A história do escapulario.

Todos os dias somos bombardeados com informações úteis (e fúteis) e o que acontece é que passamos a ser muito seletivos quanto ao que tem e o que não tem importância.

Alguns temas simples, como acessórios que usamos, roupas que vestimos, simbologias que adotamos, acabam passando despercebidos em meio a multidão de conhecimento que nos cerca.

Hoje falaremos sobre um acessório religioso que faz parte do dia a dia da sociedade já mais de 750 anos: o escapulário.

A palavra escapulário vem do latim "escapula" e significa proteção ou armadura e inicialmente era de tecido e cobria os ombros de quem o utilizava.

O primeiro escapulário que se tem conhecimento foi um presente de N. Sra. do Carmo a São Simão Stock, em Roma, quando ele sofria as dores de um momento de grande desespero.
Nossa Senhora do Carmo entregou-lhe o escapulario junto com uma promessa:

"'Recebe, diletíssimo filho, este Escapulário de tua Ordem como sinal distintivo e a marca do privilégio que eu obtive para ti e para todos os filhos do Carmelo; é um sinal de salvação, uma salvaguarda nos perigos, aliança de paz e de uma proteção sempiterna.
Quem morrer revestido com ele será preservado do fogo eterno'".

São Simão continuou sua história e faleceu de velhice, após realizar muitos milagres e obter o dom de línguas.

Passaram-se cem anos e Nossa Senhora voltou a apareceu para o Papa João XXII e fez mais um comunicado a quem usasse o escapulario:

"Eu, sua Mãe, baixarei graciosamente ao purgatório no sábado seguinte à sua morte, e os levarei daquelas penas e os levarei ao monte santo da vida eterna" .

Depois disso e até pouco tempo atrás, todos os escapularios eram iguais e continham a imagem de N. Sra. do Carmo e do Sagrado Coração de Jesus. Hoje, já existem escapularios de diversos santos padroeiros, como São Jorge, Anjos da Guarda e outras entidades.

Agora, você conhece a origem do acessório e do costume que o envolve e vai se lembrar da tradição e do significado do escapulario sempre que estiver diante de um. Conhecimento nunca é demais!