Autora: Gleiciane Vieira Silva
Co-autora: Solange de Oliveira Moura

INTRODUÇÃO

A alfabetização e letramento, apesar de serem coisas diferentes são dois processos  indissociáveis, ou seja, precisa estar caminhando lado a lado no processo de ensino aprendizagem do aluno.

A alfabetização implica em ensinar aos alunos o sistema dos códigos linguísticos, ou seja, ler e escrever. Enquanto o letramento implica a interpretação de tudo que se lê, usar a leitura como prática social, ou seja, usá-la em prol de si mesmo, facilitando seu dia a dia.

O presente artigo tem como objetivo mostrar a importância do letramento junto da alfabetização, que mesmo sendo algo novo no Brasil, os professores precisam estar ciente de que o letramento faz parte desse processo de ensino, às vezes muito antes da criança estar inserida no âmbito escolar.

Diante disso o professor precisa ter um olhar amplo, alfabetizar letrando, sem esquecer que a criança traz conhecimentos, não é um ser vazio e a partir disso iniciar um novo processo de ensino, para que o aluno consiga exercer seus direitos de cidadania, que compreenda o mundo que o cerca.

A IMPORTÂNCIA DO LETRAMENTO NA ALFBETIZAÇÃO

Existem muitos métodos de alfabetização queatravés dos quais é possível ensinar uma criança a ler e a escrever. Os dois métodos existentes na alfabetização são os analíticos ou sintéticos.(Melhore essa redação. No início desse parágrafo vc diz que existem muitos métodos e depois vc diz que há apenas dois....) Os métodossintéticos são aqueles que se parte de uma unidade menor, podendo ser letras, sílabas ou mesmo uma palavra. Ficando assim restrito ao reconhecimento das letras e de seu valor fonético.

 O método analítico inicia por uma palavra, frase ou uma história onde pode apresentar uma palavra chave, onde seriamestudadas as letras, sons, estando completa quando a criança conhecer todas as famílias silábicas. Sendo um método especialmente utilizado com as cartilhas do século XX.

Houve muitas críticas a esse método, pois muitas vezes a criança não aprendia de fato, apenas decorava as palavras e lia sem compreender as informações apresentadas em um texto. Dalla Valle (2011, p.65) cita que “Numa visão geral, os alunos que eram educados por esses métodos sabiam ler e escrever, mas não conseguiam compreender tudo o que liam e não escreviam muito mais do que frases soltas”. Com isso em 1978 a Unesco criou um conceito de analfabeto funcional, onde se referia as pessoas eu sabiam ler e escrever mas não conseguiam utilizar a linguagem escrita em sua vida cotidiana.