Em um mundo distante no tempo, onde os espelhos eram portais para realidades encantadas, viveu um filósofo romancista conhecido por sua habilidade em criar histórias que transcendiam os limites do imaginário humano. Seu nome era Omin Kaczim Dogo, e ele possuía um dom único de dar vida a sonhos tão perfeitos que cada pessoa ansiava conhecer o espelho dos sonhos.

Omin Kaczim acreditava que havia um momento especial em que a magia da existência se manifestava de forma mais intensa, um instante mágico em que a essência dos sentimentos se revelava em toda a sua plenitude. Era nesses períodos de tempo, onde a realidade e a fantasia se fundiam, que Omin encontrava sua inspiração mais profunda.

Em um desses momentos, ele se viu diante do espelho dos sonhos, com seus olhos ligeiramente acima de qualquer suspeita, contemplando sua própria imagem refletida. A expressão em seu rosto denotava um misto de admiração e curiosidade, pois ali, no reflexo empalidecido, residiam segredos e possibilidades inexploradas.

Através da superfície polida do espelho, Omin K. Dogo via uma realidade alternativa, um mundo onde o amor era escutado em sua forma mais pura e sublime. As palavras de afeto ecoavam como melodias celestiais, tocando os corações mais endurecidos e curando as feridas mais profundas. Era um lugar onde a compaixão e a empatia prevaleciam sobre a indiferença e o egoísmo.

Mas não era apenas o amor que se manifestava nessa dimensão dos sonhos. Omin Dogo vislumbrava uma sociedade em que os prazeres eram desfrutados com consciência e responsabilidade, onde o peso sacramental do aborrecimento dos pecados impulsionava as pessoas a buscar uma vida de significado e propósito. A prostituição dos valores era substituída pela busca pela verdade, pelo conhecimento e pela sabedoria.

Contudo, o filósofo romancista sabia que essas ideias nobres encontravam resistência nas entranhas do mundo real. A sociedade utilitária, guiada pelo egoísmo e pelo pragmatismo, dificilmente poderia compreender a importância de se regalar os olhos do saber. Insolventes ideias de cunho social eram rapidamente descartadas, como se a vida se resumisse apenas à busca de prazeres efêmeros.

Omin K. Dogo se perguntava se algum dia a humanidade seria capaz de criar um mundo à imagem e semelhança do espelho dos sonhos. Um lugar onde os valores nobres se sobrepusessem aos interesses pessoais, onde a busca pelo conhecimento e pelo amor verdadeiro prevalecesse sobre a superficialidade e a indiferença.

E assim, ele continuava a escrever suas histórias, alimentando a esperança de que, um dia, os seres humanos pudessem despertar para a verdadeira essência de sua existência. Com suas palavras repletas de sentimentos e sua imaginação fértil, Omin Kaczim Dogo se tornava um artesão dos sonhos, tecendo narrativas que inspiravam e convidavam cada pessoa a ansiar conhecer o espelho dos sonhos para poder criar e se manter na criação.

 

Padre Joacir d’Abadia, Filósofo, autor de 16 livros, Especialista em Docência do Ensino Superior, Bacharel em Filosofia e Teologia, Licenciando em Filosofia, Professor de Filosofia Prática. Acadêmico: ALANEG, ALBPLGO, AlLAP, FEBACLA e da "Casa do Poeta Brasileiro -  Seção Formosa-GO"_ Contato: (61) 9 9931-5433 | Segue lá no Instagram: https://www.instagram.com/padrejoacirdabadia/