Este trabalho foi desenvolvido em 2012, no período do Estágio Supervisionado II do curso de Licenciatura em Pedagogia- UNEMAT, em uma escola estadual no município de Cáceres-MT, quando trabalhamos a disciplina de Matemática, com alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Nosso objetivo neste trabalho é o de refletir sobre o ensino da matemática a partir de uma compreensão de resolução de problemas por acreditarmos que assim fazemos o aluno pensar produtivamente e, para isso, nada melhor que apresentar-lhe situações-problema que o envolvam, o desafiem e o motivem a querer resolve-los. De acordo com os PCNs de Matemática (1997), a disciplina desempenha papel decisivo, pois permite resolver problemas da vida cotidiana, tem muitas aplicações no mundo do trabalho e funciona como instrumento essencial para a construção de conhecimentos em outras áreas curriculares. É impossível dissociar a matemática da vida do homem. A cada momento a vivenciamos, em todos os nossos movimentos: ao acordar, quando olhamos a hora, no trabalho, na escola, enfim, em tudo que fazemos, lá está ela: a matemática. Por ser uma presença constante, torna-se imperativo ao aluno conhecer e aprender mais sobre a matemática e assim desmistificá-la. De acordo com Cavalcante (2001) o aprendizado da Matemática só está se realizando no momento em que o aluno é capaz de transformar o que é ensinado e de criar a partir do que ele sabe. Caso essa autonomia para transformação e criação não exista, o que se tem é um aluno adestrado, repetindo processos de resolução criados por outros. Apresentaremos a metodologia e forma como o grupo se organizou para desenvolver as atividades matemática, o referencial teórico que nos embasamos para a realização deste trabalho e ainda relatos de experiência. Não devemos nos preocupar apenas com o resultado final, devemos sim, prestar atenção quando uma criança apresenta hipóteses de resolução e os vários passos que elas dão ao longo do caminho para a compreensão da matemática, pois a criança apresenta soluções perfeitamente aceitáveis para alguns problemas. É preciso sempre se basear na vivencia da criança, aproveitando o conhecimento que ela adquiriu antes e fora da escola, proporcionando condições para ela trabalhar significativamente com as noções matemáticas, com o fazer matemático para ampliar seus conhecimentos e se beneficiar dessas descobertas para suas vidas cotidianas. 

Palavras-chave: ENSINO DE MATEMÁTICA, PRÁTICAS PEDAGÓGICAS, FORMAÇÃO DE PROFESSORES.