RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O mundo está envelhecendo e a longevidade é considerada a maior conquista do século XX. O envelhecimento acarreta uma série de alterações funcionais e comportamentais que afetam o idoso. A capacidade funcional, especialmente a dimensão motora, é um dos importantes marcadores de um envelhecimento bem sucedido e da qualidade de vida dos idosos. Infelizmente, uma parte considerável desta vida idosa pode ser vivida com incapacidade funcional, evoluindo muitas vezes para a dependência, e como consequência levando a internação em instituições de longa permanência, conhecido como asilos. O objetivo desse estudo foi avaliar o nível de independência nas atividades funcionais básicas da vida diária em idosos internados na instituição Fundação Dr. Thomas na cidade de Manaus/AM. MÉTODOS: Os métodos utilizados foram de um estudo descritivo e transversal com abordagem quantitativa, realizado no período de março a abril de 2013, de segunda a sexta – feira, das 14 horas às 17 horas. Fizeram parte da amostra, idosos institucionalizados da Fundação Dr. Thomas, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 60 anos e com capacidade cognitiva preservada. Para a coleta de dados, o instrumento utilizado no estudo para a análise da avaliação da independência funcional nas Atividades de VIDA Diária (AVD’s) foi a Escala Modificada de Barthel. RESULTADOS: Verificou-se que entre 40 idosos institucionalizados, com faixa etária de 61 a 90 anos, de ambos os sexos, o índice de Barthel teve predomínio a pontuação de 21-60 (dependência severa).  Mostrando que o índice de dependência é maior no sexo feminino do que no masculino. CONCLUSÃO: A institucionalização por si só já representa um fator de dependência do idoso, pois a grande maioria é fragilizada e apresenta morbidades físicas ou mentais, subentende-se que quanto maior o tempo de institucionalização, maior a dependencia do idoso.