Características e traços das pessoas de êxito profissional

Ao nosso redor encontram-se profissionais de constante êxito, mas não escasseiam os que fracassam em igual empenho.

As pesquisas com as quais ao longo das décadas se tratou de rastrear os talentos dos trabalhadores "estrela" nos indicam haver duas habilidades que se tornaram primordiais no limiar do terceiro milênio: a formação de equipes competentes e a capacidade de adaptação às mudanças que inevitavelmente nos envolvem a todo momento; para isso, a Inteligência Emocional é vital.

A única habilidade cognitiva a diferenciar os dirigentes "estrela" dos dirigentes medíocres é a capacidade de reconhecer pautas, ou seja, a capacidade de extrair a informação necessária à compreensão das tendências mais relevantes e o forjamento de uma "visa o global" que permita planejar estratégias de ação para o futuro.

Os melhores sempre estão dispostos, por exemplo, a permanecer um tempo extra no trabalho de modo a ajudarem seus colegas a concluírem um projeto, nunca guardando para si os pequenos descobrimentos que possam facilitar o trabalho, mas compartilhando-os abertamente. São pessoas que não competem, colaboram.

Segundo Goleman (1999), num mundo de mudanças, descobrimos que a flexibilidade, a possibilidade de adaptação à mudança, é mais importante que a experiência.

Entre os traços mais significativos dos executivos que triunfam, encontram-se:

  • Cultura de trabalho em equipes
  • Visão estratégica
  • Atitude colaborativa
  • Adaptabilidade às mudanças

Características e traços das pessoas que fracassam

Mas se essas são as competências dos trabalhadores “estrela” e, portanto, aquelas que os empresários valorizam mais, as características e traços das pessoas que fracassam são a inflexibilidade e a incapacidade de adaptação às mudanças e a impossibilidade de assimilar ou responder adequadamente à retroalimentação (feedback) dos traços que devem mudar ou melhorar: pouco desenvolvimento da capacidade de ouvir e aprender; pessoas que criticam muito severamente, insensíveis ou excessivamente exageradas que terminam confundindo seus subordinados.

As diferenças entre os dirigentes que triunfam e os que fracassam costumam girar em torno de duas das principais dimensões das competências emocionais, enumeradas a seguir:

  • Autocontrole: os chefes que fracassam suportam mal a pressão e tendem ao mal humor e aos ataques de cólera. O dirigente com êxito não perde o equilíbrio durante as situações tensas; mesmo ainda em meio à crise mantém sua serenidade.
  • Responsabilidade: os fracassados reagem defensivamente ante os erros e as críticas, negando-os, encobrindo-os ou tentando descarregar o que é de sua responsabilidade nos outros.
  • Fidelidade: os erros estão ligados ao excesso de ambição, ao desejo de seguir adiante à custa dos demais. Os dirigentes que triunfam demonstram um profundo interesse pelas necessidades de seus subordinados.
  • Habilidades sociais: os que fracassam mostram um excesso de arrogância, de agressividade ou de prepotência.
  • Estabelecimento de vínculos e aproveitamento da diversidade: os dirigentes que fracassam são incapazes de criar uma rede de cooperação e relações proveitosas.

Entre os traços mais significativos dos executivos que fracassam, encontram-se:

  • Inflexibilidade
  • Insensibilidade
  • Baixa capacidade de ouvir e aprender
  • Exigências exageradas.