REFLEXÃO DO SOBRE SOLIDÃO, RELACIONAMENTO E EVENTOS SOCIAIS - Wallas Cabral de Souza

Porque a sensação de solidão às vezes não se resolve com numa reunião de amigos, em festas ou até nas baladas a nossa volta? Por que no dia seguinte continuamos muitas vezes nos sentindo um verdadeiro vácuo, sem resposta a nossa angústia solitária? Tirando o fator de que faltaria "fé" (na questão puramente religiosa), o que há, no sentido mais humano neste momento, seria o fato de que sair dessa solidão poderia não indicar que temos que ficar com um monte de pessoas a nossa volta. Isso não resolve. E considero que não é apenas isso que precisa ser feito. Viajamos demais num mundo lindo ou impuro sendo que há algo a mais, e concreto, que precisamos considerar: livrar-nos dessa "solidão" é nos conscientizar, primeiramente, que nós somos uma boa companhia para nós mesmos. Para isso temos que ter uma ATITUDE de não esperar a motivação, mas criar uma, seja mirando e crendo em algo no âmbito religioso, de "fé', em perspectivas de novos projetos no amor, na profissão (mesmo desempregado) ou nos nossos sonhos (ninguém deixa de tê-los). A atitude mais certa não está no outro que convivemos, mas na resposta que nós nos damos para o foco do caminho que desejamos obter. Só depois disso é que nos damos a oportunidade de estarmos abertos para viver com ("conviver") pessoas que realmente se importam com você, ou seja, que dão a mão, o coração e um ombro amigo ao invés de uma pedra no seu coração. Um verdadeiro relacionamento, portanto, não parece ser construído em baladas ou eventos, mas sim, na verdadeira atitude de libertação da sua solidão pessoal. Pensemos nisso!