REBELIÃO DAS MASSAS - AS GRANDES TRANSFORMAÇÕES DO SÉCULO XX

INTRODUÇÃO

As primeiras palavras sobre a rebelião das massas diz respeito ao advento das massas ao pleno poderio social, que por recomendação não devem dar direção a sua própria existência e nem de governas uma sociedade, pois, no caso da Europa, que naquele momento passava por uma crise muito grande deve ser capaz de enfrentar este obstáculo.

Crise esta que aconteceu mais de uma vez na história, onde a fisionomia e as consequências já são conhecidas, porém, convêm que se dê uma conotação ou significado permanente, as seguintes palavras: rebelião, massa e poderio social visto que a vida pública não é só política, mas, também pode ser de cunho intelectual, moral, econômico, religioso; e que compreende todos os usos coletivos e inclui o modo de vestir e o modo de gozar.

Quanto a crise de paradigmas, esta junta todos os campos da sociedade atual e que de certa forma está ligada à ideia, ao sentimento e a percepção do vazio que vem ocorrendo no Ser Humano. E este vazio pode ser identificado quando uma pessoa passa a sentir medos, que até então não existiam, mas, que são provocados pela dúvida ao que se tem sobre tudo que parece ser novo

DESENVOLVIMENTO

O conceito de multidão é quantitativo e visual e sua tradução nos dá o significado de que se refere à massa social e a sociedade por sua vez é sempre uma unidade dinâmica que apresenta dois fatores que são as minorias e as massas. As minorias são indivíduos ou grupos de indivíduos especialmente qualificados enquanto que a massa é o conjunto de pessoas não especialmente qualificadas (GASSET, 2001).

Gasset (2001) adianta ainda que nos grupos que se distinguem por não ser multidão e massa, a coincidência efetiva de seus membros consiste em algum desejo, ideia ou ideal, que por si só exclui o grande número, pois, para formar uma minoria é preciso que antes cada qual se separe da multidão por razões essenciais e relativamente individuais.

Porém, esta coincidência com os outros que formam a minoria é, pois, secundário, posterior a em haver-se cada singularizado e é, portanto, em boa parte uma coincidência em não coincidir, pois há casos em que esse caráter real do grupo aparece a céu descoberto: os grupos ingleses que se chamam a si mesmos "não conformistas", isto é, a agrupação dos que concordam só em sua desconformidade a respeito da multidão ilimitada (FIO, 2006).

A divisão da sociedade em massas ou minorias excelentes não é, simplesmente uma divisão em classes sociais, mas em classes de homens e não pode coincidir com a jerarquização em classes superiores e inferiores, pois, até onde forem de verdade há de se achar homens que adotam o grande veículo, enquanto as inferiores estão normalmente constituídas por indivíduos sem qualidade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

É preciso enfrentar com maior determinação o desafio da qualificação dos Conselheiros, principalmente da sociedade civil, que precisam agrupar novas competências políticas, éticas e técnicas para desempenhar seu papel com louvor, ou seja, o papel de representação política no espaço público.

Permanece assim o grande desafio de repensar a representação dos usuários e investir nas articulações com os movimentos e associações populares, colaborar para estimular sua auto-organizarão e auto-representação, considerando que os usuários permanecem subrepresentados em grande parte dos Conselhos.

De fato, há um vazio de representação própria dos usuários, das suas associações e formas autônomas de organização. A pobreza é relação social que se expressa também pela ausência nos espaços públicos. Todos falam em nome dos usuários, mas eles comparecem no espaço público através da carência e de uma espécie de substituísmo por entidades e organizações que lhe roubam a fala e a presença autônoma.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FIO, Edgard. Filosofia: O que fazer?. 4°. Ed. Rio de Janeiro: Editora do Campo, 2006.

GASSET, Eduardo. Filosofar: Pra quê? 4°. Ed. São Paulo: Do Antigo ao Novo. 3°. Ed. Rio de Janeiro, 2001.