A FORMAÇÃO CONTINUADA DO GRADUADO EM ENFERMAGEM PARA A EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO PRÉ NATAL

 

Brenda Stephany Mesquita Teixeira[1]

Kátia Pereira Ribeiro

Sandra Paiano de Souza

Orientador: Prof. Msc. Mauro Sérgio Soares Rabelo2

 

RESUMO: Pretende-se com esta pesquisa analisar qual a importância da educação continuada para o graduado em enfermagem para a educação em saúde no pré-natal, buscando especificamente descrever a educação continuada e educação em saúde, identificar a realidade do atendimento no pré-natal, identificar a importância da educação continuada para o profissional enfermeiro que atua nas consultas de pré-natal e identificar a importância da educação preventiva durante o período do pré-natal. Serão encontrados neste trabalho artigos referentes a educação continuada de profissionais enfermeiros e sua importância para educação em saúde durante o período do pré-natal. Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa, onde 10 enfermeiros da Unidade Básica de Saúde Perpétuo Socorro foram entrevistados através questionário e suas respostas foram tabuladas, analisadas e posteriormente relacionadas a literatura existente, para isso foram utilizados artigos de sites conceituados como LILACS e SCIELO. Essa pesquisa vem contribuir de forma positiva para a sociedade, onde suas necessidades serão atendidas, bem como para o profissional enfermeiro no que se refere a importância do processo de educação continuada, influenciando diretamente na educação em saúde de seus clientes-pacientes.

Palavras -Chave: educação continuada; educação em saúde; enfermeiro; pré-natal

 

INTRODUÇÂO

Com o crescente aumento dos cursos de graduação em enfermagem, consequentemente o número de oferta de emprego nessa área também tem aumentado. E para atender o mercado de trabalho, o profissional enfermeiro deve sempre se manter atualizado, principalmente porque são fornecedores de informações que influenciam no comportamento e no bem estar da sociedade como um todo.

Em relação a isso, podemos citar a educação em saúde para os clientes/pacientes, pois é através de seus conhecimentos técnicos e científicos que foram adquirindo durante a universidade que o enfermeiro é capaz de identificar sinais e sintomas que podem modificar a evolução de seu paciente. Além disso, o diálogo também é de extrema importância, pois também faz parte do processo de educação em saúde, para isso é necessário que o profissional esteja sempre atualizado em relação às novas informações.

Durante o pré-natal, o enfermeiro é um dos mais importantes profissionais que acompanham o desenvolvimento da gestação e do bebê. Para que seja realizado um pré-natal adequado, é necessário que este profissional seja dotado de muitos conhecimentos para que assim possa identificar o que é normal ou observar alguma alteração nesse momento em que  a mulher se encontra. Nas consultas de pré-natal com o enfermeiro, a mulher é orientada sobre as mudanças que irão ocorrer em seu corpo e também sobre as transformações emocionais, bem como informações sobre hábitos saudáveis, informações sobre exercícios, parto, amamentação e primeiros cuidados com o recém nascido. Além de esclarecer qualquer dúvida existente da mulher, para que assim possa ocorrer uma gestação e parto saudáveis.

Diante do contexto exposto, surgiu o interesse das pesquisadoras pelo tema, que foi norteado pelo seguinte questionamento: Qual a importância da educação continuada do graduado em enfermagem para a educação em saúde no pré-natal? Cujo objetivo foi identificar a importância da educação continuada do graduado de enfermagem para a educação em saúde no pré-natal, buscando especificamente descrever o que é educação continuada e educação em saúde, Identificar qual a importância da educação continuada para o profissional enfermeiro que atua no pré-natal, Identificar como é a realidade do atendimento no pré-natal, Identificar qual a importância da educação preventiva no período de pré-natal. Trazendo uma contribuição de forma positiva para a sociedade e para os profissionais enfermeiros no que diz respeito à educação continuada e educação em saúde.

Dessa forma a capacitação do enfermeiro deve ser intensificada no ensino superior e após a graduação deve-se sempre ser realizada a educação continuada para que haja uma integração entre seus conhecimentos e a população, principalmente quando nos referimos as unidades de saúde, pois é onde acontece a atenção primária a saúde, que o profissional de enfermagem busca a modificação do estilo de vida da sociedade por meio da educação continuada.

METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa ocorrida no mês de fevereiro de 2016 na Unidade Básica de Saúde Perpétuo Socorro, localizada na zona urbana de Macapá, sito à Av. Rio Xingu, Perpétuo Socorro, 284.

A coleta de dados foi realizada pelas pesquisadoras na unidade de saúde referida. Onde os profissionais enfermeiros foram convidados a participar da pesquisa respondendo um questionário com perguntas objetivas e subjetivas.

A população foi composta por 10 enfermeiros que trabalham nesta UBS.

As informações decorrentes da coleta de dados foram tabuladas, tratadas e analisadas por meio de cálculo simples para posteriormente serem interpretadas e relacionadas de acordo com a literatura e a realidade vivenciada.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

 

I – CAPITULO – PANORAMA ATUAL DA FORMAÇÃO DO GRADUADO EM ENFERMAGEM.

Confome ERDMANN et. al., (2011) A educação em enfermagem passou por diversas transformações ao longo do tempo, de acordo com as existências que sua função exerce na formação dos recursos humanos de acordo com as necessidades da população e da sua obrigação de produzir novos conhecimentos que sejam úteis para toda a sociedade.

Quando os alunos ingressam no ensino superior se deparam com uma série de conhecimentos que implicam em sua formação.

A universidade além de torna-los qualificados tecnicamente, tem como função formar cidadãos conscientes de maneira ética e crítica. Portanto o desafio existente é encontrar um equilíbrio entre o formar e formar-se (PAIANO, et. al, 2011, pg. 268).

De acordo com ERDMANN e colaboradores (2011) O aumento do número de vagas devido o grande numero de oferta de cursos de graduação, exige dos profissionais um novo perfil no que se refere ao processo de trabalho, além disso, um maior embasamento não apenas no conhecimento técnico, porém no contexto ético, social, político e cultural, de forma que esses sejam quesitos para uma boa qualificação profissional

Muitas vezes o ensino da graduação tem dificuldades para adequar-se as novas exigências do mercado de trabalho, como por exemplo ter um foco maior em conteúdos que não estão na prática assistencial e também uma certa exigência do conhecimento técnico, onde nem sempre pode ser seguido durante a vida profissional. As universidades forma enfermeiros para prestar assistência porém, o mercado de trabalho exige dele quesitos como administração e gerência (BERT, et. al, 2012).

Foi possível identificar que as universidades estão exigindo cada vez mais dos acadêmicos de enfermagem, isso porque o número de oferta de emprego nessa área tem aumentando proporcionalmente ao a quantidade de cursos de enfermagem que estão disponíveis, e para que o aluno possa se adequar melhor ao mercado de trabalho é necessário que tenha não apenas conhecimento técnico e científico, mas também os que envolvam a política e a sociedade em geral.

Dessa forma, poderá analisar a população em questão, planejar e executar tarefas para que assim, forneça seus conhecimentos á população, modificando o processo de saúde e doença.

II- CAPÍTULO - EDUCAÇÃO EM SAÚDE

Pode-se definir como Educação em Saúde uma forma pela qual o conhecimento produzido por meio dos profissionais de saúde durante o contexto acadêmico ultrapassa o cotidiano da população, pois os que têm o conhecimento se tornam transmissor das informações que influenciam o processo de saúde e doença, fazendo com que os sujeitos adquiram novos hábitos e condutas de saúde. Conforme:

Educação em Saúde é definida como um conjunto de saberes e práticas norteadas para a prevenção de doenças e promoção da saúde (DUARTE2011, pg 278).

O gráfico 1 representa os enfermeiros que se recusaram a responder algum tipo de pergunta durante as consultade de pré-natal

Gráfico 1

Enfermeiros que se recusaram a responder algum tipo de questionamento das gestantes durante as consultas de pré-natal

Fonte: Pesquisa de campo, 2016

No momento em que os profissionais enfermeiros foram questionados se alguma vez se recusaram a responder alguma indagação das gestantes,  90% (n=9) dos entrevistados afirmaram  que nunca se recusaram a dar qualquer tipo de orientação, apenas 10% (n=1) afirmou que já se recusou em algum momento responder algum questionamento das grávidas.

A educação em saúde é uma das formas que o profissional de enfermeiro possui para transmitir os conhecimentos adquiridos na universidade para a população. Mas para isso é necessário que ele esteja sempre estudando para que possa se atualizar em relação á ciência, pois é através da educação em saúde que é possível influenciar o comportamento do indivíduo, até mesmo no seu auto cuidado, seja na prevenção de doenças ou na recuperação da saúde.

Durante o pré-natal, a educação em saúde não se faz diferente, pois durante as consultas de enfermagem é possível esclarecer as dúvidas das gestantes. Pode-se observar no gráfico 1, que a maioria dos enfermeiros entrevistados afirmaram que nunca se recusaram a responder alguma pergunta das gestantes, isso deve acontecer, porque esses profissionais estão constantemente se atualizando em relação a fisiologia da gestação e da gestante, para que assim possam realizar um pré-natal de qualidade, eliminando todas as dúvidas que a mulher possui durante esse período.

Conforme MELLES e ZAGO (1999, pg.85) “A atividade educativa pelo profissional enfermeiro surgiu com Florence Nightingale durante o século XIX, durante a enfermagem moderna.” Essa educação proporcionada pelo enfermeiro é considerada algo planejado, pois, para que ocorra o conhecimento e posteriormente a possível solução do problema, deve-se usar métodos para ensinar o indivíduo de forma a influenciar no processo de saúde e doença.

III- CAPÍTULO - EDUCAÇÃO CONTINUADA PARA O PROFISSIONAL ENFERMEIRO NO PRÉ-NATAL

A educação continuada é um instrumento que visa oferecer ao sujeito adquirir conhecimentos, para que possa ter uma capacidade e qualidade profissional, levando em consideração a vivencia do seu local de trabalho e da sociedade. De acordo com:

A educação continuada é um aglomerado de práticas que buscam modificar os modelos mais antigos de formação atenção a saúde ( SILVA, et. al, 2009, pg.363).

O gráfico 2 representa os profissionais enfermeiros que receberam algum tipo de capacitação para atuar nas consultas de pré-natal. Os resultados obtidos foram:

Gráfico 2

Recebimento de algum tipo de capacitação para atuar nas consultas de pré-natal

Fonte: Pesquisa de campo, 2016

Quando foram indagados sobre o recebimento de algum tipo de orientação  a respeito da forma de como atuar durante as consultas de pré-natal, 40% (n=4) dos enfermeiros afirmaram que receberam algum tipo de capacitação. 60% (n=6) dos entrevistados afirmaram  não ter  tido nenhuma atividade de educação continuada.

A educação continuada é uma forma de o profissional está recebendo conhecimentos mais atuais sobre diversos assuntos, levando em consideração que a saúde é uma ciência que esta sempre se modificando. É importante para a educação continuada, conhecer a realidade em que o profissional atua, o seu cotidiano e também as ferramentas tecnológicas que são bastante utilizadas para o processo de educação continuada.

Observou-se no Gráfico 2 que a maior parte dos enfermeiros que participaram da pesquisa não receberam nenhuma atividade de educação continuada em relação as consultas de enfermagem no pré-natal, isso pode ser devido ao fato de existirem poucos projetos de outros profissionais da saúde para a atualização dos enfermeiros que atuam nas consultas de pré-natal.

Para DUARTE e colaboradores (2011, p. 281): “A literatura aponta que cabe ao enfermeiro prestar ações que promovam o ensino, assitência e a pesquisa no atendimento da clientela”. Isso é de fundamental importância para a formação do profissional, pois amplia sua visão sobre a realidade e sua atuação como educador, fazendo dessa forma que ocorra mudanças em relação ao cuidado e fazendo com que esse profissional entre no mercado de trabalho de forma mais comprometida com a modificação da sociedade.

Para isso é necessário que ocorra um programa de educação que esteja voltada especialmente aos enfermeiros,pois é:

Através de um planejamento dinâmico, participativo, com interdisciplinaridade e com objetivos delimitados  que dessa forma irá ser atendido o que é indispensável  para a organização dos profissionais (SILVA, et. al, 2009).

IV– CAPITULO – A REALIDADE DO ATENDIMENTO NO PRE-  NATAL

Segundo Moura e colaboradores (2003), se faz necessário compreender que os enfermeiros que realizam as orientações informações tenham a consciência de que estão contribuindo de forma positiva para o processo de educação em saúde  e essa assistência seja realizada de maneira prioritária, com planejamento adequado, objetivando as mudanças comportamentais, escolhendo práticas ordenadas com participação de todos os profissionais.

O gráfico 3 representa a existência de dúvidas sobre as orientações que devem ser fornecidas durante o pré-natal para as grávidas. Obteve-se o seguinte resultado:

Gráfico 3

Existência de dúvidas sobre as orientações que são necessárias durante o pré-natal para as gestantes

Fonte: Pesquisa de campo, 2016

Sobre a existência de dúvidas quanto as orientações que devem ser fornecidas as gestantes durante o pré-natal, a maioria dos entrevistados  80% (n=8) afirmou que não possui nenhuma dúvida, 20 % (n=2)  respondeu que possui dúvidas a respeito de quais orientações devem ser fornecidas as gestantes.

O enfermeiro possui um papel fundamental, principalmente quando a consulta de enfermagem no pré-natal é citada. É nesse momento que as gestantes eliminam as dúvidas existentes em relação ao desenvolvimento da gestação e do seu bebê, bem como irá proceder quando a criança nascer. Para isso, é necessário que o enfermeiro não possua dúvidas para responder as perguntas das gestantes, para que ela se sinta segura e possa expor suas indagações e confie nas orientações que lhes são repassadas.

Analisando o Gráfico 3, pode-se constatar que os enfermeiros não possuem dúvidas a respeito das orientações que devem ser fornecidas ás gestantes, isso deve-se ao fato de que esses profissionais estão constantemente lendo a respeito do assunto, sem contar que as revistas virtuais possuem muitos artigos referente ao tema.

Para o Ministério da Saúde (2006), “a atenção no pré-natal possui ações de promoção e prevenção da saúde, diagnóstico e também de recuperação para possíveis problemas que possam acontecer durante esse momento.”

É importante que o enfermeiro crie um a ponte que favoreça a comunicação com as gestantes, levando em consideração sua cultura, a sociedade em que vive e respeitando as dificuldades que lhes foram apresentadas, bem como aquelas que envolvem as limitações durante a gestação, prestando uma assistência de forma integral de cada uma. Conforme:

Este assistir tem relação direta com a área da saúde, em especial com a enfermagem, uma vez que o cuidado as pessoas é o principal instrumento deste. (SANTOS, et. al, 2010, pag. 62).

V – CAPITULO – A IMPORTANCIA DA EDUCAÇÃO PREVENTIVA JUNTO A MÃES NO PERIODO DE PRÉ NATAL

Conforme o Ministério da Saúde (2006) afirma, “para o profissional que acompanha o pré-natal é importante que exista o diálogo, a sensibilidade e a capacidade de perceber, para que o seu conhecimento em saúde possa ficar a disposição da mulher e de sua família.”

O gráfico 4 representa as a opinião dos enfermeiros quanto a imporância das orientações ás gestantes no pré-natal.

Gráfico 4

Importância da orientação das gestantes no pré-natal pelo enfermeiro

Fonte: Pesquisa de campo, 2016

Quando questionados sobre a opinião do enfermeiro sobre a importância da orientação das gestantes no pré-natal, 100% (n=10) dos entrevistados afirmaram que essa orientação as gestantes é importante.

O enfermeiro como fornecedor de conhecimento, é de extrema importância, principalmente para a gestante, que está cheia de questionamento quanto ás transformações que estão e irão acontecer em seu organismo como um todo. É através destes profissionais que a mulher vai obter todos os conhecimentos para que sua gestação se desenvolva saudável e seu parto seja de qualidade.

Observando o Gráfico 4, identificou-se que todos os enfermeiros que participaram da pesquisa afirmaram que as orientações para as gestantes durante o pré-natal são importantes, isso porque através dessas consultas e com um diálogo entre profissional e cliente é que vai existir um elo de confiança entre ambos, e assim, o pré-natal seja realizado com qualidade.

O Brasil passou por diversas mudanças no século xx no que se refere ao Sistema Básico de Saúde. Assim:

Houve diversos ciclos no que diz respeito a Atenção Básica a Saúde, mas apenas em 1960, houve a implantação de ações prioritárias para a assistência à mulher com ênfase nas demandas relativas à gravidez, ao parto e a criança. (TEIXEIRA, et. al, 2010, pg, 27).

VI- CAPÍTULO - SEGURANÇA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DURANTE O FORNECIMENTO DE INFORMAÇÕES DURANTE O PRÉ-NATAL

Os profissionais da saúde tem papel fundamental no que se refere a educação em saúde, pois são capazes de identificar sinais e sintomas que podem modificar o curso da gravidez, interferindo de maneira positiva com os seus conhecimentos no bem estar da mulher e do bebê. Conforme SOUZA e colaboradores (2011, p. 199), “a assistência pré-natal deve ser organizada para atender as reais necessidades das gestantes, dispondo de profissionais com conhecimento técnico-científico, de meios e materiais adequados disponíveis.”

O gráfico 5 representa a preparação dos enfermeiros para atender as gestantes durante o pré-natal.

Grafico 5

Preparação dos enfermeiros para orientar as gestantes no pré-natal

 

Fonte: Pesquisa de campo, 2016

No que se refere a questão da preparação dos enfermeiros para fornecer orientações para as gestantes durante a consulta de pré-natal, 90%  (n=9) afirmaram que se sente preparado para fazer essa orientação, porém 10% (n=1) afirmou que não se sente preparado.

O enfermeiro exercendo o papel de educador está contribuindo com com as gestantes, no que diz respeito ao desenvolvimento de sua gravidez.

Observando o Gráfico 5, a maioria dos entrevistados afirmaram que se sentem preparados para fornecer orientações durante as consultas de pré-nal, pois além de sua experiência nas consultas, a busca de leituras com relação ao tema e os conhecimentos adquiridos durante a universidade contribuem com essa preparação.

É necessário compreender que os enfermeiros que realizam as orientações e informações devem ter consciência de que estão contribuindo de forma positiva para o processo de educação em saúde. Conforme:

Essa assistência deve ser realizada de maneira prioritária, com planejamento adequado, objetivando a mudança comportamental, escolhendo práticas ordenadas com participação de todos os profissionais. (SOUZA, et. al, 2011, pg 199).

CONCLUSÃO

A partir da realização da pesquisa, pode-se concluir que é necessário que o enfermeiro esteja ampliando seus conhecimentos, até mesmo após a sua formação para se inserir no mercado de trabalho se adequar técnica e cientificamente á realidade em que se encontra, pois muitas vezes não é possível seguir com disciplina tudo o que é exigido pela universidade.

A educação em saúde é de extrema importância para a transformação da sociedade, pois é através dela que o enfermeiro consegue fornecer informações adquiridas durante a academia para a população a partir da análise das situações vivenciadas no dia-a-dia. É através desse processo de educação continuada e transmissão de informações que se influencia o processo de saúde e doença, pois os indivíduos irão adquirir novos hábitos e condutas de saúde.

É necessário que o enfermeiro crie uma ligação e as gestantes ou pacientes em geral, gerando assim um laço de confiança, passando a segurança necessária para que aquilo que lhes for dito seja seguido corretamente.

Para que ocorra a educação em saúde o profissional enfermeiro deve ter consciência de que está contribuindo de forma positiva para a sociedade,principalmente durante o pré-natal que é quando a mulher passa por diversas transformações. Para isso, a educação continuada deve ser realizada de maneira prioritária com planejamento de forma adequada, sempre objetivando a mudança de comportamento da sociedade.

REFERENCIAS

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PAIANO, Marcell; SOUZA, Flávia Aparecida de. DESAFIOS E DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO INÍCIO DE CARREIRA. Ver. Min.Enferm.; 15 (2): 267-273, abril/junho, 2011.

COLENCI, Raquel; BERT, Heloísa Wey;. FORMAÇÃO PROFISSIONAL E INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO: PERCEPÇÕES DE EGRESSOS DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM. Rev. Esc. Enferm.USP, 2012; 46 (1): 158-66.

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TEIXEIRA, Ivonete Rosania; AMARAL, Renata Mônica Silva; MAGALHÃES, Sérgio Ricardo. ASISTÊNCIA DE ENFREMAGM AO PRÉ-NATAL: REFLEXÃO SOBRE A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO PARA O PROCESSO EDUCATIVO NA SAÚDE GESTACIONAL DA MULHER. e-Scientia. vol.3, n.2. 2010.

SANTOS, Aliny de Lima; RADOVANOVIC, Cremilde Aparecida Trindade; MARCON, Sônia Silva. ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL: SATISFAÇÃO E EXPECTATIVAS. Rev.Rene, vol.11. Número especial, 2010. p. 61-71.

MELLES, A.M.; ZAGO. M.M.F. ANÁLISEDA EDUCAÇÃO DE CLIENTES/PACIENTES NA LITERATURA BRASILEIRA DE ENFERMAGEM. Rev. Latino-am. Enfermagem, Ribeirão Preto, v.7, n.5, p.85-94, dez.1999.

SILVA, Gizelda Monteiro da; SELTFERT, Otília Marta L.B. EDUCAÇÃO CONTINUADA EM ENFERMAGEM: UMA PROPOSTA METODOLOGICA. Universidade de São Paulo, Programa de Mestrado Ensino em Ciência da Saúde. São Paulo, SP.2009.

MOURA, Escolástica Rejane Ferreira; RODRIGUES, Maria do Socorro Pereira. COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO EM SAÚDE NO PRÉ-NATAL. V. 7, n. 13, p.109-18, 2003.

SAÚDE, do Ministério. MANUAL DO PRÉ-NATAL E PUERPÉRIO. Brasília, DF, 2006.

SOUZA, Viviane Barbosa de; ROECKER, Simone; MARCON, Sônia Silva. AÇÕES EDUCATIVAS DURANTE A ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL. Rev.Eletr. Enf.201, abril/junho, 13 (2): 199-210.

 



[1] Acadêmicos do Curso de Especialização em Docência no Ensino Superior da Faculdade de Teologia e Ciências Humanas (FATECH). E-mail: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected].

2 Mestre em Ciência da Educação pela Faculdade Integrada de Goiás (FIG). Graduado Tecnólogo em Gestão de Comércio Exterior (UNINTER). Pedagogo pelo Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA, PA). Prós graduando em Metodologia no Ensino Superior em EAD pela Faculdade Educacional da Lapa (FAEL, PR). Especialista em Educação Profissional pelo Instituto de Ensino Superior do Amapá (IESAP, AP). Email: [email protected].