A falta de pesquisa em relação aos avanços da medicina acaba impedindo nosso conhecimento sobre diversas áreas que afetam muitas vidas. Como quem cai e se machuca gravemente, por exemplo. Até aqueles que sofrem acidente doméstico ou na estrada, ou quem realiza uma cirurgia e surpresa! Ganha uma cicatriz como recordação.

Os estudos nessa área garantem, na maioria dos casos, 80% de recuperação do tecido afetado. E o que ajuda a progredir ainda mais o quadro do paciente é a ausência da quelóide, inflamação que incha e causa vermelhidão, e cicatrizes hipertróficas – as que atrofiam o local afetado, como se faltasse um pedaço da pele.

Caso apareçam esses diagnósticos, o tratamento não terá um resultado diferente, apenas mais demorado do que o de costume. É recomendável o uso de malhas compressoras tipo Candon. Elas vão comprimir a área e achatar a cicatriz, baixando a quelóide, tirando a vermelhidão e cuidando do fluxo sanguíneo. O tempo de uso varia de pessoa para pessoa, mas em todos os casos a malha deve ser utilizada 24 horas por dia.

Para complementar o tratamento, existem as lâminas de silicone e óleo vegetal, que são aplicadas no local como um adesivo – também de uso contínuo – e hidratam a pele, reduzindo ainda mais as marcas e ajudando a malha a atenuar ainda mais a quelóide. Elas devem ser trocadas a cada mês e, durante o tempo de uso, lavadas com água e sabão. Quando não for usar, a melhor maneira de guardar é grudando em um espelho limpo.

O que muitos não imaginam, é que existem até mesmo cremes e pomadas manipulados para o tratamento de cicatrizes. Os médicos, especializados em cosmiatria, profissão ainda escassa no Brasil, receitam a fórmula de acordo com o tipo de cicatriz, histórico do que aconteceu e resultado almejado.

As cicatrizes surgem de diversas maneiras, mas em todas há tratamento, específico ou não. Quem mais procura tratamento são pacientes que sofreram algum tipo de queimadura, acidentes que deixaram cortes profundos e até mesmo cirurgias que deixaram marcas, como enxertos.