Valdir Luis Braga Ferreira da Costa  [email protected];                              

RESUMO

O Bisfenol A é um composto orgânico sintético, BPA, utilizado para produção de plásticos de policarbonato e resina epóxi, presente em recipientes para armazenar comida, copos plásticos, garrafas plásticas, entre outros. Quando esses recipientes são expostos a temperaturas elevadas ou é colocado alimentos muito quentes, o BPA é liberado e pode contaminar o alimento, trazendo riscos à saúde, bem como as temperaturas baixas. Quando é consumido alimentos potencialmente contaminados, tem-se o contato imediato com o trato gastrointestinal que é um local de fácil absorção e existe elevado risco de alterações e especialmente aparecimento de doenças inflamatórias crônicas ou aparecimento de câncer no intestino e quando transportadas para o fígado pode causar alterações hepáticas. Existem investigações sobre alterações hormonais que em homens causam diminuições do número de espermatozoides e aumento do risco de câncer de próstata, já em mulheres aumento do risco de cistos ovarianos e câncer de mama, em crianças causam déficit de atenção, hiperatividade, crises de ansiedade e depressão. Além desses já citados, pode também causar malformação embrionária. Para esse artigo busca-se informações nos periódicos eletrônicos, artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais, publicados nos últimos tempos onde, a constante revisão literária demonstra que o BPA atua de diversas formas sobre o organismo humano, ressaltando que esses parâmetros estão sobre análise de novas pesquisa e publicações e que todo esse processo prejudicial à saúde é quanto ao excesso ou sistema acumulativo no organismo. 

PALAVRAS-CHAVE: BISFENOL A. ESTUDOS SOBRE BPA. AÇÕES GOVERNAMENTAIS.

 

INTRODUÇÃO 

Publicações que tem relação ao tema apresentam polêmicas em torno dos efeitos desse composto à saúde humana, demonstrando pontos de vista defendidos em prol e contra a utilização deste composto, uma vez que o BPA é aplicado em praticamente todo tipo de embalagem destinada a alimentos. Galli, 2009.

Por apresentar toxidade à saúde o BPA é proibido em fabricação de mamadeiras no Brasil desde janeiro de 2012 e foi feita por meio da resolução RDC nº 41/2011.

Diante das incertezas sobre a possibilidade de efeitos adversos à saúde humana em baixas doses, a organização das nações unidas para agricultura (FAO) e a organização mundial da saúde (OMS), organizou em novembro de 2010 uma reunião para avaliar a segurança do BPA. Os principais tópicos a serem avaliados incluíram: Métodos químicos e analíticos; Exposição ao BPA de diferentes fontes, incluindo especificamente a exposição por meio de alimentos como resultado da migração de materiais em contato com alimentos; Bioquímica e toxicidade do BPA; Revisão de estudos epidemiológicos (dados humanos); Avaliação dose resposta; Caracterização de risco à saúde humana, incluindo consideração de sub populações sensíveis e estágios de vida sensíveis; e consideração de alternativas ao BPA.

Com base nesse subsídio, a reunião serviu também para identificar incertezas e lacunas na orientação às pesquisas e ainda ficou visível nos estudos que a exposição do BPA é muito inferior aos níveis que causariam preocupações. No entanto, a criação de um nível seguro para BPA, é uma busca contínua e difícil, pois os estudos em andamento para a avaliação de riscos, apresentam questões operacionais e análises que limitam suas utilidades para esse propósito e com isso as controversas são contínuas sobre o âmbito biológico de muitos pontos finais convencionais, com relação as adequações para a detecção dos efeitos relevantes.

Com o avanço das pesquisas, a maioria das autoridades nacionais considera ser necessário uma avaliação específica, e com isso criar sistemas rigorosos de análises quanto a saúde humana e o meio ambiente para que sejam averiguados, por exemplo:

  1. Efeitos diretos na saúde (toxicidade);
  2. Tendência a causar reações alérgicas (alérgicas);
  3. Estabilidade de reações;
  4. Impactos associados a alteração quando se atinge uma determinada temperatura.
  5. Possíveis efeitos colaterais que podem levar à mutação genética.
  6. Efeitos Potenciais da exposição ao BPA na saúde Humana com foco em obter uma dose baixa de BPA na dieta. Outras fontes de exposição relevantes também devem ser consideradas.

O trabalho preparatório e as avaliações de risco realizadas a nível nacional e internacional devem fazer parte da informação a avaliar. Consequentemente, esses resultados e estudos devem servir de guia para reduzir a incerteza existente (ANVISA 19.10.2020).

 

DESENVOLVIMENTO 

O BPA é um importante produto químico industrial, na década de 1980, a capacidade de produção mundial era fixada em 1 milhão de toneladas. Em 2003, apenas nos Estados Unidos, o consumo foi estimado em 856.000 toneladas de O BPA, principalmente devido ao seu uso na indústria de plásticos, apenas 21% foi destinado a ser utilizado em resinas epóxi. Atualmente é fabricado 3,6 milhões de toneladas anualmente.

Pode-se encontrar esta molécula em muitos produtos de uso diário: garrafas de beber água, equipamentos esportivos, obturações dentárias, papel térmico e latas. Felizmente, de acordo com as últimas estimativas apontam que apenas 5% é encontrado em bens de consumo envolvidos com nutrição e embalagem. Segundo Escola de Ramiro de Maeztu, Madri, Espanha.

Algumas alternativas para materiais contendo BPA para garrafas e recipientes de policarbonato (PC) e as latas com forração de epóxi estão disponíveis no mercado ou são propostos para uso.

Pesquisas sobre toxicocinetica do BPA e mecanismos de ação é necessário para determinar os pontos de partida apropriados para analise de risco de um produto que o contenha. Contudo, no momento, parece não haver um único substituto para o BPA para todas as aplicações de contato com alimentos e em particular revestimento de latas. Além disso, dados sobre a segurança de alguns desses materiais de substituição são limitados ou inexistentes.

Para PC, os materiais de reposição incluem aqueles polímeros que são usados atualmente para fazer garrafas e recipientes para aplicações de embalagem de alimentos, incluindo vidro, polipropileno, polietersulfona, polietileno tereftalato, polietileno de alta densidade, PVC, poliamida e silicone. Um exemplo de uma nova alternativa ao PC é o poliéster Tritan. Enquanto poliésteres, poliacrilatos, resinas de vinil e óleo resinas estão disponíveis, eles não têm as mesmas características de desempenho e não são substituições exatas de resinas epóxi à base de BPA. Por exemplo, resinas alquídicas (poliéster modificado com ácidos graxos) não podem ser usados para revestimentos internos de latas para bebidas e alimentos por causa de sua suscetibilidade à hidrólise e ataque químico.

É importante notar que qualquer um desses materiais alternativos novos ou existentes precisaria ser avaliada quanto à funcionalidade e segurança adequadas, utilizando metodologia de ponta e científica.Os principais tópicos a serem avaliados incluem:

I Métodos químicos e analíticos;

II Presença de BPA em alimentos, incluindo possível migração de materiais ao contato com alimentos;

III Exposição ao BPA de várias formas, inclusive através do contato com alimentos devido à migração de partículas;

IV Bioquímica e toxicidade do BPA;

V Revisão de estudos epidemiológicos (dados humanos);

VI Avaliação dose-resposta;

VII Caracterização de risco à saúde humana, incluindo consideração de subgrupos sensíveis e fases de vida sensíveis;

VIII considere alternativas ao BPA.

 

MATERIAL E MÉTODOS

 

O Bisfenol A é preparado pela condensação da acetona (de onde advém o sufixo A no final do nome) com dois equivalentes de fenol. A reação é catalisada por um ácido, como o ácido clorídrico (HCl) ou resina poliestireno sulfonado, como mostra a figura 1. Tipicamente, um grande excesso de fenol costuma ser usado para garantir a condensação completa. Este monômero é utilizado na produção de resinas epóxi e na produção dos plásticos policarbonatos mais comuns.

 

Figura 1. Reação do Bisfenol A.

 

 

 

O BPA tem baixa toxicidade aguda. Estudos de dose repetida em ratos e camundongos mostraram efeitos no fígado, rim e peso corporal com baixos níveis de efeitos adversos não observados (NOAEL) em 5 mg/kg de peso corporal por dia. Não há estudos específicos de toxicidade de longo prazo sobre o BPA, além de examinar a carcinogenicidade do BPA, genotóxico, o BPA não é mutagênico em sistemas de teste in vitro e não induz transformação celular. Em estudos in vitro, o BPA demonstrou afetar a estrutura cromossômica em células em divisão, mas a evidência desse efeito em estudos in vivo é inconsistente e inconclusiva. O BPA pode não constituir uma substância genotóxica prejudicial aos seres humanos.

Os estudos, embora impliquem um aumento em certos tipos de tumores, não são consideradas evidências convincentes de carcinogenicidade. Foi demonstrado que uma exposição Peri natal ao BPA ou desenvolvimento da exploração da glândula mamária, esses órgãos são mais propensos a lesões neoplásicas e que iniciaram após seguidas de exposição o regime neoplásico. Atualmente, não há evidências suficientes para julgar o potencial carcinogênico do BPA devido à falta de outros estudos sobre os defeitos identificados.

Os distúrbios metabólicos são uma área emergente de pesquisa, e os dados atualmente disponíveis são insuficientes para tirar conclusões sobre o risco potencial para os seres humanos. No entanto, os dados disponíveis sugerem que é necessária uma avaliação adicional do impacto potencial do BPA na obesidade, regulação da glicose ou insulina, lipídios no sangue e outros desfechos relacionados ao diabetes ou às síndromes. Reunião de especialistas reconhece que algumas pesquisas já estão em andamento para resolver alguns desses problemas. A determinação de níveis de exposição "seguros" ao BPA continua a ser dificultada pela falta de dados de estudos experimentais em animais adequados para avaliação de risco. Muitos estudos têm problemas de design e analíticos que limitam sua utilidade nesse sentido.

O debate continua sobre o significado biológico de muitos dos resultados mais sensíveis e se os estudos que avaliam apenas os resultados de rotina são suficientes para detectar todos os efeitos potencialmente relevantes. A pesquisa contínua sobre a toxico cinética do BPA e seus mecanismos de ação estrogênicos e outros é necessária até que um ponto de partida apropriado (por exemplo, NOAEL, LOAEL (nível de efeito adverso observado mais baixo mínimo), dose de referência que possa ser determinado para uma avaliação confiável do risco humano.

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

Existe uma extensa literatura sobre o uso de modelos animais para avaliar os efeitos do BPA na saúde. Em doses de 50 mg/kg por dia e acima, o BPA tem sido consistentemente encontrado e causa uma série de efeitos adversos à saúde em roedores, incluindo morte fetal, tamanho reduzido ou o número de filhotes vivos por ninhada, redução do crescimento fetal ou pós-natal em ratos e camundongos. Uma dose diária de 5 mg/kg foi estabelecida como um NOAEL com objetivos de definição de valor regulatórios ou baseados em saúde, com base na consideração de ambos os estudos multigeracionais em ratos e camundongos por Tyl et al. (2002 2008).

Esses estudos são para os desfechos investigados, geralmente considerados estatisticamente e metodicamente sólidos, há grupos de dose suficientes para apoiar um modelo de dose resposta. No entanto, muda o desenvolvimento do cérebro, o comportamento animal, a próstata e tecido mamário.

Estudos recentes relatam que os efeitos potenciais da exposição ao BPA próximo aos níveis ambientais não foram comprovados, porém, foram investigados nesses estudos publicados na última década que fornecem algumas evidências de que produz efeitos adicionais à saúde em níveis de dose bastante baixos, variando de 0,002-0,2 mg/kg pc/kg dias, especialmente em estudos envolvendo exposição de animais durante a gestação e ou lactação.

Os achados relatados incluem alterações neurológicas e comportamentais associadas à interrupção do comportamento sexual normal. Diferenças entre ratos e camundongos e alterações na próstata e tecido mamário, possivelmente podem aumentar o risco de câncer mais tarde na vida.

Os pontos finais mais sensíveis das reuniões de especialistas potencialmente relevantes para a caracterização de perigos estão evoluindo. Alterações no desenvolvimento da próstata e do trato urinário foram observadas em ratos, bem como em camundongos expostos ao BPA, pode ser determinado um LOAEL mínimo = 0,010 mg/kg pc/dia). O mesmo se aplica Lesões da glândula mamária de rato relatado, o LOAEL é de 0,0025 mg/kg por dia. Da mesma forma, embora um estudo tenha relatado um LOAEL de 0,0024 mg/kg de peso corporal por dia para início precoce. Outro estudo usou um protocolo semelhante para entrar na puberdade em camundongos fêmeas expostas ao BPA, o LOAEL relatado foi muito maior em 0,2 mg/kg de peso corporal por dia.

Uma pesquisa realizada pelo departamento de Epidemiologia da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard demonstrou que, após um período de “wash-out” de uma semana (período em que um grupo de alunos não consumiu bebidas acondicionadas em garrafas plásticas), seguido de um período de intervenção de uma semana no qual as maiorias das bebidas consumidas pelo grupo avaliado estavam contidas em garrafas plásticas policarbonadas, os níveis de BPA na urina aumentaram em 69% (de 1,2µg/g de creatinina e para 2.0µg/g de creatina). Esse dado, somado a outras pesquisas de dosagem de BPA na urina, permite inferir que ao menos 90,06% dos estudantes da Universidade estudada estão sendo expostos ao disruptor endócrino BPA através do uso de garrafas plásticas e que grande parte destes (57,3%) estão ainda mais sujeitos aos danos causados pela exposição a esta substância, uma vez que utilizam garrafas plásticas diariamente para acondicionarem suas bebidas.(Carwille, Luu, Bassett, Driscoll, Yuan, e Chang). Além disso, 48,13% do grupo afirmaram resfriar embalagens plásticas para alimentos e bebidas, e devido à forte associação entre maiores taxas de liberação de BFA das embalagens após o resfriamento, esses alunos podem ter maior exposição à substância. Esses dados são preocupantes porque estudos clínicos observacionais em humanos mostraram uma associação positiva entre a exposição ao BPA e o risco de desenvolver diabetes tipo 2, conforme avaliado a partir dos níveis de BPA na urina.

Estudos têm demonstrado que o BPA, principalmente em baixas doses, atua diretamente nas células pancreáticas, induzindo diminuição da secreção de insulina e glucagon, inibindo o crescimento celular, apoptose, e atuando na função das células musculares, hepáticas e do tecido adiposo, induz um estado de resistência à insulina.

Os estudos realizados mostraram que os BPAs estavam amplamente presentes nas amostras analisadas. Portanto, este estudo ressalta a necessidade de ampliar as informações sobre o BPA não apenas entre os alunos desta universidade, mas também em toda a população.

Dessa forma, para compensar as altas taxas de exposição e o conhecimento insuficiente sobre esse tema, são necessárias mais pesquisas sobre essa substância em populações brasileiras para ampliar as informações disponíveis e disponibilizá-las para a comunidade científica.

 

CONCLUSÃO

 

A partir dos estudos realizados, observou-se extensa exposição de BPA no meio analítico e estes estudos destacam a necessidade de ampliar as informações sobre o BPA não apenas entre os alunos desta universidade, mas também em toda a população. Concluiu-se também, que esse tema deveria ser mais discutido, pois estudos científicos demonstraram que a exposição ao BPA está associada a vários efeitos epidemiológicos importantes. Dessa forma, para compensar as altas taxas de exposição e o conhecimento insuficiente sobre esse tema, são necessárias mais pesquisas sobre essa substância nas populações brasileiras para ampliar as informações disponíveis e disponibilizá-las para a comunidade científica.

Estudos citados neste trabalho mostram que humanos e animais estão expostos, e o BPA pode ser produzido de diversas formas, a principal delas é através da água potável e alimentos contaminados por armazenamento em utensílios contendo BPA. Um dos tratamentos mais populares e de eficácia comprovada na remoção do BPA da água é a remoção por membrana de Ultra filtração.

Existem preocupações atuais sobre a quantidade de BPA em organismos, a exposição humana, ao meio ambiente, que podem causar efeitos adversos à saúde, mesmo em concentrações muito baixas, podem causar poluição à água, atmosfera e Solo. O BPA é facilmente decomposto no solo e no ar, mas não facilmente na água. Em um desses estudo, mostrou que o BPA não começou a se degradar na água natural do rio até depois de 50 dias. Na água do mar, nenhum sinal de degradação foi encontrado até 150 dias. Tão importante quanto medir a meia-vida da ameaça ambiental do BPA é a quantidade de produto químico liberado no meio ambiente a cada ano. Infelizmente, esse número é difícil de encontrar.

Tendo em vista que a última medição da poluição do BPA no meio ambiente foi um plano de ação de 2010, destes, a estimativa é que mais de 1 milhão de toneladas de BPA são liberadas para o meio ambiente anualmente.

Mediante essas colocações, devemos reduzir e evitar alimentos enlatados, evitar pratos, copos, canudos e outros utensílios plásticos, estimular a reciclagem e reduzir as embalagens e sacolas plásticas, evitar esquentar ou levar ao freezer bebidas e alimentos acondicionados em plástico, o BPA é liberado em maior quantidade quando o plástico é aquecido ou resfriado, prefira produtos que possuem o selo “BPA free” na embalagem e evite plásticos com os símbolos de reciclagem 3 (PVC) e 6 (PS), prefiram 2 (PEAD), 4 (PEBD) e 5 (PP), descarte corretamente as embalagens plásticas e latas na coleta.

 

 

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