AS CAMADAS ATMOSFÉRICAS

 

Assim, pois, se cuidamos, em texto anterior (Astro Terreno: Sua Formação), da formação planetária e sólida do nosso Orbe, vejamos algo também de sua formação gasosa, sua Atmosfera que, afinal, pode ser vista sob variados ângulos, conforme quem a vê, a estuda e a define ao seu modo particular e pessoal. Ou seja:

 

-Um meteorologista poderá vê-la, do seu ponto de vista, por sua composição gasosa, que, por fim, determinará suas condições climáticas, suas diversas variações num ou noutro ponto globo, da imensa esfera planetária; já:

 

-Um geólogo, ou mesmo um biólogo darwinista, poderão vê-la como um agente evolucionário de grande importância a atuar na morfologia de tudo, de todos os Seres e todas as coisas; pois que, afinal, o vento transporta poeira e outras partículas que acabam por mudar a superfície planetária, e, por outro lado, precipitações atmosféricas, tais como neve, granizo e chuvas, também influenciam mudanças geológicas interessantes no relevo de uma determinada região, e que, por sua vez, cria adaptações importantes nas diversas espécies do Orbe terreno, que se adaptam e se re-adaptam, que se mudam e se transformam o tempo todo, em sujeição às Leis da Seleção Natural, e etc., etc.; em suma, eles verão que a composição atmosférica, e, sobretudo pela camada de ozônio, tem íntima relação com o surgimento da vida, de sua perpetuação e de sua evolução no curso dos milênios.

 

Assim, pois, sabemos que a Atmosfera terrestre é constituída por diversas camadas mais ou menos densas denominadas: Troposfera, Estratosfera, Mesosfera, Termosfera e Exosfera, e que servem como manutenção e proteção da vida terrena como um todo.

 

De tal forma que se tais camadas não existissem: não respiraríamos para manutenção da vida, e, por outro lado, não suportaríamos o calor emitido pelos raios solares.

 

Assim, pois, é na região da Troposfera que todos vivemos e respiramos (O2); é onde se verificam os diversos fenômenos atmosféricos como chuvas, neves, ventos e relâmpagos. Acima de tal região, na Estratosfera, que vai até 60 km acima do solo, localiza-se a Camada de Ozônio. Tal região parece localizar-se entre 40 e 60 quilômetros de altitude e detêm mais ou menos 20 km de espessura, comportando, ao que se sabe, 90% do Ozônio atmosférico (O3).

 

As radiações eletromagnéticas emitidas pelo Astro-Rei (Sol) conduzem diversas formas de energia para o planeta, dentre as quais, a radiação infravermelha, a luz visível, dentre outras radiações e partículas, algumas delas nocivas à vida terrena. De tal forma que grande parte da energia solar é absorvida e reemitida pela camada atmosférica; ou seja, a vida terrena seria impossível se tal energia, em sua totalidade, chegasse à superfície terrena. Ou, noutros termos, a Camada de Ozônio é uma das principais barreiras de proteção dos Seres vivos, proteção, sobretudo, dos raios ultravioleta; apenas uma sua pequena, e benéfica porção, passa pela referida Camada de Ozônio.

 

Segundo o esclarecido Emmanuel, nos tempos iniciais do Orbe terreno, Jesus, o Divino Escultor:

 

“...; com as suas legiões de trabalhadores divinos, lançou o escopro da sua Misericórdia sobre o bloco de matéria informe, que a Sabedoria do Pai deslocara do Sol para as suas mãos augustas e compassivas. Operou a escultura geológica do Orbe terreno, talhando a escola abençoada e grandiosa, na qual o seu coração haveria de expandir-se em amor, claridade e justiça. Com os seus exércitos de trabalhadores devotados, estatuiu os regulamentos dos fenômenos físicos da Terra, organizando-lhes o equilíbrio futuro na base dos corpos simples de matéria, cuja unidade substancial os espectroscópios terrenos puderam identificar por toda a parte do universo galáxico. Organizou o cenário da vida, criando, sob as vistas de Deus, o indispensável à existência dos seres do porvir”.

 

“Fez a pressão atmosférica adequada ao homem, antecipando-se ao seu nascimento no Mundo, no curso dos milênios; estabeleceu os grandes centros de força da Ionosfera e da Estratosfera, onde se harmonizam os fenômenos elétricos da existência planetária, e edificou as Usinas de Ozone a 40 e 60 quilômetros de altitude, para que filtrassem convenientemente os raios solares, manipulando-lhes a composição precisa à manutenção da vida organizada no Orbe. Definiu todas as linhas de progresso da Humanidade futura, engendrando a harmonia de todas as forças físicas que presidem ao ciclo das atividades planetárias”. (Vide: “A Caminho da Luz” – Emmanuel – 1938 – FCX – Feb).

 

Esta descrição de Emmanuel é deveras interessante, pois que nos revela os processos genéticos do Astro terreno e de sua Atmosfera, o que nos faz contemplar a vida com outros olhos, os do Espírito, pois que, sem tais trabalhos do Divino Escultor, ela não existiria nos moldes como a vivemos e a conhecemos.

 

Que apreciemos, pois, a Vida, como Bênção Celestial, ou, como novas oportunidades do Divino aos filhos rebeldes e transgressores de Sua Justa Lei.

 

Fernando Rosemberg Patrocínio:

Coordenador de Estudos Doutrinários, Articulista, Palestrante e Escritor.

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