FACULDADE NOSSA CIDADE

Gestão Tecnológica em Recursos Humanos / Dinâmica das Relações Interpessoais

Prof.(a) Orientador(a): Esther Cosso

 

A Percepção e a Inteligência Emocional na Gestão de Pessoas

Luana Nishimura Barbosa

 

            No ambiente organizacional, partindo do princípio do perfil ideal para um gestor, ou qualquer indivíduo que exerça um cargo de chefia, é importante que sejam enfatizados alguns aspectos psicológicos essenciais para o exercício de uma boa gestão, sendo que os mais comuns e abordados num curso de gestão de Recursos Humanos, por exemplo, são a Percepção e a Inteligência Emocional.

            Conceitualmente (LIMONGI-FRANÇA, 2006): “A Percepção trata-se de um fenômeno humano que envolve todos os nossos sentidos e nos leva a conhecer fatos, pessoas ou coisas. Trata-se da capacidade de observação e de prestar atenção, através de nosso estado emocional.”

            Já a Inteligência Emocional, segundo a mesma autora, trata-se “da capacidade de intuição de uma pessoa, por meio de sentimentos, emoções e sensibilidade social, para que possa ser desenvolvida uma melhor habilidade de convivência social.” Sendo assim, esses dois aspectos tornam-se imprescindíveis na prática da gestão e liderança, pois abrangem o campo psicológico, o que auxilia na compreensão das necessidades dos colaboradores a serem “liderados”, facilitando assim a resolução dos problemas que possam vir a surgir.

            Alguns elementos descritos por Ana Cristina em sua obra, que viabilizam essas intuições citadas, são:

  • O Autoconhecimento;
  • A Automotivação;
  • A Gerência das Relações com o Outro;
  • A Espontaneidade;
  • A Empatia (capacidade de colocar-se no lugar do outro);
  • A Gerência de suas Próprias Emoções.

           Ou seja, a percepção e a inteligência emocional caminham juntas para que seja estabelecida a melhor forma de gestão, através de suas técnicas de compreensão da alteridade, pois um líder deve ser capaz de, além de resolucionar os problemas e outros aspectos negativos na sua equipe, antecipar-se e compreender as reais necessidades de seus liderados. Pois, assim como descrito no mesmo livro (Comportamento Organizacional: Conceitos e Práticas, 2006), os principais objetivos da aprendizagem da Inteligência Emocional, são:

  • Aprender a lidar com as emoções;
  • Melhorar a capacidade de relacionamento;
  • Respeito às características pessoais;
  • Respeito às características pessoais dos outros;
  • Preparar-se para a felicidade.

Sendo assim, de forma resumida (Limongi-França, 2006):

AS EMOÇÕES → OS SENTIMENTOS → OS RELACIONAMENTOS

 

ü  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Comportamento Organizacional: Conceitos e Práticas, Ed. Saraiva, São Paulo, 2006.