O DEUS PREGADO PELAS RELIGIÕES EXISTE?

 

 

Resumo

Este texto vem a ser um “ensaio” para o livro que estamos escrevendo e cujo título vem a ser:  O Deus das Religiões não Existe. Assim, este artigo pergunta e procura responder questões que estão sendo levantadas na obra citada. Embora não seja uma abordagem profunda, vez que não pode ser comportada neste trabalho, pode deixar os leitores de nosso texto interessando no livro. A bibliografia deste, portanto, não se aparta da bibliografia já utilizada para a redação do livro. Trata-se de um trabalho de pesquisa bibliográfica.

Palavras chave: Deus, religião, universo, energia, mente.

 

Introdução

Seja qual for a sua ideia de origem do mundo, ela se aporta em um mesmo pilar: o mundo foi criado por alguém ou algo. E oferece uma resposta teórica filosófica ou teórica cientifica. As respostas mais conhecidas são: O Universo foi criado por Deus (religiões, criacionismo); o Universo é o resultado de uma explosão (teoria cientifica do Big Bang).

Neste trabalho apresentaremos uma série de perguntas e nos atreveremos a emitir algumas respostas focando, mais particularmente, as devidas respostas quanto ao de onde vimos e para onde vamos? Então estamos tratando de um debate entre o autor e as supostas indagações de outrem, mas, certamente, as indagações do próprio.

E, deste a época de criança, quando nos foi possível observar, ler e tirar conclusões, ou seja, pensar, as dúvidas mais comuns, as que mais nos inquietavam, eram referentes ao “de onde viemos e para onde vamos”? Havia um tremendo medo da morte. Ainda que nossos pais nos dissessem sobre a existência divina e, consequentemente, no entender deles, a existência da vida depois da morte.

Na adolescência é que começamos a questionar a origem de tudo. E a primeira questão está em um poema onde perguntamos: de onde veio a lua? Certamente que esta era uma pergunta rimática, embora, a poesia esteja atrelada com a ciencia ou com a religião.

 

  1. – “Teorias”

A teoria do Big Bang

A teoria do Big Bang defende ser o universo fruto da explosão de um ponto de massa de altíssima densidade e temperatura. Após esta explosão, teoricamente, surgiu o Bóson de Higgs através do qual pode-se explicar a origem da massa das demais partículas que formam o universo. O Bóson de Higgs, foi descoberto por Peter Higgs em 1964 e comprovada em 2013. As principais ferramentas utilizadas foram o ATLAS (A Toroidal LHC ApparatuS), um detector capaz de observar partículas muito pequenas como o próprio bóson de Higgs; a ALICE (A Large Ion Collider Experiment) que também é um detector. Mas, nesse caso, voltada para analisar colisões de ons de chumbo; o LHCb (Large Hadron Collider beauty), outro detector voltado para o estudo da assimetria entre matéria e antimatéria e o CMS (Compact Muons Solenoid). Um detector CMS cuja atuação se assemelhar ao ATLAS.

1.2– Teórica da criação (criacionismo)

 

Não existe uma só teoria criacionistas, ela tem “sub” teorias. Porem abordemos a mais "forte" que vem com a Bíblia católica. O “Pentateuco” – os cinco primeiros livros da Bíblia – apresenta um Deus que tudo criou e deu vida a tudo que vida tem. Não vamos aqui discutir qual a certa. Mas aqui vale uma ressalva: a teoria de evolução de Charles Darwin não inviabiliza a existência de Deus. O próprio Darwin dizia da necessidade de existir uma força superior para promover a evolução.

 

  1. – Meu Deus e o Deus das religiões.

 

O Deus das religiões é um Deus de um mundo onde todas as dores são postas nos ombros dos homens com responsabilidade Dele. Neste mundo não há felicidade plena. Há seus lampejos. E é neste mundo que todo sofrimento, como apregoam as religiões e já mencionado, é culpa de Deus: “chegou a hora dele partir” (claro que por determinação de Deus); “Deus assim o quis”; “faz parte dos planos de Deus”; “Foi para um lugar melhor que este” (claro que por determinação de Deus). E aí estão dores da perda, dores de frustação por um emprego não conseguido; por um desejo não satisfeito; por um objetivo frustrado. Estas são respostas que, ainda sendo, para alguns, atenuantes do sofrimento, responsabilizam Deus e não atenuam nada.

Assim, todas as dores são imputadas a Deus. E são elas muito mais permanentes e ocorrentes do que a alegria, a felicidade. Estas são efêmeras. Nos vem hoje, em poucos minutos já não nos a percebemos, já não a sentimos. Ao contrário da dor, da falta de felicidade. Estas se alongam por tempo demais fazendo com que se tenha o adagio popular: não existe felicidade, existem momentos felizes.

A literatura religiosa se põe sempre como uma necessidade de provar a existência de Deus. Ela também procurar mostrar que a terra é o único planeta habitado. Este caso específico, que somos os únicos seres pensantes no Universo, já foi tema de inúmeros debates do qual participamos e as defesas são simplesmente ridículas como sempre demostramos em universidades, rádio e televisão.

A questão mais em pauta sobre a terra ser a única “hospedeira” de seres pensantes, e a seguinte:

A existência de seres em outros planetas e as colocações de que estes nos visitaram no passado e nos tem visitado sempre é, fisicamente, impossível. Pois teríamos de considerar viagens intergalácticas.  Uma viagem da galáxia mais perto de nós, dizem os físicos, levaria milhões de anos luz[1].

A esta primeira questão dizemos aos nossos pares: Ora, que sabem vocês, de verdade, sobre o universo e as forças existentes neles? Não faz “cinco segundos” que vocês diziam ser a velocidade do som, aquela velocidade limite para o homem. Mas esta barreia foi quebrada em 1947! Ainda mais, já foi quebrada pelo homem saltando de um avião. Esta quebra chama-se Mach 1. A velocidade do som e de 1224 km/h. A nave Voyage 1 chega a 278 280 km/h. ou seja:  227,35 vezes mais rápida que o som.

Também chamamos a atenção para, ainda “ontem”, a ciencia afirmar que a terra seria o centro do universo; que o sol girava ao redor da terra; que seria impossível algo mais pesado que o ar, voar; que a luz não continha massa. Isso tudo no desejo de ser importante em relação ao universo. A importância da Terra em relação ao Universo, é similar a importancia de um grão de areia em relação a Terra. E podemos “matematizar” está importancia dizendo que um grão de areia em relação a terra, G, está contida em uma “medida” onde 0 < G < ∞ enquanto a importancia do planeta terra em relação ao Universo, tende para -∞. Ou a importancia do Universo em relação a terra tende para ∞.

Há mais uma coisa que os PHDeuses esquecem: será nossa ciência a mesma ciência de outros mundos? A matemática sabemos que sim, mesmo assim temos teoremas que estão abertos há anos. Será que mentes mais avançadas não fecharam este teorema? Nossa aposta é sim! Então estão muito mais avançados que nós. Por obvio que existem planetas mais atrasados e semelhante a nos cientificamente.

A questão de fundo, porém, aquela que apavora todo ser humano, não é a existência ou não de Deus; a existência de extraterreste ou não. Mas sim a existência ou não da vida após a morte. Esta questão está atrelada a outra sobre a qual não vimos nenhum ser humano falar: como é formada a sociedade, se é que existe na, quem sabe, outra vida? O que se nos tem apontado tanto religiões quanto cientistas “avulsos”, é que os espíritos vivem vagando entre nós. Se assim o é, então onde se situa o verdadeiro viver? Aqui ou no mudo dos espíritos?   

A insistente questão de Deus está presente de “corpo e almas” na terra, de Deus está observando tudo que se passa na sociedade, é uma blasfêmia. Assim nos parece.  Como podemos justificar este Deus no evento de uma criança que cai do 4 andar de um edifico, diante dos olhos de sua mãe, mas não tem um aranhão enquanto outra criança morre de um pequeno ferimento no pé tendo seus pais levado a médicos? Como posso admitir um Deus que me diz: olho por olho e, depois, em seu famoso Sermão do Monte, vir seu filho, Jesus Cristo, que é Ele mesmo, dizer: “Não resistais àquele que é iníquo; mas, a quem te esbofetear a face direita, oferece-lhe também a outra. ” — Matheus 5:39.

O resumo de todos que pregam a palavra de Deus sobre essa questão não tem nada de convincente[2]. (Vide rodapé). Assim é muito melhor não explicar, mas sim se voltar para o sempre: “São os segredos de Deus” ou algo parecido. Poderíamos aqui citar milhares de acontecimentos pessoais dos quais Deus é responsável segundo as religiões. Das coisas mais sérias até o mandar rezar uma missa ou fazer um culto porque um parente passou no vestibular!

Um acontecimento singular tivemos em João Pessoa no segundo semestre e 2020. Uma criança é dada como morta por afogamento, um médico insiste na reanimação e a criação “volta” a vida. Levada para casa, festejado o acontecimento, orações, rogos, etc. Pela manhã a mãe vai acordar a filha e ela está morta!

Pensemos no sofrimento da mãe desta criança e, logo após, a sua felicidade para no dia seguinte padecer de nova dor! O que aconteceu? Certamente que quando a criança foi dada como morta disseram que “estava nos planos de Deus”. Quando a criança foi ressuscitada, estava nos planos de Deus e quando a criança amanheceu morta, estava nos planos de Deus. Os planos de Deus servem para tudo. Este plano, por exemplo, serve par amostrar um Deus sádico! Este não é o meu Deus.

Do exposto, o meu Deus não é o Deus das religiões.  Então, em que Deus acredito? Deus não tem o poder de estar nos observando e a todo o universo e tudo que há nele? São ótimas perguntas.

Já esboçamos o Deus no qual acreditamos. Porém não dissemos muito. O Deus no qual acreditamos, criou o universo e tudo que nele há. Não em sete ou oito dias para poder descansar. Criou e ponto! Ao dotar os “homens” de inteligência, Deus deixou dentro de cada, por todo o Universo, a capacidade de enfrentar as derrotas e as vitorias da vida e, mais importante, um quantum[3] de energia a que denominamos espírito e sobre o qual falaremos mais adiante.

Desta forma, como podemos extrair da parapsicologia que tem a função de estudar os diversos efeitos da energia mental como, telepatia, premonição, retrocognição, clarividência, telecinesia, projeção da consciência, experiências de quase morte, reencarnação, mediunidade e outras reivindicações paranormais e sobrenaturais, nos aponta para os milagres possíveis, “aliviam” Deus de todo este manto de responsabilidade.

A criança que caiu do 4 andar diante dos olhos da mãe e nada sofreu explica-se com a mãe ter um poder mental extraordinário e que deveria ter sido estudado. Mas não! Veio o tal milagre de Deus. E para a criança que morreu devido a um leve corte no pé, tem a explicação dos pais, ao invés de focar no seu poder mental, voltaram, possivelmente para Deus, e para os médicos.

2– Para que Deus?

 

No livro que estamos escrevendo, O Deus das Religiões não Existe, temos um Deus que não está ligando ao nosso dia-a-dia. Logo, não é responsável por nossas dores e nem por nossas alegrias. O leitor deve está perguntando: então o que faz Deus? Mas a pergunta não é o que faz Deus porque Deus já fez o Universo e tudo que há nele. A pergunta deve ser: então, para que Deus se não temos seu socorro?

Existe no coração humano uma necessidade instintiva de Deus. Não tem explicação. Poderia ser simplesmente saudade do Criador. Porém, é mais do que isso. É um vazio que dói. É carência, falta. É como a necessidade que o pulmão tem do oxigênio. Davi expressa: “A minha alma suspira e desfalece”. É saudade, nostalgia, procura incessante. Sede de alma. Fome do coração[4]

.Esta pergunta é feita pelos que acreditam na ação de Deus quando Lhe procuramos seja com oração ou cântico. Mas é esta a questão que estamos tocando.  Reforçamos que Deus está por todo universo, em todos os lugares, dentro de nós e que estamos falando no ser vivo que continua sua multiplicação.

Antes de se fazer a pergunta ensejada nas últimas três linhas acima, podemos dizer que sim. Nós sabemos que alguns seres vivos não foram criandos por Deus. Por isso falamos em continuar sua multiplicação. Podemos exemplificar com o Burro. O burro é o cruzamento do jegue com a égua. Então não é algo criado por Deus, mas por “distorções” da natureza.

Os meios de comunicação nos dão conta de “algo” nascido da relação de homem com animal (zoofilia), porém não vimos, em nenhum lugar, o resultado deste cruzamento produzir algo como o Burro. Ou seja: não há a repetição do que sai da relação homem-animal. Este “produto” não sobrevive. 

Voltando a resposta para a questão, Deus existe entre nós, em todos os lugares do universo, mas sem ações que contemplem A e não contemple B. Deus não intervem no nosso dia a dia, o que, afinal, é o tema deste trabalho. Ora, se A e B participam de um evento no qual só pode existir um ganhador, e se A e B pedem a Deus, hipoteticamente, com o mesmo vigor, a mesma “fé”, para ser contemplado, porque Deus atenderia, por exemplo, a A e não a B?

Certamente que a Bíblia está preenchida destes “favorecimentos”. Vemos que Moises diz ao faraó: “Assim diz o Senhor, o Deus de Israel. Deixe o meu povo (destaque nosso) ir para celebrar-me uma festa no deserto" (Êxodo 5:1 ). Pode-se ver no caso de Jericó que Deus intervem em favor de “Seu” povo. As religiões querem até mesmo por nos ombros de Deus a morte de Abel. Ora, temos em Gn (4:3, 4):

Em determinada ocasião, Caim e o seu irmão mais novo Abel apresentaram ofertas a Deus. Caim apresentou frutos do solo, do seu trabalho braçal mais pesado, e Abel ofereceu primícias do seu rebanho (Uma ovelha), a que mais amava e que recebeu de Deus. (Gênesis 4:3, 4). A oferta de Abel teria agradado a Deus, enquanto que a de Caim não, caindo-lhe o semblante.

Evidente que Deus não tem preferencias e, evidente que os Teológicos bíblicos defensores da bíblia, encontrarão várias interpretações para este evento. Falarão das parábolas e das “difíceis” intepretações da Bíblia. Isso é outra questão interessante e incompreensível. Se Deus ditou a bíblia, não deveria ter ditado com palavras diretas e simples para ser entendida por todo aquele que sabe ler? Este autor é Matemático, faz sentido escrever um livro de matemática para o ensino básico de modo a que o aluno não consiga entender e, assim, careça de um Ph.D. para “interpreta” o que escrevemos? Certamente que não.

De modo mais direto: Deus existe e espera que todos os seres humanos, por todo o universo, alcancem a proximidade máxima possível do Espírito Puro que é o próprio Deus. A casa de Deus e o Universo e Deus se faz necessário por tudo que dissemos. O “quantum” de energia deixado em cada ser humano precisa crescer na direção do Espírito Puro. Precisamos conhecer o poder da mente, a “fé”, e trabalhar seu poder e esta (força da mente) e tudo que necessitamos para obtermos ajuda “Divina”.

O Deus que nós temos dentro de nós, é a capacidade de fazer com que a energia mental seja mobilizada. E, certamente, todo ser humano normal tem capacidade de mover, pelo menos, um quantum de energia ainda que não saibamos que esta e a “fé”. E do que depende esta capacidade de mover energia mental? Alguns movem mais energias que outros? Sim! A capacidade de mover a energia mental, é diretamente proporcional ao quanto nós acreditamos que podemos fazer, a nossa capacidade de concentração. Esta capacidade pode ser treinada, pode ser trabalhada. Porque motivo os parentes de alguém que está desenganado pela medicina, conseguem ser “escutados” por Deus e a pessoa se recupera enquanto com outros isso não ocorre?

Teria sido um privilégio de Deus? As religiões dizem que sim. E dizem isso ao dizerem que: “foi a vontade de Deus”; “Estava nos planos de Deus”. Então a uns Deus atende e a outros não, e tudo fica nos seus planos. Na verdade, não é isso que acontece. Ocorrer que pessoas ou pessoa ligada ao enfermo que se recupera, tem mais força mental que que aqueles ligados ao que não se recupera. E isso nos doí em particular, porque perdemos nossa esposa ainda que voltássemos nossas orações, nossos pensamentos, para Deus. Certamente não tivemos força suficiente.

Quando falamos que a capacidade de uso da energia mental pode ser trabalhada, não estamos nos referindo aos livros de “autoajuda”, embora existam livros de “autoajuda” muito valiosos, estamos nos referindo ao trabalho que se pode fazer juntamente com outras pessoas ou, também, sozinho, mas com a mente concentradas no que queremos obter porque as palavras ditas ou lidas, não são suficientes para movemos a energias mental

E, neste trabalho, temos as imagens para as quais voltamos nossas orações, nossos rogos. Estas imagens, representações, funcionam como as representações semióticas de Raymond Duval. Ela nos remente a algo, mas não é este algo. Este algo, ainda trazendo Duval aqui, é o que poderemos, semelhantemente a Registro semiótico, chamar de Deus que, aqui, é nossa energia mental.

2– De onde vem nosso Espirito?

 

Esta é uma pergunta que está no “interior” da primeira aqui feita, de onde vimos e para onde vamos, uma vez que precisamos responder à questão: o que é alma e o que é Espirito? Existe muitas outras perguntas, no entanto sabemos que não cabem todas as respostas em um artigo. Assim responderemos a esta que, no fundo, trata de saber de onde viemos e para onde vamos.

                Partimos da ideia de que o homem foi criação de Deus. Também tomamos as ideias já postuladas aqui e que nos dão conta de que não somos apenas carne, nervos e ossos. Temos, para além disso, aquilo do que só o ser vivo homem foi dotado: Quantum de energia. O que postulamos é que esta energia é o que se denomina espirito, alma (embora exista diferença conforme vermos). Por exemplo em Hebreus 4;12 temos que “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, (destaque nosso) e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. ”

Hazas (2018)[5] trata desta questão e nos diz que a resposta depende "de quem estamos falando". O autor então põe que "Se estivermos falando do ser humano, sim: os dois termos designam a mesma essência. No entanto, também designam dois conceitos com matizes próprios e complementares". A resposta à esta importante pergunta, vem simplificada por Hazas (2018) ao dizer: 

[...] alma e espírito são a mesma coisa ou não são? Depende: os termos “alma” e “espírito” não são a mesma coisa porque se referem a conceitos diferentes (quando estamos falando de seres vivos, o que inclui todas as formas de vida - destaque nosso), mas, se estivermos falando do caso único do ser humano, então esses dois conceitos diferentes correspondem à mesma essência.

 

            É o que aqui abordamos, o ser humano. Neste caso estamos pondo que espírito, ou alma, é constituído de energia. A energia de que Deus veio a nos dotar em uma “quantidade” que chamamos de quantum. Esta energia cresce à medida em que a vamos purificando. Purifica-se está energia, a alma ou espirito, com ações, pensamentos e obras como diz a oração: “que muitas vezes pequei por pensamentos, palavras e ações”. São pecado que temos de evitar.

            Cabe, agora dizer que pecado é aquilo que fazemos com consciência de que Deus condenaria, ou que não aceitaríamos que fizessem a nós ou aqueles que amamos.   

 

3– Conclusão.

Nesse trabalho pudemos encaminhar, plantar, algumas questões enquanto tratamos de apresentar a alma (ou espirito) enquanto energia. A energia primeira que Deus nos concedeu e que é Ele mesmo, um quantum dele mesmo. Assim, está concessão, nos leva a concluir que somos parte de Deus.

Fica muito bem delineado que Deus criou o Universo e tudo que há nele e que, ao nos dotarmos com um quantum de sua energia, deixa que tomemos nossas decisões e sejamos responsáveis pelos acontecimentos no seio da sociedade. Levando em conta que determinadas ocorrências são coisas do acaso uma vez que não existe nenhuma ação humana sobre o fato.

Há quem veja aí a presença de Deus. Mas foi isso que negamos neste texto. Além de mostrar que Deus não pode ser responsável pelo que fazemos neste planeta, pois isso seria blasfêmia, mostramos que Deus não tem “partido”. Isso tudo sem negar, evidentemente, a existência de Deus.

Fica subjacente que o ter de “se explicar” perante Deus é, na realidade, nos atrasarmos na direção do Espírito Puro. E aí vem a ideia da reencarnação. Reencarnar em nosso planeta ou similar, é ter nova oportunidade de fazer crescer nosso Espirito e não, propriamente, um “pedágio” cobrado por Deus em virtude de nossos pecados.

 

4 - Bibliografia Consultada

         

AGOSTINHO, S. O livre Arbítrio. São Paulo: Paulus, 1995.

ARISTOTELES – Métaphysique – Trad. J. Tricot - Librairie Philosophique J. Vrin, Paris, 1991.

BOBIK, J. – Aquinas on Being and Essence. A translation and interpretation. University of Notre Dame Press, 1965

CHENU, M-D. – Introduction a l`étude de Saint Thomas D`Aquin - J. Vrin, Paris, 1954.

COLLIN, Abbé Henri – Manuel de Philosophie Thomiste – P. Téqui e Fils, Libraire – éditeurs, 1940.

ELDERS, Leo. The Philosophical Theology of St. Thomas Aquinas. E.J.Brill, 1990.

LEIBNIZ, G.W. Ensaios de Teodicéia sobre a bondade de Deus, a liberdade do

homem e o origem do mal. Estação Liberdade, São Paulo, 2013.

Filosofia da Universidade de Lisboa, 2015, p. 1-30.

PORTUGAL, A. C. Filosofia Analítica da Religião como Pensamento Pós-"Pós-Metafísico".

SWINBURNE, R. A existência de Deus. Brasília: Academia Monergista, 2015.

O Seminário de Capri. São Paulo: Estação Liberdade, 2000.

 

 

 

[1]galáxia de Andrômeda (Messier 31, NGC 224) é uma galáxia espiral localizada a cerca de 2,54 milhões de anos-luz de distância da Terra, na direção da constelação de Andrômeda.

[2] https://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/102010324

[3] Quantum é a menor quantidade de grandeza física

[4] https://www.wgospel.com/necessidade-de-deus/

[5] Julio De la Vega Hazas - Francisco Vêneto - publicado em 09/02/18 - https://pt.aleteia.org/2018/02/09/alma-e-espirito-sao-a-mesma-coisa/