‘’Sábio é aquele que conhece, os limites da própria ignorância’’. (Sócrates)

Somos seres – humanos, seres que pensam, que sentem, mas constantemente estamos aprendendo, cada vez que eu acho que aprendi algo novo, noto que existe inúmeras coisas a aprender, o mundo é uma escola sem fim, todos os dias aprendemos algo, e também ensinamos algo a alguém. Somente não devemos achar que sabemos mais do que os outros, que possamos ter consciência que somos um eterno aprendiz, quanto mais aprendemos, mas notamos que não sabemos nada, quanta das vezes olhamos o artificial o que vemos por fora, e quantos de nós já não julgamos um livro pela capa, e quando vamos aprender que o que realmente importa é conteúdo, e não a capa? Pode estar despedaçado sujo e jogado na rua, mas se pegarmos e com amor, começar a olhar com a alma, não com os olhos, veremos que cada ser-humano escreve um livro sobre sua existência, e muitos de nós passamos por um morador de rua, com medo, com receio, e não conseguimos enxergar, que aquele ser, tem capítulos inéditos de sua vida de sua história, de sua passagem por este mundo. E que nesses capítulos, existem dor, tristeza, angustia, e medo, e, talvez outrora alegria, felicidade, família, mas de repente, por alguma perda, ou algo mal resolvido consigo mesmo, tornou a capa do seu livro aparentemente assombrada, e, ninguém se atreve em abri-lo. Eu um dia quero sentar, com um “mendigo” e descobrir, quais são suas dores, e quais são os medos que os assombram tanto, que eles preferem dormir ao relento do que voltar para suas casas, e enfrentarem a si mesmo no espelho interior. Por isso que quanto mais aprendemos, mas necessitamos de aprender, o ser-humano é algo surpreendente e fascinante, e nunca saberemos tudo, sobre a nossa própria espécie, sobre os pensamentos que nos rodeiam, as cadeias que nos cercam, as algemas imaginárias que existem, a alegria de contemplar o pouco, os gestos pequenos da vida, como um lírio do campo. Como um cego que não consegue ver, mas consegue sentir o que realmente  e nós com visão não conseguimos. A bela e breve vida é um paradigma que a cada dia precisamos quer aprender mais, e mais, sobre nós mesmo.