Epístola sobre coação moral irresistível de Rafael Machado Vale

 

O material presente aqui nesse breve texto provavelmente nunca vai ser lido pela pessoa realmente endereçada.

Tenho que dizer que infelizmente, às vezes, para mantermos uma amizade ou bem estar de uma pessoa, devemos sacrificar outra amizade, além de adquirir outros ônus.

Não é qualquer pessoa. Eu como sou, não me submeteria à execução desse fato se realmente não fosse necessário!

Mas é! Então essa carta fica como prova de que eu não gostaria de fazer o que vou fazer em breve. Porque amizade minha amiga, a gente não perde ou deixa de possuir porque ocorreram problemas independentes de minha pessoa.

Questão complicada. Pois de um lado tenho uma amiga, que na minha humilde opinião não é uma pessoa perfeita, mas também não é a pior pessoa do mundo. Logo, não há motivo que me motiva a simplesmente me afastar dela.

Do outro, tenho um colateral que pertence há primeira instituição existente na face da terra, família. E é ele quem me motiva a fazer isso. Não posso desrespeitar a sua vontade! Pois, por mero moral social, hierarquicamente, ele é mais importante.

Então tenho essa questão a frente. Amiga x Primo.

O que vai acontecer é o seguinte:

Se eu não excluir; meu primo provavelmente não vai ser feliz nos seus planos. Logo, provavelmente a culpa pelo menos em parte cairá sobre minha pessoa! Infelizmente não posso ficar inerte.

Se eu excluir; meu primo fica satisfeito, porém, minha amiga provavelmente sorrateira explicitará sua raiva contra minha pessoa. Com razão! Mas não faça isso! Eu não tenho culpa, logo você não deverá levar a mal.

E ai minha amiga, entra esse artigo, o seu objetivo é prevenir, se você estiver lendo isso, quero que fique claro que publiquei esse artigo para que fique registrado que eu não tenho absolutamente nada contra sua pessoa! Considero você hoje como considerava você há meses atrás de forma igual.

Assim, aproveitando, investido pela minha honra, declaro tranquilamente que minha cônjuge faz da minha a opinião dela.

Desculpe.

 

Rafael Machado Vale
 29 de Dezembro de 2012
01:37