Maria José Pessoa de Andrade Araújo

 Doutora em Educação.

 Psicopedagoga Clínica. 

 Terapeuta Holística. 


Ao construirmos uma casa devemos nos preocupar além de todos os outros detalhes com as cores que iremos usar nas paredes, pois segundo a terapia complementar as cores também interferem na harmonia para com a energia que nosso organismo necessita.

Como salientado por Amber (1995), cada cor possui seu valo na cromoterapia, sendo de suma relevância observar em pormenores a harmonização dessas cores na vida do indivíduo.

Segundo Valcapelli (1997), saúde implica na harmonização entre a energia, a mente, e emocional onde as cores entram justamente nessa integração entre o que enxergamos e o que sentimos diante das cores que completam nosso ambiente.

Indo ao encontro das ressalvas de Walker (1995), quando alega que saúde implica em obter uma conjuntura energética em consonância com o corpo do indivíduo.

Tendo em mente as colocações de Guimarães (2000), as cores significam diferentes comprimentos e frequências de ondas, emitidas por uma fonte qualquer, especialmente o Sol e as estrelas.


Segundo Farina (1990), a cor pode ser definida como uma sensação visual oferecida pela natureza através da irradiação dos raios de luz.


Portanto a cor consiste numa onda luminosa, um raio de luz branca que atravessa nossos olhos. A cor será, pois, uma produção do nosso cérebro, uma sensação visual colorida, como se nós estivéssemos assistindo a uma gama de cores que se apresentasse aos nossos olhos, a todo instante, esculpida na natureza à nossa frente.


Como explica Pedrosa (2004), há diversas teorias que mostram com firmeza a forma de como a cor é enxergada pelos seres humanos, bem conhecida também como efeitos iluminados.


Como exemplo temos:


Vermelho

Sangue

Calor, ação, excitação



Sendo assim o que se pode colocar vermelho em nossa casa é um detalhe, um destaque dar um toque de energia de calor, mas evitar uma parede totalmente vermelha é uma boa sugestão.



Amarelo

Vida

Energia, sabedoria



A cor amarela segundo Heller (2013), é vinculada a cor que concede a vida. Mesmo sendo uma cor bastante usada em roupas na casa pode ser usada em uma parede, em um destaque.


Na casa uma ótima opção é usar o amarelo para destacar uma janela um vitral ou um outro destaque.

Verde

Vida

Segurança



A cor verde na visão de Guimarães (2000), O verde é uma cor tranquila que acalma o ambiente, exercendo uma função muito positiva.


Porém se for usada em demasia pode provocar uma certa fadiga ao olhar deve ser usada com cautela.


Sendo uma rica sugestão usar o verde num detalhe simples e harmonioso como na decoração interior da casa.



Laranja

Estímulo

Segurança



A cor laranja vem Bomtempo (1998), o laranja é uma cor que também aumenta o apetite, mas, induz o relaxamento e aumenta o potencial para o sono, ao diminuir a frequência do fluxo sanguíneo.


Sendo uma excelente sugestão para usar num destaque na sala onde são realizadas as refeições.


Azul

Pureza

Espiritualidade e honra



Conforme Heller (2013) salienta que a cor azul se faz presente em muitos é uma cor ligada ao espiritual.

Um grande exemplo do emprego da cor azul ligada ao divino é no país da Grécia costumam se espelhar na arquitetura grega, é essencial o uso das cores azul no teto e branco na parede.

Como afirma Cardozo (2014), a felicidade é azul e se chama santorini!

Nessa frase está muito claro a relevância do azul ao construímos nosso lar.


Tudo isso nos faz perceber quão relevante são as cores na construção do nosso espaço, do nosso viver.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


AMBER, Reuben. Cromoterapia: A cura através das cores. 10 Ed. São Paulo. Cultrix, 1995.


Bontempo M. Os efeitos das cores. In: Claret M. O poder da cromoterapia. São Paulo: Martin Claret; 1998.


CARDOZO, Vanessa. http://www.historiasdadi.com.br/


FARINA, Modesto. Psicodinâmica das cores em comunicação. 2ª edição - São Paulo: Edgard Blücher, 1990, p.225.


FARINA, Modesto; PEREZ, Clotilde; BASTOS, Dorinho das cores em comunicação. 5ª edição - São Paulo: Edgard Blücher, 2006. Disponível em: Acesso em: 17 mar. 2017.


GUIMARÂES, L. A cor como informação: A construção biofísica, lingüística e cultural da simbologia das cores. São Paulo. Annablume, 2000.


HELLER, Eva. A psicologia das cores: como as cores afetam a emoção e a razão. Tradução Maria Lúcia Lopes da Silva. – 1. ed -- São Paulo: Gustavo Gili, 2013.