Um grande problema acontece quando as modelos com baixíssimo peso têm que se policiar, mesmo que esteja  morrendo de fome até a morte, como o caso da modelo Eliana Ramos; Ela morreu de parada cardíaca por desnutrição em 2007, com 18 anos de idade, muito jovem. A influência que paira sobre muitas modelos  que vão de aspirantes às que já estão na indústria. Neste momento, a indústria é, com certeza a principal culpada, mas, no final das contas, são as modelos que escolhem como se cuidar e o que irão fazer de seus corpos.

Como a maioria está sendo sugestionada por meios de comunicação, ainda mais com séries como Next Top Model, vemos que os corpos magros estão se tornando cada vez mais debilitados. Fato que somente afirmam as preocupações sobre como devem ser as percepções de que algo não está certo. As vezes equívocados sobre o que é preciso fazer para permanecer na indústria, chega a comprometer a mentalidade destas jovens em geral, e aquelas que querem ser super modelos em particular.

Para as modelos, a saúde sempre será um grande problema, não importando qual indústria ou aspecto de vida estamos falando. E como os requisitos para o trabalho geram um enorme impacto sobre a saúde das aspirantes a modelos, este é um obstáculo que você não pode realmente regular por ter um peso mínimo.

Se um possível limite de peso mínimo ou medição do IMC não está correto, eu não creio que tem que haver um. As modelos são profissionais e, portanto, devem ser capazes de cuidarem de seus corpos, mantendo a forma que necessitam para serem contratadas para desfiles e campanhas. Agências e organizações dentro da indústria da moda, também devem tentar ser mais pró-ativas quando o objetivo é o de promover a saúde e a nutrição adequada. Pode ser que a melhor abordagem é a de promover a saúde e promover a consciência.



Cris Saur