A construção civil no Brasil é hoje um setor com grande capacidade de desenvolvimento da economia dada a importância deste setor para o crescimento do PIB. Com grande capacidade de absorção de mão de obra tanto no canteiro de obra quanto na indústria ligada ao setor que conta com um amplo campo no mercado de produtos e serviços.  O setor tem sido a grande alavanca para superar momentos de crises, quando são acionados os incentivos governamentais como as novas medidas de estímulo anunciada em dezembro do ano passado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Criando mecanismo que visa aumentar a produção elevando a demanda por produtos e serviços utilizados na indústria da construção civil.

A indústria da construção civil composta de produtos como cimento, areia, tijolos, pedras, madeiras, tintas além de outros produtos e serviços que pode exigir alta qualificação é o caso dos engenheiros, arquitetos e funções administrativas, ou de nenhuma  qualificação faz com que empresas aumente sua produção absorva  a mão de obra gerando emprego e renda para a população irrigando o comercio com o recurso advindo da renda gerada pelo setor de construção civil. Fazendo com que outras empresas tenham a sua produção elevada, passando a contratar mais pessoas. Gerando um círculo no qual todos os setores sejam beneficiados.

Atualmente o setor é responsável diretamente por mais de 6% do PIB, e empregava até o final de 2012 3,415 milhões de pessoas no país segundo dados do IBGE, porem desse total apenas 859 mil com carteira assinada.  Indiretamente a parcela de contribuição chega a números mais elevados tendo em vista a enorme fila de indústria de produtos e serviços gerados pelo setor de construção civil.

O crescimento do setor deve ficar em torno de 3,5 a 4 por cento em 2013, segundo estimativa do Sindicato da Indústria da construção civil no Estado de São Paulo (SindusCon-SP), com maior investimento para a infraestrutura do país como estradas, portos, aeroportos, moradias,  recuperando a macroeconômica como um todo e assim contribuir para manter o ritmo de crescimento.

A desoneração da folha de pagamentos, redução de tributos e acesso a capital de giro. Anunciada pelo ministro Mantega. É um estimulo ao emprego, as empresas terão redução de 20% do valor total da folha para 2% do faturamento bruto. A nova medida visa ainda o acesso a moradia da população com menor poder aquisitivo, reforçando o processo de ampliação do programa minha casa minha vida.