No trabalho é apresentado abordagem referente a suplementação e prevenção do mal de Alzheimer. As demências englobam uma grande classe de distúrbios cerebrais e muitas delas são irreversíveis.

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, representando cerca de 50 a 70% de todos os casos, sendo classificada como um transtorno mental e comportamental. 

Fundamenta-se o tema buscando esclarecer o assunto de forma analítica, expondo ideias e pesquisas de autores que abordam sobre a doença de Alzheimer e o embasa a cultura médica tradicional e enfatiza a cultura médica resgate o das ciências naturais utilizando-se de alimentos e seus nutrientes para a prevenção e tratamento. 

Tema também contextualizado tratou sobre o fator genético e agravante hereditário, possíveis possibilidades de prevenção e influências da saúde para retardar os efeitos do mal de Alzheimer Trata-se de uma pesquisa de revisão bibliográfica qualitativa, que tem por objetivo principal apresentar uma nova ótica terapêutica que se encontra em curso no tratamento da DA e os principais nutrientes e suplementos que podem auxiliar na prevenção desta doença, bem como uma infinidade de constituintes promotores de saúde (antioxidantes, vitaminas, minerais, flavonóides, lipídios, entre outros) que agregam fatores de ação, corroborando com a saúde, a regeneração celular e a qualidade de vida do paciente. 

As pesquisas apresentam resultados dos principais nutrientes e suplementos associados à prevenção da DA: antioxidantes, ácidos gordurosos de ômega 3, vitaminas do complexo B, triglicerídeos de cadeia média (axona e óleo de coco), combinações alimentar que geram mecanismos de proteção à demência e ao retardo do declínio neurodegenerativo.

Palavras chave: Alzheimer. Alimentação. Prevenção. Cultura médica.

INTRODUÇÃO

A Doença de Alzheimer (DA) tem desafiado as comunidades médicas cientificas em busca de sua prevenção, paralização ou cura. É uma das demências mais comum no mundo que ronda a humanidade chegando a um alto índice de acometimentos. Foram observados que as causas ambientais modificáveis da DA incluem possíveis desordens metabólicas causadas por deficiência alimentar.

O Alzheimer é caracterizado como uma síndrome neurodegenerativa que causa à perda das funções cognitivas como memória, pensamento, sensopercepção e linguagem, implicando os indivíduos em um comprometimento progressivo das atividades e vida diária (AVD) Dados epidemiológicos demonstram que a nutrição, o estilo de vida, e o meio ambiente podem influenciar no desenvolvimento e na progressão dessa demência.

Com o passar do tempo a doença muda de fases havendo uma progressão degenerativa, fazendo com que os pacientes percam sua capacidade laboral e afetiva. A boa notícia é que as literaturas cientificas nos trazem uma nova abordagem nutricional agregada ao uso de suplementos, que dependendo da faze em que - se encontra o indivíduo a DA poderá ser revertida ou paralisada na medida do possível.

O objetivo dessa abordagem é apresentar uma nova ótica terapêutica que se encontra em curso no tratamento da DA e os principais nutrientes e suplementos que podem auxiliar na prevenção desta doença, bem como uma infinidade de constituintes promotores de saúde (antioxidantes, vitaminas, minerais, flavonóides, lipídios, entre outros) que agregam fatores de ação, corroborando com a saúde, a regeneração celular e a qualidade de vida do paciente.

As pesquisas apresentam resultados dos principais nutrientes e suplementos associados à prevenção da DA: antioxidantes, ácidos gordurosos de ômega 3, vitaminas do complexo B, triglicerídeos de cadeia média (axona e óleo de coco), combinações alimentar que geram mecanismos de proteção à demência e ao retardo do declínio neurodegenerativo.

Este trabalho trata de um relevante assunto discutido entre a sociedade e no meio da saúde, haja visto que profissionais da saúde tem buscado conhecer melhor a importância nutricional e suplementar; neste trabalho a pesquisa especifica o público de pessoas idosas e ou pessoas que já necessitam de uma mudança bem como abordar que um estilo de vida com hábitos saudáveis propicia melhorias no padrão de saúde das pessoas.

Este trabalho apresenta conceitos, definições e ferramentas necessárias as decisões que podem ser tomadas face uma eminente escolha de modelo médico intervencionista na terapia contra A doença de Alzheimer e outras, em especial para quem pretende uma abordagem terapêutica mais eficaz e não agressiva, do que o modelo tradicional alopata.

Em pleno ano 2020 no Brasil, sabe-se que existem aproximadamente 15 milhões de pessoas na faixa etária de mais de 60 anos de idade, sendo que 6% delas sofrem do Mal de Alzheimer, conforme informações da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ).    No mundo todo, atualmente são 15 milhões de pessoas que possuem Alzheimer, sendo essa uma doença incurável e, geralmente, acompanhada de graves transtornos às vítimas. Desse modo, compreende-se que o Mal de Alzheimer se configura como um tema de extrema relevância e importância nos tempos atuais, devendo ser debatido da maneira mais ampla possível, trazendo esclarecimentos à população.

O que fazer para prevenir o Alzheimer, ou caso a doença já esteja instalada, como fazer uso de suplementos para melhorar a qualidade de vida do paciente?

O objetivo principal da pesquisa foi demonstrar a importância da suplementação para a prevenção e ou tratamento da doença de Alzheimer, visando a qualidade de vida do paciente. E os objetivos específicos foram: descrever sobre a doença mal de Alzheimer e a possibilidades de prevenção; relatar o ressurgimento terapia conhecida popularmente como medicina natural ou alternativa e discutir sobre o uso de suplementação para melhorar a qualidade de vida da pessoa com a doença do mal de Alzheimer.

O MAL OU DOENÇA DE ALZHEIMER

A doença de Alzheimer acontece inicialmente de forma ardilosa e com uma deterioração lenta. Por esta razão, é extremamente importante diferenciar esta doença de outras situações de declínio normal das funções cognitivas relacionadas com a idade. O declínio normal das funções cognitivas pela idade acontece de forma mais gradual e leva à formação de deficiências mais leves.

As opções de tratamento e estilos de vida podem retardar significativamente a progressão da doença. Os sintomas, a ordem pela qual estes aparecem e a duração de cada fase da doença pode variar de pessoa para pessoa. Na maioria dos casos, a doença progride lentamente, e os sintomas de cada etapa podem sobrepor-se, muitas vezes, passando de um estágio para outro de forma bastante subtil. A duração da doença é geralmente de sete a dez anos, mas pode ser mais longa, dependendo dos casos (BOTTINO, et al; 2012).

Prevalência Segundo o relatório de 2015, da Alzheimer’s Disease International estima- se que a prevalência da demência em pessoas com 60 e mais anos varia de 4,6% na Europa Central a 8,7% no Norte de África e no Médio Oriente, noutras regiões os dados variam entre 5,6 e 7,6%. Estima-se também que em 2015, vivam 46,8 milhões de pessoas com demência em todo o mundo. Os mais recentes dados da Alzheimer Europe, referem que em Portugal existem mais de 182.000 pessoas com demência, o que representa 1,71% da população portuguesa. Este valor supera a média europeia que ronda os 1,55%, dos quais 130.000 com doença de Alzheimer.

A doença Alzheimer é uma doença crônica que atinge, principalmente, a população idosa. Trata-se de uma forma de demência que afeta a memória, as funções cognitivas e capacidades de realizações de tarefas dos seus portadores. Caracteriza-se por uma perda de neurônios colinérgicos, o que reduz o número de conexões cerebrais. Estimativas dizem que cerca de 1,2 milhões de pacientes no Brasil possuam a doença, com o aparecimento de 100 mil novos casos por ano.

Os indivíduos mais afetados são idosos, entretanto há uma forma que atinge pessoas com idade inferior a 60 anos, conhecida como Alzheimer precoce ou familiar. Apesar da causa ser desconhecida, sendo a diminuição da acetilcolina que é um neurotransmissor que está envolvido no processamento correto de informações no tocante ao pensamento, a proteína beta- amilóide que é um componente necessário no desenvolvimento da doença de Alzheimer e pode desencadear a degeneração das células do cérebro, fatores genéticos que tem estado ligados crise precoce da Doença de Alzheimer e infecção viral são uns dos fatores que estão sob investigação (SMITH, 1999).

Deve ser salientado que a Doença de Alzheimer é comum e que o risco geral para qualquer indivíduo desenvolver demência é de aproximadamente 10% -12%. Aconselhamento genético para as pessoas com não-familiar de Doença de Alzheimer e seus familiares é empírica e relativamente inespecífica.

Conforme Almeida (2008), o Mal de Alzheimer, Doença de Alzheimer (DA) ou simplesmente Alzheimer diz respeito a uma doença degenerativa que, na atualidade, é configurada como incurável, mas possui possibilidades de tratamento. O tratamento permite melhorias na saúde do paciente, retardamento no declínio cognitivo, cuidados com os sintomas, controle das alterações de comportamento, além de conforto e qualidade de vida aos idosos e familiares.

A doença foi descrita, pela primeira vez, no ano de 1906, pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, de quem herdou o nome. Trata-se da principal causa de demência em indivíduos com mais de 60 anos, tanto no Brasil como em Portugal, sendo mais de duas vezes mais comum que a demência vascular. Porém, em 15% dos casos, ambas acontecem simultaneamente. Sabe- se que cada um dos pacientes de Alzheimer passa pela doença de modo único, mas há determinados pontos em comum. Um exemplo é o sintoma primário mais comum, que se configura como a perda de memória. Por vezes, os primeiros sintomas se confundem com problemas de idade ou relacionados ao estresse. Se a suspeita recai sobre o Alzheimer, submete- se o paciente a uma série de testes cognitivos e radiológicos (BERTOLUCCI et al., 2014)... [...]