O aumento inesperado, ou não tanto assim, das passagens aéreas fez com que o presidente da Embratur sugerisse uma ideia que não foi bem vista pelas companhias aéreas brasileiras. Flávio Dino sugeriu tabelar o preço da passagem, determinando um teto para seus valores. O presidente também pensou na possibilidade de permitir operações de linhas aéreas internacionais em voos internos no Brasil durante a Copa do Mundo.

Como foi dito anteriormente, tais ideias foram negadas pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas que considera que esta atitude terminará com a liberdade tarifária. A sensação é de que tal medida será totalmente contrária ao que foi feito até agora com relação à venda de passagem aerea.

A partir de 2002, começou a vigorar no Brasil a liberdade tarifária e, uma vez que isso foi estabelecido, os resultados foram totalmente positivos para as companhias aéreas, que podem competir entre si, oferecendo as melhores promoções e tarifas aos seus clientes. Os resultados foram evidentes, o número de passageiros triplicou e o valor das passagens caíram 43%.

A realidade é que a Copa do Mundo positiva ou negativamente moverá o Brasil. Espera-se que o setor possa se estabilizar e proporcionar a quantidade de aviões necessárias para essa demanda atípica. E que as passagens baratas sejam um incentivo para os turistas que esperam ansiosamente por 2014.