OS EFEITOS DO CONSUMO DO ABACATE NA CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL, MASSA CORPORAL E PERFIL LIPÍDICO EM MULHERES.

The effects of consumption of avocados in waist circumference, body mass and lipid perful women. 

BITTENCOURT, G. C.[1]; BOUSFIELD, I. C.[2]; PARPINELLI, E. C. D[3], VILELA, A. B[4]                                

RESUMO

Objetivos: Avaliar o efeito do consumo do abacate sobre a circunferência abdominal, massa corporal e níveis de lipídios plasmáticos em acadêmicas do curso de nutrição de uma faculdade de Joinville –SC. Métodos: A amostra da pesquisa foram 6 mulheres, com idade entre de 18 a 45 anos. Foi feita uma avaliação antropométrica e coletado dados como, peso, altura e CA. Os voluntários da pesquisa foram submetidos ao exame sanguíneo de colesterol total, HDL, LDL, triglicerídeos e ApoA1. Foi entregue a cada participantes da pesquisa 100g  por , para que seja consumido  antes de dormir, durante 21 dias. Resultados: Observou-se redução dos níveis plasmáticos de CT de 8,2%, nos viveis de LDL houve redução de 19,6%, e redução dos TG de 13,7%, alem de um aumento nos níveis plasmáticos de HDL de 13,2%. Em relação a CA observou-se que 83% das participantes obtiveram resultados positivos na redução da CA. Pode-se observar também que a população sem riscos para desenvolver doenças cardiovasculares passou de 50% para 67%, e a população com medidas que indiquem risco cardiovascular passou de 50% para 33%. Observou-se que o consumo do abacate não influenciou significativamente no IMC das participantes da pesquisa. Porém, pode-se observar redução significativa no peso dos indivíduos estudados. Conclusão: Conclui-se com o presente estudo que o abacate possui efeitos positivo na redução do perfil lipídico, CA, peso e massa corporal da população.

Palavras chaves: Circunferência Abdominal; IMC; Perfil Lipídico; Abacate.

ABSTRACT

Objectives: To evaluate the effect of eating avocado on waist circumference, body weight and plasma lipid levels in the academic course of a school nutrition Joinville-SC. Methods: The survey sample were six women, aged 18 to 45 years. An assessment was made and collected anthropometric data, such as weight, height, and CA. Research volunteers underwent blood test for total cholesterol, HDL, LDL, triglycerides and APOA1. It was delivered to each 100g of research participants, to be consumed before bedtime for 21 days. Results: A decrease in plasma TC by 8.2%, live in LDL decreased 19.6%, and reduction of TG 13.7%, in addition to an increase in plasma levels of HDL of 13 , 2%. Regarding the CA found that 83% of participants had positive results in reducing CA. One can also observe that the population without risk to develop cardiovascular diseases increased from 50% to 67%, and population measures that indicate cardiovascular risk increased from 50% to 33%. It was observed that consumption of avocados significantly influenced the BMI of the study participants. However, one can observe a significant reduction in weight of the subjects studied. Conclusion: We conclude with this study that the avocado has a positive effect in reducing the lipid profile, CA, weight and body mass of the population.

 Keywords: abdominal circumference, BMI, Lipid Profile, Avocado.

INTRODUÇÃO

O excesso de peso na população brasileira vem chamando a atenção da comunidade científica, por ser uma doença que envolve vários fatores e quando, associada às suas co-morbidades, tem elevada morbi-mortalidade, principalmente por doença cardiovascular, e inúmeras outras complicações, como as dislipidemias, aterosclerose e outras.1

A Dislipidemia é caracterizada principalmente por concentrações elevadas de lipídios no sangue. A dislipidemia pode ser determinada por fatores genéticos e ambientais. Evidências mostram que níveis elevados de colesterol total, colesterol LDL e triglicerídeos estão correlacionados com maior incidência de hiperlipidemia, hipertensão e doença aterosclerótica.2

A dislipidemia, hipertensão arterial e obesidade, somando à hábitos alimentares inadequados e sedentarismo, são um dos fatores para o desenvolvimento de doença coronariana, que é uma das doenças decorrente das dislipidemias.3

Uma alimentação desequilibrada, rica em gorduras saturadas, carboidratos refinados, ácidos graxos trans e pobre em frutas, legumes, verduras, alimentos integrais e ácidos graxos mono e poliinsaturados, é um fator de estimulação do processo inflamatório, o que gera maior resistência a perda de peso. 4

O acúmulo de gordura na região abdominal é classificada como o tipo de obesidade que oferece maior risco para a saúde da população. Esse excesso de peso centralizado na região abdominal, é denominado de obesidade andróide, e pode ser medida pela circunferência abdominal, seguindo o parâmetro de medidas >80 cmpara as mulheres e >94 cmpara homens. Este parâmetro é um modo de se avaliar o indivíduo para o risco à doenças,como a doença cardiovascular cerebral. Segundo Bergmann (2010), pessoas com valores de circunferência abdominal mais elevados, possuem um maior risco de apresentarem, doença cardiovascular cerebral em comparação àqueles com valores normais.5

Na obesidade, o tecido adiposo torna-se inflamado devido a produção de citocinas inflamatórias pelas células adiposas e a infiltração de  macrófagos, essa inflamação do tecido adiposo é uma etapa no desenvolvimento da resistência a insulina.6

O estado inflamatório ocorre devido à resistência à insulina e outras desordens associadas à obesidade, como hiperlipidemia e síndrome metabólica. Acredita-se que a inflamação seja uma consequência da obesidade. Porém, Das relata que a obesidade é de fato o resultado de uma doença inflamatória.7

A enzima 11 beta- hidroxiesteroide desidrogenase (11BHSD-1), que tem a função de converter corticosterona em cortisol pode ser a causa para o aumento da obesidade visceral.8

     O estresse também esta envolvido no aumento da circunferência abdominal, gerando estímulo da secreção de cortisol pela hiperativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA) que como forma de defesa liberam catecolaminas e cortisol. Os neurônios do paraventricular do hipotálamo (PVN) sintetizam o hormonio liberador de corticotrofina que é liberado na hipófise anterior para estimular a produção e secreção de corticotrofina, que por sua vez estimulará o córtex adrenal a produzir e secretar cortisol.9

A hiperativação do eixo HHA, leva a uma produção excessiva de cortisol, e o cortisol está associado a muitos eventos metabólicos que estimulam o acumulo de gordura visceral.6

Além da ativação do eixo HHA, o aumento do cortisol também aumenta a atividade da enzima 11BHSD-1 nos tecidos viscerais, que passa a converter a corticosterona circulante em cortisol. A interleucina 6 (IL-6) também aumenta a atividade da 11BHSD-1, o que contribui para o aumento do tecido adiposo visceral.10

A obesidade abdominal é a conseqüência mais relevante do excesso da liberação de cortisol, já que esse hormônio é responsável pela diferenciação adipocitária  e distribuição do tecido adiposo.11

O consumo de abacate contribui para a modulação dos mecanismos centrais envolvidos com o estresse e o apetite, ajudando assim indiretamente na redução da CA e perda de peso.6

O abacate terá um papel importante na redução da CA devido a sua alta concentração de beta-sitosterol. O beta-sitosterol é um fitoesterol com uma estrutura química semelhante a do colesterol. Segundo Soares e Ito o abacate contem em média 83,3% de beta-sitosterol do total de seu conteúdo de esteróis.12

O beta-sitosterol  inibe a liberação de cortisol, promovendo redução da formação  de gordura abdominal. Além disso, o cortisol é um antagônico do GH, que  está envolvido na lipólise a no aumento de massa magra. Conclui-se então que  o beta-sitosterol , favorece a redução da CA e gordura corporal por dois mecanismos: O primeiro  seria  diretamente pela própria redução da liberação de cortisol, que já diminui  a formação de gordura abdominal; e o segundo indiretamente  promovendo uma maior secreção de GH pela inibição da secreção de cortisol, pois este é antagônico do GH,  favorecendo  a lipólise e o aumento de massa magra.13

A liberação de cortisol tem seu pico entre 6h e 8h da manhã e 23h e 24h. Sendo assim o abacate deve ser consumido a noite, para evitar este pico de cortisol, já que o GH também tem seu maior pico de liberação neste horário, mais especificamente durante o sono. Sendo assim, é desejável que não haja cortisol em excesso circulante para que não ocorra a inibição do pico de GH.6

Estudos mostram que o teor de glutationa, uma substancia altamanente antioxidante, do abacate é 27,7 mg por 100g de fruta, o que equivale a 3 vezes mais do que qualquer outra fruta. Além da glutationa, esta fruta também é rica em beta-sitosterol, um fitosterol que age diretamente no fígado equilibrando os níveis de HDL e LDL no sangue, inibe a liberação de cortisol, promovendo redução da formação de gordura abdominal. Também é rica em várias formas de vitamina E, sendo em maior concentrarão o alfa-tocoferol, depois o beta-tocoferol, gama-tocoferol e delta-tocoferol, que junto fazem do abacate uma fruta riquíssima em antioxidantes.14

As propriedades do óleo de abacate se deve também à presença em alta concentração do beta-sitosterol. Sua concentração é 25.5 vezes mais alta no abacate quando comparado com outras frutas.15

Com isso, pode-se dizer que o consumo do abacate regularmente, juntamente com uma alimentação equilibrada trará inúmeros benefícios para a saúde.14

METODOLOGIA

A amostra da pesquisa foram 6 mulheres, com idade entre de18 a45 anos.  Foi feita  uma triagem através de uma avaliação antropométrica, que foi composta pela pesagem de cada participante e mensuração  da altura  para obtenção do IMC e também averiguação da  circunferência abdominal.

O peso foi aferido em balança digital com capacidade máxima de150 kge divisão de100 g. A estatura foi aferida com fita métrica aderida a uma parede sem rodapé, com extensão de2,00 m, dividida em centímetro e subdividida em milímetros, com visor de plástico e esquadro acoplado a uma das extremidades.

O índice de massa corporal (IMC) foi calculado com as medidas de peso e altura, de acordo com a seguinte fórmula IMC = peso (kg) / altura² (cm). Os pontos de corte de IMC adotados foram os preconizados pela WHO (2003)16, ou seja, baixo peso (IMC < 18,5); eutrofia (IMC 18,5-24,99); sobrepeso (IMC 25-29,99) e obesidade (IMC e > 30,00).

A Circunferência Abdominal foi obtida na altura da cicatriz umbilical. Os pontos de corte adotados para Circunferência Abdominal foram os preconizados por Lean, Ham e Morrison (1995), de acordo com o grau de risco para doenças cardiovasculares: risco aumentado para mulheres (CA >80 cm) e para homens (CA >94 cm).

Os voluntários da pesquisa foram submetidos ao exame sanguíneo de colesterol total, HDL, LDL, triglicerídeos e ApoA1. Os exames foram coletados em um laboratório de analise clínica de Joinville- SC, as amostras de sangue foram coletadas após jejum de10 a12h.

Foi entregue a cada participantes da pesquisa 100g  por , para que seja consumido  antes de dormir, durante 21 dias.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

No presente estudo foram avaliadas 15 participantes, foram excluídas 9 por ausência de dados.

A faixa etária da amostra variou entre 18 e 45 anos, porem a idade que prevaleceu foi de 18 anos.

Dentre a amostra da pesquisa, 50% da população estudada estavam com medidas de CA >80 cm, indicando um risco para desenvolver doenças cardiovasculares e 50% da população estava com medidas de CA <80 cm, o que indica sem riscos para doenças cardiovasculares.

Após o uso do abacate pode-se observar que a população sem riscos para desenvolver doenças cardiovasculares passou de 50% para 67%, e a população com medidas que indiquem risco cardiovascular passou de 50% para 33%, como mostra a (figura 1).

Figura 1. Numero de participantes com risco para doenças cardiovasculares após o uso do abacate.

Em relação a CA observou-se que 83% das participantes obtiveram resultados positivos na redução da CA após o uso do abacate.

Presumi-se que esse efeito se deve ao beta-sitosterol, presente em grande quantidade no abacate. Esse fitoesterol tem a função de inibir a liberação de cortisol, o que conseqüentemente ocorrerá uma redução na formação de gordura abdominal. Além de que, o cortisol é um antagônico do GH, que é um hormônio que está envolvido na lipólise a no aumento de massa magra, com a redução de cortisol, o GH estará em maior concentração, o que também contribui para a redução da CA.

Observou-se que o consumo do abacate não influenciou significativamente no IMC das participantes da pesquisa. Porém, observou-se que o consumo do abacate teve efeitos positivos na redução do peso dos indivíduos estudados. Como mostra a (tabela 1).

Tabela 1. Efeito no consumo do abacate no peso corporal dos indivíduos estudados.              

Indivíduo  Peso depois                Peso antes                

  1      127,6 kg                          127,8 kg                              

 2       64,6 kg                               64 kg                                   

3           63 kg                              65 kg                                      

4         61,5 kg                           62,6 kg                                    

5      120,6 kg                         120,8 kg                                 

6        59,5 kg                           60,8 kg                                   

Pode-se observar que no indivíduo1, aperda de peso foi de 0,2%, já no individuo3 aredução foi de 3,1%, no indivíduo4 aredução foi de 1,7%, no indivíduo 5 foi de 0,2% e no indivíduo6 aredução de peso foi de 2,1%. No indivíduo 2 não houve perda de peso.  

Quando avaliado a média de perda de peso, observou-se perda de 0,96­ ±0,77 quilos. 

Pieterse, Jerling, Oosthuizen et al, em seu estudo também obtiveram um resultado  significativo na perda de peso da população estudada.17

Figura 2. Numero de participantes que tiveram aumentos nos níveis de HDL.

O presente estudo constatou que 66% da população estudada obtiveram aumento nos níveis plasmáticos de HDL de 13,2%, como mostra a (figura 2).

Vasguez, Halzel e Cabrera et al, em seu estudo também concluíram que os níveis de HDL aumentou 6,3% após o consumo do abacate.18

Outro autor que fez um estudo semelhante foi Lopes, que em seu estudo obteve um resultado de 11% no aumento do HDL.19

Soares, realizou um estudo semelhante, com mulheres normolipidêmicas. O autor pode observar que o consumo regular do abacate tem a capacidade de aumentar significativamente os níveis de HDL, obtendo um resultado de aumento de níveis séricos de HDL de 7%.20

Porém, Colquhoun, Moores, Somerset et al, em seu estudo, concluíram que os níveis de HDL não alteraram significativamente no grupo que consumiu o abacate.

Em relação aos níveis plasmáticos de ApoA1 após o consumo do abacate pode-se observar que 67% da população estudada obtiveram um aumento nos níveis de ApoA1.21

Em relação aos níveis plasmáticos de CT após o uso do abacate 50% da população obteve resultados positivos, tendo redução de 8,2% nos níveis de CT.

 Vasguez, Halzel e Cabrera et al, obtiveram um resultado semelhante em seu estudo, concluíram que  o consumo de abacate melhorou o perfil lipídico dos participantes, o CT diminuiu 9,2%.18

Lopes, em seu estudo com indivíduos adultos saudáveis normolipidêmicos e adultos com hipercolesterolemia leve, concluiu que a ingestão de abacate estava ligado a uma diminuição significativa de colesterol total em 17%.19

Soares, em seu estudo com feito com 13 mulheres eutróficas e 12 com sobrepeso, ambas normolipidêmicas, observou  que o consumo regular do abacate durante 21 dias reduziu os níveis séricos de CT em 10%.20

Pieterse, Jerling, Oosthuizen et al, em seu estudo obtiveram um resultado diferente. Os autores concluíram em seu estudo randomizado com sessenta e um voluntários, que o consumo de abacate não afetou de modo significativo as concentrações séricas de lipídios.17

Constatou-se que em 67% da população estudada, obtiveram redução media de 19,6% nos níveis plasmáticos de LDL.

Colquhoun, Moores, Somerset et al, também obtiveram um resultado positivo. Os autores realizaram um ensaio clínico randomizado com quinze mulheres entre 37 e 58 anos de idade, com objetivo de comparar os efeitos de uma dieta rica em ácidos graxos monoinsaturados enriquecidos com abacate e uma dieta rica em carboidratos complexos sobre as concentrações de lipídios no sangue. O resultado mostrou que o grupo que consumiu uma dieta com abacate obtiveram um resultado mais eficaz, com 8,2% de redução comparada ao grupo que consumiu uma dieta rica em carboidratos complexos, com redução de 4,9%.  Os níveis de LDL reduziram significativamente no grupo que consumiu o abacate, e não no grupo que consumiu os carboidratos complexos. Os autores concluíram que o consumo de abacate é mais eficaz que dieta rica em carboidratos complexos na redução de colesterol total e LDL.21

Lopes, em seu estudo também obteve resultados positivos com o uso do abacate, obtendo redução de 22% nos níveis de LDL.19

Soares, concluiu em seu estudo que o consumo regular do abacate reduziu os níveis séricos de LDL em 11%.20

Em relação aos níveis de TG plasmáticos, 50% da população obtiveram resultados positivos, com redução do TG em 13,7%.

Vasguez, Halzel e Cabrera et al, em seu estudo também concluíram, que  o consumo de abacate diminuiu o TG, o resultado do seu estudo foi uma redução dos TG em 10,3%.18

Soares, em seu estudo feito com mulheres normolipidêmicas, também concluiu que consumo regular do abacate tem o efeito de reduzir os níveis séricos de TG em 17%.20

Lopes, em seu estudo também obteve resultados positivos, tendo redução de 22% nos níveis de TG.19

CONCLUSÃO

Conclui-se com o presente estudo que o abacate pode ser considerado um alimento com propriedades funcionais e possui efeitos positivo na redução do perfil lipídico, CA, peso e massa corporal da população.

Os resultados do estudo foram positivos em relação a redução dos níveis de lipídios plasmáticos na maioria da população.

Em relação aos resultados do IMC da população estudada não houve alterações significativas, porém, com relação a alteração de peso obteve-se uma redução significativa na maioria da população.

Com relação às medidas de CA da população estuda a maioria obteve resultados positivos, tendo redução de CA, passando de risco cardiovascular para sem risco á desenvolver doenças cardiovasculares. A minoria que não obteve redução na CA estava com IMC classificado como obesidade II e obesidade III.

Observou-se que após o uso do abacate os níveis de LDL diminuem significativamente, enquanto os de HDL sobem, equilibrando-se.

Os resultados obtidos na melhora dos níveis de lipídios séricos e da redução de peso e CA das participantes da pesquisa após o uso do abacate se deve provavelmente pela presença do beta-sitosterol, porém o Campesterol e o stigmasterol presentes no abacate podem também ser úteis na prevenção da hipercolesterolemia.

Os estudos avaliados nesta pesquisa sugerem que uma dieta rica em fitoesterois, podem inibir a absorção do colesterol pela competição na absorção intestinal.

Porém, os estudos realizados até o momento sobre o efeito do consumo do abacate, continuam escassos na literatura sendo necessário mais estudos para aprimorar o conhecimento sobre os efeitos do abacate na CA, massa corporal e perfil lipídico da população.

 

REFERÊNCIAS

1. Repetto G; Rizzolli, J; Bonatto, C. Prevalência, riscos e soluções na obesidade e sobrepeso. Arq Bras Endocrinol Metab. São Paulo, 2003; 47(6).

2. Alvez EF; Bezerra JG. Dislipidemia entre Crianças e Adolescentes de Pernambuco. Arq Bras Cardiol, 2006; 87(6). Porto Alegre, RS. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abc/v87n6/07.pdf Acesso em: 22/05/2011.

3. Scherr C; Magalhães CK; Malheiros W. Análise do perfil lipídico em escolares. Arq. Bras. Cardiol. São Paulo, 2007. Aug.; 89(2). 

4. Paschoal V; Naves A; Fonseca AB. Nutrição Clínica Funcional: dos princípios a prática clínica. São Paulo. Ed. Ltda., 2007.

5. Pitanga FJG; Lessa I. Indicadores Antropométricos de Obesidade como Instrumento de Triagem para Risco Coronariano Elevado em Adultos na Cidade de Salvador – Bahia. Arquivos Brasileiros de Cardiologia; 2005. Julho; 85(1).

6. Naves A; Paschoal V. Nutrição Clinica Funcional- Obesidade. São Paulo. Editora LTDA, 2009.

7. Das, UN. Is obesity an inflammatory condition? Nutrition, 2001; 17:953-966.

8. Stewart PM. Tissue-specific cushing’s syndrome uncovers a new target in treating the metabolic syndrome 11 beta-hydroxysteroid dehydrogenase type 1. Clin Med, 2005;5(2)142-146.

9. Rosmond R. Role of stress in the pathogenisis of the metabolic syndrome. Psychoneuroendocrinology, 2005;30(1)1-10.

10. Tomlinson JW; Moore J; Cooper MS et  al. Regulation of espression of 11 beta-hydroxysteroid dehydrogenase type 1 inadipose tissue: tissue-specific induction by cytokines. Endocrinology; 2001;142(5).

11. Bjorntorp P. Visceral obesity: a cicilization syndrome. Obes Rev, 1993; 1:206–22.

12. Soares H; Ito MK. O acido graxo monoinsaturado do abacate no controle das dislipidemias. Rev Cienc Med, 2000; 9(2)47-51.

13. Douglas CR. Fisiologia aplicada a Nutrição. 2. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

14. Rodrigues AL; Santinoni E; Soares HF. O consumo do abacate (Persea Americana Mill) e seus efeitos na saúde. Rev. Nutr. Saúde e Performance, Alimentos funcionais e fitoterapia, 2009; 10(43)18-21.

15. Valenzuela BA; Garrido GA. Os fitoesteróis: agentes hipocolesterolêmicos naturais de origem não farmacológica. Revista Chile Nutrition, 2000; 27.

16. World Health Organ Tech Rep Ser. Diet, nutrition and the prevention of chronic diseases. 2003.

17. Pieterse Z; Jerling JC; Oosthuizn NW et al. Substitution of high monounsaturated fatty acids avocado for mixed dietary fats during an energy-restricted diet: effecs on weight loss, serum lipids, fibrinogen, and vascular function. Nutrition, 2005; 21(1)67-75.

18. Vasquez A;  Halzel E; Cabrera S et al. Efecto del consumo de aguacate (Persea Americana Mill) sobre el perfil lipídico en adultos con dislipidemia. An Venez Nutr, 2009;22(2).

19. Lopez LR. Monounsaturated fatty acid (avocado) rich diet for mild   hypercholesterolemia. Rev Arch Med, 1996; 27:519–23.

20. Soares HF. Efeito do abacate nos lipídeos séricos de mulheres eutróficas ou com sobrepeso. Brasília- DF, 2002. Dissertação (Mestrado). Universidade de Brasília, 2002.

21. Colquhoun DM; Moores D; Somerset SM et al. Comparison of the effects on lipoproteins and apolipoproteins of a diet high in monounsaturated fatty acids, enriched with avocado, and a high-carbohydrate diet. Am J Clin Nutr, 1992; 56: 671-77.

 

 



[1] Graduanda da Faculdade de Nutrição da Associação Bom Jesus/IELUSC.

[2] Professora da Associação Luterana Bom Jesus/IELUSC, Nutricionista, Pós graduada em Nutrição Funcional.

[3] Professora da Associação Educacional Bom Jesus/IELUSC, Nutricionista, Pós grduada em nutrição funcional, Mestre em Exercício e Esporte.

[4] Medico Ortopedista e Traumatologista.