculada a uma ética própria do ser humano, onde é destacada a autonomia individual, a participação comunitária e a consciência planetária.

            As pessoas são treinadas para seguirem princípios e valores, e cabe ao ser humano desenvolvê-los observando suas responsabilidades pessoais (ética e autonomia pessoal) e responsabilidades sociais (participação social).

            A democracia é um lado social da antropo-ética, que permite uma relação indivíduo-sociedade, onde o cidadão deve se sentir solidário e responsável. Ela é a princípio, um exercício de controle e quando exercida através do voto, faz com que o poder circule de forma que o controlado, também tenha a oportunidade de controlar.

            Não há democracia completa, mas para que o indivíduo possa exercer sua responsabilidade, é fundamental que ele seja guiado e orientado para uma tomada de consciência social que o leve à cidadania.

            Vale ressaltar, a existência de associações não governamentais como o Greenpeace e o Médico sem Fronteiras, que exercem atividades sem fins políticos, religiosos ou nacionais, com o objetivo de conscientizar, defender e minimizar os impactos provocados em países ou nações que se encontram em constante ameaça ou graves conflitos que podem definir o destino da humanidade.

Segundo Morin (2000, p. 106):

 A antropo-ética supõe a decisão consciente e esclarecida de:

  • assumir a condição humana indivíduo/sociedade/espécie na complexidade de nosso ser;
  • alcançar a humanidade em nós mesmos em nossa consciência pessoal;
  • assumir o destino humano em suas antinomias e plenitude.

A antropo-ética instrui-nos a assumir a missão antropológica do milênio:

  • trabalhar para a humanização da humanidade;
  • efetuara dupla pilotagem do planeta: obedecer à vida, guiar a vida;
  • alcançar a unidade planetária na diversidade;
  • respeitar no outro, ao mesmo tempo, a diferença e a identidade quanto a si mesmo;
  • desenvolver a ética da solidariedade;
  • desenvolver a ética da compreensão;
  • ensinar a ética do gênero humano.

 

Ainda, ela está interligada à condição planetária, no que se refere à relação entre indivíduo singular e espécie humana como um todo, ou seja, a relação do desenvolvimento da espécie humana com o nascimento da humanidade.

            Sendo assim, a humanidade está enraizada à Terra, que faz parte de uma realidade vital ameaçada de morte, além de uma comunidade de destino dependente de sua consciência para manter-se viva. A humanidade torna-se então, uma noção ética que deve ser realizada por todos e em cada um.

            Por fim, a base para se ensinar a ética do futuro, consiste na importância de se entender a antropo-ética como uma tríade, indivíduo / sociedade / espécie, de onde nossa consciência e espírito propriamente humano se manifestam.

 


3 ANÁLISE E SÍNTESE  DOS QUESTIONÁRIOS APLICADOS AOS PROFISSIONAIS DE DIVERSAS ÁREAS DE CONHECIMENTO SOBRE A IMPORTÂNCIA DOS DIVERSOS SABERES À SUA FORMAÇÃO ACADÊMICA E SUA ATUAÇÃO PROFISSIONAL

 

A pesquisa foi realizada com profissionais e professores da área contábil. E por meio de um questionário elaborado conforme o Edital 1 do Trabalho Interdisciplinar 2013 do curso de Ciências Contábeis, período manhã, encaminhado por e-mail estruturou-se um levantamento sobre a relevância que as demais áreas do conhecimento tem sobre a formação e atuação do profissional contábil. A pesquisa foi realizada com 10 profissionais e obteve-se como feedback uma amostra de 100%. Para a tabulação dos dados, foi utilizada a plataforma do MS Excel Starter 2010.

O método utilizado nessa pesquisa classifica-se em explicativa, visto que utiliza formas referentes à pesquisa experimental, a partir de um objeto de estudo. (DUARTE, 01 abril. 2013).

Sendo assim, constatou-se que 100% dos entrevistados acreditam que todas as disciplinas cursadas no período do Curso de Ciências Contábeis, foram importantes para a sua formação humanística e profissional:

A Contabilidade é uma ciência social. Não tem como desvincularmos a prática da Contabilidade do comportamento humano. As disciplinas que aparentemente não fazem relação com a Contabilidade possuem o mesmo grau de importância das chamadas disciplinas diretas. Nossa profissão não se resume a fazer procedimentos de registro dos fatos contábeis. Nos relacionamos com outras pessoas, o que requer habilidades que nos são fornecidas através do conhecimento de assuntos diversos, como as leis que regem estas relações, bem como os meandros da mente humana.. 1

Considero muito importante para qualquer profissional e principalmente para o Profissional da Contabilidade o conhecimento de outras áreas. Especificamente o profissional da contabilidade, no seu dia a dia, está constantemente aplicando conhecimentos de outras áreas de sua graduação, exemplo: Alguns lançamentos contábeis exigem conhecimento de direito (ex. Reconhecimento de contratos, ações, participações societárias, transações que envolvam coligadas e controladas, transações de importações e exportações, etc), na área da psicologia e sociologia o profissional da contabilidade deve saber lidar com os diversos tipos de pessoas com suas características, que podem variar de sociedade para sociedade. O profissional deve ser eclético, aplicando todos os seus conhecimentos e sendo um profissional que se destaca no seu ramo de atividade. ²

________________

¹ Entrevista realizada com o professor contador Gustavo Nicolai Curto, CRC/MG: 079931/O-3 prof.º de Teoria da Contabilidade, Controladoria, Contabilidade Introdutória, Contabilidade Intermediária do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Batista de Minas Gerais, em 23 abril.2013.

² Entrevista realizada com o contador e Gerente de Contabilidade no Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais, Mauro Benedito Primeiro, CRC/MG: 054453/O-3 em 24 abril. 2013.

Quando questionados á maneira em que eles enfrentam e superam as dúvidas e incertezas advindas dos procedimentos, de decisões e ações no exercício de sua profissão, verificou-se que 70% atualizam-se por meio de pesquisas constantes, contra 20% de discussão entre os colegas de profissão e 10% por intermédio de fóruns:

Procuro acompanhar as noticias do dia a dia, além de contato com colegas de classe e outros profissionais, bem como cursos e especializações.³

Atualizo-me através de discussões com os pares, fóruns entre os profissionais da área. As dúvidas e incertezas devem ser exploradas de todas as formas possíveis, com o objetivo de melhor identificá-las e esclarecê-las, proporcionando o conhecimento da verdade e elevando o autoconhecimento dos envolvidos.²

Quanto às disciplinas que mais lhe interessaram durante o curso, 60% responderam que a disciplina de Teoria da Contabilidade despertou maior curiosidade, contra 10% da Contabilidade Pública e de 20% da Contabilidade de Custos, enquanto 10% disseram que nenhuma especificamente provocou interesse:

Em minha opinião todas as disciplinas do curso de Bacharel em Ciências Contábeis são essenciais para a formação completa de um profissional, visto que o conjunto das informações agrega um conhecimento global da ciência. Porém, foco na disciplina de Teoria da Contabilidade, que foi fundamental para entender qual o objetivo principal da contabilidade que é o estudo o patrimônio das entidades, seus fenômenos e variações, tanto no aspecto quantitativo quanto no qualitativo, registrando os fatos e atos de natureza econômico-financeira que, auxilia os gestores na tomada de decisões.¹*

 

 Acredito que a maioria delas foi importante, mas não me recordo em detalhes para explanar sobre uma especificamente. ³

 

O Direito despertou maior interesse, pois possui uma relação estreita com a Contabilidade e no dia a dia do profissional contábil para as interpretações das leis inerentes aos trabalhos. ²*

Perguntou-se ainda quanto ás quais conhecimentos adquiridos na graduação, eles relacionavam diretamente com a função realizada no atual emprego e obteve-se 80% em Conciliação Contábil, 10% nas Análises de Balanços Patrimoniais e 10% em Direito Tributário:

­­­________________

² Entrevista realizada com o contador e Gerente de Contabilidade no Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais, Mauro Benedito Primeiro, CRC/MG: 054453/O-3 em 24 abril. 2013.

³ Entrevista realizada com a contadora da sociedade empresária Seidel e Salis Assessoria Contábil Ltda., Rosemary da Paixão Oliveira, CRC/MG: 091601/O-9, em 24 abril.2013.

¹* Entrevista realizada com o Analista contábil, III da sociedade empresária Leme Engenharia Ltda., Wanderson Santos Ferreira, CRC: 078581/MG, em 20 abril.2013.

²* Entrevista realizada com o Auxiliar em Auditoria na sociedade empresária Walter Heur Auditores e Consultores, Rodrigo Arrelaro CRC/MG 102758/O-1, em 24 abril.2013.

 Conhecimentos contábeis (conciliação até o fechamento e analise de balanço) e fiscais (apuração de impostos). ³*

 Classificação e conciliação, fechamento de balanço, atender solicitação de órgãos fiscalizadores/regulares com clareza. ¹**

 Análise dos demonstrativos contábeis.²**

­­­________________

³* Entrevista realizada com a contadora da Sociedade empresaria Rio Rancho Agropecuária Ltda., Gisele Moreira de Souza, CRC/MG 075884/O-3, em 22 abril.2013.

¹** Entrevista realizada com a Supervisora contábil da Sociedade empresaria Rio Rancho Agropecuária Ltda., Kelly Cristina; CRC/MG: 104.539/P, em 22 abril.2013.

²** Entrevista realizada com a Analista contábil da Sociedade empresaria Rio Rancho Agropecuária Ltda., Michely de Castro Borges; CRC: MG-092170/O-3 em 22 abril.2013.


4   RESULTADO DAS DISCUSSÕES INTERGRUPAIS SOBRE A IMPORTÂNCIA DOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS E DOS SABERES PERTINENTES DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DAS DIVERSAS DISCIPLINAS CURSADAS NO PERÍODO DO 1º SEMESTRE DE 2013.

 

Diante das disciplinas cursadas no decorrer do semestre, é visível a importância dos conhecimentos específicos e dos saberes pertinentes presentes em cada uma delas, visto que com a Internacionalização da Contabilidade, traz a necessidade de uma formação atualizada e enriquecida, com o objetivo de uma melhor qualificação dos profissionais.          

Segundo o parecer n.º 269/200 do Conselho Nacional de Educação (CNE), “o curso de graduação em Ciências Contábeis deve ensejar condições para que o profissional da Contabilidade esteja capacitado a compreender as questões científicas, técnicas, sociais, econômicas e financeiras em âmbito nacional e internacional” (...).

Portanto, todas as disciplinas são essenciais para a formação técnica e humanística do profissional contábil, dado que os preparam á adquirir competências como: postura ética e profissional, visão interdisciplinar da atividade contábil, motivação, liderança, análise crítica, entre outros, além de capacitá-los a enfrentar o dinamismo do mercado atual.


5  CONSIDERAÇÕES FINAIS

A realização desse trabalho possibilitou ao grupo identificar a importância dos diversos saberes à formação acadêmico-profissional dos Contadores, que, segundo entrevistas realizadas com os profissionais contábeis, resultaram no aprimoramento do seu perfil profissional e no melhor desempenho quanto ao exercício da profissão no dia a dia. Apesar das dificuldades encontradas ao longo da elaboração do mesmo, como o difícil contato com os profissionais da área contábil, conseguiu-se 100% da amostra de estudo.

A realização do trabalho de campo em busca de entrevistas nos propiciou, mais uma vez, entrarmos em contado com contadores e vivenciarmos um pouco mais da profissão, percebendo como é importante para o profissional contábil não ficar restrito somente, a saber, por assim dizer, o que é “débito e crédito”, e sim compreender-se como um profissional completo, que além de Contador é um gestor dotado de conhecimentos, mesmos que básicos, de disciplinas como o Direito, Psicologia, Economia, dentre outras tão importantes para a formação de um profissional competente e completo.

A partir da síntese do livro “Os sete saberes necessários á educação do futuro”, foi possível obter uma visão que elevou o pensamento à possibilidade de se colocar em prática outro processo educativo. Processo este que direciona o olhar para o futuro do planeta, para a sustentabilidade, a democracia, a equidade e a justiça social.

Diante de um mundo cada vez mais complexo, mutável e imprevisível, Morin nos remeteu a ideia de mobilizar o conhecimento como fonte de inspiração para se enfrentar os imprevistos e incertezas presentes e futuras. Devendo-se levar em conta que a incerteza é um elemento que contribui para a formação, e que esta por sua vez, não deve ser reduzida somente a conhecimentos mais específicos.

Percebemos que a busca pela educação do futuro requer uma transformação contínua da aprendizagem em sua forma e método. Para tanto, Morin projeta sete saberes necessários à educação do futuro: o conhecimento, o conhecimento pertinente, a identidade humana, a compreensão humana, a incerteza, a condição planetária e a antropo-ética.

A partir do conhecimento e do conhecimento pertinente, identificamos que Morin procura nos alertar quanto às cegueiras de um conhecimento sujeito ao erro e a ilusão, a necessidade de se buscar a verdade permitindo-se a crítica, a autocrítica, abrir a mente e deixar a complexidade agir, e ainda, quanto à importância de evidenciarmos os contextos particulares, globais e complexos de forma que o todo seja recomposto a fim de se conhecer as partes.

A identidade humana e a compreensão humana nos diz muito sobre descobrir quem somos e aonde estamos, a fim de se compreender e identificar o próximo, entendendo e respeitando suas diferenças. Minimizando assim, os desentendimentos humanos que são fontes de racismos, discriminações e discórdias.

Morin, nos mostrou a incerteza como o gatilho que provoca interesse em se buscar o conhecimento. Dado o futuro como incerto, o ideal é planejarmos e articularmos estratégias, levando em consideração o aleatório, o acaso, o imprevisto e a possibilidade de transformações, com prudência e audácia ao mesmo tempo.

Identificamos na condição planetária e na antropo-ética, não só necessidade de se refletir sobre os problemas de um planeta condenado a um destino comum de vida ou morte, diante do desenvolvimento biotecnológico que cria e recria ao mesmo tempo conflitos e soluções, mas também, a importância de buscar soluções, a partir de uma ética propriamente humana, onde são destacadas a autonomia individual, a participação comunitária e a consciência planetária, com o objetivo de salvar a humanidade.

Enfim, este artigo serviu como aprendizado para cada componente do grupo, visto que, constatamos a influência que as demais áreas do conhecimento exercem na formação do perfil profissional dos contadores, e a importância de se adquirir um conhecimento global que vá além da hiper-especialização, agregando tanto valores técnicos quanto morais aos mesmos, além de capacitá-los a exercerem um papel de extrema importância dentro das organizações: o papel de gestor, sendo incumbidos às tomadas de decisões.

 


6  REFERÊNCIAS

ARRELARO, Rodrigo. Entrevista concedida a Camila Passig Martins. Belo Horizonte, 24 abril 2013.

AVELAR, Sheila Dias. Introdução a Contabilidade: Noções Gerais. In: AVELAR, Sheila Dias. Apostila de Contabilidade Introdutória. Belo Horizonte, 2011, p. 2.

BORGES, Michely de Castro. Entrevista concedida a Walerson Bonifácio. Belo Horizonte, 22 abril 2013.

CONSELHO de Educação do Distrito Federal. Disponível em: <http://webcache.googleuser content.com/search?q=cacherqqu3UpGTh8J:www.conselhodeeducacaodf.com.br/documento/pareceres/Pareceres%2520de%25202009/269-460.001038-2009Alvaro%2520Francisco%252 0Gil%2520Pance.doc+&cd=1&hl=pt&ct=clnk&gl=br>. Acesso em: 01 abril 2013.

CRISTINA, Kelly. Entrevista concedida a Walerson Bonifácio. Belo Horizonte, 22 abril 2013.

CURTO, Gustavo Nicolai. Entrevista concedida a Priscila Fernanda Barbosa Gonçalves. Belo Horizonte, 23 abril 2013.

DUARTE, Vânia Maria do Nascimento. Monografias Brasil Escola. Disponível em: <http://monografias.brasilescola.com/regras-abnt/pesquisas-exploratoria-descritivaexplicativa .htm>. Acesso em: 01 abril. 2013.

FERREIRA, Wanderson Santos. Entrevista concedida a Priscila Fernanda Barbosa Gonçalves. Belo Horizonte, 20 abril 2013.

LÉVI-STRAUSS, Claude. As estruturas elementares do parentesco. Tradução de Mariano Ferreira. 1. ed. Petrópolis: Vozes: 1982. 540 p.

MORIN, Edgar. Os Sete saberes necessários á educação do futuro. 8 ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2000.

OLIVEIRA, Rosemary da Paixão. Entrevista concedida a Priscila Fernanda Barbosa Gonçalves. Belo Horizonte, 24 abril 2013.

PINTO, Rosemary Maria de Jesus (CRC/MG 25.833/O). Entrevista concedida a Priscila Fernanda Barbosa Gonçalves. Belo Horizonte, 24 abril 2013.

PRIMEIRO, Mauro Benedito. Entrevista concedida a Priscila Fernanda Barbosa Gonçalves. Belo Horizonte, 24 abril 2013.

SCARPELLI, Cristina (CRC/MG 47629/O). Entrevista concedida a Camila Passig Martins. Belo Horizonte, 24 abril 2013.

SOUZA, Gisele Moreira de. Entrevista concedida a Walerson Bonifácio. Belo Horizonte, 22 abril 2013.


APÊNDICE – MODELO DO QUESTIONÁRIO APLICADO

PESQUISA SOBRE A "IMPORTÂNCIA DOS DIVERSOS SABERES À FORMAÇÃO ACADÊMICO-PROFISSIONAL DE CONTADORES, ECONOMISTAS E ADMINISTRADORES".

Diante dos Sete saberes necessários à educação do futuro (Conhecimento, Conhecimento Pertinente, Identidade Humana, Compreensão Humana, Incerteza, Condição Planetária e Antropo-ética) de Edgar Morin (MORIN, Edgar. 8 ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2003), propõe-se uma pesquisa acadêmica aos colaboradores do CRC- MG, com fim de verificar a Importância dos diversos saberes à formação acadêmico-profissional de Contadores, Economistas e Administradores, tendo como resultado a elaboração de um artigo científico.

 

  • 1) Nome e número do Registro do CRC.
  • 2) Descreva a sociedade empresária onde atua como profissional.
  • 3) Qual função você desempenha/ocupa dentro da sociedade empresária?
  • 4) Quais conhecimentos adquiridos na graduação você relaciona diretamente com a sua função realizada hoje dentro da empresa?

5) Em sua opinião, qual a importância de outras áreas de conhecimento para o profissional contábil?

6) De que maneira você enfrenta e supera as dúvidas e incertezas advindas dos procedimentos, de decisões e ações no seu cotidiano profissional?

  • 7) Qual a importância das relações com seus colegas de graduação no processo de sua formação acadêmica?

8) Sabe-se que todas as disciplinas aplicadas em seu curso de Graduação desempenharam um papel de suma importância quanto á sua formação profissional, porém qual especificamente, despertou maior interesse. E Por quê?