As dores da alma não deixam recados e conduzem-nos a uma sentença interna que perdura pelo anos fora
As agruras da vida tais como Um amor que acabou mal resolvido; uma amizade que inexplicavelmente acabou; um emprego que se perdeu sem explicação, vão deixando sinais e marcas mais ou menos profundas consoante as intensidades vividas. As dores de alma precisam por isso de ser trabalhadas por nós próprios ou por alguém especializado que nos ajude a entender internamente e a metabolizar não só o seu efeito como também nos ajude a entender para que possamos sair mais fortalecidos destas coisas que a vida nos trás. Temos que aprender que o melhor de nós não está nos outros, mas sim em nós mesmos.
Se descobrirmos a nossa auto-estima deixamos aos poucos o caminho doloroso da lamentação continuada e da dor ás vezes insuportável que nos mina e tortura.
As dores da alma não são publicadas no jornais ou nas revistas e por isso só quem as sente é que pode avaliar o seu estrago. Só nos vale a prevenção dado que não há vacinas para isto.
Mesmo que não consiga dialogar com qualidade consigo próprio, procure ajuda para resolver assuntos que gerem dor e angustia perpetuados no tempo. Procure gostar de si próprio, procure não se compare a ninguém, você próprio é único. Procure sonhar porque o sonho é como que a energia que é necessária para se realizarem coisas.
De uma maneira geral só se apreciam as doenças físicas que nos fazem debilitar e envelhecer, mas dores vividas na alma durante muito tempo e pensando que não temos saída para elas, também nos fazem envelhecer e como o tempo vai desvanecendo a memória mal ou bem lá se vão, mas deixando resíduos que nos transformam negativamente. A transformação pessoal não deve ocorrer pelo sofrimento intenso, mas sim pela nossa própria adaptação e reajuste pessoal. Aprender também "é bater com a cabeça na parede" às vezes, mas é muito mais saudável e bom para nós aprender por transformar. Transformar às vez também dá dor e resistência mas permite alterar e mudar.
Quantos vezes ouvimos pessoas amigas que acabaram suas relações de amor porque foram abandonadas a lamuriar-se incessantemente da crueldade de quem as abandonou, fazendo se de vitimas continuas. Mas de certeza que também já ouvimos outras a dizer assim" aquele(a) idiota abandonou-me e nem sabe o que vai perder". Estes dois estilos de intervenção correspondem a duas maneiras distintas do próprio se auto avaliar. Os primeiros com uma fraca auto estima e os segundos mais seguros e determinados, sabendo bem o seu valor pessoal.
Ou temos em nós estes ingredientes para vivermos em felicidade e harmonia, apesar das agruras da vida ou devemos recorrer a auxilio de quem sabe no sentido de nos emprestar o seu "EU" por algum tempo para pela mão sairmos do sufoco. Nunca devemos resistir, resistir resistir, sozinhos sem sairmos do sufoco. Não se esquecem as almas com infelicidades perpetuadas envelhecem mais cedo