A cada dia fica mais difícil fazer algo para que o povo se torne consciente, aqueles que deviam ter um mínimo de consciência crítica, os professores, muitos, não todos,  parecem serem os mais imbecis da face da terra, se omitem diante das injustiças, não lutam pela verdade, não ensinam para promover o desenvolvimento humano dos alunos.  E o pior, se dizem educadores.  Se continuarmos formando educadores que não sejam críticos o máximo que conseguiremos é reproduzir uma sociedade alienada de seus direitos e conservadoras nos seus valores, um grupo de pessoas que apenas são capazes de seguirem as ideologias da classe dominante e proletários servos da ideologia capitalista. 

Estamos vivendo um período de plena alienação da população brasileira, muitos jovens, que esperávamos serem o futuro do país, nem se quer possuem consciência política e muito menos são capazes de lutarem por seus direitos e por uma sociedade democrática e mais justa.  Muitos batem fortemente no peito e dizem não gostarem de política, mas esquecem que qualquer ação sua seja na escola, na rua, no trabalho, em casa é uma ação política e sem ações políticas e relações de poder nenhuma sociedade consegue existir. 

A ideologia da classe dominante está tão enraizada na mente do povo que se sentem pertencente a classe dominante, porém não usufruem em quase nada dos benefícios econômicos e sociais da elite econômica. 

A convivência a dois exige muito mais sacrifícios do que ser militante político. 

Ter uma mente aberta para a diversidade cultural, social, de valores, de amores, torna o ser alguém excluído da sociedade já que o mesmo não é compreendido pelos seus, não pode viver plenamente seus ideais e dificilmente encontra seres inteligentes para compartilhar suas ideias.  As ideologias religiosas acabam por impedir a humanidade de se abrir sempre para algo novo e vivenciar a sua vida única em plenitude.  As religiões podam o humano dos seus instintos e dos seus desejos fazendo dele um ser castrado da vida e muitas vezes infeliz por não poder viver plenamente a sua vida como humano e como animal de desejos.

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