Osteoporose e prevenção
Publicado em 08 de julho de 2012 por aniger silva santana
Aniger Silva Santana.
Maísa Diniz Souza.
Universitárias do Curso de Educação Física do Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara.
A osteoporose (do grego, por (os) = passagem; - osis = condição), como cita Tortora e Grabowisky (2006), é uma condição de ossos porosos. Basicamente há uma superação da reabsorção óssea em relação ao deposito ósseo. Tal condição é decorrente, em grande parte, pela depleção de cálcio no corpo - é perdido mais cálcio na urina, nas fezes e no suor do que é absorvido da dieta alimentar. Assim, a massa óssea torna-se depletada ao ponto dos ossos fraturarem, muitas vezes, espontaneamente, em decorrência dos estresses mecânicos da vida diária.
A osteoporose ocorre quando os osteoclastos criam uma cavidade excessivamente profunda que não consegue ser preenchida suficientemente ou quando os osteoblastos não conseguem preencher uma cavidade de reabsorção normal (BEDANI; ROSSI, 2005, p. 4).
McArdle et al. (2003) salienta que a disponibilidade de cálcio afeta de maneira significativa a dinâmica da remodelagem do osso.
Como descreve Mantoanelli et al. (2002), os ossos esponjosos ou trabeculares são mais vulneráveis à osteoporose. Os ossos possuem uma formação diferente para cada estágio da vida. Durante a infância, a aquisição de massa óssea é gradual, e, durante a adolescência, o processo é acelerado. Ao atingir a maturidade sexual, o acúmulo de cálcio se triplica, e a quantidade de massa óssea adquirida nessa fase pode chegar a 50%. No entanto, a idade em que acontece o pico de massa óssea ainda permanece indefinida, podendo ser em qualquer momento entre os 18 e 25 anos de idade. Durante a fase de aquisição de massa óssea, fatores hormonais ou nutricionais podem prejudicar o pico de massa óssea, fazendo com que o indivíduo esteja propenso a desenvolver problemas ósseos durante os anos subsequentes.