A EVOLUÇÃO DA HUMANIDADE

Comparando o passado histórico conhecido da humanidade com o atual, verificamos que a evolução nos pontos fundamentais foi mínima. Houve evolução de uma parcela mínima, enquanto a imensa maioria não alcançou o mínimo de evolução. Essa parcela mínima que evoluiu abriu os caminhos e a imensa maioria apenas aprendeu a utilizar as novas descobertas e, praticamente, não criou absolutamente nada de novidade. É fácil constatar que são pouquíssimas as mentes criativas da humanidade, sendo a maioria como cordeiros, sem pensamento próprio, dependentes da vontade e da criatividade de uma minoria. São como as 99% ovelhas que permanecem nos currais, obedientes, dependentes de 1% de ovelhas desgarradas que saíram dos currais para conhecer e desbravar o mundo desconhecido.

Comparando a humanidade atual com a grego-romana, de quem temos registrado um grande número de comportamentos políticos sociais, podemos constatar que a evolução foi mínima, principalmente, tratando-se da evolução criativa, da evolução do pensamento criativo próprio, da libertação dos preconceitos ditados pelos dogmas criados por uma elite burra.  Não existe nada mais perfeito para definir a humanidade atual como um bando de ovelhas, pois são pouquíssimas as ovelhas que agem por si mesmas, que tem vontade própria, que tem iniciativa. A imensa maioria não se dá ao trabalho de tomar iniciativa, não tem vontade própria, não agem isoladamente e seguem a vontade do bando, do líder.

Embora tenhamos desvendado a grande maioria dos mistérios materiais, como os mistérios das manifestações da natureza que tanto atormentou o homem primitivo; quanto aos mistérios da espiritualidade ainda estamos presos ao primitivo passado histórico do homem que via as manifestações imponderáveis da natureza como a manifestação de desagrado de um deus neurastênico, irritado com o comportamento da humanidade e que relacionavam esses fenômenos como a falta de rezas, de adorações e sacrifícios dedicados a esse deus. Assim se originou a prática do sacrifício de animais e seres humanos em honra dos deuses do passado, visando aplacar e diminuir suas iras e apaziguar as suas revoltas.  Infelizmente esses sacrifícios continuam sendo praticados em nossos dias, mas de um modo simbólico na imensa maioria dos casos. Num país que tem mais igrejas do que escolas, como o Brasil, o sacrifício de animais e seres humanos seriam impraticáveis. O sacrifício simbólico embora seja uma manifestação de infantilidade, de ignorância, ao imaginar que os deuses precisam de sacrifícios e de adorações, foi uma grande conquista da maioria que pensa por si mesma. Se dependesse da vontade e da inteligência da elite religiosa dominante, no mínimo 1/3 da humanidade e dos animais, como as ovelhas, já teriam sido sacrificada aos deuses, pois são inúmeras as ofertas de manjares, os sacrifícios de paz ou das graças, O sacrifício pelos erros dos sacerdotes, O sacrifício pelos erros do povo, O sacrifício pelos erros de um príncipe, O sacrifício pelos erros de qualquer pessoa, O sacrifício pelos pecados ocultos, O sacrifício pelo sacrilégio, O sacrifício pelos pecados voluntários, A lei do holocausto. É preciso termos em conta que a evolução e conquistas alcançadas pela humanidade nada tem de contribuição da religião. Ao contrario a religião é a única responsável pelo retardamento intelectual da humanidade. Os conceitos dogmáticos irracionais, transcritos na bíblia como sendo a vontade deste deus, sãos os responsáveis, não só pela morte de milhões de inocentes, como, também, pelo atraso intelectual da maioria da humanidade e pelo medo que a domina.

Como disse Mikhail Bakunin:  - Se não quisermos que o progresso seja, em nosso século, um sonho mentiroso, devemos acabar com a Igreja.”