ANÁLISE DAS ROTULAGENS DE COLORAÇÕES SEMIPERMANENTES NO MERCADO COSMÉTICO
Publicado em 10 de agosto de 2011 por Fernanda Arruda da Silva
Fernanda Arruda da Silva
Gisele Aparecida Nardelli
Denise Kruger Moser
Resumo: Atualmente tem se almejado aparência mais atraente, isto independe das características sócio-econômicas do ser humano. Dentre as possíveis mudanças que busca atingir a beleza desejada, a coloração capilar é um dos meios mais procurados. Dentre as colorações capilares disponíveis ao consumidor existem algumas marcas vendidas com apelo de serem mais naturais e não possuírem amônia, conhecidas como tonalizantes. O objetivo desta pesquisa foi comparar o conceito entre alguns autores, sobre a coloração semipermanente, que são definidas como "tonalizantes". Assim, através da análise de rotulagem em algumas marcas disponíveis no mercado cosmético, verificou-se em suas composições qual o agente alcalinizante utilizado e volumagem do oxidante, de acordo com a classificação desta coloração. O estudo teve como metodologia a pesquisa bibliográfica, documental e descritiva. Com tal resultado pode-se observar divergências entre autores consultados; sobre o conceito da coloração semipermanente. Também, pode-se constatar em análise de rotulagem uma similaridade entre os principais componentes alcalinizantes. Não sendo encontrada a nomenclatura "amônia" e sim outro componente com a mesma função, porém com menor grau de agressividade na fibra capilar. Outro aspecto analisado foi o agente oxidante, cuja venda ocorre juntamente com a coloração. Percebeu-se que uma das marcas analisadas utiliza peróxido de hidrogênio a 6% e a 9%, contrapondo o conceito encontrado ? coloração semipermanente deve utilizar agente oxidante de baixa volumagem, ou seja, 3% - 4,5%. Entendeu-se que tanto para o consumidor final quanto para o profissional, o produto utilizado pode gerar dúvidas referentes à sua ação.
Palavras-chaves: Tintura semipermanente. Tonalizantes.
1 INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje, a busca pela beleza tem se tornado frequente e independente do gênero, credo, classe social ou raça. A era moderna traz em evidência a busca constante por uma aparência bela e atraente. Observa-se que dentre as formas mais rápidas para promoção da mudança na aparência física individual, as transformações capilares envolvendo ou não processos químicos como: no alisamento, mudança na cor dos cabelos e cortes, sejam por padrões inovadores ou tradicionais, os cabelos são objetos de transformação rápida e com resultados positivos para quem anseia a busca de tais mudanças ou simplesmente a manutenção da aparência desejada. Neste sentido as colorações capilares obtidas por meio de sistemas distintos de ação e reação, são as maiores responsáveis por tais processos de mudança nos cabelos.
Nesta perspectiva, dentre a classificação das colorações encontram-se as denominadas semipermanentes ou tonalizantes, as quais são vendidas ao consumidor final - linha comercial - com o apelo de serem mais naturais e por não possuírem amônia - agente alcalinizante - preconizando serem menos agressivas à fibra capilar. Estes produtos são encontrados igualmente na linha profissional, sendo utilizados e vendidos somente em estabelecimentos que realizam processos capilares, tais como salões de beleza e centros de estética.
Dentro de tal pressuposto existe a dúvida sobre tal tipo de coloração da linha comercial disponibilizada diretamente ao consumidor, se realmente não possui em sua formulação à amônia, pois algumas marcas apresentam como resultado final a mesma ação de uma coloração permanente, principalmente em se tratando de cobertura de cabelos brancos.
Assim, buscou-se possibilidades de análise e diluição da dúvida quando definiu-se o objetivo desta pesquisa, que é comparar o conceito de alguns autores sobre a coloração semipermanente através da análise de rotulagem feita em algumas marcas disponíveis no mercado cosmético, verificando se seus componentes estão de acordo com a classificação deste tipo de coloração com os conceitos existentes.
O estudo se desenvolveu por meio de pesquisa bibliográfica, descritiva e documental onde a avaliação das rotulagens e a comparação dos conceitos entre os autores foi um marco decisivo para o desenvolvimento do mesmo.
Percebe-se que existe carência de materiais com respaldo científico publicados sobre o assunto, e os conceitos apresentados por alguns autores acabam por confundir o leitor quanto da real classificação deste tipo de coloração utilizado largamente pelos consumidores finais.
Este material poderá servir de referência e/ou consulta para outros futuros trabalhos e surgimento de novas teorias embasadas em práticas responsáveis.
Gisele Aparecida Nardelli
Denise Kruger Moser
Resumo: Atualmente tem se almejado aparência mais atraente, isto independe das características sócio-econômicas do ser humano. Dentre as possíveis mudanças que busca atingir a beleza desejada, a coloração capilar é um dos meios mais procurados. Dentre as colorações capilares disponíveis ao consumidor existem algumas marcas vendidas com apelo de serem mais naturais e não possuírem amônia, conhecidas como tonalizantes. O objetivo desta pesquisa foi comparar o conceito entre alguns autores, sobre a coloração semipermanente, que são definidas como "tonalizantes". Assim, através da análise de rotulagem em algumas marcas disponíveis no mercado cosmético, verificou-se em suas composições qual o agente alcalinizante utilizado e volumagem do oxidante, de acordo com a classificação desta coloração. O estudo teve como metodologia a pesquisa bibliográfica, documental e descritiva. Com tal resultado pode-se observar divergências entre autores consultados; sobre o conceito da coloração semipermanente. Também, pode-se constatar em análise de rotulagem uma similaridade entre os principais componentes alcalinizantes. Não sendo encontrada a nomenclatura "amônia" e sim outro componente com a mesma função, porém com menor grau de agressividade na fibra capilar. Outro aspecto analisado foi o agente oxidante, cuja venda ocorre juntamente com a coloração. Percebeu-se que uma das marcas analisadas utiliza peróxido de hidrogênio a 6% e a 9%, contrapondo o conceito encontrado ? coloração semipermanente deve utilizar agente oxidante de baixa volumagem, ou seja, 3% - 4,5%. Entendeu-se que tanto para o consumidor final quanto para o profissional, o produto utilizado pode gerar dúvidas referentes à sua ação.
Palavras-chaves: Tintura semipermanente. Tonalizantes.
1 INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje, a busca pela beleza tem se tornado frequente e independente do gênero, credo, classe social ou raça. A era moderna traz em evidência a busca constante por uma aparência bela e atraente. Observa-se que dentre as formas mais rápidas para promoção da mudança na aparência física individual, as transformações capilares envolvendo ou não processos químicos como: no alisamento, mudança na cor dos cabelos e cortes, sejam por padrões inovadores ou tradicionais, os cabelos são objetos de transformação rápida e com resultados positivos para quem anseia a busca de tais mudanças ou simplesmente a manutenção da aparência desejada. Neste sentido as colorações capilares obtidas por meio de sistemas distintos de ação e reação, são as maiores responsáveis por tais processos de mudança nos cabelos.
Nesta perspectiva, dentre a classificação das colorações encontram-se as denominadas semipermanentes ou tonalizantes, as quais são vendidas ao consumidor final - linha comercial - com o apelo de serem mais naturais e por não possuírem amônia - agente alcalinizante - preconizando serem menos agressivas à fibra capilar. Estes produtos são encontrados igualmente na linha profissional, sendo utilizados e vendidos somente em estabelecimentos que realizam processos capilares, tais como salões de beleza e centros de estética.
Dentro de tal pressuposto existe a dúvida sobre tal tipo de coloração da linha comercial disponibilizada diretamente ao consumidor, se realmente não possui em sua formulação à amônia, pois algumas marcas apresentam como resultado final a mesma ação de uma coloração permanente, principalmente em se tratando de cobertura de cabelos brancos.
Assim, buscou-se possibilidades de análise e diluição da dúvida quando definiu-se o objetivo desta pesquisa, que é comparar o conceito de alguns autores sobre a coloração semipermanente através da análise de rotulagem feita em algumas marcas disponíveis no mercado cosmético, verificando se seus componentes estão de acordo com a classificação deste tipo de coloração com os conceitos existentes.
O estudo se desenvolveu por meio de pesquisa bibliográfica, descritiva e documental onde a avaliação das rotulagens e a comparação dos conceitos entre os autores foi um marco decisivo para o desenvolvimento do mesmo.
Percebe-se que existe carência de materiais com respaldo científico publicados sobre o assunto, e os conceitos apresentados por alguns autores acabam por confundir o leitor quanto da real classificação deste tipo de coloração utilizado largamente pelos consumidores finais.
Este material poderá servir de referência e/ou consulta para outros futuros trabalhos e surgimento de novas teorias embasadas em práticas responsáveis.